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18.11 - O Pensamento - Formas-Pensamento XI 2021 abr 21

Estudos Dirigidos sobre Espiritualidade.

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18.11 - O Pensamento - Formas-Pensamento XI 2021 abr 21

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Presentation Transcript


  1. Estudos Dirigidos Formas–Pensamento Voltamos com o nosso assunto... pericliscb@outlook.com

  2. Quando nos acercamos de um dos leitos enfileirados em duas ordens, uns defronte dos outros, deparei-me com uma cena surpreendente. Sobre a cama havia algo semelhante a um casulo de expressiva proporção, como um envoltório mumificador ocultando o Espírito que se encontrava revestido por essa forma estranha. O Espírito assim revestido movia-se com dificuldade, aprisionado por resistentes fios sucessivos que o imobilizavam quase, apertando-o no hórrido envoltório de coloração cinza e de estrutura viscosa. – A mente – sussurrou o esculápio, discretamente – produz material conforme a sua própria vontade, criando asas para a ascensão ou presídio para a escravidão. Capítulo 21 “O irmão Evaldo é prisioneiro de si mesmo. Não anotamos mais graves anomalias no perispírito, no entanto, encapsulou-se em fortes teias mentais degenerativas que o vêm retendo desde quando se encontrava na Terra, interrompendo-lhe a bênção da reencarnação.” Silenciando, analisou o paciente demoradamente, detendo-se na área cerebral igualmente oculta. O seu olhar penetrante alcançava o ser infeliz que se escondia de si mesmo e gerara mentalmente o casulo para refugiar-se. CONTINUA

  3. O atendente espiritual, que o cuidava, acercou-se prestimoso e expli-cou que as providências para o ato cirúrgico haviam sido tomadas, estando a equipe aguardando no Centro destinado a esse fim. O casulo, que tinha a dimensão de um homem, exteriorizava na par-te superior a exsudação que se convertia em fio espesso sempre se concentrando em volta da cápsula densa. (...) percebi que o paciente encontrava-se sob ação hipnótica de uma energia que lhe chegava como ressonância psíquica e que o manti-nha na estranha autopunição. Compreendi que, mesmo naquele caso, estava diante de um processo obsessivo à distância, que deveria ser interrompido com muito cuidado. Capítulo 21 Durante o ato cirúrgico... O anestesista acercou-se mais e começou a aplicar bioenergia dispersiva na área do chakra coronário, onde se adensavam campos de magnetismo perturbador, como se podia depreender pela coloração escura condensada. A medida que eram aplicados os recursos libertadores e diluídas as sucessivas camadas que cobriam a região, interrompeu-se o fluxo exterior e o paciente agitou-se por alguns segundos dentro do envoltório confrangedor. CONTINUA

  4. Foi a vez de dr. Orlando, utilizando-se de uma lâmina semelhante a um bisturi a laser, tentar cortar os fios superpostos uns e interpenetrados outros, para alcançar a cabeça do enfermo. A delicada tarefa era feita com perfeição, cortando os mais viscosos, exteriores, e adentrando-se naqueles que se encontravam consolida-dos internamente. O cirurgião auxiliar, utilizando-se de uma pinça própria, mantinha aberta a pequena cavidade, enquanto era aprofundado o corte. A medida que se fazia a incisão, aqueles fios grosseiros desman-chavam-se e se transformavam em um líquido nauseabundo, que escorria pela carapaça e a mesa, caindo no piso. Os enfermeiros vigi-lantes recolhiam-no com vasilhames especiais, mantendo a assepsia do ambiente. A incisão deveria medir dez centímetros mais ou menos, tornando-se mais cuidadosa à medida que se acercava do ser espiritual ali encarcerado. Logo depois, o outro médico ampliou-a de forma que alcançasse a dimensão de toda a cabeça numa linha reta. Capítulo 21 CONTINUA

  5. Nesse instante, dr.Messier, começou a bloquear o campo coronário-cerebral com algo semelhante a uma atadura que irradiava peculiar vibração para que impossibilitasse a exteriorização do psiquismo doentio do cirurgiado. Para minha surpresa, constatei que era o próprio paciente quem emitia as sucessivas cargas de energia deletéria que lhe procedia da mente fixada na autopunição. Quando a cabeça pôde ser vista, percebi que do seu interior vinham as ondas excêntricas, agora com menor intensidade, porque parcialmente impedidas pelo tecido vibratório de proteção, para evitar a ocorrência do processo danoso. Capítulo 21 O anestesista direcionou as mãos para a parte desvelada e começou a aplicar a bioenergia que se exteriorizava em campos vibratórios de tonalidades azul-prateada e violácea, penetrando o cérebro perispiritual e modificando-lhe a coloração escura, enfermiça. Enquanto esse processo se realizava, dr. Orlando continuou cortando o casulo da parte superior da testa para baixo, alongando-se pelo tórax e membros inferiores, auxiliado pelo outro cirurgião. CONTINUA

  6. Havia tensão nos especialistas que se encontravam profundamente concentrados no tratamento de emergência e de gravidade. Transcorrida mais de uma hora, foi aberta toda a cápsula, deixando à mostra o Espírito infeliz, que se apresentava com hórrida apa-rência, esquálido, com várias excrescências tumorosas na face e por todo o corpo, como flores despedaçadas e apodrecidas, fazendo-me recordar as enfermidades parasitas que agridem os pacientes destituídos dos recursos imunológicos de defesa orgânica. O aspecto era repelente e nauseante. No entanto, se tratava de um irmão colhido pelo vendaval das paixões, que retornava ao lar destroçado pela loucura de si mesmo, mas que nunca estivera ao abandono... Capítulo 21 Carinhosamente foi retirado do molde grosseiro que o vestia e transferido para outra mesa próxima, onde o processo de auxílio prosseguiu. Sobre as pústulas foram aplicadas substâncias especiais que eram concentrados de energia asséptica, para auxiliar o refazimento dos tecidos decompostos, e apesar de encontrar-se em sono profundo, o cirurgiado passou a gemer dolorosamente. CONTINUA

  7. Os procedimentos de recuperação prosseguiram fortalecendo-o, enquanto os enfermeiros auxiliares retiravam os resíduos morbosos dos envoltórios que o vitimavam. Concluída a intervenção cirúrgica, dr. Orlando recomendou que se continuassem com os recursos de reenergização a cada quatro horas, tendo-se o cuidado de substituir a atadura vibratória que funcionava como bloqueador da mente em desalinho, a fim de evitar que novos comprometimentos pudessem ser exteriorizados. O trabalho agora seria de despertamento de Evaldo ao primeiro ensejo, de modo a conscientizá-lo da necessidade de modificar o direcionamento mental para o próprio bem. Capítulo 21 Outras recomendações foram feitas, e após uma prece gratulatória saímos da sala com o hábil cirurgião e psiquiatra. Este processo foi o resultado de: Consciência e sentimento de culpa, fugindo de si mesmo, depressão, tristeza, recusa em se alimentar e em buscar o devido tratamento. Devido a este deplorável estado mental e físico veio a desencarnação. Durante isso, e devido a sintonia, aconteceu a obsessão e a hipnose pelos inimigos que terminou neste quadro narrado. FIM

  8. (...) Aproximei-me reverentemente da jovem (Marina), no propósito de sondá-la em silêncio e colher-lhe as vibrações mais intimas; contu-do, recuei assustado. Estranhas formas-pensamentos, retratando-lhe os hábitos e anseios, em contradição com os nossos propósitos de socorrer a doente, fize-ram-me para logo sentir que Marina se achava ali, a contragosto. A sua mente vagueava longe... Quadros vivos de esfuziante agitação ressumavam-lhe na cabeça... De olhar parado, escutava, adentro de si própria, a música brejeira da noite festiva, que atravessara na véspera, e experimentava ainda na garganta a impressão do gim que sorvera, abundante. Capítulo 2. Apesar de surgir-nos, superficialmente, à guisa de menina crescida, sob o turbilhão de névoa fumarenta, exibia telas mentais complexas, a lhe relampaguearem na aura imprecisa. FIM

  9. No trabalho mediúnico... Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derre-dor da mesa, exibindo atribulações e dificuldades. Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental. Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevo-eiros de lágrimas... Acolá, obsessores enquistados no desâ-nimo ou no desespero, entre agressivos propósitos de vin-gança, agravados pelo temor do desconhecido... Capítulo 16 Mandato Mediúnico FIM

  10. Durante um trabalho mediúnico, na esfera dos desencarnados havia harmonia, mas... Na esfera dos encarnados, porém, não se notava o mesmo traço de harmonia. Observava-se apreciável instabilidade de pensamento. A expectativa ansiosa dos presentes perturbava a corrente vibratória. De quando em quando, surpreendíamos determinados desequilíbrios, que afetavam, particularmente, a organização mediúnica de Dona Isabel e a posição receptiva do comentarista, que parecia perder “o fio das ideias”, tal qual se diria na linguagem comum. Cap. 47 No trabalho ativo Colaboradores ativos restabeleciam o ritmo, quanto possível. Reparamos que alguns irmãos encarnados se mantinham irrequietos, em demasia. Mormente os mais novos em conhecimentos doutrinários exibiam enorme irresponsabilidade. A mente lhes vagava muito longe dos comentários edificantes. Viam-se-lhes, distin-tamente, as imagens mentais. Alguns se prendiam aos quefazeres domésticos, outros se impacientavam por não lograrem a realização imediata dos propósitos que os haviam levado até ali. CONTINUA

  11. Reparei com mais atenção os circunstantes encarnados. Não fosse o devotamento dos colaboradores do nosso plano, tornar-se-ia impossível qualquer proveito concreto. Isidoro e outros amigos devotados trabalhavam com ardor, despertando alguns dorminhocos e reajustando o pensamento dos invigilantes, para neutralizar determinadas influências nocivas. Cap. 47 No trabalho ativo FIM

  12. Espírito habilitado já para os carreiros do progresso franco, Rita de Cássia de Forjaz Frazão, cujo nome era, por si mesmo, poesia, também era das poucas vigilantes que sabiam plenamente criar as cenas do pensamento,coordená-las, dar-lhes vida, contornando-as de feição moral e pedagógica, realizando, num mesmo trabalho mental, o belo da Arte, a moral da Lei, a Utilidade da lição que prenda por apontar o sagrado dever de cada um servir à causa da Verdade com os dotes intelectuais e mentais que possuir! O Elemento Feminino Entrementes, enquanto declamava a gentil poetisa, lendo em seu álbum cor de estrelas, de sua mente ebúrnea evolavam ondas luminosas, que, atingindo todo o recintoornamen-tado de rosas, absorvia-o em suas vibrações dulcíssimas, a tudo impregnando do seu franco poder sugestivo. As cenas descritas nos versos cantantes e deliciosos corporificavam-se ao redor de nós, estabeleciam vida e movimento arrastando-nos à ilusão inefável de estarmos presentes em todos os cenários e passagens, assistindo, quais comparsas fabulosos, às elegias ou epo-péias, aos doces romances de amor magnificamente contados através dos mais lindos e perfeitos poemas que até aquela data pudemos conceber! CONTINUA

  13. Ao arrebatador anseio poético de Ritinha, nossas mentes com ela vibra-vam, captando suas mesmas emoções, as quais penetravam nossas fibras espirituais quais refrigerantes bálsamos propiciadores de tréguas às constantes penúrias pessoais que nos diminuíam. E era como se estivéssemos presentes, com seu pensamento, em todo aquele fastígio imaginado: — vogando pelos mares imensos, galgando montanhas suntuosas para descortinar horizontes arrebatadores; alçan-do espaços estelíferos, mergulhando no éter irisado para o êxtase da contemplação harmoniosa da marcha dos astros; co-participando de dramas e acontecimentos narrados eloqüentemente, nas altas, sublimes expressões a que só a legítima poesia será capaz de nos arrastar! O Elemento Feminino Em verdade, os temas apresentados não nos eram desconhecidos. Ela falara, simplesmente, de assuntos existentes em nossos conhecimentos. Justamente por isso era que podíamos sorver até ao deslumbramento a grandiosa beleza que de tudo irra-diava. (...) FIM

  14. “O plano astral é caracterizado por uma espécie muito densa de fluidos ambientes, produto da atmosfera psíquica que lhe dá origem, povoado de formas e criações mentais repletas do conteúdo emocional de nossos irmãos encarnados. Por ser área de transição, encontra-se mergulhado num oceano de vibrações que podemos classificar como inferiores.” Páginas 71 e 72. “Os elementos que constituem essa região são, em essência, a fuligem emanada dos pensamentos desgovernados e a carga emocional tóxica que envolve encarnados e desencarnados em estágios mais primitivos ou acanhados de desenvolvimento espiritual, bem como as criações mentais de magos e cientistas das trevas. Junta-se a tudo isso, ainda, a contribuição triste da paisagem que se observa nestas regiões sombrias do mundo astral.” FIM

  15. “Identifiquei a caravana que avançava em nossa direção, sob a clarida-de branda do céu. (...)” “Fixei atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho.” “Mas a nota mais interessante era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta distância, acima dos carros, produzin-do ruídos singulares.” “(...), a enfermeira explicou:” Cap. 33 Curiosas Observações “(...) e aquelas aves – acrescentou, indicando-as no espaço –, que denominamos íbis viajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devoraremas formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.” E uma observação que Narcisa nos dá nestes parágrafos e que devemos estar cientes... Diz ela: “nas regiões obscuras do Umbral...” “... não estacionam somente os homens desen-carnados, mas também verdadeiros monstros, que não...” coube a ela, e nem a André Luiz, descrever no livro. FIM Além das aves citadas, são relatados também outros animais que ajudam nos resgates, no Umbral, como os cães e os muares (espécie de mulas).

  16. Estudos Dirigidos Vamos ver novamente um trecho já estudado sobre o Umbral e a sintonia, e ver algo aqui sobre a forma-pensamento. Mas para isso traremos todo o contexto da situação. André Luiz está querendo saber o que seria o Umbral. Vamos ver a resposta de Lísias. E onde queremos chegar. pericliscb@outlook.com

  17. – Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região? Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror. – O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...) – Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos porta-dores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa rou-pa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas experiências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportunidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, ao invés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nos ainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mesmos em verda-deira escravidão. Capítulo 12 O Umbral Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desa-cordo de nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso, em piores condições? CONTINUA

  18. O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena. – O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior. E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se Criasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perver-sas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Repre-sentam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias. Capítulo 12 O Umbral CONTINUA

  19. “Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações. “!Nosso Lar“ tem uma sociedade espiritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.” Capítulo 12 O Umbral – Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens. CONTINUA

  20. – Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se es-tendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encar- nados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exte-riorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. Capítulo 12 O Umbral As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece. FIM

  21. Considerando os vários casos mediúnicos abordados no livro Painéis da Obsessão, perguntamos se durante a recepção do livro o irmão desdobrou-se e conviveu com o ambiente espiritual? Divaldo - Durante o trabalho de psicografar o livro romanceado, os es-píritos permitiram-me acompanhar o que grafavam. Como são psico-grafias feitas em horas específicas, adrede reservadas para esse mister, registramos cenas, à medida que os espíritos iam escrevendo, através dos clichês mentais que me projetavam. Médiuns Certa vez, quando psicografava o (livro) “Párias em Redenção”, que foi o nosso primeiro romance mediúnico ditado por Victor Hugo, observamos toda a paisagem que ele mostra-va enquanto meu braço escrevia. Para minha surpresa, notei, quando li as páginas, que havia visto muito mais do que ali estava escrito. Ocor- reu-me a ideia de explicar aos confrades de nossa Ca- sa, que era o mesmo que ir ao cinema acompanhado por um cego e estar explicando-lhe as cenas que se projetam na tela. A capacidade visual é muito maior do que a palavra ou a grafia. CONTINUA

  22. Assim, quando Manoel Philomeno escreveu a obra Painéis da Obses-são, eu acompanhei o que estava anotando, havendo sido levado à Colônia, onde se realizavam as duas intervenções cirúrgicas na per-sonagem central de nome Argos, que havia contraído a enfermidade física, graças a um processo obsessivo que, atuando por meio de vi-brações viciosas nos centros vitais, a que se referiu Raul, terminou por matar as defesas imunológicas do organismo, dando margem a que o bacilo de Koch, que se encontrava no organismo, viesse a formar co-lônias em seus pulmões. Médiuns FIM

  23. “Pobre mulher prorrompeu em choro convulso, junto de nós, cortando a palavra de nosso amigo.” “De punhos cerrados, reclamava a infeliz:” “— Quem me libertará de Satã? quem me livrará do poder das trevas? Santos anjos, socorrei-me! Socorrei-me contra o temível Belfegor!...” “Busquei pesquisar-lhe a desarmonia em rápido processo de análise mental, e verifiquei, espantado, que a pobre amiga era portadora de pensamentos horripilantes.” Capítulo 4. “Como que a se lhe enraizar no cérebro, via escapar-lhe do campo íntimo a figura anima-lesca de um homem agigantado, de longa cauda, com a fisionomia de um caprino degenerado, exibindo pés em forma de garras e ostentando dois chifres, sentado numa cadeira tosca, qual se vivesse em perfeita simbiose com a infortunada criatura, em mútua imanização.” “Diante da minha pergunta silenciosa, o Assistente informou:” CONTINUA

  24. “— É um clichê mental, criado e nutrido por ela mesma. As ideias maca-bras da magia aviltante, quais sejam as da bruxaria e do demonismo que as igrejas denominadas cristãs propagam, a pretexto de combatê-los, mantendo crendices e superstições, ao preço de conjurações e exorcis-mos, geram imagens como esta, a se difundirem nos cérebros fracos e desprevenidos, estabelecendo epidemias de pavor alucinatório.” “As Inteligências desencarnadas, entregues à perversão, valem-se desses quadros mal contornados que a literatura feiticista ou a pregação invigi- lante distribuem na Terra, a mancheias, e imprimem-lhes temporária vi- talidade, assim como um artista do lápis se aproveita dos debuxos de uma criança, tomando-os por base dos desenhos seguros com que passa a impressionar o ânimo infantil.” Capítulo 4. “(...) observava atentamente o duelo íntimo entre a enferma prostrada e a forma-pensamento que se lhe superpunha à cabeça, (...)” CONTINUA

  25. Compelidos pelas circunstâncias à penetração dos assuntos em exame, assinalávamos as telas mentais da moça, a se lhe derramarem do íntimo, irradiando-lhe a história. (Ela inicia então a contar sua história de vida, inconscientemente para André Luiz, através das imagens em sua tela mental) Capítulo 4. FIM

  26. Outro caso... “Ante a palavra de Silas, que nos recomendava observar o quadro em foco, fitamos o novo enfermo, um homem profundamente triste, senta- do ao fundo da prisão, de cabeça pendida entre as mãos e de olhos fixos em parede próxima.” “Seguindo-lhe a atenção no ponto que concentrava os seus raios visuais, a modo de espelho invisível retratando-lhe o próprio pensamento, vimos larga tela viva em que se destacava enluarada rua de grande cidade, e, na rua, conseguimos distingui-lo no volante de um carro, perseguindo um transeunte bêbado, até matá-lo, sem compaixão.” Capítulo 5. “Achávamo-nos diante de um homicida preso a constrangedores qua-dros mentais que o encerravam em punitivas recordações. Notava-se-lhe a intraduzível angústia, entre o remorso e o arrependimento.” FIM

  27. “— Vimos dois irmãos infelizes, vivendo entre as imagens mantidas por eles mesmos, através da força mental com que as alimentam.” “— E que devem fazer para atingir a melhora necessária? — indagou Hilário com insofreável assombro.” “Nosso amigo sorriu e obtemperou: — O problema é de natureza men-tal. Modifiquem as próprias ideias e modificarse-ão.” Capítulo 5. FIM

  28. “— Acompanhemos, por exemplo, aquela nossa irmã em súplica. Postar- -nos-emos na retaguarda, de modo a não a incomodar com a nossa pre-sença. E, envolvendo-a nas vibrações de nossa simpatia, assimilar-lhe-emos a faixa mental, percebendo, com clareza, as imagens que ela cria em seu processo pessoal de oração.” “Obedecemos maquinalmente e, de minha vez, à medida que concentrava a atenção naquela cabeça grisalha e pendente, mais se alterava o estreito espaço do nicho aos meus olhos...” Capítulo 11. “Pouco a pouco, qual se emergisse da parede lirial, linda tela se me desdobra à visão, tomada de espanto. Era a reprodução viva da formosa escultura de Teixeira Lopes, representando a Mãe Santíssima chorando o Divino Filho morto... (...)” Silas, então explica: “— É uma criação dela mesma, reflexo dos próprios pensamentos com que tece a rogativa, pensamentos esses que se ajustam à matéria sensível do nicho, plasmando a imagem colorida e vibrante que lhe corresponde aos desejos.” FIM A imagem acima é pura ilustração. Não sendo a escultura acima citada.

  29. Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derre-dor da mesa (e da médium), exibindo atribulações e dificul-dades. Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posição mental. Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoei-ros de lágrimas... Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespe-ro, entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do desconhecido... Capítulo 16 Mandato Mediúnico Desencarnados em grande número suspiravam pelo céu, enquanto outros receavam o inferno, desajustados pela fal-sa educação religiosa recolhida no plano terrestre. FIM

  30. Os raios solares, nas horas diurnas, destroem grande parte das criações mentais inferiores dos doentes em estado melindroso, não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunar favore-ce as criações de qualquer espécie, boas ou más. Em vista disso, o nosso esforço há de ser vigilante. Quase ninguém no círculo de nossos irmãos encarnados conhece a extensão de nossas tarefas de socorro. Permanecem eles num campo de vibrações muito diferentes das nossas e não podem apreender ou discriminar nosso auxílio. Capítulo 7. Socorro Espiritual. Isto, porém, não importa. Outros benfeitores, muito mais elevados que aqueles dos quais podemos guardar conhecimento direto, velam por nós e inspiram-nos, devotadamente, no campo das obrigações comuns, sem que vejamos a sua forma de expressão nos trabalhos referentes aos divinos desígnios. FIM

  31. – Eles (os homens encarnados) se alimentam, diariamente, de formas mentais, sem utilizarem a boca física, valendo-se da capacidade de ab-sorção do organismo perispirítico, mas ainda não sentem a extensão desses fenômenos em suas experiências diárias. “No lar, na via pública, no trabalho, nas diversões, cada criatura recebe o alimento mental que lhe é trazido por aqueles com quem convive, temperado com o magnetismo pessoal de cada um. Dessa alimentação dependem, na maioria das vezes, mormente para a imensa percentagem de encarnados que ainda não alcançaram o domínio das próprias emoções, os estados íntimos de felicidade ou desgosto, de prazer ou sofrimento. Capítulo 14. Proteção. “Segundo você pode observar, também o homem absorve matéria mental, em todas as horas do dia, ambientando, adentro de si mesmo, nos círculos mais íntimos da própria estrutura fisiológica.” O chefe dos Construtores (responsáveis durante o processo de reencarnações na Terra) fixou-me, bem humorado, a expressão de surpresa, ao lhe receber elucidações tão simples, em assunto tão complexo, e acrescentou: CONTINUA

  32. – Em sua experiência última na Crosta, quando envergava os fluidos carnais, nunca sentiu perturbação do fígado, depois de um atrito verbal? Jamais experimentou o desequilíbrio momentâneo do coração, recebendo uma noticia angustiosa? “Porque a desarmonia orgânica, se a hora em curso era, muitas vezes, de satisfação e felicidade? É que, em tais momentos, o homem recebe “certa quantidade de força mental” em seu campo de pensamento, como o fio recebe a “carga de eletricidade positiva”. O ponto de recepção está efetivamente no cérebro, mas se a criatura não está identificada com a lei de domínio emotivo, que manda selecionar as emissões que chegam até nós, ambientará a força perturbadora dentro de si mesma, na intimidade das células orgânicas, com grande prejuízo para as zonas vulneráveis.” Capítulo 14. Proteção. FIM

  33. O relato de um escritor desencarnado... – Fui homem de letras, mas nunca me interessei pelo lado sério da vida. Cultivava o chiste malicioso e com ele o gosto da volúpia, estendendo minhas criações à mocidade de meus dias. Não consegui posição de evidência, nos galarins da fama; entretanto, mais que eu poderia imaginar, impressionei, destrutivamente, muitas mentalidades juvenis, arrastando-as a perigosos pensamentos. Capítulo 17 Assistência Fraternal “Depois do meu decesso, sou incessantemente procurado pelas vítimas de minhas insinuações sutis, que me não deixam em paz, e, enquanto isto ocorre, outras entidades me buscam, formulando ordens e propostas referentes a ações indignas que não posso aceitar. “Compreendi que me achava em ligação, desde a existência terrestre, com enorme quadri-lha de Espíritos perversos e galhofeiros que me tomavam por aparelho invigilante de suas manifestações indesejáveis. No fundo, eu mantinha por mim mesmo, no próprio espírito, suficiente material de leviandade e malícia, que eles exploraram largamente, adicionando aos meus erros os erros maiores que intentariam debalde praticar, sem meu concurso ativo. CONTINUA

  34. “Acontece, porém, que abrindo meus olhos à verdade, na esfera em que hoje respiramos, em vão busco adaptar-me a processos mais nobres de vida. Quando não sou atribulado por mulheres e homens que se afirmam prejudicados pelas ideias que lhes infundi, na romagem carnal, certas formas estranhas me apoquentam o mundo interior, como se vivessem incrustadas à minha própria imaginação. “Assemelham-se a personalidades autônomas, se bem que sejam visíveis tão somente aos meus olhos. Falam, gesticulam, acusam-me e riem-se de mim. Reconheço-as sem dificuldade. São imagens vivas de tudo o que meu pensamento e minha mão de escritor criaram para anestesiar a dignidade de meus semelhantes. Investem contra mim, apupam-me e vergastam-me o brio, como se fossem filhos rebelados contra um pai criminoso. Capítulo 17 Assistência Fraternal “Tenho vivido ao léu, qual alienado mental que ninguém compreende! “Como entender, porém, os pesadelos que me possuem? Somos o domicílio vivo dos pensamentos que geramos ou as nossas ideias são pontos de apoio e manifestação dos Espíritos bons ou maus que sintonizam conosco?” CONTINUA

  35. E durante este relato... O infeliz deixou de falar, titubeante. Demonstrava-se atormentado por energias estranhas ao próprio campo íntimo, apalermado e trêmulo à nossa vista. Fitou em mim os olhos esgazeados de esquisito terror e, correndo aos meus braços, bradou: – Ei-lo! ei-lo que chega por dentro de mim... É uma das minhas personagens na literatura fescenina(obscena)! Ai de mim! acusa-me! Gargalha irônica e tem as mãos crispadas! Vai enforcar-me!... Capítulo 17 Assistência Fraternal Alçando a destra à garganta, denunciava, aflito: – Serei assassinado! Socorro! socorro!... Ele é socorrido e adormecido... FIM

  36. “Todos somos senhores de nossas criações e, ao mesmo tempo, delas escravos infortunados ou felizes tutelados. Pedimos e obtemos, mas pagaremos por todas as aquisições. A responsabilidade é principio divino a que ninguém poderá fugir.” Ministro Clarêncio Capítulo 1 Em Torno da Prece FIM

  37. “Nossas intenções são atenuantes ou agravantes das faltas que cometemos. Nossos desejos são forças mentais coagulantes, materializando-nos as ações que, no fundo, constituem o verdadeiro campo em que a nossa vida se movimenta. Os frutos falam pelas árvores que os produzem. Nossas obras, na esfera viva de nossa consciência, são a expressão gritante de nós mesmos. A forma de nosso pensamento dá feição ao nosso destino.” Ministro Clarêncio Capítulo 4 Senda de Provas FIM

  38. Estudos Dirigidos Vamos dar uma pausa por aqui. Périclis Roberto pericliscb@outlook.com pericliscb@outlook.com

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