1 / 40

04.09 - O Corpo Astral IX - Fenômenos 2021 abr 18

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

19383
Download Presentation

04.09 - O Corpo Astral IX - Fenômenos 2021 abr 18

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos Os Fenômenos Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos O Fenômeno da Transformação Plasticidade. E voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  3. Estudos Dirigidos O Fenômeno da Transformação Plasticidade. Vamos ver outros livros que abordam esse tema. pericliscb@outlook.com

  4. – Que princípios regem a apresentação dos Espíritos desencarnados aos médiuns humanos? – O aspecto que as entidades desencarnadas assumem perante os médiuns humanos, quando se comunicam na Terra, pode variar infinitamente. Os Espíritos superiores, pelo domínio natural que exercem sobre as células psicossomáticas, podem adotar a apresentação que mais pro-veitosa se lhes afigure, com vistas à obra meritória que se propõem realizar. Cap. 5 Segunda parte Apresentação dos Desencarnados Entretanto, essa maneira de intercâmbio não é a mais comum, porque, de modo geral, os desencarnados impressionam os instrumentos mediúnicos encarnados na forma em que efetivamente se encontram. Decerto, não falta indumentária digna às criaturas que se emanciparam do vaso físico, roupagem, toda ela, confeccionada com esmero e carinho por mãos hábeis e nobres da esfera extrafísica. CONTINUA

  5. É importante considerar, todavia, que os Espíritos desencarnados, mesmo os de classe inferior, guardam a faculdade de exteriorizar os fluídos plasticizantes que lhes são peculiares, espécie de aglutininas mentais com que envolvem a mente mediúnica encarnada, recursos esses nos quais plasmam, como lhes seja possível, as imagens que desejam expressar e que adquirem para as percepções do médium coloração e movimento, fazendo-o exprimir-se ou agir, em compor-tamento semelhante ao passivo comum na hipnose provocada. Cap. 5 Segunda parte Apresentação dos Desencarnados Tais fenômenos, porém, são isolados e apenas se verificam entre o médium e a entidade que o influencia, sem substância na realidade prática, qual ocorre no campo das sugestões, durante a interligação mento-psíquica, entre o hipnotizado e o hipnotizador. FIM

  6. – Como interpretaremos a existência de roupas, calçados e peças protéticas nas entidades desencarnadas, se tais petrechos são inanimados, não sendo dirigidos de modo direto pela mente? – A mente não comanda as moléculas de algodão do vestuário de que se serve no corpo físico, mas pode usá-las, segundo as suas necessida-des no mundo. Ocorre o mesmo no Plano Espiritual, em que nos utilizamos das pos-sibilidades ao nosso alcance para atender a esse ou àquele imperativo de nossa apresentação. Cap. 5 Segunda parte Apresentação dos Desencarnados FIM

  7. 95. O invólucro semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível? Este invólucro a que se refere Allan Kardec denominou de “perispírito”, o que conhecemos como corpo astral. “Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar forma visível, mesmo palpável.” Parte 2ª Capítulo I Dos Espíritos FIM

  8. Estudos Dirigidos O Fenômeno da Transformação Plasticidade. Para exemplificar este assunto, vamos ver o que encontramos com André Luiz, na obra Libertação. pericliscb@outlook.com

  9. Isto ocorreu em uma colônia purgatorial... E incidindo toda a força magnética que lhe era peculiar, através das mãos, sobre uma pobre mulher que o fixava, estarrecida, ordenou-lhe com voz soturna: – Venha! venha! Com expressão de sonâmbula, a infeliz obedeceu à ordem, destacando-se da multidão e colocando-se, em baixo, sob os raios positivos da aten-ção dele. Capítulo 5. Operações Seletivas. – Confesse! confesse! – determinou o desapiedado julgador, conhe-cendo a organização frágil e passiva a que se dirigia. A desventurada senhora bateu no peito, dando-nos a impressão de que rezava o “confiteor” (confissão) e gritou, lacrimosa: – Perdoai-me! perdoai-me, ó Deus meu! CONTINUA

  10. E como se estivesse sob a ação de droga misteriosa que a obrigasse a desnudar o íntimo, diante de nós, falou, em voz alta e pausada:Ela conta o crime que praticou... (...)Em seguida,(o “juiz”)fixando sobre ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, asseverou, peremptório: — A sentença foi lavrada por si mesma! não passa de uma loba, de uma loba... Capítulo 5. Operações Seletivas. A medida que repetia a afirmação, qual se procurasse persuadi-la a sentir-se na condição do irracional mencionado, notei que a mulher, profundamente influenciável, modificava a expressão fisionômica. Entortou-se-lhe a boca, a cerviz curvou-se, espontânea, para a frente, os olhos alteraram-se, dentro das órbitas. Simiesca expressão revestiu-lhe o rosto. Via-se, patente, naquela exibição de poder, o efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico. CONTINUA

  11. O processo... (...) Temos aqui a gênese dos fenômenos de licantropia, (...) (...) O hipnotismo é tão velho quanto o mundo e é recursoempregado pelos bons e pelos maus, tomando-se por base, acima de tudo, os elementos plásticos do perispírito. (...) Ela não passaria por esta humilhação se não a merecesse. Capítulo 5. Operações Seletivas. (...) se adaptou às energias positivas do juiz cruel (...) (...) Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida. Licantropia: doença mental em que o doente se julga transformado em lobo. (Dicionário Priberam) FIM

  12. Estudos Dirigidos O Fenômeno da Transformação Plasticidade. Observem um pequeno trecho de um outro livro, o mesmo processo em que uma mulher é transformada em loba. pericliscb@outlook.com

  13. No plano espiritual inferior... Em um anfiteatro... — Julgaremos uma criminosa que chegou da Terra para os nossos presídios, há quase um ano... O julgamento é realizado... e a sentença... — Culpada! — Façamos com ela, o que no íntimo sempre foi: uma loba! Acercou-se da sofrida entidade e, fitando-a, escarnecedor, passou a ofendê-la, vilmente. 6 No Anfiteatro Obrigando-a a ajoelhar-se, enquanto lhe estrugia no dorso longo chicote sibilante, ordenou, de voz estertorada: — Víbora infeliz! Devoradora dos próprios filhos! Toma a tua forma... a que já tens na mente atormentada. “A tua justiça é a tua consciência... Obedece, serpente famélica!” CONTINUA

  14. A voz, impregnada de pesadas vibrações deletérias e vigorosas, dobrava os centros de parca resistência perispiritual da atormentada, e, diante dos nossos olhos, ao comando do sicário cruel, que se utilizava de processos hipnóticos deprimentes, atuava no subconsciente perispi-ritual abarrotado de remorso da infanticida, imprimindo-lhe a tragé-dia da mutação da forma, num horrendo fenômeno de licantropia, dos mais lacerantes... 6 No Anfiteatro A cena estranha continuou por mais alguns momentos e o atormen-tado espírito da mulher-lobo foi, por determinação do chefe, remetido ao interior para ser colocado em defesa do anfiteatro. FIM

  15. Estudos Dirigidos O Fenômeno da Transformação Plasticidade. Vamos voltar para André Luiz, na obra Libertação. pericliscb@outlook.com

  16. Nesse ínterim, a pequena família se reuniu, ao redor da mesa posta, e a segunda esposa do médico me impressionou pelo apuro da apresentação. A pintura do rosto, sem dúvida, era admirável. O traje elegante e sóbrio, as joias discretas e o penteado harmonioso realçavam-lhe a profundez do olhar, mas rodeava-se ela de substância fluídica deprimente. Halo (*)plúmbeo denunciava-lhe a posição de inferioridade. Socialmente, aquela dama devia ser das de mais fino trato; contudo, terminado o repasto, deixou positivamente evidenciada sua deplorável condição psíquica. Depois de uma discussão menos feliz com o marido, a jovem mulher buscou o sono da sesta, num divã largo e macio. Capítulo 10. Em aprendizado. (*) Veremos este assunto, halo, mais adiante sobre a aura. CONTINUA

  17. Intencionalmente, Maurício convidou-me a espreitar-lhe o repouso e, com enorme surpresa, aturdido mesmo, não lhe vi os mesmos traços fisionômicos na organização perispiritual que abandonava a estrutura carnal, entregue ao descanso. Alguma semelhança era de notar-se, mas, afinal de contas, a senhora tornara-se irreconhecível. Estampava no semblante os sinais das bruxas dos velhos contos infantis. A boca, os olhos, o nariz e os ouvidos revelavam algo de monstruoso. Capítulo 10. Em aprendizado. A explicação da mudança do perispírito... (...) O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no intimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescentam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente depois da morte do corpo denso. CONTINUA

  18. “Há criaturas belas e admiráveis na carne e que, no fundo, são verdadeiros monstros mentais, do mesmo modo que há corpos torturados e detestados, no mundo, escondendo Espíritos angé-licos, de celestial formosura.” E designando a infeliz que se ausentava de casa, semi-liberta do veículo material, acentuou: – Esta irmã desventurada permanece sob o império de Espíritos gozadores e animalizados que, por muito tempo, a reterão em lastimáveis desequilíbrios. Acreditamos que ela, sem fé renovadora, sem ideais santificantes e sem conduta digna, não se precatará tão cedo dos perigos que corre e somente se lembrará de chorar, aprender e transformar-se para o bem, quando se afastar, em definitivo, do vaso de carne, na condição de autêntica bruxa. Capítulo 10. Em aprendizado. FIM

  19. Tratava-se de antigo sexólatra, que se caracterizara, na Terra, por distúrbios de comportamento, portador de grande perversidade, desencarnado há mais de meio século. Ao desvencilhar-se do corpo, fora conduzido por comparsas antigos a Núcleos Inferiores, nos quais se adestrara para dar curso aos sentimentos nefastos que possuía, sendo alojado, posteriormente, naquele reduto de dores, verdadeiro purgatório espiritual para os incursos nos Códigos Soberanos da Vida. Capítulo 5 Primeiras Providências Vinculado a outros grupos espirituais infelizes, que se interligam, assumindo posições combativas contra o bem e o amor, que detestam, fazem-se crer forças controladoras do além-túmulo, personificando, iludidos, as mitológicas figuras satânicas residentes nas geenas... CONTINUA

  20. Padecendo de auto-hipnose pelo prolongado período em que cultivam as ideias maléficas, deformam as matrizes perispirituais, assomando diante dos que lhes tombam, inconsequentes nos círculos da aflição, em formas temerosas, horripilantes, com as quais aparvalham as futuras vítimas, acostumadas a imagens mentais perniciosos pelos eitos do remorso que impõe justiça. Outras vezes, são vítimas de mais vigorosas mentes que submetem, deles utilizam-se para o mesmo indébito fim. Capítulo 5 Primeiras Providências FIM

  21. Saturnino solicitou a Ambrósio que aplicasse recursos magnéticos nos centros coronário e cerebral de Mariana, de modo a despertar-lhe o passado adormecido nas telas da memória. Ativados os chakras, através dos passes habilmente aplicados, a paciente desdobrada parcialmente pelo sono físico pareceu sofrer um delíquio para logo modificar a expressão semelhante a alguém que acorda após demorado sono, no qual pesadelos cruéis houvessem tomado corpo destruidor... Do mal-estar momentâneo passou a um aspecto de desvario, através do qual as palavras fluíam ora no idioma de Mariana (mulher na encarnação atual) ora na língua de Aldegundes(mulher na encarnação anterior) para firmar-se nos vocábulos em que se exprimia esta última. 3 Técnica de Obsessão Parecendo reconhecer Guilherme, o vigoroso perseguidor (esposo de Aldegundes, da encarnação anterior, que se fez de inimigo), estremeceu, olhando-o, esgazeada, como se desejasse fugir. Lentamente se lhe transfigurou o semblante que adquiria as características fisionômicas de harleniense(da cidade de Haarlem) do passado. FIM

  22. Outro caso... Embora a jovem se chamasse (na encarnação atual) Ana Maria, (estava em desdobramento parcial do sono) pareceu registrar aquela voz (que a chamou pelo nome de antiga encarnação) no recôndito do ser e repentinamente desperta, graças às energias vigorosas que o Instrutor lheaplicava na sede da memória espiritual, respondeu, também, em pranto: — Quem me chama? Que desejam de mim? 9 Reencontro com o Passado A medida que Ana Maria despertava para o passado, sua forma espiritual registrava os sinais das tragédias que lhe sucederam através do tempo, para apresentar-se consideravelmente mudada, envelhecida, com as marcas da desencarnação e as características da antiga personalidade... FIM

  23. Acontecia um trabalho de psicofonia e doutrinação, no plano espiritual. A médium, que servia para este trabalho, estava desdobrada... O Espírito incorporado na médium... – A mim ninguém domina. Eu sou o diabo. Veja! Imprimindo a força do ódio a si mesmo, vimo-lo transformar-se; ideado, na personificação da figura satânica, conforme a conceberam no passado. A face da médium alterou-se, e ele, quase sobreposto à sensitiva, transfigurou-se, assumindo as características convencionais do ser infernal. A cauda, terminada em lança, agitava-se, enquanto os detalhes gerais produziam um aspecto aterrador. Pelas narinas eliminava vapores com forte odor a enxofre, e faíscas elétricas completavam o quadro formando uma figura horrenda. (...) A Luta Prossegue CONTINUA

  24. Era com arremetidas de tal natureza que ele e os seus semelhantes se impunham aos Espíritos ignorantes, perturbados, vítimas da cons-ciência culpada, os quais se lhes submetiam, para serem punidos pelos crimes praticados, tornando-se-lhes subalternos. Enquanto Fernando e alguns magnetizadores (Espíritos) acalmavam os aflitos e temerosos (presentes durante o trabalho), o Benfeitor, sem qualquer alteração na voz e na emoção, prosseguiu: A Luta Prossegue – Você não me assusta! Conheço essa triste fantasia na qual você se oculta. Ela é inócua para mim e a ninguém aqui intimida. O diabo é uma figuração concebida pelas mentes passadas, ignorantes e temerárias. Surgida no período mágico do pensamento, está totalmente ultrapassada, permanecendo somente na imaginação que a agasalha e a incorpora. CONTINUA

  25. Aproximando-se da médium em transe, o Dr. Carneiro (Espírito) começou a aplicar passes longitudinais, depois circulares, no sentido oposto ao movimento dos ponteiros do relógio, alcançando o chakra cerebral da Entidade, que teimava na fixação. Sem pressa e ritmadamente o Benfeitor prosseguia com os movimentos corretos, enquanto dizia: – Tuqtamich, você é gente ... Tuqtamich, você é gente ... A Luta Prossegue A voz tomou-se monocórdia, contínua, enquanto os movimentos prosseguiam. Suas mãos despediam anéis luminosos que passaram a envolver o Espírito. A pouco e pouco, romperam-se as construções que o ocultavam, caindo como destroços que se houvessem arrebentado de dentro para fora. O manto rubro pareceu incendiar-se e a cauda tombou inerme. Os demais adereços da composição, igualmente, despedaçaram-se e caíram no chão. CONTINUA

  26. Para surpresa nossa, a forma e as condições em que surgiu o Espírito eram constrangedoras – coberto de feridas purulentas, nauseantes, alquebrado, seminu, trôpego, o rosto deformado como se houvesse sido carcomido pela hanseníase – inspirava compaixão, embora o aspecto repelente. Desejou falar, arquejante, e a voz desapareceu num sussurro nasalado: – Eis o que você me fez. Eu não sou isso ... A Luta Prossegue – Sim, meu irmão, você está assim por enquanto. Encontrava-se sob disfarces para esconder sua realidade. (...) E o diálogo continua, até que o Espírito sem forças... (...) tombou em pesado desfalecimento. Fernando e o Dr. Carneiro desenfaixaram-no da médium e o colocaram em repouso na mesa onde estivera até o momento da comunicação. CONTINUA

  27. Mais adiante, o esclarecimento do ocorrido... – A plasticidade do perispírito responde por essas ocorrências. Ma-leável quase ao infinito, ele se comporta sempre conforme a orientação da mente, portanto do Espírito, que nele plasma todas as manifes-tações. Descarregando ondas de energia específica nas tessituras deli-cadas da sua organização sutil, elas expressam esses conteúdos mediante contínuos fenômenos de representação. A Luta Prossegue "Durante o diálogo que mantivemos, ele assumiu a personificação demoníaca por ideoplastia, valendo-se de impressos modeladores conscientes. Da mesma forma, ao ser recolhido nas regiões inferiores, após conveniente adestramento mental, ele logrou recompor a aparência de quando se encontrava na Terra, qual se aplicasse uma máscara trabalhada de dentro para fora, que era mantida pela vontade consciente." FIM

  28. Lembrança do passado e a plasticidade, com um jovem em desdobra-mento parcial do sono... (...) (Carlos) Recorda-te conosco. Recua no tempo e a encontrarás... Estão fazendo com que ele se recorde de um Espírito que o obsidia.... Aplicando-lhe passes de despertamento da memória, o Médico Espiri-tual fê-lo recuar, no mergulho interior, a fim de encontrar a razão da desdita, por ele mesmo provocada. Capítulo 13 Revelação Libertadora Enquanto isto se dava, ocorria uma metamorfose na sua face, trans-figuração que lhe repetia a estrutura anterior quando, no passado, soberbo e frio, recebeu um grupo de escravos recém-chegados da África. (...) E assim ele vai se recordando, e assiste mentalmente, toda a história de uma vivência passada... FIM

  29. Mais adiante, um outro processo de plasticidade... – É a sua vez. Recorde-se. Mergulhe no oceano do tempo e reviva. O genitor de Carlos (já desencarnado)passou por uma extraordinária transformação, ante nossos olhos espantados e a atenção dos litigantes. Logo depois, vimos entrar um Espírito de ex-escrava com uma toalha de rendas, alvinitente, sobre os braços distendidos, no momento em que o irmão Empédocles se transformara em criança negra de poucos meses. Capítulo 13 Revelação Libertadora E, no final... (...) O caro Empédocles retomou a forma atual... (...) FIM

  30. Em um capítulo mais adiante... (o tio) Surpreendeu-se de encontrar o sobrinho (também em desdo-bramento parcial do sono) e, ato contínuo, os demais circunstantes que lhe causaram estranheza. – Desejais entender a trama dos vossos destinos – ponderou o Dirigente, calmo –, e aqui nos encontramos para tanto. Tende tento e observai, aproveitando-vos deste magno momento que vos definirá o futuro. (o tio assediou e tentava assediar novamente o sobrinho) Capítulo 15 O Passado elucida o Presente Conhecendo os propósitos do Mentor, a irmã Emerenciana aproximou-se do jovem e, aplicando-lhe energias no centro cerebral, pediu com rigorosa inflexão de voz: Annette, volte à sua realidade. Recorde-se. Reviva o matrimônio, seu momento culminante, a festa anelada..., a tarde-noite de sonho, que se converteria em desar. Lembre-se do seu consórcio com Filipe (Espírito que obsidiava o jovem). Evoque tudo... CONTINUA

  31. Vimos o jovem (masculino) cerrar os olhos, debater-se um pouco e mergulhar no passado, alterando-se-lhe a forma, que cedeu lugar à de uma jovem (feminino), pouco mais que adolescente, no apogeu da beleza juvenil. Vendo-a, o indigitado Espírito (que obsidiava o jovem) gritou: – Eis aí a criminosa! Qual o sortilégio que usou para retomar ao tempo da minha desgraça! Em nada mudou. Capítulo 15 O Passado elucida o Presente Utilizando-se de recurso equivalente, a Benfeitora agiu sobre o Dr. Nicomedes(na vida presente era tio do jovem), convocando-lhe a memória à ação: – Agora é sua vez, Henri (amante de Annette). Você lá se encontrava. Retorne ao passado, a fim de dar novo curso à sua atual existência. Pelo mesmo processo, o induzido assumiu a personalidade referida. Tratava-se de um homem com aproximadamente quarenta anos, trajando-se com elegância, ao costume do fim do século XVIII, em França. (...) FIM

  32. Um velhinho desencarnado estava sendo ajudado... Clarêncio, logo após a oração, começou a aplicar-lhe forças magnéticas no campo cerebral. O paciente revelou-se mais intensamente abatido. A cabeça pendeu-lhe sobre o peito, desgovernada e sonolenta. Fitando-nos de modo significativo, o Ministro ponderou: – A corrente de força devidamente dinamizada (ativar, tornar enérgico) no passe magnético arrancá-lo-á da sombra anestesiante da amnésia. Poderemos, então, sondar-lhe o íntimo com mais segurança. Assistido por nossos recursos, a memória dele regredirá no tempo, informando-nos quanto à causa que o retém junto da neta (ele estava na casa da neta, encarnada), aclarando-nos, ainda, sobre prováveis ligações que nos conduzirão à chave do socorro, a benefício dele mesmo. Capítulo 13 Análise Mental – Mas o retrocesso das recordações poderá verificar-se de improviso (feito sem preparação, sem ensaio prévio)? – indagou Hilário, perplexo. CONTINUA

  33. – Sem dúvida – respondeu o instrutor –, a memória pode ser comparada a placa sensível que, ao influxo da luz, guarda para sempre as imagens recolhidas pelo espírito, no curso de seus inumeráveis aprendizados, dentro da vida. Cada existência de nossa alma, em determinada expressão da forma, é uma adição de experiência, conservada em prodigioso arquivo de imagens que, em se superpondo umas às outras, jamais se confundem. “Em obras de assistência, qual a que desejamos movimentar, é preciso recorrer aos arquivos mentais, de modo a produzir certos tipos de vibra-ção, não só para atrair a presença de companheiros ligados ao irmão sofredor que nos propomos socorrer, como também para descerrar os escaninhos da mente, nas fibras recônditas em que ela detém as suas aflições e feridas invisíveis.” Capítulo 13 Análise Mental – Quer dizer então que... A frase de Hilário, porém, se lhe apagou nos lábios, porque o Ministro atalhou, completando-lhe a conceituação: CONTINUA

  34. – A mente, tanto quanto o corpo físico, pode e deve sofrer intervenções para reequilibrar-se. Mais tarde, a ciência humana evolverá em cirurgia psíquica, tanto quanto hoje vai avançando em técnica operatória, com vistas às necessidades do veiculo de matéria carnal. No grande futuro, o médico terrestre desentranhará um labirinto mental, com a mesma facilidade com que atualmente extrai um apêndice condenado. E mais adiante... Capítulo 13 Análise Mental Acariciou, ainda por alguns instantes, a cabeça do ancião e, em seguida, chamou-o, de manso: – Leonardo, recorda! Volta ao Paraguai, onde adquiriste o remorso que hoje te retalha o coração! A dor, quase sempre, é culpa sepultada dentro de nós... Retrocedamos ao ponto inicial de teu sofrimento!... Recorda! Recorda!... O velhinho, diante de nosso intraduzível assombro, acordou de olhos transtornados. Ergueu a fronte, mas seu rosto alterara-se de maneira sensível. Sustentava iniludivelmente os traços fundamentais, mas fizera-se mais jovem. CONTINUA

  35. Registrando a surpreendente transfiguração, Hilário interferiu, pergun-tando: – Oh! que força mágica será esta? Nosso orientador fitou-o, sereno, e esclareceu: – Não nos esqueçamos de que temos diante de nós o veículo espiritual, por excelência vibrátil. O corpo da alma modifica-se, profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui do âmago. Isso, aliás, não é novidade. Na própria Terra, a máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na aversão. Em nosso plano, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal. A consciência, por fulcro (ponto de apoio; sustentáculo, base.)anímico, expressa-se, desse modo, na matéria sutil com poderes plásticos mais avançados. Capítulo 13 Análise Mental Nesse ínterim, Leonardo soerguera-se. Parecia animado de estranha energia. O corpo, não obstante continuar obscuro e pastoso, revelava-se desempenado. CONTINUA

  36. Repentinamente refeito, vigoroso e móbil, clamou: – Lola! Lola! estás aqui? Sinto-te a presença... Onde te ocultas? Ouve-me! ouve-me! Com inexprimível espanto, vimos dona Antonina (sua neta) escapar do aposento, no corpo espiritual com que a divisáramos na véspera. (ela estava em desdobramento parcial do corpo através do sono) Avançou ao nosso encontro, extremamente surpreendida, e, avistando o avô transfigurado, como se fosse tangida no imo da personalidade por misteriosa influência, estampou súbita alteração facial, renovando-se igualmente aos nossos olhos. Capítulo 13 Análise Mental As linhas do semblante modificaram-se, de inopino, e vimo-la realmente mais bela, todavia, menos serena e menos espiritualmente. (A neta na verdade foi a sua esposa, no passado) Favorecendo-nos o máximo proveito nas observações, o Ministro falou em voz baixa: – Nossa irmã exige tão somente leve auxílio magnético para lembrar-se. Basta-lhe a emotividade anormal do reencontro para cair na posição vibratória do passado, de vez que ainda não se encontra quitada com a Lei. CONTINUA Assim, após os devidos esclarecimentos, o velhinho é ajudado...

  37. É realizada a mesma operação, mas em outra pessoa... Mário havia sido induzido ao sono e estava agora em desdobramento parcial do corpo... assustado... – Acalma-te, amigo! – respondeu o Ministro, atencioso. – Não somos quem julgas. Estamos aqui para que te lembres... É indispensável te recordes. E, situando a destra na fronte do enfermeiro, reparamos que Mário Silva aquietava-se, de repente. Capítulo 17 Recuando no Tempo O semblante dele acusou estranha metamorfose. Afigurou-se-nos mais elegante, mais jovem. Abriu desmesuradamente os olhos, depois de alguns momentos, e exclamou, semi-aterrado: – Ah! agora!... agora me lembro!... (...) E durante a conversa que se desenrolava... CONTINUA

  38. Nosso instrutor afagava-lhe a cabeça com o evidente intuito de reavivar-lhe a memória. E mais adiante... Mário Silva, reconduzido à personalidade de Esteves (de uma vivência passada) pela influência magnética, exibiu sarcástico sorriso e informou: (e o diálogo continua...) Capítulo 17 Recuando no Tempo FIM

  39. Uma observação sobre monstros nos Vales e no Abismo... – Enraízam-se os pobrezinhos tão intensamente nas ideias e propósitos do mal e criam tantas máscaras animalescas para si mesmos, em virtude da revolta e da desesperação a lhes consumirem a alma, que adquirem, de fato, a semelhança de horrendos monstros, entre a humanidade e a irracionalidade. Capítulo 4 A Casa Transitória FIM

  40. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

More Related