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Centro Espírita Léon Denis 15º  Seminário Espírita sobre a Vida e a Obra de Deolindo Amorim

Centro Espírita Léon Denis 15º  Seminário Espírita sobre a Vida e a Obra de Deolindo Amorim. Tema central O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas. Tema 1 – O que são Doutrinas Espiritualistas? Tema 2 – Considerações sobre Espiritismo e Doutrinas Espiritualistas.

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Centro Espírita Léon Denis 15º  Seminário Espírita sobre a Vida e a Obra de Deolindo Amorim

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Presentation Transcript


  1. Centro Espírita Léon Denis15º  Seminário Espíritasobre a Vida e a Obra deDeolindo Amorim

  2. Tema central O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas. Tema 1 – O que são Doutrinas Espiritualistas? Tema 2 – Considerações sobre Espiritismo e Doutrinas Espiritualistas. Tema 3 – Catolicismo, Protestantismo, Maçonaria e Cultos Afro-Brasileiros. Tema 4 – Africanismo e Espiritismo.

  3. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  4. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • A Doutrina Espírita se apresenta com definições particulares que lhe são próprias.  • O Espiritismo é o único movimento que pôde e pode enfrentar o materialismocom as objeções mais fortes, porque se apóia nos fatos, nasexperiências científicas. 

  5. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • O Espiritismo tem como meio de elaboração o mesmo que as ciências positivas: aplica o método experimental.  • O ensino da reencarnação, apesar de antiguíssimo, não chegou ao espiritismo pelas doutrinas secretas, mas pela comunicação dos Espíritos. 

  6. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • O Espiritismo não adotou a reencarnaçãosimplesmente porque esta crença já  existia no Oriente.  • O Espiritismo partiu da observação dos fatos, do método indutivo apropriado às exigências experimentais.  • A nossa doutrina só reconhece uma hierarquia: é a hierarquia moral. 

  7. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • A verdade é universal, mas nem todos podem percebê-la na mesma esfera de compreensão.  • Todas as doutrinas organizadas têm o seu corpo de princípios, seus postulados, sua orientação.  • Conclui-se que, embora diversas doutrinasespiritualistas afirmarem a reencarnação, existem algumas interpretações que não se ajustam à Doutrina Espírita.

  8. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • O Espiritismo é universalista, sem ter uma forma de sincretismo doutrinário ou religioso sem unidade nem consistência.  • Ser universalista é ter visão global do conhecimento, é estimar a universalidade dos valores espirituais acima e além de todas as configurações geográficas ou históricas. • A sabedoria não é privilégio da complexidade nem depende dos caracteres incompreensíveis, porque também se revela na clareza das idéias ou na exatidão dos conceitos que se expressam em linguagem simples. 

  9. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • As doutrinas e correntes espiritualistas não negam a manifestação de entidades do mundo extraterreno, todavia seus argumentos imortalistas não se apóiam na práticamediúnica, segundo as normas espiritistas. • Para o Espiritismo, a experimentação mediúnica é uma necessidade, não propriamente como fim, mas logicamente como meio indispensável. Sem o fenômeno, que é prova objetiva da imortalidade da alma, não haveria Espiritismo Experimental. 

  10. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS • A nossa doutrina, alicerçada nos fatos e nas experiências científicas, é  o único movimento que pode enfrentar com fortes objeções o Materialismo. • Sob o ponto de vista filosófico histórico, nem mesmo com as escolas e doutrinas reencarnacionistas a nossa codificação tem liames diretos.  • O Espiritismo não aceita certos dogmas reencarnacionistas, admitidos em grupos Orientais,por exemplo, a transmigração da alma através do corpo de animais.

  11. L.E. 118– Os Espíritos podem degenerar? R –  Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Quando o Espírito termina uma prova, fica com o conhecimento que adquiriu e não o esquece mais.Podepermanecer estacionário, mas não retrograda. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  12. L.E. 178 – Os Espíritos podem renascer corporalmente num mundo relativamente inferior àquele em que já viveram? R –  Sim, quando têm uma missão a cumprir para auxiliar o progresso. Aceitam, então, com alegria as tribulações de tal existência, porque lhes fornecem os meios de se adiantarem TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  13. L.E – 178-a – Isso também não pode ocorrer por expiação, e Deus não pode enviar Espíritos rebeldes para mundos inferiores? R – Os Espíritos podem permanecer estacionários, mas não retrogradam; sua punição neste caso, consiste em não avançarem, em recomeçarem, no meio conveniente à sua natureza,as existências mal empregadas. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  14. L.E. 193 – Em suas novas existências, pode o homem descer mais baixo do que já esteja na atual? R –  Em termos de posição social, sim; como Espírito, não. L.E. 194 – É possível em uma nova encarnação que a alma de um homem de bem anime um corpo de um celerado? R –  Não, visto que ela não pode degenerar. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  15. L.E. 612 – O Espírito que animou o corpo de um homem poderia encarnar em um animal? R –  Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua nascente. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTAS

  16. Seria verdadeira a metempsicose, se indicasse a progressão da alma, passando de um estado inferior a outro superior, onde adquirisse desenvolvimentos que lhe transformassem a natureza. É, porém, falsa no sentido de transmigração direta da alma do animal para o homem e reciprocamente, o que implicaria a idéia de uma retrogradação, ou de fusão. (...). TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTASComentários de Allan Kardec

  17. A reencarnação, como os Espíritos a ensinam, se funda, ao contrário, na marcha ascendente da Natureza e na progressão do homem, dentro de sua própria espécie, o que em nada lhe diminui a dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe outorgou para que progrida. (...). TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTASComentários de Allan Kardec

  18. O ponto inicial do Espírito é uma dessas questões que se prendem à origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado não é ao homem conhecê-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possível a tal respeito do que fazer suposições, criar sistemas mais ou menos prováveis. As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente umas das outras, mediante progressão. Assim o Espírito da ostra não se torna sucessivamente o do peixe, do pássaro, do quadrúpede e do quadrúmano. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTASComentários de Allan Kardec

  19. Cada espécie constitui, física e moralmente, um tipoabsoluto,cada um de cujos indivíduos haure na fonte universal a quantidade do princípio inteligente que lhe seja necessário, De acordo com a perfeição de seus órgãos e com o trabalho que tenha de executar nos fenômenos da Natureza,quantidadeque ele, por sua morte, restitui ao reservatório donde a tirou. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTASComentários de Allan Kardec

  20. O homem possui, como propriedade sua, a alma ou Espírito, centelha divina que lhe confere o senso moral e um alcance intelectual de que carecem os animais e que é nele o ser principal, que preexiste e sobrevive ao corpo, conservando sua individualidade. TEMA 1O ESPIRITISMO E AS DOUTRINAS ESPIRITUALISTASComentários de Allan Kardec

  21. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  22. Os Rosacrucianos são reencarnacionistas. A Rosa-cruz é uma doutrina secreta, que têm os seus símbolos, as suas cerimônias, os seus conceitos. Tem uma série de aforismos pelos quais a doutrina chega aos estudiosos sob forma sutil e velada. Conquanto as idéias reencarnacionistas da Rosa-cruz concordem com a interpretação espírita, o seu método é diferente.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  23. A nossa doutrina procura desvendar os mistérios do espírito humano. Não temos simbolismos.  O Espiritismo partiu da observação dos fatos, usando o método indutivo, apropriado às exigências experimentais. O Espiritismo esposou a reencarnação segundo os ensinos dos Espíritos de maneira concordante. Não foi um Espírito apenas, foram diversos, através de médiuns diferentes, afirmando por unanimidade a veracidade da encarnação.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  24. Podemos concluir que, embora o ensino da reencarnação seja muito antigo, não chegou para nós espíritas pelas doutrinas secretas, mas sim pela comunicação dos Espíritos. A reencarnação traz a solução mais racional para certas questões transcendentais como: a justiça divina em face das desigualdades humanas, o livre-arbítrio e o determinismo, antipatias e afeições, como também outros problemas filosóficos. A nossa doutrina nos ensina que o perispírito é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico universal; é uma condensação deste fluido em torno de um foco de inteligência ou alma. O Espírito extrai o seu perispírito do meio onde vai viver, variando conforme o mundo em que viverá.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  25. A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento ou do atraso do Espírito (Gênese cap. XVI, itens 8 e 9). A Matéria é neutra, a inferioridade, ou não, depende do grau evolutivo do Espírito.  O perispírito não é uma criação do Espiritismo, porque a noção do corpo intermediário já existia na Pérsia, na Índia, no Egito e na Grécia. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  26. A Doutrina espírita ensina o progresso através da reencarnação, podendo esse progresso ser mais ou menos rápido, conforme o uso que fazemos do livre-arbítrio. Existem doutrinas reencarnacionistas que julgam desnecessário a passagem do Espírito para outros mundos, porque é exclusivamente na Terra que o Espírito deve realizar todas as suas experiências. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  27. Outros acreditam que a volta do Espírito não se fará jamais na Terra e sim em planos e mundos diferentes. Para nós, a reencarnação ocorre em diversos mundos, superiores e inferiores à Terra. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  28. L.E - 172 – As nossas diversas existências corporais se realizam todas na Terra?-- Nem todas; vivemo-las em diferentes mundos. As que passamos na Terra não são as primeiras, nem as últimas, embora sejam das mais materiais e das mais distantes da perfeição. L.E – 274 - As diferentes ordens de Espíritos estabelecem entre elas uma hierarquia de poderes; e há entre eles subordinação e autoridade?       — Sim, muito grande. Os Espíritos têm, uns sobre os outros, a autoridade relativa à sua superioridade. E a exercem por meio de uma ascendência moral irresistível. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  29. Só  existe uma liberdade perfeita: é aquela que nos livra das imperfeições criadas pela ignorância. (Conhecereis a verdade e ela vos libertará). A reencarnação foi ensinada por Pitágoras, Platão, Empédocles e muitos outros. Jesus: em Mateus VII, 6 – “Não dês aos cães o que é sagrado, nem aos porcos vossas pérolas”. Nos minerais existe vida, embora mais aprisionada. Não existe um “acaso” nem “acidente”: cada acontecimento está  ligado às causas antecedentes e aos efeitos subseqüentes; pensamentos, ações,circunstâncias, procedem do passado e influem no futuro.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  30. O que nos prende ao carma é o desejo. O desejo existe, porém vai cada vez se tornando menos egoísta.  No sentido amplo, a sabedoria é fruto de muitas reencarnações. Traços fortes, a tendência e a inclinação dominante da última vida, reaparecem como qualidades inatas.  O homem colhe o que semeia; é o senhor do seu destino. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  31. Objetivo da reencarnação: educar o homem animal até ele se converter no instrumento perfeito divino.  A reencarnação edifica o ser centenário perfeito e o triunfo individual deste contribui para a redenção geral de toda a humanidade.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  32. A reencarnação resolve, como nenhuma outra teoria sobre a existência humana, o problema de disparidades, de circunstâncias, de capacidades, de oportunidade, etc.  Todos nós vivemos sob o domínio da Lei. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  33. A Lei é invariável nos mundos físico, mental e moral. O que é desejo e aspiração numa vida torna-se faculdade, capacidade na outra; o que é vontade de realizar torna-se poder de realizar.  O bem que se faz volta ao benfeitor na forma de assistência mental e espiritual, que lhe é devido em virtude de um direito adquirido.  A alma é, ao mesmo tempo, o arquiteto e o pedreiro da obra. O ódio cessa com o amor, a pureza expulsa a impureza e a caridade destrói a avareza egoísta. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  34. O carma força-nos a renascer continuamente e liga-nos à roda dos nascimentos e das mortes.  A um homem nada pode acontecer além daquilo que se encontra no seu carma individual.  Nada pode aflorar-nos que não tenha sido posto em movimento por nós mesmos.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  35. Nenhum mal pode ferir-nos se não o tivermos merecido. É inútil dar largas a lamentações, se a colheita for dolorosa.  É de coração aberto, alegre, que o homem deve encarar o carma doloroso.  Cada dívida saldada é uma dívida a menos e um capital a mais. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  36. No dia em que os homens conhecerem esta verdade, nada mais lhes é preciso para a sua libertação. A natureza não pode reduzir à escravidão a alma que conquistou o poder pela sabedoria e que apenas se utiliza dele no amor. A reencarnação não é um sistema religioso, mas sim uma Lei Natural.  A lei da reencarnação não é contrária ao que Jesus ensinou.  Podemos viver sem o conhecimento da lei da reencarnação. As leis imutáveis da natureza provam a existência de uma mente infinita e um poder onipotente, inspirado pelo amor, misericórdia e justiça em todo o seu decreto.  TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  37. Nada há na doutrina da reencarnação que não seja compatível com a doutrina exposta por Jesus, nem tampouco com a vida por ele vivida.  A alma não se materializa e não se reveste de alguma forma física a não ser pela reencarnação. TEMA 2 AINDA CONSIDERAÇÕES DE DEOLINDO

  38. TEMA 3O QUE É MAÇONARIA?

  39. A Maçonaria não é uma sociedade secreta, visto que todos sabem e atestam a sua existência.  A Maçonaria não é um culto demoníaco, visto dedicar suas reuniões à glória de Deus.  A Maçonaria não é uma organização política partidária, visto que em seus templos a política é proibida. A Maçonaria não é uma religião, nem uma seita, mas exige de seus candidatos que tenham uma religião e que acreditem em Deus.  TEMA 3O QUE É MAÇONARIA?

  40. A Maçonaria é uma Escola de Sabedoria. O fato de suas reuniões serem reservadas apenas a seus membros é que estes foram criteriosamente escolhidos, preparados e deles é exigido o respeito e o cumprimento das normas da organização.  É sabido que a Maçonaria interferiu positivamente no progresso da humanidade, abrindo caminho na densa floresta da opressão, da tirania, da hipocrisia, da falsidade e do vício, que já dominaram os governos mais do que hoje. TEMA 3O QUE É MAÇONARIA?

  41. Segundo Rizzardo da Camino em seu livro “Simbolismo do Primeiro Grau”, “a Maçonaria é uma associação de homens escolhidos, cuja Doutrina tem por base o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus; como regra a Lei Natural, por causa a Verdade, a Liberdade e a Lei Moral, por princípio a Igualdade, a Fraternidade e a Caridade, por frutos a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso, por fim a Felicidade dos povos, que incessantemente ela procura reunir sob sua bandeira de Paz”. TEMA 3O QUE É MAÇONARIA?

  42. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  43. Quando falamos em Espiritismo, nos referimos à codificação científica, filosófica e moral, de Allan Kardec, a única com o privilégio de ostentar semelhante título!  E continua Kardec: “É, pois, o dever de todos os espíritas sinceros e dedicados repudiar e condenar francamente, em seu nome, toda a casta de abusos que poderiam comprometê-la, a fim de não ser responsabilizada pelos mesmos; porque transigir com os abusos seria acumpliciar-se com eles e fornecer armas aos nossos adversários” (Revue Spirite de 1865, pág. 191). TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  44. Afirmação do Dr. Carlos Imbassahy: “O autor demonstra que nem sempre o fato de existir fenômeno espírita significa que haja Espiritismo.”  Afirmação de José Fernandes, em “Mundo Espírita” de 08-03-1948: “O seu trabalho, que é muito interessante, demonstra de maneira clara e convincente a nenhuma relação que existe entre o Africanismo e o Espiritismo, ou seja entre o ritual de Umbanda e a prática da Doutrina Espírita”. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  45. Depoimento de J.B.Chagas, em “Mundo Espírita”, de 03-05-1847: “Nesse trabalho, o nosso irmão provou cabalmente, com argumentos irrefutáveis, que não há absolutamente semelhança nem traço algum de afinidade fundamental entre Espiritismo e Africanismo”.  E continua no mesmo depoimento: “Ademais, até o próprio termo Espiritismo foi uma criação do Codificador, doutrina que tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível, tal seja a alma dos homens que já viveram na Terra”. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  46. De uma carta de João Carlos de Assis: “Espiritismo, é doutrina e não fenômeno e como tal só teve vida com o grande Kardec. Antes dele existiam apenas os fenômenos, aos quais muitos se agarram para poderem sofismar que o Espiritismo, doutrina, sempre existiu, e assim diminuírem o mérito do excelso Mestre que você, agora, com o seu esclarecedor trabalho, veio colocar no verdadeiro pedestal”.  TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  47. Escreve Deolindo (capítulo I do livro): Tem-se procurado, aliás sem razão plausível, confundir o Espiritismo com velhas práticas afro-católicas, enraizadas no Brasil desde o período colonial. Argumenta-se, em defesa de tal suposição, que nas práticas africanas se verificam manifestações de espíritos, o que, no entender de muitas pessoas é suficiente para dar cunho espírita a essas práticas.  TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  48. A mediunidade é comum a qualquer indivíduo, podendo ser espontaneamente observada entre católicos, espíritas, maometanos etc. Não são poucos os padres, bispos e pastores com mediunidade positiva. Não  é, portanto, pela natural ocorrência de fenômeno que se pode firmar critério para determinar o que seja realmente Espiritismo. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  49. Um materialista, ainda que dos mais intransigentes, está sujeito a ser médium, embora continue, por sistema, a negar a existência da alma. Os espíritos se manifestam em qualquer lugar, desde que disponham de médiuns.  O mediunismo faz parte do Espiritismo; mas é preciso frisar que mediunismo não é Espiritismo.  Embora tenham por base a imortalidade da alma e exercitem o mediunismo, as práticas do Africanismo, apesar de espiritualistas, não constituem modalidade do Espiritismo. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

  50. Toda religião tem suas formas características, seu aspecto exterior, suas fórmulas especiais. A faculdade mediúnica, que tanto se pode encontrar no Espiritismo, como no Catolicismo ou no Africanismo, não é  síntese de religião alguma: é, sim, um elemento que atende às solicitações da religião e da ciência, conforme o caso. TEMA 4  AFRICANISMO E ESPIRITISMO

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