1 / 52

04.07 - O Corpo Astral VII - Perispírito 2021 abr 17

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

19383
Download Presentation

04.07 - O Corpo Astral VII - Perispírito 2021 abr 17

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Corpo Astral Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos Perispírito Voltamos com o nosso assunto sobre o Perispírito e com O Livro dos Médiuns. pericliscb@outlook.com

  3. 74. As respostas seguintes nos foram dadas pelo Espírito São Luís. Muitos outros, depois, as confirmaram. I. Será o fluido universal uma emanação da divindade? “Não.” II. Será uma criação da divindade? “Tudo é criado, exceto Deus.” III. O fluido universal será ao mesmo tempo o elemento universal? “Sim, é o princípio elementar de todas as coisas.” IV. Alguma relação tem ele (o fluido universal) com o fluido elétrico, cujos efeitos conhecemos? Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas “É o seu elemento.” V. Em que estado o fluido universal se nos apresenta, na sua maior simplicidade? “Para o encontrarmos na sua simplicidade absoluta, precisamos ascender aos Espíritos puros. No vosso mundo, ele (o fluido universal) sempre se acha mais ou menos modifica-do, para formar a matéria compacta que vos cerca. Entretanto, podeis dizer que o estado em que se encontra (o fluido universal) mais próximo daquela simplicidade é o do fluido a que chamais fluido magnético animal.” CONTINUA

  4. VI. Já disseram que o fluido universal é a fonte da vida. Será ao mesmo tempo a fonte da inteligência? “Não, esse fluido (o fluido universal) apenas anima a matéria.” VII. Pois que é desse fluido (do fluido universal) que se compõe o perispírito, parece que, neste, ele se acha num como estado de condensação, que o aproxima, até certo ponto, da matéria propriamente dita? “Até certo ponto, como dizes, porquanto não tem todas as propriedades da matéria. É mais ou menos condensado, conforme os mundos.” Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas VIII. Como pode um Espírito produzir o movimento de um corpo sólido? “Combinando uma parte do fluido universal com o fluido, próprio àquele efeito, que o médium emite.” CONTINUA

  5. IX. Será com os seus próprios membros, de certo modo solidificados, que os Espíritos levantam a mesa? “Esta resposta ainda não te levará até onde desejas. Quando, sob as vossas mãos, uma mesa se move, o Espírito haure (retira) no fluido universal o que é necessário para lhe dar uma vida factícia (artificial). Assim preparada a mesa, o Espírito a atrai e move sob a influência do fluido que de si mesmo desprende, por efeito da sua vontade. Quando quer pôr em movimento uma massa por demais pesada para suas forças, chama em seu auxílio outros Espíritos, cujas condições sejam idênticas às suas. Em virtude da sua natureza etérea, o Espírito, propriamente dito, não pode atuar sobre a matéria grosseira, sem intermediário, isto é, sem o elemento que o liga à matéria (fluido do médium). Esse elemento, que constitui o que chamais perispírito, vos faculta a chave de todos os fenômenos espíritas de ordem material. Julgo ter-me explicado muito claramente, para ser compreendido.” Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas CONTINUA

  6. Nota. Chamamos a atenção para a seguinte frase, primeira da resposta acima: Esta resposta AINDA te não levará até onde desejas. O Espírito compreendera perfeitamente que todas as questões precedentes só haviam sido formuladas para chegarmos a esta última (como os Espíritos conseguiam mover um objeto) e alude ao nosso pensamento que, com efeito, esperava por outra resposta muito diversa, isto é, pela confirmação da ideia que tínhamos sobre a maneira por que o Espírito obtém o movimento da mesa (achava-se que os Espíritos usavam suas próprias mãos para moverem o objeto, no caso estudado, uma mesa). Observem que, apesar do Espírito desencarnado também possuir o seu próprio perispírito, ele não teria como mover um objeto em nosso plano físico, no exemplo, uma mesa. E que para isso ele se serviria do perispírito do médium. Isso nos faz pensar que os Espíritos Instrutores falavam do uso dos fluidos do Duplo Etérico, do médium, e que também achamos que o Duplo Etérico fazia parte do agregado do perispírito, como falamos anteriormente. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas FIM

  7. Nota. (Item 74 questão 12) Já foi explicado que a densidade do perispírito, se assim se pode dizer, varia de acordo com o estado dos mundos. Parece que também varia, em um mesmo mundo, de indivíduo para indivíduo. Nos Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados; nos Espíritos inferiores, ao contrário, aproxima-se da matéria e é o que faz que os Espíritos de baixa condição conservem por muito tempo as ilusões da vida terrestre. Esses pensam e obram como se ainda fossem vivos; experimentam os mesmos desejos e quase que se poderia dizer a mesma sensualidade. Esta grosseria do perispírito, dando-lhe mais afinidade com a matéria, torna os Espíritos inferiores mais aptos às manifestações físicas. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas CONTINUA

  8. Continuação da Nota. (Item 74 questão 12) Pela mesma razão é que um homem de sociedade, habituado aos trabalhos da inteligência, franzino e delicado de corpo, não pode suspender fardos pesados, como o faz um carregador. Nele, a matéria é, de certa maneira, menos compacta, menos resistentes os órgãos; há menos fluido nervoso. Sendo o perispírito, para o Espírito, o que o corpo é para o homem e como à sua maior densidade corresponde menor inferioridade espiritual, essa densidade substitui no Espírito a força muscular, isto é, dá-lhe, sobre os fluidos necessários às manifestações, um poder maior do que o de que dispõem aqueles cuja natureza é mais etérea. Querendo um Espírito elevado produzir tais efeitos, faz o que entre nós fazem as pessoas delicadas: chama para executá-los um Espírito do ofício. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas FIM

  9. XIII. Se compreendemos bem o que disseste, o princípio vital reside no fluido universal; o Espírito tira deste fluido (do fluido universal) o envoltório semimaterial que constitui o seu perispírito e é ainda por, meio deste fluido que ele atua sobre a matéria inerte. É assim? “É. Quer dizer: ele empresta à matéria uma espécie de vida factícia; a matéria se anima da vida animal. A mesa, que se move debaixo das vossas mãos, vive como animal; obedece por si mesma ao ser inteligente. Não é este quem a impele, como faz o homem com um fardo. Quando ela se eleva, não é o Espírito quem a levanta, com o esforço do seu braço: é a própria mesa que, animada, obedece à impulsão que lhe dá o Espírito.” Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas XIV. Que papel desempenha o médium nesse fenômeno? “Já eu disse que o fluido próprio do médium se combina com o fluido universal que o Espírito acumula. É necessária a união desses dois fluidos, isto é, do fluido animalizado e do fluido universal para dar vida à mesa. Mas, nota bem que essa vida é apenas momentâ-nea, que se extingue com a ação e, às vezes, antes que esta termine, logo que a quantidade de fluido deixa de ser bastante para a animar.” CONTINUA

  10. XV. Pode o Espírito atuar sem o concurso de um médium? “Pode atuar à revelia do médium. Quer isto dizer que muitas pessoas, sem que o suspeitem, servem de auxiliares aos Espíritos. Delas haurem os Espíritos, como de uma fonte, o fluido animalizado de que necessitem. Assim é que o concurso de um médium, tal como o entendeis, nem sempre é preciso, o que se verifica principalmente nos fenômenos espontâneos.” Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas XVI. Animada, atua a mesa com inteligência? Pensa? “Pensa tanto quanto a bengala com que fazes um sinal inteligente. Mas, a vitalidade de que se acha animada lhe permite obedecer à impulsão de uma inteligência. Fica, pois, sabendo que a mesa que se move não se torna Espírito e que não tem, em si mesma, capacidade de pensar, nem de querer.” CONTINUA

  11. XX. As pessoas qualificadas de elétricas (do duplo etérico) podem ser consideradas médiuns? “Essas pessoas tiram de si mesmas o fluido necessário à produção do fenômeno e podem operar sem o concurso de outros Espíritos. Não são, portanto, médiuns, no sentido que se atribui a esta palavra. Mas, também pode dar-se que um Espírito as assista e se aproveite de suas disposições naturais.” Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas XXI. O Espírito que atua sobre os corpos sólidos, para movê-los, se coloca na substância mesma dos corpos, ou fora dela? “Dá-se uma e outra coisa. Já dissemos que a matéria não constitui obstáculos para os Espíritos. Em tudo eles penetram. Uma porção do perispírito se identifica, por assim dizer, com o objeto em que penetra.” FIM

  12. 75. Estas explicações são claras, categóricas e isentas de ambiguidade. Delas ressalta, como ponto capital, que o fluido universal, onde se contém o princípio da vida, é o agente principal das manifestações, agente que recebe impulsão do Espírito, seja encarnado, seja errante. Condensado, esse fluido (fluido universal) constitui o perispírito, ou invólucro semima-terial do Espírito. Encarnado este, o perispírito se acha unido à matéria do corpo (que também tem origem no fluido universal); estando o Espírito na erraticidade, ele se encontra livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente, se assim nos podemos exprimir. Em algumas pessoas se verifica, por efeito de suas organizações, uma espécie de emanação desse fluidoe é isso, propriamente falando, o que constitui o médium de influências físicas. A emissão do fluido animalizado (do duplo etérico) pode ser mais ou menos abundante, como mais ou menos fácil a sua combinação, donde os médiuns mais ou menos poderosos. Essa emissão, porém, não é permanente, o que explica a intermitência do poder mediúnico. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas FIM

  13. 76. Façamos uma comparação. Quando se tem vontade de atuar material-mente sobre um ponto colocado a distância, quem quer é o pensamento, mas o pensamento por si só não irá percutir o ponto; é-lhe preciso um in-termediário, posto sob a sua direção: uma vara, um projetil, uma corrente de ar, etc. Notai também que o pensamento não atua diretamente sobre a vara, porquanto, se esta não for tocada, não se moverá. O pensamento, que não é senão o Espírito encarnado, está unido ao corpo pelo perispírito e não pode atuar sobre o corpo sem o perispírito, como não o pode sobre a vara sem o corpo. Atua sobre o perispírito, por ser esta a substância com que tem mais afinidade; o perispírito atua sobre os músculos, os músculos tomam a vara e a vara bate no ponto visado. Quando o Espírito não está encarnado, faz-se-lhe mister um auxiliar estranho e este auxiliar é o fluido (de um médium), mediante o qual torna ele o objeto, sobre que quer atuar, apto a lhe obedecer à impulsão da vontade. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas CONTINUA

  14. 77. Assim, quando um objeto é posto em movimento, levantado ou atirado para o ar, não é que o Espírito o tome, empurre e suspenda, como o faríamos com a mão. O Espírito o satura, por assim dizer, do seu fluido, combinado com o do médium, e o objeto, momentaneamente vivificado desta maneira, obra como o faria um ser vivo, com a diferença apenas de que, não tendo vontade própria, segue o impulso que lhe dá a vontade do Espírito. Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas CONTINUA

  15. Pois que o fluido vital, que o Espírito, de certo modo, emite, dá vida factícia e momentânea aos corpos inertes; pois que o perispírito não é mais do que esse mesmo fluido vital, segue-se que, quando o Espírito está encarnado, é ele próprio quem dá vida ao seu corpo, por meio do seu perispírito, conservando-se unido a esse corpo, enquanto a organização deste o permite. Quando se retira, o corpo morre. Agora, se, em vez de uma mesa, esculpirmos uma estátua de madeira e sobre ela atuarmos, como sobre a mesa, teremos uma estátua que se moverá, que baterá, que responderá com os seus movimentos e pancadas. Teremos, em suma, uma estátua animada momentaneamente de uma vida artificial. Em lugar de mesas falantes, ter-se-iam estátuas falantes. Quanta luz esta teoria não projeta sobre uma imensidade de fenômenos até agora sem solução! Quantas alegorias e efeitos misteriosos ela não explica! Parte 2ª Capítulo IV Da Teoria das Manifestações Físicas FIM

  16. Ainda sobre o perispírito e o assunto sobre o duplo etérico fazer parte do perispírito, vejam a resposta de um Espírito, quando perguntado como ele fazia para atirar pedras em uma casa. 95. Diálogo com o Espírito perturbador da rua desNoyers: Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas 12ª Agora, dize-nos; como os atiraste? “Ah! isto é mais difícil de explicar. Busquei auxílio na natureza elétrica daquela rapariga (jovem, moça), juntando-a à minha, que é menos material. Pudemos assim os dois transportar os diversos objetos.” FIM

  17. Veja uns trechos da explicação que o Espírito, chamado Erasto, dá sobre como acontece o fenômeno de transporte. Colocamos apenas os trechos que nos interessa, sobre o perispírito. “Quem deseja obter fenômeno desta ordem (o de transporte de objetos) precisa ter consigo médiuns a que chamarei — sensitivos, isto e, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente, em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio. Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas “As naturezas impressionáveis, as pessoas cujos nervos vibram à menor impressão, à mais insignificante sensação; as que a influência moral ou física, interna ou externa, sensibiliza são muito aptas a se tornarem excelentes médiuns, para os efeitos físicos de tangibilidade e de transportes. Efetivamente, quase de todo desprovido do invólucro refratário (corpo físico), que, na maioria dos outros encarnados, o isola, o sistema nervoso dessas pessoas as capacita para a produção destes diversos fenômenos. (...) CONTINUA

  18. “(...) acrescentemos que os transportes reclamam sempre maior concentra-ção e, ao mesmo tempo, maior difusão de certos fluidos, que não podem ser obtidos senão com médiuns superiormente dotados, com aqueles, numa palavra, cujo aparelho eletromediúnico é o que melhores condições oferece. “(...) Demais, estes fenômenos são de tal natureza, que nem todos os médiuns servem para produzi-los. Com efeito, é necessário que entre o Espírito e o médium influenciado exista certa afinidade, certa analogia; em suma: certa semelhança capaz de permitir que a parte expansível do fluido perispirítico(1) do encarnado se misture, se una, se combine com o do Espírito que queira fazer um transporte. Deve ser tal esta fusão, que a força resultante dela se torne, por assim dizer, uma: do mesmo modo que, Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas atuando sobre o carvão, uma corrente elétrica produz um só foco, uma só claridade. Por que essa união, essa fusão, perguntareis? É que, para que estes fenômenos se produzam, necessário se faz que as propriedades essenciais do Espírito motor se aumentem com algumas das do médium; é que o fluido vital, indispensável à produção de todos os fenômenos mediúnicos, é apanágio (privilégio) exclusivo do encarnado e que, por conseguinte, o Espírito operador fica obrigado a se impregnar dele. CONTINUA

  19. “Só então pode, mediante certas propriedades, que desconheceis, do vosso meio ambiente, isolar, tornar invisíveis e fazer que se movam alguns objetos materiais e mesmo os encarnados. (...)” (1) Vê-se que, quando se trata de exprimir uma ideia nova, para a qual faltam termos na língua, os Espíritos sabem perfeitamente criar neologismos. Estas palavras: eletromediúnico, perispirítico, não são de invenção nossa. Os que nos tem criticado por havermos criado os termos espírita, espiritismo, perispírito, que tinham análogos, poderão fazer também a mesma crítica aos Espíritos. Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas FIM

  20. Em outro item deste capítulo, o 99, quando um Espírito tenta explicar como ele consegue transportar um objeto, veja o que Erasto, Espírito, comenta. Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas 13ª Como trazes o objeto? Será segurando-o com as mãos? “Não; envolvo-o em mim mesmo.” Nota de Erasto. A resposta não explica de modo claro a operação. Ele não envolve o objeto com a sua própria personalidade; mas, como o seu fluido pessoal é dilatável, combina uma parte desse fluido com o fluido animalizado do médium e é nesta combinação que oculta e transporta o objeto que escolheu para transportar. Ele, pois, não exprime com justeza o fato, dizendo que envolve em si o objeto. CONTINUA

  21. 14ª Trazes com a mesma facilidade um objeto de peso considerável, de 50 quilos por exemplo? “O peso nada é para nós. Trazemos flores, porque agrada mais do que um volume pesado.” Nota de Erasto. É exato. Pode trazer objetos de cem ou duzentos quilos, por isso que a gravidade, existente para vós, é anulada para os Espíritos. Mas, ainda aqui, ele não percebe bem o que se passa. A massa dos fluidos combinados é proporcional à dos objetos. Numa palavra, a força deve estar em proporção com a resistência; donde se segue que, se o Espírito apenas traz uma flor ou um objeto leve, é muitas vezes porque não encontra no médium, ou em si mesmo, os elementos necessários para um esforço mais considerável. Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas 18ª Como conseguiste outro dia introduzir aqueles objetos, estando fechado o aposento? “Fi-los entrar comigo, envoltos, por assim dizer, na minha substância. Nada mais posso dizer, por não ser explicável o fato.” CONTINUA

  22. 19ª Como fizeste para tornar visíveis estes objetos que, um momento antes, eram invisíveis? “Tirei a matéria que os envolvia.” Nota de Erasto. O que os envolve não é matéria propriamente dita, mas um fluido tirado, metade, do perispírito do médium e, metade, do Espírito que opera. Parte 2ª Capítulo V Das Manifestações Físicas Espontâneas FIM

  23. Estudos Dirigidos Perispírito Vamos ver em outros livros, o que eles falam sobre o Perispírito. pericliscb@outlook.com

  24. Em síntese, o perispírito, impropriamente denominado corpo astral por se tomar, assim, a parte pelo todo, exerce as funções seguintes, por vezes, com a cooperação do corpo vital ou duplo etérico nos estágios terrestres: 1ª - Constituir os invólucros do espírito, instrumentos de trabalho sobre os diversos planos da Natureza para o seu progresso evolutivo, servindo-lhe de veículo e traço de união com o corpo físico e material, estando localizadas no sistema nervoso suas principais linhas de força, tendo por missão receber sensações e transmitir volições por intermédio de estados vibratórios especiais e variados. O perispírito é, em última análise, no seu conjunto, o clássico mediador plástico de alguns sistemas filosóficos. Capítulo IV Do Perispírito CONTINUA

  25. 2ª - Desprender-se do corpo físico, exteriorizando-se em condições particulares (sono fisiológico, narcotizações, hipnomagnetizações, auto-desdobramento espontâneo, etc.), projetando-se o duplo a distâncias quase ilimitadas, animado de velocidade vertiginosas, levando consigo toda a sua individualidade psíquica, corporizando-se por vezes, ficando invariavelmente ligado ao corpo físico, ou mais precisamente ao duplo etérico ou corpo vital pelo cordão astral, resistindo a todas as forças físico-químicas e naturais, atravessando todos os obstáculos, por mais densos que sejam, como a luz atravessa os corpos transparentes. Capítulo IV Do Perispírito Este fenômeno, já muito vulgarizado e bem estudado por alguns experimentadores, é designado, indiferentemente, pelas seguintes denominações: saída em astral, desdobra-mento, exteriorização do duplo, bilocação, bicorporiedade, etc. A saída em astral é uma projeção do duplo, limitada no tempo e no espaço — uma desin-tegração seguida duma reintegração — enquanto que a morte, ou, mais precisamente, a desencarnação, é a saída em astral definitiva. CONTINUA

  26. A morte, em última análise, é o rompimento completo e integral do cor-dão astral. Só assim, o perispírito readquire a sua liberdade ascensio-nal para Mundo astral. 3ª - Arquivar nas suas camadas mais sutis e permanentes (corpo cau-sal, sede do supra-consciente), como películas cinematográficas, todos os acontecimentos de que fomos protagonistas, registrando e assimilan-do todos as conhecimentos adquiridos através da nossa evolução indi-vidual multimilenária, ficando mergulhados e comprimidos nas pro-fundezas do subconsciente e do subliminal todos esses conhecimentos desnecessário e incompatíveis com a missão progressiva, expiatória e reparadora de cada reencarnação, mas suscetíveis de aflorarem à cons-ciência normal e cerebral por processos hipnomagnéticos produtores de estado de hipnoses profundas, fenômenos já muitas vezes experimen-tados e observados sob nome de Regressão de memória das vidas passadas (Coronel Conde Rochas de Aiglun, Charles Lancelin, Colavida, etc.). O subconsciente e o supraconsciente têm funções e localizações diferenciadas. Capítulo IV Do Perispírito CONTINUA

  27. A Regressão da memória das vidas passadas também tem sido regis-trada espontaneamente e por processos de vidência natural, ainda que rara, autenticada, por vezes, com toda a idoneidade (A. Aksakof, Allan Kardec, C. Lancelin, etc.) 4ª - Irradiar em volta do corpo físico, interpenetrando-o e envolven-do-o numa atmosfera fluídica, de secção ovóide, de diâmetro variáveis de indivíduo para indivíduo, policroma, podendo ir da mais negra opacidade à luminosidade mais resplandecente, constituindo a aura humana. É na aura humana que se dinamizam e projetam todas as nossas formas-pensamentos e toda gama das nossas emoções e sentimentos, ficando ali vincadas de ideal, traduzidos em turbilhão vibratórios duma policromia complexa e variada, suscetíveis de serem descritos pormenorrizadamente em certos estados de sonambulismo, de hipno-magnetismo e até por alguns videntes naturais. Capítulo IV Do Perispírito CONTINUA

  28. As auras humanas são o espelho de todo o nosso dinamismo psíquico e metapsíquico, tendo por agente o espírito e por laboratório e instrumen-tos de ação as camadas sistematizadas do perispírito, correspondentes às almas secundárias de Charles Lancelin e de L. Le-franc. 5ª - Exercer a função organogênica, moldando o embrião sobre o duplo etérico (verdadeiro sistema circulatório de toda a força vital), imprimindo-lhe, assim, toda a sua personalidade física típica, assegurando para cada indivíduo, numa diretriz e molde uniforme, toda a estabilidade e relevo pessoal inconfundível e permanente - através do turbilhão vital e da caducidade celular - quer durante a vida terrena, quer, especialmente, durante a vida astral, onde fluidicamente o perispírito reproduz os mais delicados traços fisionômi-cos e anatômicos, corporizando o espírito e tornando, assim, reconhe-cíveis os desencarnados, isto é, os seres falecidos. Capítulo IV Do Perispírito FIM

  29. “Toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um. Estando o “campo estruturador”, conforme nominam os modernos pesquisadores parapsi-cológicos ao perispírito, sob o bombardeio de energias deletérias, é óbvio que as ideias, plasmando as futuras formas para o Espírito, criam as condições para que se manifestem as doenças...” Bezerra de Menezes Capítulo 10 Na Casa de Saúde FIM

  30. – O irmão Miranda sabe que os elementos constitutivos do perispírito são de energia muito específica, ainda não havendo sido classificada pelos estudiosos da Física Quântica. Pensam muitos especialistas de nosso plano, que ele seria constituído por átomos muito sutis ionizados ou por partículas semelhantes aos neutrinos ainda mais tênues e velozes do que aqueles que foram detectados nos formidandos laboratórios terrestres, nada obstante, prefiro, pessoalmente, a definição do preclaro Codificador, quando se refere a um envoltório semi-material, portanto, em termos mui- Capítulo 15. to simples, resultado de uma energia semi-material, de um campo específico. A sua irradiação contínua impregna a organização física dos seus conteúdos, que são resultantes dos atos que procedem do ser pensante – o Espírito imortal –. Essa maravilhosa estrutura energética pode ser penetrada por outras, dependendo dos valores morais do ser espiritual que a acolhe, de acordo com a afinidade de constituição. Quando é superior, torna-se mais vibrante e resistente, gerando valores positivos no organismo; sendo de procedência inferior, termina por tornar-se cediça e frágil, apresentando lesões que se refletem como distúrbio equivalente ao mundo das formas. Forma energética do corpo somático, tudo aquilo que lhe ocorre na organização, será refletido na forma. CONTINUA

  31. "Eis por que, toda e qualquer terapêutica direcionada a doenças deve sempre considerar o ser humano total, não apenas como o corpo ou como o corpo e a mente (Espírito), mas como Espírito, perispírito e corpo. Quando isso ocorrer, e não estão longe os dias da sua aceitação, o binômio saúde-doença estará recebendo muito melhor contribuição do que aquela que lhe tem sido direcionada até estes dias." Capítulo 15. FIM

  32. O conhecimento das propriedades do perispírito, conforme as lúci-das referências do eminente Codificador do Espiritismo Allan Kardec, é a única forma de compreender-se inúmeros enigmas que dizem respeito à saúde física, mental e emocional dos indivíduos, bem como os processos de evolução do ser humano. Sede da alma, arquiva as experiências que são vivenciadas, bem como os pensamentos elaborados, transformando-os em realidade, conforme a intensidade da sua constituição. Capítulo 13 Eis porque a fixação de determinadas ideias termina por impor-se na face da criatura, exteriorizando o seu comportamento interior, mes-mo quando o disfarce se apresenta ocultando as estruturas reais da personalidade. CONTINUA

  33. Graças a este poder plástico que lhe é uma das propriedades básicas, as ideias demoradamente mantidas levam a estados obsessivos-compulsivos, que terminam por alterar a forma do ser que passa a vivenciar uma monoidéia degenerativa e desagregadora da estrutura molecular, de que esse corpo sutil se constitui. Essa condição permite que Entidades perversas e vingativas induzam as suas vítimas a assumir posturas bizarras e infelizes, mediante largos processos de hipnose a que se deixam arrastar. Esse fenômeno ocorre, todavia, porque há uma ressonância vibratória em quem entra em contato com esses técnicos espirituais, encarregados de realizar processos perturbadores. Capítulo 13 FIM

  34. Naquele momento vimos adentrar-se no compartimento dois enfermeiros, que traziam um jovem em estado de sono, por desdobramento parcial do corpo físico*, e um cavalheiro desencar-nado, que pude identificar como sendo o seu progenitor. Convidado a examinar o paciente, nosso Dr. Bezerra de Menezes auscultou-lhe os registros psíquicos, mergulhando nos arquivos perispirituais, elucidando que o diagnóstico psiquiátrico era exato (esquizofrenia catatônica), embora luzisse uma esperança com que o Amor sempre defere os requerimentos das almas necessitadas. Capítulo 4 O Drama de Carlos Em breves palavras explicou à mentora do grupo o que se passava, remontando à última reencarnação do rapaz, quando a arbitra-riedade e o despudor levaram-no ao desregramento e ao abuso da transitória autoridade de que desfrutava, perturbando a paz de muitas pessoas e chafurdando no abuso do sexo. CONTINUA * Estudaremos em slides futuros sobre o desdobramento do corpo.

  35. Reencarnando, manteve a consciência de culpa, autopunindo-se, mediante perturbação na área da afetividade e conflitos outros no trânsito da adolescência, quando lhe ficaram impressos os graves delitos que agora expungia (...) Mais adiante, Dr. Bezerra continua... “(...) Afetando o equilíbrio da energia espiritual que constitui o ser eterno, a consciência individual imprime, nas engrenagens do perispírito, os remorsos e turbações, os recalques e conflitos que perturbarão os centros do sistema nervoso e cerebral, bem como os seus equipamentos mais delicados, mediante altas cargas de emoção descontrolada, que lhe danificam o complexo orgânico e emocional. Capítulo 4 O Drama de Carlos "Noutras vezes, desejando fugir à sanha dos inimigos, o Espírito busca o corpo como um refúgio, no qual se esconde, bloqueando os centros da lucidez e da afetividade, que respondem como indiferença e insensibilidade no paciente de tal natureza. (...) FIM

  36. Dr. Bezerra, percebendo-me as interrogações, discretas e silenciosas, acudiu-me com presteza: — Cada Espírito é um arquivo vivo de si mesmo. Todas as suas trajetórias, desde as mais recuadas, nele se encontram gravadas, podendo ser penetradas quando as circunstâncias o permitem e por quem esteja habilitado a fazê-lo. Assim como existem Centros de Computação que reúnem, em nossa Zona de ação, as informações sobre todos, em depar-tamentos especiais, em cada ser se encontram os registros das suas ações, do seu processo de evolução. Capítulo 6 Destino e Sexo “A aparente dificuldade de lê-los é dependente dos recursos de penetração de quem se candidata à operação. Nossa irmã, entretanto, habilitada pelos diversos anos de adestra-mento e em face das suas conquistas morais, dispõe de claridade e percepção psíquica para o mister com relativa facilidade. O homem é, desse modo, o espelho que lhe reflete a história, somente visível para quem dispõe de óptica especial e profunda.” Indaguei, então: — E os erros, quando corrigidos, não ficam eliminados do histórico das vidas? CONTINUA

  37. — Eliminados, não — aclarou, paciente —, corrigidos, pois que o erro pode ser considerado como sendo uma ação de resultados perturbadores e não um mal, conforme a deturpada visão teológica, que lhe dá uma perenidade que sequer a punição eterna consegue eliminar. Tomemos o exemplo do computador: qualquer dado que seja enviado à memória, ali, fica gravado, mesmo que outras informações adicionais sejam remetidas, anulando-lhe a validade. Corrige-se a anotação, sem que se elimine o dado inicial, que deve permanecer para futuros confrontos e aclaramentos que se façam necessários. Do mesmo modo, no atual estágio de evolução do homem, o perispírito é-lhe o computador, muito mais sofisticado do que se imagina, guardando-lhe toda a história evolutiva até que se alterem os mecanismos e processos de captação, em faixas mais elevadas da vida. Capítulo 6 Destino e Sexo FIM

  38. (...) o homem é um Espírito Eterno habitando temporariamente o templo vivo da carne terrestre; e que o perispírito não é um corpo de vaga neblina e sim organização viva a que se amoldam às células materiais; (...) Introdução FIM

  39. O perispírito, para a mente, é uma cápsula mais delicada, mais suscetível de refletir-lhe a glória ou a viciação, em virtude dos tecidos rarefeitos de que se constitui. Instrutor Gúbio Capítulo 4 Numa Cidade Estranha FIM

  40. Em um trabalho de ajuda a um velhinho no plano espiritual... O silêncio passou a dominar o recinto mas Clarêncio quebrou-o, quase de imediato convidando-nos a socorrer o velhinho que nos aguardava. Dormitava o ancião numa velha cadeira. – Será sono? – perguntou Hilário, mais novo que eu na vida do Além. – Sim – Confirmou o instrutor, benevolente –, na fase em que se encon-tra, Leonardo subordina-se a todos os fenômenos da existência vulgar. Não prescinde, assim, do repouso para refazer-se. Capítulo 12 Estudando Sempre Examinamo-lo mais detidamente. Sem dúvida, o ancião trazia um veículo semelhante ao nosso, segundo os princípios organogênicos que presidem à constituição do corpo espiritual, contudo mostrava-se tão pesado e tão denso como se ainda envergasse a túnica de carne. Após lhe observar o aspecto desagradável, meu colega inquiriu sobre as razões de tal obscurecimento. CONTINUA O Ministro não se fez rogado e explicou:

  41. – O psicossoma(Do grego: psyké, alma, espírito, e soma, corpo.)ou o perispírito da definição espírita não é idêntico de maneira absoluta em todos nós, assim como, na realidade, não existem dois corpos físicos totalmente iguais. Cada criatura vive num carro celular diferente, apesar das peças semelhantes, impostas pela lei das formas. No círculo de matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do indivíduo para ele mesmo. Detemos tão somente o que seja exclusivamente nosso ou aquilo que buscamos. Capítulo 12 Estudando Sempre “Renascemos na Terra junto daqueles que se afinam com o nosso modo de ser. O dipsômano(Indivíduo que possui desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas. Alcoólatra, bêbado.) não adquire o hábito desregrado dos pais, mas sim, quase sempre, ele mesmo já se confiava ao vício do álcool, antes de renascer. E há beberrões desencarnados que se aderem àqueles que se fazem instrumentos deles próprios.” CONTINUA

  42. E, imprimindo grave entono à voz, ponderou: – A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos encontram os pais de que precisam, os pais recebem da vida os filhos que procuram. (...)Clarêncio deteve-se na contemplação do velhinho que repousava e continuou comentando, mais particularmente com Hilário: – Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos. Capítulo 12 Estudando Sempre E mais adiante na conversa... CONTINUA

  43. “(...) Se pretendemos possuir um psicossoma sutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação incessante de nossa mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem. É para esse fim que o Pai Celestial nos concede a dor e a luta, a provação e o sofrimento, únicos elementos repa-radores, suscetíveis de produzir em nós o reajuste necessário, quando nos pomos em desacordo com a Lei.” Capítulo 12 Estudando Sempre FIM

  44. “Assim como o aperfeiçoado veículo do homem nasceu das formas primá-rias da Natureza, o corpo espiritual foi iniciado também nos princípios rudimentares da inteligência. É necessário não confundir a semente com a árvore ou a criança com o adulto, embora surjam na mesma paisagem de vida. “O instrumento perispirítico do selvagem deve ser classificado como protoforma humana, extremamente condensado pela sua integração com a matéria mais densa. Está para o organismo aprimorado dos Espíritos algo enobrecidos, como um macaco antropomorfo está para o homem bem-posto das cidades modernas. Capítulo 21 Conversação Edificante “Em criaturas dessa espécie, a vida moral está começando a aparecer e o perispírito nelas ainda se encontra enormemente pastoso. Por esse motivo, permanecerão muito tempo na escola da experiência, como o bloco de pedra rude sob marteladas, antes de oferecer de si mesmo a obra-prima... “Despenderão séculos e séculos para se rarefazerem, usando múltiplas formas, de modo a conquistarem as qualidades superiores que, em lhes sutilizando a organização, lhes conferirão novas possibilidades de crescimento consciencial. CONTINUA

  45. “O instinto e a inteligência pouco a pouco se transformam em conhecimento e responsabilidade e semelhante renovação outorga ao ser mais avançados equipamentos de manifestação... “O prodigioso corpo do homem na Crosta Terrestre foi erigido paciente-mente, no curso dos séculos, e o delicado veículo do Espírito, nos planos mais elevados, vem sendo construído, célula a célula, na esteira dos milênios incessantes... Capítulo 21 Conversação Edificante E, com um olhar significativo, Clarêncio concluiu: – ... até que nos transfiramos de residência, aptos a deixar, em definitivo, o caminho das formas, colocando-nos na direção das esferas do Espírito Puro, onde nos aguardam os inconcebíveis, os inimagináveis recursos da suprema sublimação. FIM

  46. Estudos Dirigidos Perispírito Vamos voltar para O Livro dos Espíritos! pericliscb@outlook.com

  47. Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo pre-cisa a alma para entrar no conhecimento de si mesma. Ela se acha como que aturdida, no estado de uma pessoa que despertou de profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. A lucidez das ideias e a memó-ria do passado lhe voltam, à medida que se apaga a influência da matéria que ela acaba de abandonar, e à medida que se dissipa a espécie de né-voa que lhe obscurece os pensamentos. Parte 2ª Capítulo III Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual Muito variável é o tempo que dura a perturbação que se segue à morte. Pode ser de algumas horas, como também de muitos meses e até de mui-tos anos. Aqueles que, desde quando ainda viviam na Terra, se identifica-ram com o estado futuro que os aguardava, são os em quem menos longa ela é, porque esses compreendem imediatamente a posição em que se encontram. CONTINUA

  48. Aquela perturbação apresenta circunstâncias especiais, de acordo com os caracteres dos indivíduos e, principalmente, com o gênero de morte. Nos casos de morte violenta, por suicídio, suplício, acidente, apoplexia, feri-mentos, etc., o Espírito fica surpreendido, espantado e não acredita estar morto. Obstinadamente sustenta que não o está. No entanto, vê o seu próprio corpo, reconhece que esse corpo é seu, mas não compreende que se ache separado dele. Acerca-se das pessoas a quem estima, fala-lhes e não percebe por que elas não o ouvem. Parte 2ª Capítulo III Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual Semelhante ilusão se prolonga até ao completo desprendimento do peris-pírito. Só então o Espírito se reconhece como tal e compreende que não pertence mais ao número dos vivos. Este fenômeno se explica facilmente. Surpreendido de improviso pela morte, o Espírito fica atordoado com a brusca mudança que nele se operou; considera ainda a morte como sinônimo de destruí-ção, de aniquilamento. Ora, porque pensa, vê, ouve, tem a sensação de não estar morto. Mais lhe aumenta a ilusão o fato de se ver com um corpo semelhante, na forma, ao prece-dente, mas cuja natureza etérea ainda não teve tempo de estudar. Julga-o sólido e compacto como o primeiro e, quando se lhe chama a atenção para esse ponto, admira-se de não poder palpá-lo. CONTINUA

  49. Esse fenômeno é análogo ao que ocorre com alguns sonâmbulos inexpe-rientes, que não crêem dormir. É que têm o sono por sinônimo de sus-pensão das faculdades. Ora, como pensam livremente e vêem, julgam na-turalmente que não dormem. Certos Espíritos revelam essa particularidade, se bem que a morte não lhes tenha sobrevindo inopinadamente. Todavia, sempre mais generali-zada se apresenta entre os que, embora doentes, não pensavam em mor-rer. Observa-se então o singular espetáculo de um Espírito assistir ao seu próprio enterramento como se fora o de um estranho, falando desse ato como de coisa que lhe não diz respeito, até ao momento em que com-preende a verdade. Parte 2ª Capítulo III Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual A perturbação que se segue à morte nada tem de penosa para o homem de bem, que se conserva calmo, semelhante em tudo a quem acompanha as fases de um tranquilo des-pertar. Para aquele cuja consciência ainda não está pura, a perturbação é cheia de ansiedade e de angústias, que aumentam à proporção que ele da sua situação se compenetra. CONTINUA

  50. Nos casos de morte coletiva, tem sido observado que todos os que perecem ao mesmo tempo nem sempre tornam a ver-se logo. Presas da perturbação que se segue à morte, cada um vai para seu lado, ou só se preocupa com os que lhe interessam. Parte 2ª Capítulo III Da volta do Espírito, extinta a vida corpórea, à vida espiritual FIM

More Related