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Academicas: Geisa Luciane

FOLCLORE BRASILEIRO. Academicas: Geisa Luciane . CONCEITO.

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  1. FOLCLORE BRASILEIRO Academicas:Geisa Luciane

  2. CONCEITO O termo folklorefolk (povo), lore (saber) foi criado pelo arqueólogo inglês Willian John Thoms em 22 de agosto de 1846 e adotado com poucas adaptações por grande parte das línguas européias, chegando ao Brasil com a grafia pouco alterada: folclore. O termo identificava o saber tradicional.

  3. CARACTERÍSTICAS O folclore é passado de pais para filhos, gerações após gerações:  À predominância da oralidade: Corresponde a um estado de crença: Variado, multiforme e nem um de seus elementos vem isolados.

  4. EXEMPLOS BRASILEIROS

  5. LINGUAGEM E LITERATURA Uso predominante da mímica e da metáfora. Na literatura folclórica podemos destacar a literatura escrita e a literatura oral. Exemplos: adivinhas, apelidos, correio elegante, fórmulas, literatura de cordel, parlendas, poesias, romances, trava – línguas.

  6. Adivinhas São uma forma lúdica de enigmas populares, na qual a enunciação da idéia ou fato está envolta numa alegoria a fim de dificultar a descoberta. As adivinhas podem se classificar-se em: Comuns, religiosas, maliciosas e versificadas  Por que o galo quando canta fecha os olhos?  O que é que o rei vê uma vez, o homem toda vez e Deus nenhuma vez? O que é que o homem tem atrás e a mulher na frente? A mãe é verdeA filha encarnada.A mãe é mansaA filha é danada.

  7. Apelidos São designações que se dão a pessoas, animais ou coisas, até mesmo lugares, por vezes definindo certa particularidade ou com objetivo de crítica. Coletivos - são aqueles dados às torcidas de certos times de futebol, às cidades ou aos moradores de certa região.  Ex.: capixaba, gaúcho, barriga-verde; papa-gerimum, etc.  Os Individuais podem ser - pela profissão – João Pedreiro, Mane Sacristão, Chico Ferreiro, etc.;  por defeitos físicos – Pedro Cego, João Saci (porque tem uma perna só); outros - Barata Descascada (porque é muito branca), etc.  As ruas dos bairros também recebem apelidos como:  Rua do Cemitério, Rua da Praia, Rua do Farol, Beco do Barbeiro, etc.

  8. Correio Elegante Fazem parte da literatura escrita o Correio Elegante, quadrinhas enviadas pelos namorados nas festas regionais, principalmente nas festa juninas. Correio Elegante ou Sentimental Se jogares fora esta carta, me amas; Se rasgares, me a adoras; Se guardares, por mim choras; Se queimares, queres casar comigo.

  9. Fórmulas de escolha São fórmulas usadas pelas crianças para brincar de pique e outros brinquedos a fim de evitar contendas e descontentamentos, sorteando o pegador, que é posto menos desejado num jogo infantil. Ex.: Uma, duna, tena, catena, bico de pena, esta sim, esta não.       Uni duni tê, salemê mingüê, o sorvete colorê, uni duni tê.

  10. Literatura de Cordel O nome Literatura de cordel foi dado a estes livretos porque eles são vendidos nas feiras e nas portas de lojas, encarreirados em cordéis e presos por prendedores de roupas. Os poetas, autores dessa literatura, são gente tão simples como as pessoas que compram estes livretos. Sua linguagem é a linguagem do povo, por isso despertam tanto interesse. Eles se referem a Deus e ao Diabo, aos heróis do sertão, aos animais consagrados pelo cultura popular como o boi, a cobra e ouros.

  11. Parlendas É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. No interior, aí pela noitinha, naquela hora conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas. Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes os dedinhos da mão – Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho.

  12. Trava-línguas São problemas orais de difícil enunciação de palavras, que surgem em certas parlendas. Podem ser pequenos relatos ou formas versificadas, que apresentam no seu transcurso palavras de difícil articulação.  Pardal pardoPor que palras?Palro sempre e palrareiPorque sou Pardal pardoPalrador del-rei.

  13. As formas mais interessantes da literatura oral são os contos, os mitos e as lendas. Eles exprimem a concepção do mundo compartilhada pelos membros de uma coletividade e servem para reforçar a solidareidade social e a coesão moral do grupo. Dizem que a imaginação do povo, com suas maneiras peculiares de expressão, é que espalha na terra os encantos, as ilusões e as virtudes.

  14. Alguns exemplos de Contos, mitos e lendas Contos: do encantamento, de exemplo, animais, religiosos, etialógicos, acumulativos, adivinhações e “Causos” Mitos: do Saci, Lobisomem, Curupira, Boitatá, Mula sem cabeça, corpo seco. Lendas: A gruta que chora, O Pontal da Cruz, Alma penada, Chico Rei, Pacto com o diabo.

  15. CRENDICES E SUPERTIÇÕES É o medo do desconhecido aliado à insegurança da vida que geram nos homens crenças supersticiosas. Crenças nos fantasmas assombrações, as mágicas e a magia ligada a bruxaria. Gato preto, sexta feira 13.

  16. A música folclórica é aquela espontânea das sociedades, letradas, podendo ser: improvisada e aceita espontaneamente, como as modas ou modinhas de Batuque; improvisada, ensaiada e aceita; ou ainda tradicional, como os cantos das folias do Divino. MÚSICA

  17. berimbau Cuíca viola de cocho rabeca.

  18. A culinária folclórica brasileira resulta da aculturação indígena, européia, africana e dos diversos povos que imigraram para o Brasil. Este processo de aculturação é constante. Conforme os diferentes povos chegam ao Brasil, novos alimentos são incluídos na dieta e se abrasileiram. CULINÁRIA

  19. LÚDICO O lúdico no folclore é o momento da socialização, do estreitamento dos laços sociais. A atividade lúdica é espontânea, de caráter desinteressado, estando presente nos jogos, briquendos e bricadeiras de todos as comunidades, sejam elas urbanas ou rurais. Embora freqüentemente reformulado, o universo lúdico folclórico não perdeu espaço com os brinquedos eletrônicos. As peladas, as queimadas, as pipas, as cirandas, as bochas, as malhas, os peões, as amarelinhas, os pega-pegas e tantos outros divertimentos, conhecidos por diversos nomes e variações, continuam despertando o interesse de muita gente, sejam crianças ou adultos.

  20. RELIGIÃO O folclore está presente na história e na vivência de todas as expressões religiosas existentes no Brasil, sejam elas católica, protestante, judaica, budista, candomblé, umbanda, etc. 

  21. Um exemplo de folclore no catolicismo brasileiro é a função da cruz, considerada como o maior antídoto contra o diabo e males derivados dele. Fixada em lugar onde houve algum desastre, assassinato ou onde alguém foi enterrado, a Cruz ou a Santa Cruz constitui motivo de reverência. Aí fazem orações, colocam pedras, cada uma representando uma oração, ex-votos, promessas ou santos quebrados. Geralmente enfeita-se o local com flores de plástico.

  22. ARTE E ARTESANATO A arte folclórica é expressa através dos acessórios domésticos, nos utensílios caseiros, na indumentária, nas máscaras, no papel recortado, nas dobraduras, nos bordados, nas rendas, nos amarrados, nos desenhos, na pintura e na escultura. Suas funções são de decoração e de ornamentação. O artesanato folclórico difere da arte folclórica, pois sua função é utilitária. Considera-se artesanato folclórico todas as coisas que são necessárias, como a cestaria, a tecelagem, a cerâmica utilitária e as próprias ferramentas de trabalho do artesão.

  23. A DIFERENÇA ENTRE FOLCLÓRICO E O POPULAR O folclore é popular, mas segundo grandes estudiosos do assunto – como Luís da Câmara Cascudo –, nem tudo o que é popular é folclórico. Para um costume ser considerado folclore é preciso ter origem anônima, ou seja, não se saber ao certo quem o criou. Deve ser aceito e praticado por um grande número de indivíduos. Também precisa resistir ao tempo e ser passado de geração em geração. A transmissão é de boca em boca. Ao pé do fogo, na beira do fogão, nos encontros sociais, na missa, enfim, no dia-a-dia do nosso país.

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