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02.02 - Os Planos e Mundos 2021 abr 17

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade

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02.02 - Os Planos e Mundos 2021 abr 17

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Já que estamos falando sobre planos e mundos, vamos falar um pouco sobre o Umbral, para entender a função de cada corpo. pericliscb@outlook.com

  3. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos André Luiz, no livro “Nosso Lar”, pergunta a Lísias o que é o Umbral? Vejam a resposta. pericliscb@outlook.com

  4. – Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo (8 anos) e não conhece a região? Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror. – O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...) – Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verdadeira escravidão. Capítulo 12 O Umbral “Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desa-cordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? CONTINUA

  5. “O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena.” E mais adiante... – O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. Capítulo 12 O Umbral CONTINUA

  6. “Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o com-boio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransfe-rível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demo-ram em mesquinhas edificações. “Nosso Lar“ tem uma sociedade espiritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabun-dos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.” Capítulo 12 O Umbral – Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens. CONTINUA

  7. – Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se esten-dem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento(*) dos encarna-dos, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exterioriza-das em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode com-preender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. Capítulo 12 O Umbral (*) Obs.: Você verá mais na frente o estudo sobre o assunto formas-pensamento. CONTINUA

  8. “As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombei-ros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequili-bradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.” Capítulo 12 O Umbral FIM

  9. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Apenas para complementar e situarmos no que foi dito sobre o Umbral, e segundo Tobias, a Colônia “Nosso Lar” faz vizinhança a ela, através de suas Câmaras de Retificação, que estão situadas nos pavimentos mais inferiores da colônia. pericliscb@outlook.com

  10. Em um dos edifícios do Ministério da Regeneração... Daí a momentos, penetramos num edifício de aspecto nobre. Servi-dores numerosos iam e vinham. Depois de extensos corredores, deparou-se-nos vastíssima escadaria, comunicando com os pavimentos inferiores. – Desçamos – disse Tobias em tom grave. E notando minha estranheza, explicou, solícito: – As Câmaras de Retificação estão localizadas nas vizinhanças do Umbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nem a atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em "Nosso Lar". Fim do Capítulo 26 e Início do 27 Nunca poderia imaginar o quadro que se desenhava agora aos meus olhos. Não era bem o hospital de sangue, nem o instituto de tratamento normal da saúde orgânica. Era uma série de câmaras vastas, ligadas entre si e repletas de verdadeiros despojos humanos. CONTINUA

  11. Singular vozerio pairava no ar. Gemidos, soluços, frases dolorosas pronunciadas a esmo... Rostos escaveirados, mãos esqueléticas, facies monstruosas deixavam transparecer terrível miséria espiritual. Tão angustiosas foram minhas primeiras impressões que procurei os recursos da prece para não fraquejar. Fim do Capítulo 26 e Início do 27 FIM

  12. Após a morte, antes que o Espírito se oriente, gravitando para o verdadeiro "lar espiritual" que lhe cabe, será sempre necessário o estágio numa "antecâmara", numa região cuja densidade e aflitivas configurações locais corresponderão aos estados vibratórios e mentais do recém-desencarnado. Aí se deterá até que seja naturalmente "desanimalizado", isto é, que se desfaça dos fluidos e forças vitais de que são impregnados todos os corpos materiais. Por aí se verá que a estada será temporária nesse umbral do Além, conquanto geralmente penosa. Tais sejam o caráter, as ações praticadas, o gênero de vida, o gênero de morte que teve a entidade desencarnada — tais serão o tempo e a penúria no local descrito. Existem aqueles que aí apenas se demoram algumas horas. Outros levarão meses, anos consecutivos, voltando à reencarnação sem atingirem a Espiritualidade. Em se tratando de suicidas o caso assume proporções especiais, por dolorosas e complexas. O Vale dos Suicidas FIM

  13. Atravessando sombria região O que me afligia sinceramente era a contemplação de seres de lamentável aspecto, além das margens. Não estou autorizado a descrever o que vi nesse particular, mas posso afirmar que as figuras sinistras da Mitologia ficam a dever à realidade com que eu era surpreendido. Registrando o temor que se apossara de mim, o Irmão Andrade, em voz baixa, explicou-me que os planos habitados pela mente encarnada emitiam de permeio com as criações dos Espíritos inferiores desencarnados, formas perturbadas, quando não horripilantes, de vez que a maioria das criaturas terrestres, na carne ou desenfaixadas do corpo, denunciavam-se, no íntimo, através de comportamento quase irracional. Capítulo 7 Incidente em Viagem Salientou que a esfera próxima do homem comum, em razão disso, é povoada por verdadeira aluvião (cheia) de seres estranhos, caprichosos e muita vez ferozes. Chegou mesmo a dizer que inúmeros sábios da espiritualidade superior classificam semelhante região de “império dos dragões do mal”. CONTINUA

  14. Rememorei a leitura das páginas mediúnicas vindas ao meu conhecimento antes da morte e o companheiro dedicado confirmou-as, declarando que a zona em que viajávamos constituía realmente o umbral vastíssimo, entre a residência dos irmãos encarnados e os círculos vizinhos. Acentuou que o pensamento espalha vibrações em todas as latitudes do Universo e que as projeções da mente encarnada no planeta terreno não correspondem aos ideais superiores que inspiram as leis da Humanidade. Os homens, por fora – acrescentou o protetor –, nas experiências da vida social, aparentam cavalheirismo e nobreza; toda- Capítulo 7 Incidente em Viagem via, por dentro, na expressão real do ser, revelam ainda qualidades menos dignas, muito próximas da impulsividade dos animais. Na manifestação livre do Espírito prevalece a verdade da alma, não a aparência da forma passageira, e daí o largo cosmorama(coleção de quadros) de paisagens escuras, torturadas e dolorosas que rodeia o lar terreno, em cuja substância igualmente sutil operam as entidades perversas, a modo do lobo que pode beber da mesma fonte em que a ovelha se dessedenta. FIM

  15. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Noutro capítulo do livro “Nosso Lar” André Luiz pergunta também para Lísias o que seriam as Trevas? pericliscb@outlook.com

  16. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Vamos ver a resposta dada por Lísias para André Luiz... pericliscb@outlook.com

  17. Foi, então, que me lembrei de interpelá-lo sobre uma coisa que, de algumas horas, me torturava a mente. Referira-se o Governador, quando nos dirigiu a palavra, aos círculos da Terra, do Umbral e das Trevas, mas, francamente, não tinha eu, até então, qualquer notícia deste último plano. Não seria região trevosa o próprio Umbral, onde vivera, por minha vez, em sombras densas, durante anos consecuti-vos? Não via, nas Câmaras, numerosos desequilibrados e doentes de toda espécie, procedentes das zonas umbralinas? Recordando que Lísias me dera esclarecimentos tão valiosos da minha própria situação, no início da minha experiência em "Nosso Lar", confiei-lhe minhas dúvidas íntimas, expondo-lhe a perplexidade em que me encontrava. Capítulo 44 As Trevas Ele esboçou uma fisionomia bastante significativa, e falou: CONTINUA

  18. ‒ Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos. Consi-dere as criaturas como itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos, marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. Temos então a multidão de almas que demoram séculos e séculos, recapitulando experiências. Os primeiros seguem por linhas retas. Os segundos caminham descrevendo grandes curvas. Nessa movimentação, repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de inúmeras vicissitudes. Capítulo 44 As Trevas “Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida, perturbados no labirinto que tracejam para os próprios pés. Classificam-se, aí, os milhões de seres que perambulam no Umbral. Outros, preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado. Compreendeu?” As elucidações não poderiam ser mais claras. CONTINUA

  19. André Luiz em outro momento da conversa... ‒ Contudo, Lísias, poderá você dar-me uma ideia da localização dessa zona de Trevas? Se o Umbral está ligado à mente humana, onde ficará semelhante lugar de sofrimento e pavor? ‒ Há esferas de vida em toda parte ‒ disse ele, solícito ‒, o vácuo sempre há de ser mera imagem literária. Em tudo há energias viventes e cada espécie de seres funciona em determinada zona da vida. Depois de pequeno intervalo, em que me pareceu meditar profunda-mente, continuou: Capítulo 44 As Trevas ‒ Naturalmente, como aconteceu a nós outros, você situou como região de existência, além da morte do corpo, apenas os círculos a se iniciarem da superfície do globo para cima, esquecido do nível para baixo. A vida, contudo, palpita na profundeza dos mares e no âmago da terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito, como se dá com os corpos materiais. A Terra não é somente o campo que podemos ferir ou menosprezar, a nosso bel-prazer. É organização viva, possuidora de certas leis que nos escravizarão ou libertarão, segundo nossas obras. CONTINUA

  20. “É claro que a alma esmagada de culpas não poderá subir à tona do lago maravilhoso da vida. Resumindo, devo lembrar que as aves livres ascendem às alturas; as que se embaraçam no cipoal sentem-se tolhidas no vôo, e as que se prendem a peso considerável são meras escravas do desconhecido. Percebe?” Lísias, porém, não precisaria fazer-me esta pergunta. Avaliei, de pron-to, o quadro imenso de lutas purificadoras, a desenhar-se ante meus olhos espirituais, nas zonas mais baixas da existência. Capítulo 44 As Trevas Como alguém que precisa ponderar bastante, para exprimir-se, o companheiro pensou, pensou... e concluiu: ‒ Qual acontece a nós outros, que trazemos em nosso íntimo o superior e o inferior, tam-bém o planeta traz em si expressões altas e baixas, com que corrige o culpado e dá passa-gem ao triunfador para a vida eterna. Você sabe, como médico humano, que há elementos no cérebro do homem que lhe presidem o senso diretivo. CONTINUA

  21. “Hoje, porém, reconhece que esses elementos não são propriamente físicos e sim espirituais, na essência. Quem estime viver exclusivamente nas sombras, embotará o sentido divino da direção. Não será demais, portanto, que se precipite nas Trevas, porque o abismo atrai o abismoe cada um de nós chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos.” Capítulo 44 As Trevas FIM

  22. OS CORPOS DO HOMEM Em cada plano ou dimensão do Universo precisamos de um corpo ou veículo da mesma natureza ou substância para atuar nele. Assim, para atuar no plano físico precisamos de um corpo físico, no plano emocional necessitamos de um veículo emocional e assim sucessivamente. De fato, se só tivéssemos corpo mental, não conseguiríamos, por exemplo, tocar ou mover um objeto material. Isso nos faz pensar, não é mesmo? Seria muito limitado de nossa parte se não admitíssemos a existência de universos paralelos, em outras dimensões, habitados por seres que possuam apenas corpos mentais, emocionais, intuicionais, ou outros de energia pura. Toda a evolução se dá em ondas, vibrando alternadamente para cima e para baixo. Por força do impulso de evolução, precisamos descer até o plano mais denso e recomeçar a nossa ascensão. FIM

  23. OS SETE PLANOS DO UNIVERSO O Universo pode ser explicado sob várias óticas e continua sendo o mesmo Universo. Podemos estudá-lo à luz do Vêdánta, do Sámkhya ou de qualquer outra filosofia e ele continuará sendo o mesmo, observado sob diferentes pontos de vista. A estrutura didática que vamos apresentar neste livro é mais simples de se compreender. No Universo há sete planos denominados, do mais denso para o mais sutil: • físico; • emocional; • mental; • intuicional; • monádico; • anupádaka; • ádi. Nos dois últimos planos ou dimensões, o ser humano não se manifesta. Na qualidade humana, só chegamos até o plano monádico. Restam-nos, portanto, cinco dimensões nas quais nós atuamos. CONTINUA

  24. AS SETE DIMENSÕES O plano físico está na terceira dimensão (3D). O emocional, na quarta dimensão. O mental, na quinta. O intuicional, na sexta. E o monádico, na sétima dimensão. Este conceito é interessante para nos esclarecer como podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Também vai nos auxiliar a compreender porque é tão difícil para um espécimen humano, que esteja com a consciência no nível mental, conseguir compreender um outro que funcione no intuicional. Com isso, podemos apenas vislumbrar a distância abissal que há entre o estado de consciência de um yôgi que já tenha atingido o samádhi e um simples mortal que ainda precise de ferramentas mentais para expressar a consciência. FIM

  25. O Instrutor Aniceto fala sobre os vários Planos Espirituais, próximos a Terra... E estavam indo para um deles lá... – Todo este mundo que vemos é continuação de nossa Terra. Os olhos humanos veem apenas algumas expressões do vale em que se exercitam para a verdadeira visão espiritual, como nós outros que, observando agora alguma coisa, não estamos igualmente vendo tudo. Este, André, é um domínio diferente. A percepção humana não consegue apreender senão determinado número de vibrações. (...) Cap. 15 A viagem – Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. (...) – Somente ao homem de sentidos espirituais desenvolvidos é possível revelar alguns pormenores das paisagens sob nossos olhos. A maioria das criaturas ligadas à Crosta não entende estas verdades, senão após perderem os laços físicos mais grosseiros. É da lei, que não devemos ver senão o que possamos observar com proveito. (...) CONTINUA

  26. Continuando na viagem... A paisagem tornou-se, então, muito fria e diferente. Não estávamos em caminho trevoso, mas muito escuro e nevoento. Tornara-se densa a atmosfera, Alterando-nos a respiração. Aniceto contemplou, conosco, a vastidão caliginosa e falou em tom grave: – Com quatro horas de locomoção, estaremos na Crosta. Reparem as sombras que nos rodeiam, identifiquem a mudança geral. Infelizmente, as emissões vibratórias da Humanidade encarnada são de natureza Cap. 33 A caminho da Crosta bastante inferior, em nos referindo à maioria das criaturas terrestres, e estas regiões estão repletas de resíduos escuros, de matéria mental dos encarnados e desencarnados de baixa condição. Atravessaremos grandes zonas, não propriamente tenebrosas, mas muito obscuras ao nosso olhar. Daqui a duas horas, porém, encontraremos sinais da luz solar. Os monstros, que fugiam à nossa aproximação, escondendo-se no fundo sombrio da paisagem, eram indescritíveis e, obedecendo a determinações de Aniceto, não posso ensaiar qualquer informe nesse sentido, a fim de não criar imagens mentais de ordem inferior no espírito dos que, acaso, venham a ler estas humildes notícias. FIM

  27. Ao chegar na Terra, caminhando... Entre dezoito e dezenove horas, atingimos uma casa singela de bairro modesto. No longo percurso, através de ruas movimentadas, surpreendia-me, sobremaneira, por se me depararem quadros totalmente novos. Identificava, agora, a presença de muitos desencarnados de ordem inferior, seguindo os passos de transeuntes vários, ou colados a eles, em abraço singular. Muitos dependuravam-se a veículos, contemplavam-nos outros, das sacadas distantes. Alguns, em grupos, vagavam pelas ruas, formando verdadeiras nuvens escuras que houvessem baixado repentinamente ao solo. Cap. 34 Oficina de “Nosso Lar” Assustei-me. Não havia anotado tais ocorrências nas excursões anteriores ao círculo carnal. Aniceto, porém, explicou que não fora vão o auxílio recebido para intensificação do poder visual. Estávamos em tarefa de observação ativa, com vistas ao aprendizado. Não dissimulava, entretanto, minha surpresa. As sombras sucediam-se umas às outras e posso assegurar que o número de entidades inferiores, invisíveis ao homem comum, não era menor, nas ruas, ao de pessoas encarnadas, em contínuo vaivém. (...) CONTINUA

  28. Receios imprevistos instalavam-se-me n'alma, desagradáveis choques íntimos assaltavam-me o coração, sem que lhes pudesse localizar a procedência. Tinha a impressão nítida de havermos mergulhado num oceano de vibrações muito diferentes, onde respirávamos com certa dificuldade. Nosso instrutor esclarecia que, com o tempo, seriam dilatados nossos poderes de resistência e que as penosas sensações experimentadas obedeciam à circunstância de ser aquela a primeira vez que descíamos ao ambiente da Crosta em serviço de análise mais intenso. Recomendava-nos bom ânimo e, sobretudo, a conservação da fortaleza mental, ante quaisquer quadros menos estimáveis que nos defrontassem de imprevisto. A eficiência do auxilio, exclamava ele, necessita educação persistente. Não seria possível ajudar alguém, prendendo-nos a fraquezas de qualquer espécie. Cap. 34 Oficina de “Nosso Lar” FIM

  29. E mais adiante... Reparei, igualmente, que minhas possibilidades visuais cresciam sensivelmente. Volitando, não observara, até então, o que agora verificava, extremamente surpreendido. Dantes, via somente os homens, os animais, veículos e edifícios chumbados ao solo. Agora, a visão dilatava-se. Reconhecia, de longe, o peso considerável do ar que se agarrava à superfície. Tive a impressão de que nadávamos em alta zona do mar de oxigênio, vendo em baixo, em águas turvas, enorme quantidade de irmãos nossos a se arrastarem pesadamente, metidos em escafandros muito densos, no fundo lodoso do oceano. Cap. 40 Rumo ao campo – Estão vendo aquelas manchas escuras na via pública? – indagava nosso orientador, percebendo-nos a estranheza e o desejo de aprender cada vez mais. Como não soubéssemos definir com exatidão, prosseguia explicando: – São nuvens de bactérias variadas. Flutuam quase sempre também, em grupos compactos, obedecendo ao princípio das afinidades. Reparem aqueles arabescos (desenhos) de sombra... CONTINUA

  30. E indicava-nos certos edifícios e certas regiões citadinas. – Observem os grandes núcleos pardacentos ou completamente obscuros!... São zonas de matéria mental inferior, matéria que é expelida incessantemente por certa classe de pessoas. Se demorarmos em nossas investigações, veremos igualmente os monstros que se arrastam nos passos das criaturas, atraídos por elas mesmas... Imprimindo grave inflexão às palavras, considerou: – Tanto assalta o homem a nuvem de bactérias destruidoras da vida física, quanto às formas caprichosas das sombras que ameaçam o equilíbrio mental. Como veem, o “orai e vigiai” do Evangelho tem profunda importância em qualquer situação e a qualquer tempo. Somente os homens de mentalidade positiva, na esfera da espiritualidade superior, conseguem sobrepor-se às influências múltiplas de natureza menos digna. Cap. 40 Rumo ao campo Interessado, contudo, em maior esclarecimento, perguntei: CONTINUA

  31. – Mas a matéria mental emitida pelo homem inferior tem vida própria como o núcleo de corpúsculos microscópicos de que se originam as enfermidades corporais? O mentor generoso sorriu singularmente e acentuou: – Como não? Vocês, presentemente, não desconhecem que o homem terreno vive num aparelho psicofísico. Não podemos considerar somente, no capítulo das moléstias, a situação fisiológica propriamente dita, mas também o quadro psíquico da personalidade encarnada. Ora, se temos a nuvem de bactérias produzidas pelo corpo doente, te- Cap. 40 Rumo ao campo mos a nuvem de larvas mentais produzidas pela mente enferma, em identidade de circunstâncias. Desse modo, na esfera das criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoecem corpos, como almas. No futuro, por esse mesmo motivo, a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alívio. Mas, no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-Espírito. FIM

  32. Observe este trecho de conversa... – Ao terminares a fase essencial de tua missão, nos dias próximos, sobre o que serei notificada por nossos mensageiros, irei ao teu encontro nos “campos de saída”. Então, quem sabe? é provável se verifique o encontro pessoal que almejo há muito tempo, porquanto Gregório (vivia e comandava uma colônia purgatorial) virá possivelmente em tua companhia, até a um ponto em que de alguma sorte a manifestação da luz será possibilitada ante as trevas. Capítulo 3 Entendimento A expressão “campos de saída”define lugares-limites, entre as esferasinferiores e superiores. – Nota do autor espiritual. FIM

  33. Veja a observação que André Luiz faz indo a um trabalho especializado no ministério de socorro às trevas... No dia imediato, pusemo-nos em marcha. (...) Após a travessia de várias regiões, “em descida”, com escalas por diver-sos postos e instituições socorristas, penetramos vasto domínio de som-bras. A claridade solar jazia diferençada. Capítulo 4 Numa Cidade Estranha Fumo cinzento cobria o céu em toda a sua extensão. A volitação fácil se fizera impossível. (...) FIM

  34. André Luiz usa a mesma expressão “descer”, que sublinhamos no slide anterior, em outro livro também. Vamos ver... (...) aguardamos a noite próxima, com ansiedade real. Na hora aprazada, descemos à matéria densa, em busca das irmãs que seguiriam conosco. (para um trabalho de ajuda espiritual) Capítulo 6 Num Lar Cristão FIM

  35. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos No trecho do livro a seguir vamos ver uma das finalidades de uma colônia purgatorial. pericliscb@outlook.com

  36. Em uma determinada região da colônia purgatorial... (...) Marcháramos, atravessando compridos labirintos e achamo-nos diante de extensa edificação que, com boa vontade, nomearemos por asilo de Espíritos desamparados. Enquanto encarnado, ser-me-ia extremamente difícil acreditar numa cena igual à que se nos desdobrou à visão inquieta. Nenhum sofri-mento, depois da morte do corpo, me tocara tão fundo o coração. Capítulo 7 Quadro Doloroso A gritaria, em torno, era de espantar. Varamos lodosa muralha e, depois de avançarmos alguns passos, o pavoroso quadro se abriu dilatadamente. Largo e profundo vale se estendia, habitado por toda a espécie de padecimentos imagináveis. Sentíamo-nos, agora, na extremidade de um planalto que se quebrava em abrupto des-penhadeiro. CONTINUA

  37. À frente, numa distância de dezenas de quilômetros, sucediam-se furnas e abismos, qual se nos situássemos perante imensa cratera de vulcão vivo, alimentado pela dor humana, porque, lá dentro, turbilhões de vozes explodiam, ininterruptos, parecendo estranha mistura de lamentos de homens e animais. Tremeram-me as fibras mais íntimas e, não só em mim, mas igualmente no espírito de Elói, o movimento era de recuo instintivo. Capítulo 7 Quadro Doloroso O orientador, no entanto, estava firme. Longe de endossar-nos a fra-queza, ignorou-a, deliberadamente, e asseverou, calmo: – Amontoam-se aqui, como se fossem lenhos secos, milhares de criaturas que abusaram de sagrados dons da vida. São réus da própria consciência, personalidades que alcançaram a sobrevivência sobre as ruínas do próprio “eu”, confinados em escuro setor de alienação mental. Esgotam resíduos envenenados que acumularam na esfera íntima, através de longos anos vazios de trabalho edificante, no mundo físico, entregando-se, presentemente, a infindáveis dias de tortura redentora. FIM

  38. Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Vejam o que o Instrutor Gúbio nos fala sobre algumas “criaturas”, observadas por André Luiz... pericliscb@outlook.com

  39. (...)Exemplares inúmeros de pigmeus, cuja natureza em si ainda não posso precisar, passavam por nós, aos magotes (monte, montão). Plantas exóticas, desagradáveis ao nosso olhar, ali proliferam e animais em cópia abundante, embora monstruosos, se movimentavam a esmo,dando-me a ideia de seres acabrunhados que pesada mão transformara em duendes. Becos e despenhadeiros escuros se multiplicavam em der-redor, acentuando-nos o angustioso assombro. Após a travessia de vastíssima área, não sopitei as interrogações que me escapavam do cérebro. Capítulo 4 Numa Cidade Estranha O instrutor, todavia, esclareceu, discreto: – Guarda as perguntas intempestivas no momento. Estamos numa colônia purgatorial de vasta expressão. Quem não cumpre aqui dolorosa penitência regenerativa, pode ser consi-derado inteligência sub-humana. Milhares de criaturas, utilizadas nos serviços mais rudes da natureza, movimentam-se nestes sítios em posição infraterrestre. A ignorância, por ora, não lhes confere a glória da responsabilidade. Em desenvolvimento de tendências dignas, candidatam-se à humanidade que conhecemos na Crosta. CONTINUA

  40. “Situam-se entre o raciocínio fragmentário do macacóide e a ideia simples do homem primitivo na floresta. “Afeiçoam-se a personalidades encarnadas ou obedecem, cegamente, aos espíritos prepotentes que dominam em paisagens como esta. Guardam, enfim, a ingenuidade do selvagem e a fidelidade do cão. “O contato com certos indivíduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Forças Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influência que exercermos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas. Capítulo 4 Numa Cidade Estranha “Com respeito aos Espíritos que se mostram nestas ruas sinistras, exibindo formas quase animalescas, neles reparamos várias demonstrações da anormalidade a que somos condu-zidos pela desarmonia interna. Nossa atividade mental nos marca o perispírito. (...)” FIM

  41. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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