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04.02 - O Corpo Astral II 2021 abr 17

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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04.02 - O Corpo Astral II 2021 abr 17

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Vamos ver a seguir alguns trechos do relato que André Luiz deu no livro Nosso Lar a respeito das sensações que teve após seu desencarne. Desencarne => Desencarnar: Deixar a carne, passar para o mundo espiritual. Dicionário Priberam pericliscb@outlook.com

  3. O Relato de André Luiz Eu guardava a impressão de haver perdido a ideia de tempo. A noção de espaço esvaíra-se-me de há muito. Estava convicto de não mais pertencer ao número dos encarnados no mundo e, no entanto, meus pulmões respiravam a longos haustos(gole, trago). Sentia-me, na verdade, amargurado duende nas grades escuras do horror. Cabelos eriçados, coração aos saltos, medo terrívelsenho-reando-me, muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito; mas, quando o silêncio implacável não me absorvia a voz estentórica, lamentos mais comovedores, que os meus, respondiam-me aos clamores. Capítulo 1 Nas Zonas Inferiores CONTINUA

  4. Para quem apelar? Torturava-me a fome, a sede me escaldava. Co-mezinhos(ato de comer)fenômenos da experiência material paten-teavam-se-me aos olhos. Crescera-me a barba, a roupa começava a romper-se com os esforços da resistência, na região desconhecida. A cir- cunstância mais dolorosa, no entanto, não é o terrível abandono a que me sentia votado, mas o assédio incessante de forças perversas que me assomavam nos caminhos ermos e obscuros. Irritavam-me, aniquilavam-me a possibilidade de concatenar ideias. Capítulo 2 Clarêncio Perguntando a mim mesmo se não enlouquecera, encontrava a consciência vigilante, esclarecendo-me que continuava a ser eu mesmo, com o sentimento e a cultura colhidos na experiência material. Persistiam as necessidades fisiológicas(*), sem modificação. Castiga-va-me a fome todas as fibras, e, nada obstante, o abatimento progressivo não me fazia cair definitivamente em absoluta exaustão. CONTINUA (*) Consultando a internet, as nossas necessidades fisiológicas básicas são: a fome, a sede, a respiração, a excreção, o sono, o sexo.

  5. De quando em quando, deparavam-se-me verduras que me pareciam agrestes, em torno de humildes filetes d’água a que me atirava sequioso. Devorava as folhas desconhecidas, colava os lábios à nascente turva, enquanto mo permitiam as forças irresistíveis, a impelirem-me para a frente. Muita vez suguei a lama da estrada, recordei o antigo pão de cada dia, vertendo copioso pranto. Capítulo 2 Clarêncio Obs.: Conforme no capítulo 7, André Luiz passou mais de oito anos consecutivos nas “esferas inferiores” antes de ser resgatado para o Nosso Lar. FIM

  6. Alimentação... André Luiz já se encontrava na enfermaria de Nosso Lar... A essa altura, serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me pareceu portadora de fluidos divinos. Aquela reduzida porção de liquido reanimava-me inesperadamente. Não saberia dizer que espécie de sopa era aquela; se alimentação sedativa, se remédio salutar. Novas energias amparavam-me a alma, profundas comoções vibravam-me no espírito. Capítulo 3 A Oração Coletiva FIM

  7. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Vamos ver em uma outro livro em que André Luiz faz algumas perguntas a um “recém-desencarnado”... pericliscb@outlook.com

  8. André Luiz faz algumas perguntas a um recém-desencarnado... – Sente, ainda, os fenômenos da dor física? comecei. – Guardo integral impressão do corpo que acabei de deixar – respon-deu ele, delicadamente. – Noto, porém, que, ao desejar permanecer ao lado dos meus, e conti-nuar onde sempre estive durante muitos anos, volto a experimentar os padecimentos que sofri; entretanto, ao conformar-me com os superio-res desígnios, sinto-me logo mais leve e reconfortado. Apesar da reduzi-da fração de tempo em que me vejo desperto, já pude fazer semelhante observação. Capítulo 15 Aprendendo Sempre – Tenho-os em função perfeita. – E os cinco sentidos? – Chego a notar o estômago vazio e ficaria satisfeito se recebesse algo de comer, mas esse desejo não é incômodo ou torturante. – Sente fome? – E sede? – Sim, embora não sofra por isso. CONTINUA

  9. Ia continuar o curioso inquérito, mas Jerônimo, sorridente, desarmou-me a pesquisa, asseverando: – Você pode intensificar o relatório das impressões, quanto deseje, interessado em colaborar na criação da técnica descritiva da morte, certo, porém, de que não se verificam duas desencarnações rigorosamente iguais. O plano impressivo depende da posição espiritual de cada um. Capítulo 15 Aprendendo Sempre FIM

  10. “O corpo astral é organização viva, tão viva quanto o aparelho fisiológico em que vivíamos no plano carnal.” Capítulo 5 Irmão Gotuzo Gotuzo FIM

  11. Durante o resgate pelos vales das sombras... Longas filas de sofredores acorriam de todos os recantos, fitando-nos à claridade das tochas, a distância de trinta metros, aproximadamente. Estendiam-se em vasta procissão de duendes silenciosos e tristes, parecendo guardar todas as características das enfermidades físicas trazidas da Crosta, no campo impressivo do corpo astral. Viam-se ali necessitados de todos os tipos: aleijões, feridas, misérias exibiam-se ao nosso olhar, constringindo-nos os corações. Capítulo 8 Treva e Sofrimento FIM

  12. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Perceberam o que aconteceu com André Luiz? E também aconteceu e acontece com algumas outras pessoas? pericliscb@outlook.com

  13. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Pois é justamente com este corpo, idêntico ao físico, que desencarnamos, e pensamos ainda estar vivos no plano físico. E, como já falamos antes, o plano espiritual é idêntico ao plano físico. pericliscb@outlook.com

  14. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Vale salientar que um desencarne nunca será idêntico a outro, ou seja, será sempre de acordo com a evolução desse espírito. E isso quer dizer, a densidade de seu corpo astral. pericliscb@outlook.com

  15. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Vamos ver agora outros livros. O que eles nos falam sobre o corpo astral... pericliscb@outlook.com

  16. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Chamamos já a sua atenção para uma observação importante que falaremos mais adiante sobre este assunto. O corpo astral recebe por diversos autores outros nomes, como perispírito, psicossoma, corpo espiritual, etc. Perispírito ou Corpo Perispiritual Psicossoma Corpo Espiritual pericliscb@outlook.com

  17. Estudos Dirigidos Na concepção espírita, a denominação perispírito abrange o corpo astral e os demais corpos ou níveis da consciência ou as dimensões em que se manifesta. (Capítulo 10 – Dimensão Astral – O Corpo Espiritual) O Corpo Astral “(...) o perispírito, impropriamente denominado corpo astral por se tomar, assim, a parte pelo todo (...) (Capítulo IV – Do Perispírito) Em duas referências sobre o termo perispírito, vejam o que é dito. Atenção! Assim, geralmente, quando se fala em Perispírito alguns livros e alguns autores incluem nele, também, os outros corpos, além do astral! pericliscb@outlook.com

  18. Em um desdobramento do corpo... (...) Ester-espírito deslocou-se do corpo somático (corpo físico), perfeito símile deste, no qual se notavam as mesmas debilidades do outro: aparência maltratada, vestes andrajosas, descuidadas, desgaste... Não dispondo a jovem do mecanismo mental que aciona a confor-mação do corpo perispiritual em face ao desequilíbrio, que a vitimava, este retratava os condicionamentos da organização física a que se imantava, absorvendo-lhe as imposições determinantes. Capítulo 15 Fenômeno consentâneo (apropriado) ocorre quando o Espírito, acostumado às construções superiores da Vida, não obstante reencarnado em uma forma grotesca ou desgastada pelo sofrimento, ao desprender-se, assume aparência harmoniosa e luminífera, por ser o soma dirigido pela mente que extrai do psicossoma os progressos, as conquistas morais que nele imprimem as linhas de equilíbrio, beleza e fluidez. FIM

  19. Muito ainda se há que estudar sobre a estrutura delicada do psicossoma, de modo a melhor compreender-se esse precioso veículo plasmador da forma e que transmite as impressões e sensações, emoções e percepções do Espírito ao corpo e deste àquele. Capítulo 28 FIM

  20. Os amigos inscientes (ignorantes) do espírito certamente estranharão nossas afirmativas, considerando que estamos materializando sobremaneira o ser desencarnado, mencionando detalhes da fisiologia comum à carne. A estes lembramos que o espírito, no plano em que nos manifestamos, ainda se serve de um organismo em tudo semelhante ao corpo físico, possuindo a mesma tessitura celular e o mesmo arranjo de órgãos com funcionamento exatamente idêntico. Os detalhes da conhecida anatomia humana se aplicam perfeitamente à anatomia perispiritual, por serem em tudo análogos. Capítulo 6 Fisiologia da Autodestruição FIM

  21. É fato comum que o recém-desencarnado ainda ignaro (ignorante) da ciência do espírito demande certo tempo para perceber a realidade da própria morte. Somos projetados em um mundo em tudo semelhante ao que deixamos e comumente despertamos portando o mesmo aspecto físico e, inclusive, as mesmas queixas e sinais da patologia que nos consumiu a carne. Capítulo 23 Nas Penumbras da Morte O corpo perispiritual, após o túmulo, nutre-nos com sensações idênticas às que nos mobilizavam no périplo terreno. Movemo-nos, percebemos o ambiente ao redor, comunicamo-nos e desempenhamos as mesmas funções fisiológicas do organismo físico, sem que nos deparemos com um mundo feito somente de energias livres. Não somos seres diáfanos envolvidos por lençóis fluídicos e não caminhamos no ar, como muitos poderiam supor. CONTINUA

  22. Nossa esfera, embora entretecida em matéria sutil, tem as mesmas bases atômicas dos compostos físicos e guarda as suas mesmas propriedades, de tal modo que aqui nos encontramos como se estivéssemos na crosta do planeta. Envolvidos por um meio em tudo semelhante ao que habitávamos, não nos surpreendemos com a nova existência, o que não deixa de ser um conforto, pois uma mudança radical em nosso plano de manifestação seria um grande óbice à continuidade do processo evolutivo que prossegue sem interrupção. Capítulo 23 Nas Penumbras da Morte FIM

  23. — A morte é simples mudança de veste — elucidou Gúbio, sereno —, somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos. Capítulo 12. Missão de Amor. FIM

  24. Notei que o Assistente não desejava alongar a conversação, decerto pre-parando-se para colaborar nos trabalhos próximos e, por esse motivo, aproveitei os instantes à nossa frente, especificando observações, junto aos companheiros menos felizes que se uniam estreitamente uns aos outros, entre a angústia e a expectação. Pareciam envolvidos em grande nuvem ovalada, qual nevoeiro cinza-escuro, espesso e móvel, agitado por estranhas formações.(aqui ele fala da aura, que estudaremos depois) Capítulo 4 Ante o Serviço Reparei o conjunto, notando que alguns deles se mostravam enfermos, co-mo se estivessem ainda na carne. Membros lesados, mutilações, paralisias e ulcerações diversas eram perceptíveis a rápido olhar. O Instrutor/Assistente Áulus explica para André Luiz... — Nossos irmãos sofredores trazem consigo, individualmente, o estigma dos erros deliberados a que se entregaram. A doença, como resultante de desequilíbrio moral, sobrevive no perispírito(corpo astral), alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando esses pensamentos persistem depois da morte do corpo físico. CONTINUA

  25. E em suas meditações, André Luiz conclui... A consciência é um núcleo de forças, em torno do qual gravitam os bens e os males gerados por ela mesma e, ali, estávamos defrontados por vasta fileira de almas, sofrendo nos purgatórios diferenciados que lhes eram característicos. Capítulo 4 Ante o Serviço FIM

  26. Corpo Espiritual CAUSAL Para definirmos, de alguma sorte, o corpo espiritual, é preciso considerar, antes de tudo, que ele não é reflexo do corpo físico, porque, na realidade, é o corpo físico que o reflete, tanto quanto ele próprio, o corpo espiri- tual, retrata em si o corpo mental que lhe preside a formação. MENTAL Capítulo 2 Corpo Espiritual Do ponto de vista da constituição e função em que se caracteriza na es-fera imediata ao trabalho do homem, após a morte, é o corpo espiritual o veículo físico por excelência, com sua estrutura eletro-magnética, algo modificado no que tange aos fenômenos genésicos e nutritivos, de acor-do, porém, com as aquisições da mente que o maneja. ASTRAL ETÉRICO Todas as alterações que apresenta, depois do estágio berço-túmulo, verificam-se na base da conduta espiritual da criatura que se despede do arcabouço terrestre para continuar a jornada evolutiva nos domínios da experiência. CONTINUA FÍSICO

  27. Nele (no corpo espiritual) possuímos todo o equi-pamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica. CAUSAL MENTAL Capítulo 2 Corpo Espiritual ASTRAL ETÉRICO FIM FÍSICO

  28. – Quais os mecanismos das alterações de cor, densidade, forma, locomoção e ubiquidade do corpo espiritual? – A pergunta está criteriosamente formulada, no entanto, para a ela responder com segurança precisaremos dispor, na Terra, de mais avançadas noções acerca da mecânica do pensamento. Cap. 3 Segunda parte Corpo espiritual e volitação Apesar de apenas ter dado esta resposta, de André Luiz, teremos um estudo sobre as formas de pensamento, como também veremos durante o nosso estudo a relação direta de como influi o pensamento, resultando na forma, e na formação, do nosso corpo físico e do espiritual.

  29. “Plasticidade” do Corpo Astral (Períspírito) Observei atentamente o médium projetado ao nosso círculo de trabalho. (o médium estava desdobrado) Não envergava o costume azul e cinza de que se vestia no recinto, mas sim um roupão esbranquiçado e inteiriço que descia dos ombros até o solo, ocultando-lhe os pés, e dentro do qual se movia, deslizante. Capítulo 11 Desdobramento em Serviço – Nosso irmão, com a ajuda do mentor, está usando as forças ectoplásmi- cas que lhe são próprias, acrescidas com os recursos de cooperação do ambiente em que nos achamos. Semelhantes energias transudam de nossa alma, conforme a densidade específica de nossa própria organização, variando desde a sublime fluidez da irradiação luminescente até a substância pastosa (...) As letras em destaques, e diferentes do texto, são notas explicativas e, também, nomes dos personagens omitidos, mas que não alteram o sentido do texto, que usamos para exemplificar. CONTINUA

  30. – O médium é ainda um iniciante no serviço. Á medida que entesoure experiência, manejará possibilidades mentais avançadas, assumindo os aspectos que deseje, considerando que o perispírito é constituído de elementos maleáveis, obedecendo ao comando do pensamento, seja nascido de nossa própria imaginação ou da imaginação de inteligências mais vigorosas que a nossa, mormente quando a nossa vontade se rende, irrefletida, à dominação de Espíritos tirânicos ou viciosos, encastelados na sombra. Capítulo 11 Desdobramento em Serviço – Se pudesse pensar com firmeza fora do campo físico, se já tivesse conquistado uma boa posição de autogoverno, com facilidade imprimiria sobre as forças plásticas de que se reveste a imagem que preferisse, aparecendo ao nosso olhar como melhor lhe aprouvesse, porque é possível estampar em nós mesmos o desenho que nos agrade. CONTINUA

  31. – (...) O pensamento modelará a forma que nos inclinamos a adotar, no entanto, os apetrechos de nossa apresentação na esfera diferente de vida a que fomos trazidos, segundo vocês já conhecem, variarão em seus tipos diversos. Lembremo-nos, para exemplificar, de um homem terrestre tatuado. Terá ele escolhido um desenho, através do qual a sua forma, por algum tempo, se faz mais facilmente identificável, mas envergará a vestimenta que mais lhe atenda ao bom gosto, conforme as usanças do quadro social a que se ajusta. Capítulo 11 Desdobramento em Serviço – Pela concentração mental, qualquer Espírito se evidenciará na expressão que deseje, todavia, empregando nossa imaginação criadora, podemos e devemos mobilizar os recursos ao nosso alcance, aprimorando concepções artísticas no campo de nossas relações, uns com os outros. FIM

  32. Porém... Nossa atividade mental nos marca o perispírito. Podemos reconhecer a propriedade do asserto, quando ainda no mundo. O glutão (comilão, guloso) começa a adquirir aspecto deprimente no corpo em que habita. Os viciados no abuso do álcool passam a viver de borco (de bru-ços ou com a face para baixo), arrojados ao solo, à maneira de grandes vermes. Capítulo 4. Numa Cidade Estranha. A mulher que se habituou a mercadejar com o vaso físico, olvidando as sagradas finalidades da vida, apresenta máscara triste, sem sair da carne. FIM

  33. “(...) O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. “Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso. Capítulo 10 Em aprendizado. “Há criaturas belas e admiráveis na carne e que, no fundo, são verdadeiros monstros mentais, do mesmo modo que há corpos torturados e detestados, no mundo, escondendo Espíritos angé- licos, de celestial formosura.” FIM

  34. “Relembrando os últimos instantes na experiência material, retomava mal-estar indefinível. A dispneia parecia uma entidade imaginária, pronta a individualizar-se, dentro de mim, toda vez que a evocava em pensamento. Bastava recordar certos sintomas do esgotamento que experimentara no corpo de carne, para registra-los imediatamente no organismo espiritual. “Compreendi, desse modo, que a mente possui incalculável poder sobre o nosso campo emotivo e, assim como poderia materializar ideias de doença, também deveria criar ideias de saúde e mantê-las. Baseado nessa convicção, procurei decifrar o problema em meu próprio benefício e passei a mentalizar o equilíbrio e a esperança, a alegria e o serviço.” Capítulo 13 Revendo Círculos de Trabalho FIM Irmão Jacob

  35. Em um acidente fatal automobilístico... A autópsia... Em momento próprio, o atendente Agenor comunicou-nos a retirada do veículo do mangue e a condução dos corpos para o Necrotério. (...) Observamos que os Espíritos, mesmo distanciados dos corpos que se faziam examinados, retratavam as ocorrências que os afetavam, provo-cando sensações cruciantes. Capítulo 12 Despertamento em outra Realidade Devido às fortes vinculações com a matéria, experimentava as dores que lhe advinham da autópsia de que o corpo era objeto. Embora contido por enfermeiros diligentes (enfermeiros desencarnados que cuidavam dos recém-desencarnados), sofreu cortes e serração, pro-fundos golpes nos tecidos e costuras... Recordemos que se encontrava sob amparo, não ficando, todavia, isento à responsabilidade pelos erros que a juventude estroina lhe facultara. (as vítimas eram todas jovens) CONTINUA

  36. Em autópsias, muitos Espíritos que se deixaram dominar pelos apetites grosseiros e se fixam apenas no corpo, quando não fazem jus a assistência especializada, enlouquecem de dor, demorando-se sob os efeitos lentos do processo a que foram submetidos os seus despojos. Desse modo, cada um dos jovens, apesar de todos haverem desencar-nados juntos, no mesmo momento, experimentava sensações de acordo com os títulos que conduziam, de beneficência e amor, de extravagância e truculência. Capítulo 12 Despertamento em outra Realidade As autópsias demoraram mais de uma hora, durante a qual a assis-tência do bem procurou diminuir os sofrimentos dos recém-chegados. Fábio (um dos jovens), por ser menos comprometido, recebeu mais alta dose de anestésico, vivendo o drama psiquicamente, algo liberado das dores carnais que os outros, em maior como em menor escala, haviam sofrido. CONTINUA Passada essa fase, volveram ao sono, embora em agitação.

  37. Explicou-nos o Diretor amável: – As nossas providências de socorro não geram clima de privilégio, nem protecionismo injustificável. Cada um respira a psicosfera que gera no campo mental. Todos somos as aspirações que cultivamos, os labores que produzimos. Fábio e outro amigo, porque não se encontrassem muito comprometidos com os vícios e viessem de uma estrutura familiar mais digna, foram poupados à presença do cadáver e às cenas fortes que se desenrolaram antes e durante a inumação dos corpos. Capítulo 12 Despertamento em outra Realidade FIM

  38. Adelaide é esclarecida sobre os “desenlaces”... — Para a maioria dos homens de mediana evolução, Adelaide, a pre-servação do corpo físico por tempo indeterminado é obstáculo aos seus primeiros passos no Além, a não ser que se trate de alguém de elevada envergadura moral. A indumentária carnal permanece como poderoso atrativo do espírito após o desenlace e por isso sua dissolução é fenômeno favorável à sua libertação. (...) Capítulo 23 Nas Penumbras da Morte (...) Quanto à autópsia, sabemos perfeitamente que espíritos muito materializados e imbuídos de grandes maldades podem sofrer a interferência em seus despojos mortais logo após a desencarnação, por permanecerem fortemente jungidos aos mesmos, por período indeterminado. Obiatras – espíritos obreiros da desencarnação, especializados na assistência imediata à morte. A grande maioria, entretanto, não se ressente destes procedimentos, devido à intermediação ativa dos obiatras. CONTINUA

  39. Contudo, os suicidas deveriam receber tratamento diferenciado por parte dos encarnados, logo após a morte, pois normalmente guardam dificuldades e demandam muito maior tempo para se desligarem de seus restos orgânicos. Sempre que possível dever-se-ia evitar autópsias, cremações e, sobre-tudo, impedir formalmente a embalsamação, em obediência à carida-de e ao respeito às dificuldades que podem acarretar para esses espí-ritos na continuidade da vida. Capítulo 23 Nas Penumbras da Morte Se não estamos autorizados à prática da eutanásia, por muito maior razão, não nos convém ser os protagonistas da distanásia. Distanásia – designa os tormentos das desen-carnaçõesobstaculiza-das por diversos moti-vos, prolongando-se indevidamente o desli-gamento do espírito. FIM

  40. Sem permitir-se piedade injustificada ou impaciência negativa, o diligente Bezerra deu prosseguimento, inalterável, ao ministério, objetivando desdobrar* Ester para o encontro com os pais, na esfera espiritual, em cujo ensejo lhe seria aplicada terapêutica especial de esclarecimento, que constituiria o passo significativo para os empreendimentos porvindouros. Atuando nos centros cerebral* e coronário*, donde emanavam fluídos dissolventes ali condensados e vitalizados desde o início da agressão obsessiva, Ester-espírito deslocou-se* do corpo somático, perfeito símile deste, no qual se notavam as mesmas debilidades do outro: aparência maltratada, vestes andrajosas, descuidadas, desgaste... Capítulo 15 Reencontro na Esfera dos Sonhos Não dispondo a jovem do mecanismo mental que aciona a conformação do corpo perispiritual em face ao desequilíbrio, que a vitimava, este retratava os condicionamentos da organização física a que se imantava, absorvendo-lhe as imposições determinantes. CONTINUA * Estudaremos os centros de forças (chakras) e sobre o deslocamento (desdobramento) do corpo astral mais adiante.

  41. Fenômeno consentâneo ocorre quando o Espírito, acostumado às construções superiores da Vida, não obstante reencarnado em uma forma grotesca ou desgastada pelo sofrimento, ao desprender-se, assume aparência harmoniosa e luminífera, por ser o soma dirigido pela mente que extrai do psicossoma os progressos, as conquistas morais que nele imprimem as linhas de equilíbrio, beleza e fluidez. Capítulo 15 Reencontro na Esfera dos Sonhos FIM

  42. André Luiz adensando seu Corpo Astral... Rememorei experiências anteriores, em que juntamente de outros amigos desencarnados modificara a apresentação externa, através de profundo esforço mental. Aspirava a fazer-me visível à frente daquele amigo enigmático (também desencarnado) que claramente habitava o lar dos Nogueiras. Capítulo 13. Poderia transfigurar-me, adensando a forma, como alguém que enverga roupa diversa. Recolhi-me em ângulo tranqüilo, à frente do mar. Orei, buscando forças. Meditei, fundo, compondo cada particularidade de minha configuração exterior, espes- sando traços e mudando o tom de minha apresentação habitual. Quase uma hora de elaboração difícil esgotou-se, até que me percebi em condições de empreender a conversação cobiçada. CONTINUA

  43. Depois... Regressei ao aconchego do mar, entrando em prece. Reavendo a condição que me é peculiar, voltei ao mesmo ponto. Agora Félix (o benfeitor) adensando seu Corpo Astral... Demandamos a residência de Cláudio. A caminho, notei que o benfeitor, em silêncio, adensava a própria forma, transfigurando-se na apresentação. A ocorrência, que eu conseguia apenas depois de paciente elaboração mental, obtinha-a Félix com esforço ligeiro. Rápidos momentos e imprimiu ao corpo espiritual novo ritmo vibratório. Capítulo 1. Segunda Parte. O instrutor assumira as características de um homem vulgar. FIM

  44. Consoante as recomendações que havíamos recebido, aguardamos dona Antonina (André Luiz foi a casa da encarnada), no estreito recinto em que se processara o culto familiar. Agora, conseguíamos reparar o ancião desencarnado (que estava na casa de dona Antonina) com mais atenção. Conservando integrais remanescentes da vida física, abatido e trêmulo, parecia inquieto, dementado... Capítulo 7 Consciência em Desequilíbrio Tentamos debalde uma aproximação. Não nos via. Lembrei ao meu companheiro que poderíamos densificar o nosso veícu-lo, pela concentração da vontade, e apressamo-nos na providência. Em momentos breves, fornecendo a impressão de recém-chegados, atraímos-lhe o interesse. (...) Mais adiante, após André Luiz se oferecer para ajudar o ancião desencarnado... CONTINUA

  45. Quando o infortunado ancião procurava abraçar-me, Clarêncio chegou, guiando a outra pupila que nos acompanharia na excursão. Simpática e humilde, após cumprimentar-nos, manteve-se a distância. O mentor, num átimo, compreendeu o que se passava. Vimo-lo concentrar-se por momentos, densificando-se para auxiliar com mais presteza. (...) Capítulo 7 Consciência em Desequilíbrio FIM

  46. Como ocorre este adensamento... estando eles em um plano espiritual inferior... (explicado pelo Instrutor Gúbio) – Nossas organizações perispiríticas, à maneira de escafandro estrutu-rado em material absorvente, por ato deliberado de nossa vontade, não devem reagir contra as baixas vibrações deste plano. “Estamos na posição de homens que, por amor, descessem a operar num imenso lago de lodo; para socorrer eficientemente os que se adaptaram a ele, são compelidos a cobrir-se com as substâncias do charco, sofrendo-lhes, com paciência e coragem, a influenciação deprimente. Capítulo 4. Numa Cidade Estranha. “Atravessamos importantes limites vibratórios e cabe-nos entregar a forma exterior ao meio que nos recebe, a fim de sermos realmente úteis aos que nos propomos auxiliar. “Finda a nossa transformação transitória, seremos vistos por qualquer dos habitantes desta região menos feliz. (...)” CONTINUA

  47. O processo... Passamos a inalar as substâncias espessas que pairavam em derredor, como se o ar fosse constituído de fluidos viscosos. Elói (O amigo que estava em trabalho com André Luiz) estirou-se, ofegante, e não obstante experimentar, por minha vez, asfixiante opressão, busquei padronizar atitudes pela conduta do Instrutor (Gúbio, outro integrante da equipe de trabalho), que tolerava a metamorfose, silencioso e palidíssimo. Capítulo 4. Numa Cidade Estranha. Reparei, confundido, que a voluntária integração com os elementos inferiores do plano nos desfigurava enormemente. Pouco a pouco, sentimo-nos pesados e tive a ideia de que fora, de improviso, religado, de novo, ao corpo de carne, porque, embora me sentisse dono da própria individualidade, me via revestido de matéria densa, como se fosse obrigado a envergar inesperada armadura. (...) CONTINUA

  48. Em outro capítulo... Reparei que o próprio Gúbio se fizera tão escuro, tão opaco na organi-zação perispirítica, que de modo algum se faria reconhecível, à exceção de nós que o seguíamos, atentos, desde a primeira hora. Capítulo 9. Perseguidores Invisíveis FIM

  49. A condensação do Corpo Astral, no Plano Espiritual. Daí a necessidade de promoverem a “condensação perispiritual” cada vez que retomam a ele (aqui se fala dos trabalhadores que fazem os resgates no Vale dos Suicidas). Esta condensação é feita mediante a absorção dos eflúvios atmosfé-ricos do meio pela respiração, mas o processo requer adestramento, para que não se transforme em prejuízos e incômodos para o traba-lhador, pois, se não for subordinado a um controle, pode ultrapassar determinado limiar de tolerância, desencadeando nele os mesmos sintomas do "mal do caminhante das Trevas", indispondo-o à viagem. Capítulo 3 Heitor o Novo Amigo O autor diz que o “mal do caminhante das Trevas” lembra normalmente o que chamam de “mal dos navegantes”, onde se apresenta um quadro sintomático de tonturas e náuseas incontroláveis. CONTINUA

  50. Contudo, chega um ponto que o servidor, pelo esforço próprio, atinge nível evolutivo tal em que a condensação se lhe torna dificultosa e até mesmo impossibilitada. É, assim, preciso que um recrutamento constante de novos elementos, dispostos à penosa tarefa, renove frequentemente o acervo de caravaneiros das Som-bras. Neste último parágrafo, vemos então que quanto mais evoluído o espírito, em algumas vezes, ele não consegue mais ir a todo e qualquer local. Isso é devido a elevação de sua vibração e, também, a perda de seus corpos mais inferiores. Capítulo 3 Heitor o Novo Amigo

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