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07.03 - O Desdobramento III 2021 abr 19

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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07.03 - O Desdobramento III 2021 abr 19

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos O Desdobramento Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. É aqui que vamos falar um pouco sobre o assunto do desdobramento. Também conhecido como projeção astral, ou emancipação da alma. Vamos ver como ele ocorre. 1. Quando estamos dormindo, por exemplo, nos desdobramos, ou seja, desacoplamos os nossos corpos astral e mental do físico. 2. Lembrando que acoplado ao nosso corpo físico está o nosso duplo etérico. E ligando o nosso corpo físico aos demais corpos está o nosso cordão de prata. Cordão de Prata Só estamos mostrando neste esquema o corpo astral, mas devemos lembrar que os outros corpos estão juntos a ele. Corpo Físico e Duplo Etérico

  3. É aqui que vamos falar um pouco sobre o assunto do desdobramento. Também conhecido como projeção astral, ou emancipação da alma. Vamos ver como ele ocorre. 3. De acordo com a nossa evolução, podere-mos ficar próximos ao nosso corpo físico, ou então, fazermos o que chamam geral-mente de “viagem astral”, indo para onde o nosso pensamento, ou as nossas tendências, irão nos levar. 4. Poderemos, ou não, entrar em contato com outros encarnados ou desencarnados no plano astral (plano espiritual). Cordão de Prata Só estamos mostrando neste esquema o corpo astral, mas devemos lembrar que os outros corpos estão juntos a ele. Corpo Físico e Duplo Etérico

  4. Estudos Dirigidos O Desdobramento Como vimos, todos nós nos desdobramos, mas nem todos temos a capacidade e a habilidade da projeção. Isso quer dizer que será de acordo com a nossa evolução e também com o treinamento. pericliscb@outlook.com

  5. O desdobramento ou o “desligamento parcial do corpo através do sono”. A essa altura, o dono da casa e a neta de Saldanha (encarnados e desdobrados), provisoriamente libertos das teias fisiológicas, já se encontravam ao lado de Gúbio (Instrutor espiritual), que recebeu Jorge(encarnado e desdobrado também) com desvelado carinho, e, unindo os três como que identificando-os a uma corrente magnética de forte expressão, emprestou-lhes forças à mente, por intermédio de operações fluídicas, para que o ouvissem acordados, em espírito, tanto quanto possível. Capítulo 13. Convocação Familiar. Notei, então, que o despertamento não era análogo para os três. Variava de acordo com a posição evolutiva e condições mentais de ca-da um. O magistrado era mais lúcido pela agilidade dos raciocínios; a jovem Lia colocava-se em segundo lugar pelas singulares qualidades de inteligência; situava-se Jorge em posição inferior, em face do esgotamento em que se encontrava. FIM

  6. Estudos Dirigidos O Desdobramento Como já foi visto, vimos que em algumas situações recebemos “visitas” de pessoas tanto encarnadas como também desencarnadas quando estivermos dormindo e desdobrados. E isso inclui nossos amigos e familiares que já desencarnaram. pericliscb@outlook.com

  7. Estudos Dirigidos O Desdobramento Observem este trecho da conversa entre André Luiz e Lísias... pericliscb@outlook.com

  8. André Luiz pergunta: ‒ Mas, Lísias, você que tem um amigo encarnado, qual seu pai, não gostaria de comunicar-se com ele? ‒ Sem dúvida ‒ respondeu bondosamente ‒, quando merecemos essa alegria, visitamo-lo em sua nova forma, verificando-se o mesmo, quan-do se trata de qualquer expressão de intercâmbio entre ele e nós. (...) E mais adiante... Capítulo 23 Saber Ouvir “(...) Acresce notar que, da esfera superior, é possível descer à inferior com mais facilidade. Existem, contudo, certas leis que mandam compreender devidamente os que se encontram nas zonas mais baixas.” FIM

  9. — Não mediste, ainda — respondeu (Gúbio para André Luiz), prestimoso —, a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contato conosco (com os Espíritos desencarnados e nos planos espirituais) e a maior percentagem desses semilibertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente (eles estavam em uma colônia purgatorial). Capítulo 6. Observações e Novidades. Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas. FIM

  10. – Esta é a nossa Irmã Emilia, servidora em “Nosso Lar”, que vem (para a Terra) ao encontro do esposo ainda encarnado. – E ele virá até aqui? – interrogou Vicente, curioso. (Estavam em uma residência) – Virá pelas portas do sono físico – acrescentou nosso orientador, sorridente. – Estas ocorrências, no círculo da Crosta, dão-se aos milhares, todas as noites. Com a maioria de irmãos encarnados, o sono apenas reflete as perturbações fisiológicas ou sentimentais a que se entregam; entretanto, existe grande número de pessoas que, com mais ou menos precisão, estão aptas a desenvolver este intercâmbio espiritual. Cap. 37 No Santuário Doméstico FIM

  11. – Os Espíritos encarnados – disse –, tão logo se realize a consolidação dos laços físicos, ficam submetidos a imperiosas leis dominantes na Crosta. Entre eles e nós existe um espesso véu. É a muralha das vibrações. Sem a obliteração temporária da memória, não se renovaria a oportunidade. Se o nosso campo lhes fora francamente aberto, olvidariam as obrigações imediatas, estimariam o parasitismo, prejudicando a própria evolução. Eis porque raramente estão lúcidos ao nosso lado. (quando em desdobramentos durante o sono) Na maioria dos casos, junto de nós, permanecem vacilantes, enfraquecidos... (...) Cap. 38 Atividade Plena FIM

  12. “(...) enquanto o corpo físico se refaz a alma invariavelmente procura o lugar ou o objeto a que imanta o coração.” Ministro Clarêncio Capítulo 15 Além do sonho FIM

  13. No sono natural Na maioria das situações, a criatura, ainda extremamente aparenta-da com a animalidade primitivista, tem a mente como que voltada para si mesma, em qualquer expressão de descanso, tomando o so-no para claustro remansoso (tranquilo) das impressões que lhe são agradáveis, qual criança que, à solta, procura simplesmente o objeto de seus caprichos. Capítulo 21 Desdobramento Nesse ensejo, configura na onda mental que lhe é característica as imagens com que se acalenta, sacando da memória a visualização dos próprios desejos, imitando alguém que improvisasse miragens, na antecipação de acontecimentos que aspira a concretizar. Atreita ao narcisismo, tão logo demande o sono, quase sempre se detém justaposta ao veículo físico, como acontece ao condutor que repousa ao pé do carro que dirige, entregando-se à volúpia mental com que alimenta os próprios impulsos afetivos, enquanto a máquina se refaz. CONTINUA

  14. E mais adiante, e em outras situações (evolutivas)... Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos. Capítulo 21 Desdobramento FIM

  15. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vamos deixar aqui um relato de um desdobramento, em um caso de subjugação, assunto este que vocês verão quando falarmos sobre as incorporações. pericliscb@outlook.com

  16. Estudos Dirigidos O Desdobramento Neste caso, em específico, o desdobramento foi ocasionado pela presença de um outro espírito, dominando as funções de seu corpo físico. pericliscb@outlook.com

  17. Ela própria (a vítima) não se dera conta do sucesso (Aquilo que sucede = acidente, acontecimento, fato, caso) que a acometera. Experimentara superlativa angústia, seguida de álgido suor e a sensação de que fora arrojada num abismo sem fundo, caindo sem cessar... O coração deslocara-se do lugar, pulsando em descompasso; todas as fibras do corpo, adormentadas, produziam dores lancinantes, e a cabeça, em redemoinho, impedia que o cérebro raciocinasse com a lucidez capaz de coordenar ideias. Gritou por socorro e surpreendeu-se com as cordas vocais em turgimento, espocando palavras chocantes que não podia controlar. Ouvia- Capítulo 4 Angústias da Obsessão se a distância, confusa, no som de sua voz alterada e era uma emoção odienta que não a sua. Chorava em contorções, mas as lágrimas queimavam-se nas pupilas dilatadas e, sentindo febre, tremia em arrebatamentos de louca. Via-se fora do corpo e, ao mesmo tempo, via-o agitado, num estado dúplice, sem anotar os circunstantes, chocados, na sua festa de apresentação social. Após esse período, foi a luta em que se empenhou e continuava sem termo contra o gigan-te que a submetia. FIM Estava expulsa do organismo físico sem dele estar liberta... (...)

  18. Estudos Dirigidos O Desdobramento Vamos ver um relato do mundo, onde esta vítima da subjugação, se encontrava durante estes desdobramentos. pericliscb@outlook.com

  19. Estudos Dirigidos O Desdobramento Para nos situarmos, a vítima estava internada em um sanatório, sob tratamento medicamentoso, e era submetida aos eletrochoques. pericliscb@outlook.com

  20. Durante o tratamento face à convulsão produzida pelo uso do eletrocho-que, impossível seria avaliar o insuportável que a estertorava em mil con-torções até o desfalecimento. Ao despertar, fruindo o calor orgânico, de-frontava-o, asqueroso, senhorial, e fugia, aparvalhada, cedendo-lhe o lu-gar... (ela “voltava” para o corpo e saia novamente) Minado o corpo pelo desgaste de largo porte, sucessivos desmaios expulsavam o usurpador que se deleitava, então, ameaçando-a, grosseiro, arrebatando-a para lugares povoados por espectros impossíveis de descritos. Nesses sítios, onde nenhuma claridade lucila, a asfixia pastosa domina; impossibilitada de qualquer ação, tornava-se mais fácil presa, arrastada aos trambolhões. Supunha-se, nessas situações, encontrava-se em cemitério infinito, de sepulturas abertas e cadáveres exumados ante a contemplação dos furio-sos mortos-vivos, desejosos uns de os reconduzirem aos movimentos, deles reapossando-se; lamentosos, outros, por havê-los perdido irremissivel-mente; lutadores diversos, a defenderem as vestes apodrecidas de animais que nelas se locupletavam; e o sem-número dos tristes, chorosos, em procissão intérmina... Sempre noite, lamentos, exacerbações, gritos ensur-decedores — o inferno! Capítulo 4 Angústias da Obsessão CONTINUA

  21. Não suportando o vexame que se repetia com frequência, perdia os sentidos ou desvairava, para depois despertar sem forças no çorpo mortificado. À pausa cedia lugar a nova e intensa disputa em que pelejava com axe(eixo) na alma lúrida, exausta. Capítulo 4 Angústias da Obsessão FIM

  22. Estudos Dirigidos O Desdobramento Lembrando que Robson Pinheiro encontra-se em desdobramento, observem a seguir, em seu relato, todo o processo de uma doação de energia, os corpos envolvidos, os cordões, os chakras, etc. pericliscb@outlook.com

  23. Fiquei elétrico, superemocionado e muitíssimo interessado no fenômeno que presenciava. O olhar de Joseph fez com que me acalmasse imediata- mente. Só assim pude observar melhor o que ocorria. O espírito aproxi- mou-se do corpo físico (do corpo do próprio Robson Pinheiro) e impôs agora seus braços sobre a cabeça, concentrando-se. Suas mãos ilumina- ram-se e vi um jato de luz a se transferir para o corpo. Senti um choque. O espírito amigo abriu os olhos, fitou-me por alguns instantes e disse-me: – Esta é uma transferência magnética comum no dia-a-dia da casa espírita. Quero que observe agora o que ocorre quando reiniciar a operação. Verá como se processam as trocas energéticas de elevado teor vibratório. Preâmbulo Tornou então a impor as mãos sobre o cérebro físico do meu corpo adormecido. Eu agora presenciava o fenômeno em câmera lenta. Um fluxo de energia luminosa era trans-ferido das mãos do espírito. Observei que a região do coração do companheiro espiritual se iluminava de forma a quase esconder todo o seu corpo espiritual em seu íntimo. Toda essa luz, essa energia amorosa era transferida para o corpo físico. Chorei. Não pude conter a emoção. CONTINUA

  24. Algo diferente acontecia. Todo o corpo foi se iluminando, como se fosse uma cidade que acendesse suas lâmpadas bairro a bairro; aumentava a luminosidade própria do corpo. Agora eu via a união da luz espiritual ou da energia do espírito à energia irradiada pelo próprio corpo físico. Ainda em câmera lenta, observei como o corpo todo era saturado dessa carga energética e vi como um ponto pequenino se sobressaía no cérebro físico. Preâmbulo Dele partiam fios prateados que se enfeixavam num único fio mais brilhante, porém ainda algo embaçado, que ligava o cérebro físico à cabeça do duplo projetado, que também se iluminava naquele momento. A substância ectoplásmica do duplo etérico aumentava, pulsava e iluminava-se, tal como uma lâmpada fluorescente. Do duplo, o fio prateado que eu observara ligava-se diretamente a mim, espírito-psicossoma projetado de forma lúcida para fora do corpo. Isso é tudo o que posso descrever com meu vocabulário limitado. Joseph veio em meu auxílio. CONTINUA

  25. – Essa operação de transferência magnética que você presencia é algo corriqueiro entre nós, desencarnados, e nossos médiuns. Amamos os médiuns que trabalham conosco em regime de parceria e, por isso mesmo, não os deixamos sozinhos em suas necessidades. Observe mais atentamente o fio de prata. Olhei e vi que o cordão prateado enraizava-se no cérebro físico através da glândula pineal. Parecia originar-se ainda mais profundamente, misturando-se ou confundindo-se com as ramificações do sistema nervoso. À medida que o espírito amigo persistia na transferência magnética, todo o quantum energético era transmitido pelo cordão de prata para mim (espírito), que estava desdobrado, atuando como observador e aprendiz. Preâmbulo CONTINUA

  26. – Toda vez que o espírito está afastado do corpo físico – falou o espírito – o cordão de prata forma um veículo transmissor de poderosas correntes magnéticas, tanto da dimensão extrafísica para o corpo físico, quanto do corpo para o psicossoma desdobrado em outras di-mensões. O fio prateado é o transformador e condutor dessas energias revigorantes, sedativas ou calmantes, que podem ser projetadas até mesmo a longas distâncias para o socorro do sensitivo. Observe bem o que ocorre. para que você tenha uma noção mais precisa do que escreveremos a respeito. Preâmbulo Após as lições relativas ao duplo etérico, corpo físico e cordão de prata, Joseph me convidou a segui-lo numa excursão pelo plano extrafísico... FIM

  27. Um médium se desdobrando para um “trabalho de consulta”... O médium: (...) Segundo estarão informados, dispomos no recinto de vigoroso opera-dor mediúnico, sem iluminação interior de maior vulto. Assalariou ele al-gumas dezenas de Espíritos desencarnados, de educação incipiente, que lhe absorvem as emanações e trabalham cegamente sob suas ordens, tanto para o bem quanto para o mal. Iria ser feito uma “consulta espiritual” com o médium Capítulo 11 Valiosa Experiência Mas os obsessores da paciente... resolvera solicitar a neutralidade dos servos espirituais do professor operante. Com fina sagacidade asseverou que era necessário evitar a piedade do médium e confundir-lhe as obser-vações, através de todos os recursos possíveis. (Ou seja, iriam atrapalhar na consulta com este médium) (...) O serviçal (um dos espírito que trabalhava com o médium) manifestou indisfarçado contentamento e assegurou que o médium não perceberia patavinas. CONTINUA

  28. Com justificada curiosidade, acompanhei o desenrolar dos aconteci-mentos. Logo à entrada do gabinete, percebi que a oficina não inspirava segura confiança. O professor pôs-se imediatamente a combinar o preço do trabalho de que se encarregaria, exigindo adiantadamente de Gabriel (esposo da paciente obsediada) significativo pagamento. Capítulo 11 Valiosa Experiência O intercâmbio ali, entre as duas esferas, se resumia a negócio tão comum quanto outro qualquer. Sem detença, reconheci que o médium, se podia controlar, de algum modo, os Espíritos que se alimentavam de seu esforço, era também facilmente controlado por eles. O recinto jazia repleto de entidades em fase primária de evolução. (...) Depois de visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. CONTINUA

  29. Aquela força, semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas. Examinando a paisagem, Gúbio esclareceu-nos em voz imperceptível aos demais: – Esta força não é patrimônio de privilegiados. É propriedade vulgar de todas as criaturas, mas entendem-na e utilizam-na somente aqueles que a exercitam através de acuradas meditações. Capítulo 11 Valiosa Experiência “É o spiritussubtilissimus de Newton, o “fluido magnético” de Mesmer e a “emanação ódica” de Reichenbach. No fundo, é a energia plástica da mente que a acumula em si mesma, tomando-a ao fluido universal em que todas as correntes da vida se banham e se refazem, nos mais diversos reinos da natureza, dentro do Universo. Cada ser vivo é um transformador dessa força, segundo o potencial receptivo e irradiante que lhe diz respeito. Nasce o homem e renasce, centenas de vezes, para aprender a usá-la, desenvolvê-la, enriquecê-la, sublimá-la, engrandecê-la e divinizá-la. CONTINUA

  30. “Entretanto, na maioria das vezes, a criatura foge à luta que interpreta por sofrimento e aflição, quando é inestimável recurso de auto-aprimora-mento, adiando a própria santificação, caminho único de nossa aproxi-mação do Criador.” Vendo a cena que se desenrolava, ponderei: – É forçoso convir, porém, que este vidente é vigoroso na instrumentalidade. Permanece em perfeito contato com os Espíritos que o assistem e que encontram nele sólido sustentáculo. Capítulo 11 Valiosa Experiência – Sim – confirmou o orientador, sereno –, mas não vemos aqui qualquer sinal de sublimação (engrandecer, exaltar) na ordem moral. “O professor de relações com a nossa esfera, inabordável, por enquanto, ao homem comum, sintoniza-se com as emissões vibratórias das entidades que o acompanham em posição primitivista, pode ouvir-lhes os pareceres e registrar-lhes as considerações. Entretanto, isto não basta. Desfazer-se alguém do veículo de carne não é iniciar-se na divindade. CONTINUA

  31. “Há bilhões de Espíritos em evolução que rodeiam os homens encarna-dos, em todos os círculos de luta, muito inferiores, em alguns casos, a eles mesmos e que, facilmente, se convertem em instrumentos passivos dos seus desejos e paixões. Daí, o imperativo de muita capacidade de sublimação (engrandecer, exaltar) para quantos se consagram ao inter-câmbio entre os dois mundos, porque, se a virtude é transmissível, os males são epidêmicos.” Nesse ínterim, reparamos que o médium, desligado do corpo físico, se punha a ouvir, atencioso, justamente a argumentação do assalariado mais inteligente (...) Capítulo 11 Valiosa Experiência – Volte, meu amigo – asseverava, jactancioso, ao médium desdobrado –, e diga ao esposo de nossa irmã doente que o caso orgânico é simples. Bastar-lhe-á o socorro médico. – Não é uma obsidiada vulgar? – inquiriu o médium, algo hesitante. – Não, não, isto não! Esclareça o problema. O enigma é de medicina comum. Sistema ner-voso em frangalhos. Esta senhora é candidata aos choques da casa de saúde. Nada mais. – Não seria lícito algo tentar em favor dela? – tornou o psiquista, sensibilizado. CONTINUA

  32. O interpelado riu-se numa tranquilidade de pasmar e rematou: – Ora, ora, você deve saber que, individualmente, cada criatura tem o seu próprio destino. Se nosso concurso fosse eficiente, não teria gosto para tergiversações (usar de evasivas, rodeios, inventar desculpas). Não há tempo a perder. Perante o quadro que nos era dado apreciar, ousei dirigir-me discreta-mente a Gúbio, indagando: Capítulo 11 Valiosa Experiência – Não nos achamos diante de autêntica manifestação espiritista? – Sim – confirmou em tom grave –, à frente de legítimo fenômeno dentro do qual uma individualidade encarnada recebe os pareceres de outra, ausente do envoltório carnal. “Entretanto, André, os companheiros de ideal cristão, corporificados na Crosta da Terra, vão compreendendo agora que o fenômeno em si é tão rebelde quanto o rio encachoeirado que rola a esmo, sem comportas, sem disciplina. Jamais endossaremos um Espiritismo dogmático e intolerante. CONTINUA

  33. “É imprescindível, porém, que o clima da prece, da renúncia edificante, do espírito de serviço e fé renovadora, através de padrões morais nobilitantes, constitua a nota fundamental de nossas atividades no psiquismo transformador, a fim de que nos encontremos, realmente, num serviço de elevação para o Supremo Pai. “Temos aqui um médium de possibilidades ricas e extensas, que, pelo simples comércio vulgar a que reduziu a movimentação de suas facul-dades, não acorda impressões construtivas naqueles que o buscam. Pode ser um cooperador valioso em certas circunstâncias, mas não é o traba-lhador ideal, suscetível de provocar o interesse dos grandes benfeitores da Vida Superior. Capítulo 11 Valiosa Experiência “Estes não se animariam a comprometer grandes instruções por intermédio de servidores, bem intencionados embora, que não vacilam em vender as essências divinas em troca de recursos amoedados da luta comum. O caminho da oração e do sacrifício é, portanto, indispensável ainda a quantos se propõem dignificar a vida. CONTINUA

  34. “A prece sentida aumenta o potencial radiante da mente, dilatando-lhe as energias e enobrecendo-as, enquanto a renúncia e a bondade educam a todos os que se lhes acercam da fonte, enraizada no Sumo Bem. Não basta, dessa maneira, exteriorizar a força mental de que todos somos dotados e mobilizá-la. “É indispensável, acima de tudo, imprimir-lhe direção divina. É por esta razão que pugnamos pelo Espiritismo com Jesus, única fórmula de não nos perdermos em ruinosa aventura.” Capítulo 11 Valiosa Experiência Compreendi os preciosos argumentos do instrutor, pronunciados à meia voz, e, extremamente impressionado, guardei respeitoso silêncio. O vidente retomou a gaiola física, finalizando a operação simplesmente técnico-mecânica de contato com a nossa esfera, sem qualquer resultado no capítulo de elevação espiritual que lhe melhorasse o ambiente. Abriu os olhos, reajustou-se na cadeira e informou a Gabriel que o problema seria solucionado com a colaboração da psiquiatria. Comentou a situação precária dos nervos da doente e chegou a indicar um especialista de seu conhecimento para que novo método de cura fosse tentado. CONTINUA

  35. O casal agradeceu, comovidamente, e, enquanto se articulavam as despedidas, o professor recomendou à enferma resistência e cautela, ante os estados mentais depressivos. A jovem senhora recebeu as observações com o desencanto e a dor de quem se sente alvejado pelo sarcasmo, e partiu. (...) Capítulo 11 Valiosa Experiência FIM

  36. Um outro desdobramento, de encarnado... (...) a nobre mensageira recomendou a Elói trouxesse Margarida àquele plenário amoroso, deixando perceber que pretendia consolidar-lhe o equilíbrio e fortalecer-lhe a resistência. Transcorridos alguns minutos, a esposa de Gabriel, que se convertera em objeto de nossas melhores atenções naqueles dias, desligada do envoltório denso, compareceu no cenáculo. Mostrava passo vacilante e estranho alheamento no olhar, revelando a semi-inconsciência em que se demorava. Capítulo 19 Precioso Entendimento Ao que me pareceu, a luz reinante não lhe afetou o olhar. Caracterizava-se, naquela hora, pelos movimentos impulsivos, caminhando, em nosso meio, qual se fora sonâmbula vulgar. Maquinalmente se asilou nos braços maternos que Matilde lhe oferecia e, tão depressa se acolheu no regaço da benfeitora que a envolvia em doce ternura, reagiu, favoravelmente, contemplando-nos, então, assustadiça. Parecia acordar, pouco a pouco... CONTINUA

  37. A protetora, interessada em despertar-lhe alguns centros importantes da vida mental, começou a aplicar-lhe passes ao longo do cérebro, operações que não pude compreender tão bem quanto desejava. Reparei, contudo, que Matilde lhe aplicava recursos magnéticos sobre os condutores nervosos do órgão de manifestação do pensamento, tanto quanto ao longo de toda a região do simpático, esclarecendo-me o instrutor, mais tarde, que o estado natural da alma encarnada pode ser comparado, em maior ou menor grau, à hipnose profunda ou à anestesia temporária, a que desce a mente da criatura através de vibrações mais lentas, peculiares aos planos inferiores, para fins de evolução, aprimoramento e redenção, no espaço e no tempo. Capítulo 19 Precioso Entendimento Fenômenos de metabolismo, na organização perispirítica, fizeram-se patentes à nossa observação, porque Margarida expelia, através do tórax e das mãos, fluidos cinzento-escuros, em forma de vapor tenuíssimo, a desfazer-se no vasto oceano de oxigênio comum. Logo após semelhante “operação de limpeza”, as zonas do sistema endocrínico emitiam radiações diamantinas, figurando-se uma constelação de caprichosos contornos a brilhar nas sombras do perispírito, até ali opaco e vulgar. CONTINUA

  38. Do peito de Matilde ondas luminosas partiam ininterruptas e tudo nos fazia crer que a tutelada de Gúbio se achava, naquela hora, num banho autêntico de essências divinas. A certa altura do singular processo de despertamento, a jovem senhora abriu desmedidamente os olhos, qual criança espantada, e fixou-nos com expressão de assombro, ensaiando movimentos de recuo e pavor. Mas, em se voltando para o semblante doce e iluminado da benfeitora, aquietou-se, brandamente, como que magnetizada por indefinível amor. (...) Capítulo 19 Precioso Entendimento FIM

  39. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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