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07.01 - O Desdobramento I 2021 abr 19

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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07.01 - O Desdobramento I 2021 abr 19

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vamos falar aqui sobre o Desdobramento. pericliscb@outlook.com

  2. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vocês deverão notar que sobre este assunto utilizam-se de vários termos como: projeção astral, viagem astral, projeção da consciência, desdobramento, emancipação da alma, descoincidência, experiência fora do corpo, etc. pericliscb@outlook.com

  3. Os corpos energéticos sutis que se situam além do corpo etérico encontram-se num nível de existência que poderia ser chamado de não-físico, não-espacial e não-temporal. E através das extraordinárias conexões com as nossas contrapartes de energia sutil, por intermédio da interface físico-etérica acoplada ao sistema de chakras, que ocorre um continuo fluxo de input energético superior rumo à expressão final do nosso corpo físico e da nossa consciência. Esses corpos de energia sutil também atuam como múltiplos veículos recipientes para a nossa consciência móvel. Capítulo IV A projeção astral pode ser vista como uma transferência de consciência, que deixa o circuito neuronal e a estrutura temporal fixa da realidade do cérebro físico em vigília e vai para o veículo astral da consciência. Embora muitas pessoas acreditem que o sono seja um período dedicado exclusivamente aos sonhos, na realidade nossa consciência penetra todas as noites no corpo astral para excursões e experiências de aprendizado nesse nível. O corpo físico tem a capacidade de funcionar bastante bem sem a orientação da mente consciente devido ao extraordinário desenvolvimento evolutivo do nosso sistema nervoso autônomo, uma espécie de sofisticado piloto automático. FIM

  4. Além da sua perspectiva temporal diferente, a esfera astral, conforme já mencionamos anteriormente, é também o domínio dos aspectos emo-cionais da personalidade humana. Por causa disso, frequentemente se descobre que a consciência do indivíduo pode ocasionalmente assumir uma orientação mais emocional quando viaja pelos domínios do astral. Isso também depende de a pessoa estar percorrendo o domínio astral inferior ou superior, como eles têm sido chamados. O fato de haver via-jantes percorrendo essas regiões sugere a existência tanto de visitantes (turistas) como de habitantes do domínio astral. Capítulo IV FIM

  5. Como dissemos, o período pré-agônico determina por vezes, a projeção do duplo a distâncias consideráveis. As inúmeras e bens comprovadas aparições de fantasmas de moribundos, registradas profusamente nos anais do Espiritismo, numa universalidade que destrói todas as negativas aprioristas, constituindo capítulos altamente interessantes para o estudo do dinamismo anímico e do mecanismo da morte, ou, mais precisamente, da desencarnação, filia-se, na maioria dos casos relatados, na categoria dos fenômenos da projeção e exteriorização dos duplos, regidos pela identidade de sintonia emocional e afetiva. Capítulo VI Experiências de Hector Durville e de L. Lefranc Daqui provém o conhecimento supranormal antecipado da desencarnação de pessoas queridas a distâncias que têm ido, por vezes, de hemisfério a hemisfério. FIM

  6. Fenômenos de desdobramento Sob determinadas circunstâncias, artificiais ou naturais, pode o corpo astral separar-se do corpo físico, levando com ele todos os outros envoltórios e o próprio espírito. Normalmente, isso acontece durante o sono, quando o indivíduo perde a consciência e as funções vitais são rebaixadas ao mínimo indispen-sável às trocas metabólicas. Muitos sensitivos podem se ausentar do corpo com certa facilidade, em transe espontâneo. Mas isso pode ocorrer também a pessoas comuns, em circunstâncias patológicas ou especiais, como choque emotivo forte, enfraquecimento por moléstias prolongadas, hemorra-gias volumosas, choques cirúrgicos e outros estados anômalos. Página 69 e 70. As pessoas vão a lugares distantes, podem descrevê-los, avaliar seus atos e os alheios, ter sensações físicas, tudo isso no pleno gozo da consciência ‒ graças à ligação com o cérebro físico, através do cordão de prata. FIM

  7. O desdobramento é relativamente fácil, sendo normal que ocor-ra uma ou outra vez, e de modo espontâneo (sem volição cons-ciente), no decurso de uma existência. De hábito, acontece durante o sono, ou no sono hipnótico (indu-zido por passes magnéticos ou por sugestão) ou no êxtase mís-tico; também pode ocorrer nos grandes choques emocionais, choques circulatórios, desmaios, coma, convalescenças de en-fermidades graves, traumas físicos; pode ser consequência do uso de narcóticos e aparece também no transe mediúnico; mais raramente, acontece no estado de vigília, de modo espontâneo, em sensitivos muito vibráteis. Página 127. FIM

  8. Estudos Dirigidos O Desdobramento Sobre desdobramento vejam o caso seguinte no livro “Animismo e Espiritismo”, de Alexandre Aksakof. Volume 1 e 2 pericliscb@outlook.com

  9. “O caso seguinte é edificante, particularmente graças a um concurso de circunstâncias mui interessantes: o espírito transporta-se a um lu-gar distante, a um meio absolutamente estranho, e age por interven-ção de um médium que ali se encontrava. Evidentemente este fato só tem valor com a condição de sua autenticidade ser garantida, como tenho todo o fundamento de admiti-lo, sob a fé dos documentos que me foram fornecidos. “A 21 de Maio de 1866, dia de Pentecostes, Sofia (ela morava em Viena nessa época) tinha passado toda a manhã no Práter, na Exposi-ção de Agricultura; voltou para casa muito fatigada e sofrendo de dor de cabeça. Depois de ter tomado uma refeição à pressa, retirou-se para seu quarto a fim de repousar. Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos Volume 1 e 2 “”Quando se deitou eram quase 3 horas da tarde. Antes de adormecer, sentiu-se particu-larmente disposta a desdobrar-se, isto é, “a deixar o corpo e agir independentemente dele”. As suas pálpebras entorpecidas fecharam-se, e ela se achou transportada imediata-mente a um quarto que lhe era bem conhecido, pertencente a uma pessoa que ela conhecia muito bem. CONTINUA

  10. “Viu ali essa pessoa e tentou inutilmente fazer-se ver por ela; Sofia voltou então ao seu quarto, e sentindo-se ainda com bastante força, teve a ideia de dirigir-se a casa do Senhor Stratil, sogro de seu irmão Antônio, com a intenção de fazer-lhe uma surpresa agradável. “Com a rapidez do pensamento, sentindo-se com liberdade de movi-mentos, transpôs o espaço, lançando apenas um olhar fugitivo sobre Viena e o Wienerberg, e achou-se transportada ao belo país que circunda a cidade de Moedling; e, ali, viu-se no gabinete do Senhor Stratil, defronte dele próprio, e do Senhor Gustavo B., a quem muito estimava e ao qual desejava vivamente dar uma prova palpável da atividade independente do espírito, pois que ele sempre manifestara uma atitude céptica a tal respeito. Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos Volume 1 e 2 “Toda entregue à impressão de sua deslocação vertiginosa, e de humor prazenteiro, Sofia sentia-se admiravelmente bem, não experimentando inquietação nem abatimento. (Farei observar que sensação análoga de leveza e de bem-estar nota-se geralmente durante o sono magnético.) CONTINUA

  11. “Ela se dirigiu diretamente ao Senhor B. e lhe falou em tom ameno e alegre, quando subitamente despertou (em Viena), em consequên-cia de um grito que retumbou no quarto vizinho ao seu, onde dor-miam seus sobrinhos e sobrinhas. Abriu os olhos, profundamente contrariada, e pouco lhe ficou da conversação que entretivera em Moedling, e que tinha sido interrompida de maneira tão brusca. “Por felicidade o Senhor B. tinha escrito cuidadosamente o diálogo inteiro. Essa ata, o Senhor Stratil anexou-a à sua coleção de comuni-cações espíritas. A conversação com Sofia, por conseguinte, tinha apresentado os caracteres de uma comunicação espírita, dada por um médium. O relatório seguinte faz parte da ata do Senhor Stratil: Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos Volume 1 e 2 “No dia seguinte, isto é, a 22 de Maio, a jovem Carolina, filha do Senhor Stratil, recebeu uma carta que lhe enviava (a Viena) seu pai, que estava em Meedling. Entres outras, essa carta continha as perguntas seguintes: “Como passou Sofia no dia 21 de Maio? “Que fez ela? CONTINUA

  12. “Não dormiu nesse dia entre 3 e 4 horas da tarde? Se dormiu, que viu em sonho? “A família de Sofia tinha certeza de que ela havia estado deitada du-rante esse tempo, sofrendo de violenta dor de cabeça, mas ninguém tinha tido conhecimento do que ela vira em sonho. Antônio interro-gou sua irmã a tal respeito, sem nada lhe dizer, entretanto, sobre a carta que tinha recebido de seu sogro. Contudo, a narração desse sonho colocava Sofia em um embaraço evidente: sem perceber onde seu irmão queria chegar com suas perguntas, ela hesitava em dar-lhe resposta. Respondeu-lhe que se recordava apenas do incidente principal, a saber: que tinha deixado o corpo e visitado outros lugares; que não se recordava mais quais fossem. Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos Volume 1 e 2 “E, entretanto, Sofia recordava-se perfeitamente bem de todas as particularidades de sua primeira visita, mas lhe era desagradável divulgá-las. Quanto à sua segunda visita, ela tinha perdido a lembrança precisa, por causa de seu brusco despertar, e, apesar do desejo de dar parte dela a seu irmão, não o pôde. CONTINUA

  13. “Em consequência das instâncias desse último, ela chegou enfim a recordar-se de que se tinha achado em companhia de dois senhores, um velho, o outro moço, e que tinha tido com eles uma conversação animada; recordava-se de ter experimentado uma impressão desa-gradável em certo momento, por ter-se achado em desacordo com esses senhores. (...) ” Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos Não será preciso contar o fato todo. Queremos apenas com isso dizer que o desdobramento já era comum de acontecer em outras épocas, e muitos foram documentados e registrados. Volume 1 e 2 Todo essa experiência, descrito pelo Alexandre Aksakof, e com todos os detalhes, estão no livro acima. FIM

  14. Estudos Dirigidos “Os fatos que acabamos de citar nada mais fazem, por conseguinte, do que apresentar um aspecto diferente de um mesmo fenômeno: a ação intelectual recíproca, proclamada pelo Espiritismo. Eles nos provam que certos fenômenos muito comuns, tais como as comunicações transmitidas pela mesa, pela escrita ou pela palavra, podem, efetivamente, ser atribuídas a uma causa que se acha fora do médium; que se pode pesquisar essa causa na atividade consciente ou inconsciente de um homem vivo que se acha fora do recinto onde o círculo está reunido.” O Desdobramento Terminamos o livro de Alexandre Aksakof com este trecho dele. Mostrando que é possível que uma pessoa desdobrada possa comparecer a qualquer local, como a uma reunião mediúnica, por exemplo. Volume 1 e 2 Capítulo IV A Hipótese dos Espíritos pericliscb@outlook.com

  15. Estudos Dirigidos O Desdobramento Realizar os desdobramentos dos corpos astral e mental, e ter a consciência deles em seus devidos planos só é possível para aqueles que já alcançaram uma certa evolução. Ou seja, um espírito pouco evoluído não conseguirá fazê-lo. pericliscb@outlook.com

  16. Desacoplamento dos Corpos Nestas projeções, ao lado, temos a representação do desacoplamento dos corpos. Porém apenas mostrando a separação do físico dos demais corpos, e também vemos o cordão de prata. Nas figuras abaixo vemos o desacoplamento dos corpos astral e mental, e seus respectivos cordões (cordão de prata e cordão de ouro). Imagens Fonte: www.ibbis.org.br

  17. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vamos ver alguns textos de livros. pericliscb@outlook.com

  18. Questão 100. Nota.Enquanto o corpo repousa, o Espírito se desprende dos laços materiais; fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos, entrando com eles em comunicação. O sonho não é senão a recordação desse estado. Quando de nada nos lembramos, diz-se que não sonhamos, mas, nem por isso a alma deixou de ver e de gozar da sua liberdade. Aqui (neste capítulo) nos ocupamos especialmente com as aparições no estado de vigília. Capítulo VI Das Manifestações Visuais FIM

  19. Em uma palestra no plano espiritual... Dirigimo-nos aos lugares que nos estavam reservados e permane-cemos aguardando. Podíamos notar a presença de muitos companheiros ainda mergulhados na experiência carnal, convidados que foram para o incomum acontecimento, assessorados pelos seus Mentores espirituais que os trouxeram, a fim de que retornassem ao corpo com a memória do evento e das lições que iriam ser oferecidas. Capítulo 2. FIM

  20. O trabalho não acontece apenas no centro... Petitinga, sempre vigilante, advertiu-nos que o Mentor convidava-nos a segui-lo com o jovem médium em parcial desdobramento pelo sono, na direção da sala mediúnica da Instituição. Capítulo 16. FIM

  21. (...) Enquanto os seguia-mos, explicaram-nos que estavam com a incumbência de trazer, em desdobramento parcial pelo sono, algu-mas pessoas da cidade, a fim de que participassem do labor que, logo mais, teria começo. Visitamos diversos lares e colaboramos com o desprendimento par-cial pelo sono fisiológico de quatro cidadãos e duas damas que, em face de desacostumados com esse tipo de fenômeno, e tendo alguma dificuldade para liberar-se das fixações do corpo físico, foram trazidos para o auditório. Capítulo 20. Em outro capítulo... O resultado deste trabalho... De acordo com o grau de lucidez de cada indivíduo que participara da reunião espiritual, o seu amanhecer foi característico e muito pessoal. FIM Capítulo 22.

  22. Atendendo ao impositivo da hora, o Instrutor convocou-nos ao serviço de despertamento dos membros do grupo (encarnados e em desdobramento), ali reunidos, facultando a cada um a percepção ambiente relativa ao próprio estado psíquico e espiritual. Cada mente, na condição de fixador e seletor de aptidões, somente permite ao espírito o que este cultiva e grava nas engrenagens do perispírito, conseguindo ligeiras conquistas que decorrem da Misericórdia de acréscimo de Nosso Pai, não se podendo permitirem maiores incursões por ausência de condições psíquicas e energias encarregadas de produzir-lhes o “peso específico” para movimentar-se ou permanecer nas diversas faixas vibratórias acima das densas correntes do corpo somático. Capítulo 20 FIM

  23. Voltando de um desdobramento, durante o sono... Logo que foi possível, acorremos à Casa paroquial onde residia Mauro (padre pedófilo), a fim de acompanharmos o seu despertar no corpo físico. O jovem teve dificuldade de reassumir as funções mentais coordena-das. Terrível torpor assomara-lhe à consciência, dificultando-lhe o raciocínio lúcido. Dores musculares mortificavam-no, espalhadas por todo o corpo, enquanto expressiva debilidade orgânica se lhe apresentava dominadora. Capítulo 4 Exalava fluidos deletérios através da expiração ao tempo em que se encontrava envolvido nos chakras coronário, cerebral e genésico por densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se paulatinamente. FIM Ele havia ido, em desdobramento, a uma grande comunidade criada no plano espiritual totalmente dedicada a perversão sexual...

  24. Em uma Casa Espírita, pela madrugada a dentro... Observei que, à medida que as horas avançavam, a Instituição fazia-se visitada por pessoas de ambos os lados da vida, que vinham receber atendimento, apresentar solicitações e servir. Realmente, o sono fisiológico, facultando o parcial desprendimento do Espírito, não deixa de ser um exercício para a desencarnação. Bem poucos, senão raros, dentre os encarnados que ali se movimenta-vam, recordariam das atividades desenvolvidas durante aquele período de morte da consciência cerebral. Alguns experimentariam sonhos com caracteres estranhos, algo confusos no conteúdo, sem embargo, perce-beriam as agradáveis sensações que os seguiriam durante o dia, de-fluentes dos trabalhos realizados e dos contatos mantidos com os Benfei-tores Desencarnados. O inverso também sucede, quando a área de ação transcorre em outros lugares da psicosfera tóxica e de interesses incon-fessáveis. Capítulo 26 Considerações e Preparativos FIM

  25. – Sabemos, também, conforme nos ensina o Espiritismo, que o sono físico faculta o parcial desprendimento do Espírito, que não fica inativo. Conforme os interesses que se acalenta quando em vigília, no período do repouso orgânico cada um prossegue na realização do que lhe apraz, partindo na direção do que mais o sensibiliza... Capítulo 29 Mecanismos de Recuperação FIM

  26. – Enquanto dorme o corpo – elucidou, seguro – o Espírito desprende-se parcialmente da matéria, qual encarcerado que anela pela liberdade, ampliando as suas faculdades, percepções, indo encontrar-se com pessoas ou em lugares onde gostaria sempre de estar. Nessa situação toma conhecimento de ocorrências e fatos, registrando impressões de acontecimentos pouco habituais e participando de atividades próprias aos sítios nos quais se encontra. Tem oportunidade de trabalhar ao lado dos Benfeitores da Humanidade, pelo progresso pessoal e o da Terra, conforme o próprio grau de adiantamento, nem sempre recordando-se, quando desperta no corpo, das ocorrências e sucessos de que participou. Capítulo 30 Reencontro Feliz "Muitos cientistas, artistas e pensadores, que ofereceram ao mundo os contributos valio-sos para o progresso, aprenderam, antes do berço, quando em Espírito desprendido da matéria, o que mais tarde se recordam e lutam a fim de realizar. Outras vezes e mesmo nos casos referidos, quando parcialmente liberados do corpo pelo sono, estudam e laboram em inventos e produções que depois recompõem na esfera física, auxiliando e promovendo a evolução da Humanidade. CONTINUA

  27. "O inverso também ocorre, no que diz respeito aos que cultivam as paixões primitivas, deslocando-se na direção de regiões e mundos inferiores, moral e intelectualmente, onde dão campo às tendências grosseiras, aí participando de espetáculos deprimentes e infelizes, nos quais se comprazem com aqueles que lhes são semelhantes, afins. "O sono, considerado uma forma de morte breve, propicia aos homens continuarem em contato com o mundo espiritual donde procedem, de certo modo, recordando-os das suas origens. Capítulo 30 Reencontro Feliz "Nem sempre, porém, guardamos a consciência do que sonhamos. Seja porque não nos convenha lembrar, havendo um automático bloqueio da memória, seja em razão da própria condição material um tanto grosseira, que nas pessoas menos adestradas impede a lucidez das ocorrências, entorpecendo-a." FIM

  28. Um relato dos trabalhos que o Sr. Manoel Philomeno de Miranda realizava quando ainda estava encarnado, nos trabalhos mediúnicos... Diversos companheiros encarnados e nós participávamos, em desdo-bramento parcial pelo sono, das atividades da desobsessão e das in-cursões no Mundo Espiritual sob o comando de Abnegados Mentores que nos sustentavam e conduziam, adestrando-nos nas realidades da vida extracorpórea. Desde vários anos, percebêramos a facilidade com que nos libertáva-mos parcialmente dos liames carnais, em estado de lucidez, amea-lhando, desde então, incomparáveis recursos para utilização oportuna. Quando nos aconteceram as primeiras, experiências dessa ordem, no labor mediúnico em grupo, retornamos ao corpo conservando intactas as lembranças, o mesmo acontecendo a diversos membros daquelas atividades. Como se tornassem cada vez mais complexas as tarefas em curso, a bondade dos Amigos Espirituais procedeu a conveniente cen-sura das lembranças, de modo a que a nossa vida material não fosse afetada pelas recordações de tais realizações. Exórdio FIM

  29. Desdobramento Aproximou-se do médium o mentor e, à maneira do magnetizador co-mum, impôs-lhe as mãos aplicando-lhe passes de longo circuito. O médium como que adormeceu devagarinho, inteiriçando-se-lhe os membros. Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, em se acumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquer-da do corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeira-mente maior. Capítulo 11 Desdobramento em Serviço Nosso amigo como que se revelava mais desenvolvido, apresentando todas as particulari-dades de sua forma física, apreciavelmente dilatadas. (...) era submetido o medianeiro a delicada intervenção magnética (pelo mentor) (...) O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cor-dão vaporoso que o prendia ao campo somático. CONTINUA

  30. Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, o médium, tateante e assombrado, surgia, junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo. porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apre-sentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda. Tentou movimentar-se, contudo, parecia sentir-se pesado e inquieto... O mentor renovou as operações magnéticas e o médium, desdobrado, recuou, como que se justapondo novamente ao corpo físico. Capítulo 11 Desdobramento em Serviço Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpo carnal engulira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiam manifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneira incompreensível para mim. Desde esse instante, o companheiro, fora do vaso de matéria densa, guardou o porte que lhe era característico. Era, agora, bem ele mesmo, sem qualquer deformidade, leve e ágil, embora prosseguisse encadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais adelgaçado e mais luminoso, à medida que o médium-Espírito se movimentava em nosso meio. CONTINUA

  31. Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exte-riorizado. A principio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que perten-cem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. (...) Capítulo 11 Desdobramento em Serviço Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, o médium devolveu essas energias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviço que o aguarda. – Ah! – disse (...) – aqui vemos, desse modo, a exteriorização da sensibilidade!... CONTINUA

  32. – Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa a organização perispirítica do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhe desfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vaso somático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação. (...) demonstrando manter segura comunhão com o veículo carnal, ouvimo-lo dizer através da boca física: – Seguimos por um (...) e narra... (...) qual se o corpo físico lhe fosse um aparelho radiofônico para comunicações a distância (...) Capítulo 11 Desdobramento em Serviço Algum tempo depois... A voz do médiumapagouse-lhe nos lábios e, dai a instantes, vimo-lo regressar, amparado pelos irmãos que o haviam conduzido, retomando o corpo denso, com naturalidade. Rea- justando-se, qual se o vaso físico o absorvesse, de inopino, acordou na esfera carnal, na posse de todas as suas faculdades normais, esfregando os olhos, como quem desperta de grande sono.” FIM

  33. Colocando uma senhora para dormir... e desdobrar... Cuidadosamente, começaram ambos a aplicar-lhe passes sobre a cabeça, concentrando energia magnética ao longo das células corticais. A senhora viu-se presa de branda hipnose, que ela própria atri-buía ao cansaço e não relutou. Em breves instantes, deixava o corpo denso na prostração do sono, vindo ao nosso encontro em desdobramento quase natu-ral. Não parecia, contudo, tão consciente em nosso plano quanto seria de desejar. Capítulo 20 Mediunidade e Oração FIM

  34. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vamos ver a seguir um relato que André Luiz faz no livro “Mecanismo da Mediunidade” sobre um desdobramento induzido, feito por um hipnotizador (magnetizador). pericliscb@outlook.com

  35. Quem possa observar além do campo físico, reparará, à medida se afirme a ordem do hipnotizador, que se escapa abundantemente do tórax do “sujet”, caído em transe, um vapor branquicento que, em se condensando qual nuvem inesperada, se converte, habitualmente à esquerda do corpo carnal, numa duplicata dele próprio, quase sempre em proporções ligeiramente dilatadas. (ele fala aqui do corpo astral) Tal seja o potencial mais amplo da vontade que o dirige, o sensi-tivo, desligado da veste física, passa a movimentar-se e, ausentan-do-se muita vez do recinto da experiência, atendendo a determinações recebidas, pode efetuar apontamentos a longa distância ou transmitir notícias, com vistas a certos fins. Capítulo 21 Desdobramento CONTINUA

  36. Seguindo-lhe a excursão, vê-lo-emos, porém, constantemente liga-do ao corpo somático por fio tenuíssimo, fio este muito superfi-cialmente comparável, de certo modo, à onda do radar, que pode vencer imensuráveis distâncias, voltando, inalterável, ao centro emissor, não obstante sabermos que semelhante confronto resulta de todo impróprio para o fenômeno que estudamos no campo da inteligência. Notemos que aí, enquanto o carro fisiológico se detém, resfole-gante e imóvel, a individualidade real, embora teleguiada, evi-dencia plena integridade de pensamento, transmitindo, de longe, avisos e anotações através dos órgãos vocais, em circunstâncias comparáveis aos implementos do alto-falante, num aparelho radiofônico. Capítulo 21 Desdobramento Esmaecem-se (perdem-se) as impressões nervosas e dorme o cérebro de carne, mas o coração prossegue ativo, no envoltório somático, e o pensamento vibra, constante, no cérebro perispirítico. FIM

  37. Em uma Casa Transitória do plano espiritual... (...) acercávamo-nos da Casa Transitória, então à nossa vista. Alcançáramos as vizinhanças do átrio e admirei-me da movimentação em torno. Entidades numerosas iam e vinham. Quase todas penetravam a organização socorrista ou dela saiam, em grupos reduzidos. Velhos amparavam jovens que me pareciam indecisos, titubeantes. Crian-ças nimbadas de luz guiavam adultos de rosto sombrio, figurando-se carinhosos e pequeninos condutores de cegos. Capítulo 9 Louvor e Gratidão O quadro era formoso e enternecedor. Possivelmente, examinando a estranheza que se apossara de mim, adiantou-se a orientadora da instituição, explicando, atenciosa: – Nossos amigos da Crosta, parcialmente libertos da carne pela atuação do sono, afluem até aqui, todas as noites, trazidos por companheiros espirituais, com o fim de receberem socorros ou avisos necessários. A Casa oferece recursos aos encontros oportunos. CONTINUA

  38. Não consegui disfarçar a surpresa, ante a cena maravilhosa, con-templando, embevecido, o cuidado terno dos benfeitores desen-carnados com todos aqueles que vinham dos círculos terrestres mais densos. (...) Capítulo 9 Louvor e Gratidão FIM

  39. Em um atendimento a um encarnado que estava sendo obsidiado... (...) permaneceu Calderaro longos minutos em vigorosas irradiações magnéticas, que, envolvendo a cabeça e a espinha dorsal do enfermo, se me afiguraram fortemente repousantes, porque em breve o doente, antes torturado (em virtude da forte obsessão), se abandonava a sono tranquilo, como se sorvera suavíssimo anestésico. Dentro em pouco encontrava-se em nosso círculo, temporariamente afastado do veículo denso, (...) Capítulo 4 Estudando o Cérebro E mais adiante Calderaro pergunta para André Luiz... – Lembras-te de DePuysegur? Sim, recordava-me de modo vago. Fez-se em meu cérebro uma livre associação de ideias, rememorando estudos que levara a efeito sobre certas realizações de Charcot. Não podia, entretanto, especificar particularidades, porquanto a psiquiatria não fora meu campo direto de trabalho na medicina. CONTINUA

  40. Tornou Calderaro, solícito: – De Puysegur foi dos primeiros magnetistas que encontraram o sono revelador, em que era possível conversar com o paciente noutro estado consciencial que não o comum. Desde então, a descoberta impressionou os psicologistas; com ela, surgia nova terapêutica para tratamento das moléstias nervosas e mentais. Entretanto, para nós, neste lado da vida, o fenômeno é corriqueiro: diariamente milhões de pessoas adormecem sob a influência magnética de amigos espirituais, a fim de serem auxiliadas nas resoluções inadiáveis. Capítulo 4 Estudando o Cérebro FIM

  41. Vejam a observação de André Luiz, chegando a um salão onde estava uma assembléia de estudiosos para uma aula com o Instrutor Alexandre, no Plano Espiritual... Capítulo 9. Mediunidade e Fenômeno. Era considerável o número de amigos encarnados, provisoriamente libertos do corpo físico através do sono, que se congregavam no vasto salão. Em primeiro lugar, junto da mesa diretora, onde Alexandre assumiu a chefia, instalaram-se os alunos diretos e permanentes do generoso e sábio instrutor. Distribuíam-se os demais em turmas sucessivas de segundo plano. Calculei a assistência de companheiros nessas condições em pouco mais de cem pessoas, aproximadamente, exceção dos desencarnados que acorriam até ali em mais vasta expressão. (...) FIM

  42. Durante o sono, muitas vezes, somos levados para assistir a essas aulas no Plano Espiritual, como acontece nesse capítulo. André Luiz então faz a seguinte pergunta: – E os irmãos que comparecem – indaguei, curioso – conservam a recordação integral dos serviços partilhados, de estudos levados a efeito e observações ouvidas? Capítulo 8. No Plano dos Sonhos. Alexandre pensou um momento e considerou: – Mais tarde, a experiência mostrará a você como é reduzida a capacidade sensorial. O ho-mem eterno guarda a lembrança completa e conserva consigo todos os ensinamentos, intensificando-os e valorizando-os, de acordo com o estado evolutivo que lhe é próprio. O homem físico, entretanto, escravo de limitações necessárias, não pode ir tão longe. O cérebro de carne, pelas injunções da luta a que o Espírito foi chamado a viver, é aparelho de potencial reduzido, dependendo muito da iluminação de seu detentor, no que se refere à fixação de determinadas bênçãos divinas. CONTINUA

  43. “Desse modo, André, o arquivo de semelhantes reminiscências, no livro temporário das células cerebrais, é muito diferente nos discípulos entre si, variando de alma para alma. Entretanto, cabe-me acrescentar que, na memória de todos os irmãos de boa vontade, permanecerá, de qualquer modo, o benefício, ainda mesmo que eles, no período de vigília, não consigam positivar a origem.” “(...) Em despertando, na Crosta, depois delas (das aulas), os aprendizes experimentam alívio, repouso e esperança, a par da aquisição de novos valores educativos. É certo que não podem reviver os pormenores, mas guardarão a essência, sentindo-se revigorados, de inexplicável maneira para eles, não só a retomar a luta diária no corpo físico, mas também a beneficiar o próximo e combater, com êxito, as próprias imperfeições. Seus pensamentos tornam-se mais claros, os sentimentos mais elevados e as preces mais respeitosas e produtivas, enriquecendo-se-lhes as observações e trabalhos de cada dia.” Capítulo 8. No Plano dos Sonhos. FIM

  44. Alcançáramos a orla do mar, em plena noite. A movimentação da vida espiritual era aí muito intensa. Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na Terra, momentaneamente desligados do corpo pela anestesia do sono. Dentre esses, porém, salientava-se grande número de enfermos. Anciães, mulheres e crianças, em muitos aspectos diferentes, compareciam ali, sustentados pelos braços de entidades numerosas que os assistiam. Capítulo 5 Valiosos Apontamentos Conversações edificantes e lamentos doloridos chegavam até nós. Serviços magnéticos de socorro urgente eram improvisados aqui e além... E o ar, efetivamente, confrontado ao que respirávamos na área da cidade, era muito diverso. Brisas refrescantes sopravam de longe, carreando princípios regeneradores e insuflando em nós delicioso bem estar. (...) FIM

  45. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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