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S ndromes compressivas dos MMSS

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S ndromes compressivas dos MMSS

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Presentation Transcript


    1. Síndromes compressivas dos MMSS

    3. Fisiopatologia: todos os fenômenos que causam alteração no formato do túnel, que causam constrição: artrites, gânglios, tumores, cúbito valgo por consolidação viciosa de fratura na infância , pseudoartrose e luxações traumáticas do cotovelo. Diagnóstico: Hipoestesia na área inervada pelo n. ulnar, bem como diminuição da força de preensão e atrofia da musculatura do intrínseca nos casos mais avançados. Testes positivos são o Tinnel retroepicondileando e hipoestesia que se instala quando o cotovelo é mantido em flexão do punho e o antebraço em pronação por alguns minutos. Tratamento: conservador está iniciado nas fases iniciais, consistindo em imobilização intermitente do MMSS com o cotovelo fletido em 70 graus. O tratamento cirúrgico esta indicado na recorrência do processo e consistindo na liberação cirúrgica do túnel

    4. Síndrome do túnel radial O nervo radial atravessa o septo intermuscular lateral no terço médio do braço, entra no antebraço em um sulco formado entre os músculos braquial, braquiorradial e extensor radial longo do carpo, sobre o capitelo e a cabeça do rádio. O ramo motor ou n interósseo posterior, passa entre as duas cabeças do m. supinador, em direção ao dorso do antebraço. A arcada de Fhrose é uma estrutura tipo banda fibrosa, inelástica localizada na borda proximal do músculo supinador, no qual o nervo penetra, sendo esta a sede de compressão com maior freqüência.

    5. Fisiopatologia: Cinco locais de compressão: a)- bandas fibrosas localizadas junto à cabeça do rádio, na entrada do túnel; b)- Conjunto arteriovenoso de Henry (leash de Henry), que vasculariza os músculos braquiorradial e extensor radial longo do carpo; c)- Parte tendínea do músculo extensor radial curto do carpo, que comprime o nervo radial contra o rádio ao se contrair; d)- Arcada de Fhrose na borda proximal do músculo supinador; e)- Banda fibrosa na borda distal do músculo supinador, no qual o nervo passa a se chamar de interósseo posterior, que é responsável pela inervação do extensor comum dos dedos, extensor próprio do indicador, extensor próprio do quinto dedo, extensor ulnar do carpo, extensores longo e curto e abdutor longo do polegar

    6. Diagnóstico: o principal sintoma é a dor no terço proximal e volar , exacerbada aos esforços do antebraço. Diminuição da força ou até mesmo a paralisia parcial ou total dos músculos inervados pelo ramo motor; Testes provocativos: a)- cotovelo totalmente fletido, antebraço supinado, punho em neutro; b)- cotovelo em 90 graus, antebraço pronado, punho totalmente fletido; c)- cotovelo e punho estendidos, exercendo extensão contra resistência do dedo médio

    7. Diagnóstico diferencial: processos inflamatórios do cotovelo (artrites / sinovites), epicondilite lateral do cotovelo, STC, Síndrome do desfiladeiro torácico, HD cervical; faz-se necessário a realização de ENMG Tratamento: Métodos conservadores costumam responder bem nas fases iniciais; caso hajam ecidivas frequentes, deve-se avaliar os benefícios da cirurgia, atualmente preferem-se incisões amplas.

    8. Síndrome do túnel do carpo Definição: Patologia crônica e evolutiva acometendo, preferencialmente, mulheres após a quarta década de vida. Do ponto de vista anatomopatológico, é causada pelas alterações que ocorrem ao longo do nervo mediano submetido à compressão na região do canal carpiano na zona IV de Verdan. Fatores predisponentes ou correlacionados: gravidez, alterações hormonais (ovários policísticos, menopausa, hipotireoidismo, diabetes), insuficiência renal, insuficiência hepática, artrite reumatóide, amiloidose, seqüelas de trauma na região do punho (fraturas, fraturas-luxações), tumores na região, etc. Fisiologia: aumento do conteúdo e/ou diminuição do continente. Diminuição do continente (estenose) pode ser decorrente de alterações nas paredes do canal: edema, sinovite, acúmulo de substância amilóide, tumor, alterações morfológicas dos ossos do carpo, etc. Aumento do conteúdo pode ser causado acumulo ou inflamação da sinóvia que reveste os tendões (tenossinovite), tumor ou acúmulo de substancia amilóide nestas estruturas, etc.

    9. Relaciona-se com queixa de hipoestesia insidiosa na região do território inervado pelo mediano (região ventral do polegar, dedo indicador, dedo médio e metade radial do dedo anular). A hipoestesia piora no período noturno , sendo a queixa mais freqüente e característica de que acordam durante a noite com sensação de formigamento nas mãos, que normalmente melhora com a movimentação e mudança de posição. Ocasionalmente os pacientes relatam hiperestesia ao invés de hipoestesia, e paresia progressiva da mão. Fraqueza dos músculos intrínsecos inervados pelo mediano (lumbricais radias , oponente do polegar, abdutor curto e porção superficial do flexor curto do polegar), também ocorre de forma insidiosa, junto com a perda de sensibilidade é responsável pela dificuldade progressiva em desempenhar atividades manuais, principalmente as relacionadas com preensão e pinça digitais. Em suma: hipoestesia no território do nervo mediano (noturna), diminuição progressiva da força muscular da mão, dor e queda de objetos da mão e piora dos sintomas com atividade física. Quadro clínico

    10. Exame físico Inspeção: aumentos de volume, edema, deformidades, hipotrofia da eminência tenar; Pesquisar alteração de sensibilidade, através de testes discriminativos (tato, discriminação entre dois pontos, temperatura, pressão, vibração), e testes especiais (monofilamentos de Semmes-Weinstein). Teste de força com dinamômetros ou subjetivos. Sinal de Tinnel, Sinal de Phalen, Sinal de Phalen invertido, Exames complementares: ENMG, RX em incidência para túnel do carpo, TC, USG e RNM Classificação segundo Dellon e Mackinnon (1988): Leve: sinais objetivos + sintomas transitórios; Moderada: sintomas constantes, paresia e hipoestesia; Grave: hipotrofia e alteração grave da sensibilidade.

    11. Tratamento conservador: STC leve e moderada baseia-se na utilização de órtese estática de posicionamento de punho tipo Cock Up, controle de edema (principalmente nos pacientes com sinovite evidente ao nível do canal do carpo) e infiltrações no canal do carpo com corticosteróides. As órteses de posicionamento devem ser usadas durante a noite, e de forma intermitente durante o dia, sendo o tempo de utilização máximo de 15 a 18 horas/dia, evitando que o paciente use a órtese por tempo muito prolongado. Sugere-se o uso da mesma por 30 a 45 dias no período diurno e noturno, devendo se retirar progressivamente até uso exclusivo noturno. NO caso de edema devem ser utilizadas as malhas elásticas tipo Coban. Tratamento cirúrgico: baseia-se na exploração cirúrgica e descompressão do nervo mediano, realizada através da secção do ligamento transverso do carpo. As complicações da técnica convencional são referidas por Kuschner (1991): cicatriz hipertrófica e dolorosa (0 a 23%), fraqueza da pinça digital e da preensão, lesão de nervo mediano e seus ramos (0 a 6%), e longo período de recuperação. A cirurgia aberta convencional está particularmente indicada na presença de tumores, anomalias anatômicas, deformidades e rigidez no punho. Técnica endoscópica está indicada quando a STC for idiopática, ausência de deformidades no punho, ausência de sinovite, tumor e rigidez do punho, e as contra-indicações são artrite reumatóide, compressão em outro local, tenossinovite grave, anormalidades anatômicas, cirurgias prévias, deformidades congênitas, tumores e punho rígido.

    12. Síndrome compressiva do nervo ulnar no punho Ocorre na região do canal de Guyon (entre o psiforme e o hâmulo do hamato). Sintomatologia: hipoestesia no território do nervo ulnar, paresia dos músculos intrínsecos inervados pelo ulnar e preservação do flexor ulnar do carpo; Etiologia: trauma (fratura do hâmulo do hamato), tumores, trombose da artéria ulnar, etc. Tratamento: conservador - baseado no uso de órteses de proteção; cirurgico – indicado quando há persistência dos sintomas.

    13. Compressão do nervo mediano no cotovelo Basicamente temos a síndrome do pronador e interósseo anterior. Na Síndrome do pronador o paciente refere dor e parestesia em toda a face volar do antebraço e território de inervação do nervo mediano. Podemos encontrar fraqueza do flexor longo do polegar. Há piora dos sintomas com a prono-supinação, associada a parestesia no território do nervo cutâneo palmar, sinal de Tinnel e o teste de Phalen é negativo. Pode-se desencadear os sintomas à partir da digito pressão do nervo mediano no pronador redondo, bem como pela flexão resistida do terceiro dedo quando a compressão é na arcada do músculo flexor superficial.

    14. A síndrome do interósseo anterior caracteriza-se pelo acometimento eminentemente motor, devido a compressão do nervo interósseo anterior. Ocorre um fraqueza para fletir as interfalangianas do primeiro e proximal do segundo dedos da mão pela denervação do flexor profundo do segundo e flexor longo do primeiro. A fraqueza do pronador quadrado, que pode ser testado pela pronação resistida do antebraço com o cotovelo fletido, também pode estar presente. O sinal típico é aquele associado a um movimento de pinça digital entre primeiro e o segundo dedos em que o paciente não consegue fazer uma circunferência, assumindo uma postura de um quadrado devido à insuficiência dos músculos acima relacionados.

    15. Exames complementares: RX, ENMG; Tratamento: conservador – evitar movimentos que possam estar agravando o quadro como a prono-supinação repetitiva. Uso de órtese temporária como bloqueio de movimentos rotacionais no antebraço. Cirúrgico: indica-se quando o tratamento conservador não tem sucesso e na vigência de quadro clinico importante. Via anterior ampla permite a descompressão do n mediano na região do Lacertus Fibrosus, identificação inicial do ligamento de Struthers, quando presente, abertura da fáscia dos pronadores e da arcada do m. flexor superfial dos dedos.

    16. Síndrome do desfiladeiro torácico É a compressão dos vasos subclávios, axilares e dos troncos do plexo braquial, podendo ocorrer em vários pontos diferentes. Trígono escaleno ( m. escaleno anterior e médio); Clavícula e o m. subclávio anteriormente, e a primeira costela posteriormente; Entre o coracóide e o m. peitoral menor anteriormente, e a membrana costo-coracoidiana posteriormente; Fatores contribuintes: Dinâmicos: elevação do braço (estreitamento do espaço costo-clavicular e também tende a comprimir a artéria axilar contra o processo coracóide), inatividade (produz diminuição do tônus dos músculos cérvico escapulares e permite que os ombros caiam); Congênitos: costela cervical diminui o espaço por onde os vasos e nervos passam; anormalidades da inserção dos m escalenos e os desvios da coluna vertebral causados por escoliose.

    17. Outros fatores: pseudo-artrose da clavícula com calo ósseo exuberante; tromboses arteriais ou venosas, compressão direta ocasionada por tumores do ápice pulmonar (Pancoast), tumores primários ou metastáticos que envolvam a coluna vertebral ou os ossos adjacentes, etc. Manobras para detectar compressão: Adson; Write ou manobra para hiperabdução; Roos; Teste para síndrome costoclavicular: retropulsão dos ombros piora os sintomas; Tratamento conservador: reabilitação por exercícios de fortalecimento e alongamento para a região cervical e cintura escapular. Tratamento cirúrgico: neurólise / descompressãodo plexo braquial e dos vasos ; ressecção da costela cervical; ressecção da primeira costela; e tratamento da causa primária (Pancoast)

    18. Compressão do nervo radial no cotovelo Podemos identificar três tipos de síndrome compressiva do nervo radial no cotovelo: Compressão radial alta; Síndrome do interósseo posterior; e Síndrome do túnel radial. São locais passíveis de comprimir o n. Radial: cabeça medial e lateral do tríceps braquial, articulação rádio-capítulo (devido a espessamento de tecido fascial), leque de vasos da artéria recorrente radial (conhecido como “Leash de Henry”), borda fibrosa do extensor radial curto do carpo, arcada de Froshe e porção distal do supinador.

    19. Quadro clínico Paralisia alta do n. radial: ocorre em certa fraquência devido à compressão extrínseca como no uso de torniquete e de causas posturais (paralisia do sábado à noite), na qual ocorre uma isquemia do n. radial, havendo comprometimento variável da sensibilidade e motricidade. Geralmente com evolução benigna e autolimitada. Observamos comprometimento sensitivo em território distal do n radial e motor do extensor radial longo do carpo, que tgeralemtne não ocorre nas paralisias baixas. Síndrome do interósseo posterior: há comprometimento motor do n radial caracterizado por comprometimento da extensão do punho e dedos. Deve-se afastar possíveis causas de compressão extrínseca como tumores, sinovite ou cisto sinovial, malformações vasculares ou hematomas.

    20. Síndrome do túnel radial: sintomatologia dolorosa inespecífica relacionada com movimento de prono-supinação e flexoextensora do cotovelo. É importante fazer o diagnóstico diferencial com a epicondilite lateral do cotovelo. Sinais clínicos presentes nesta síndrome são a dor ao longo do trajeto do interósseo posterior à supinação resistida com o cotovelo estendido e dor à extensão resistida do dedo médio. Tratamento: o tratamento via de regra é conservador, e baseado em repouso do bíceps braquial, nas compressões altas (usa-se a via lateral p/ úmero). Na síndrome do interósseo posterior persistente, devemos pensar na possibilidade cirúrgica e não postergar o procedimento mais que 6 meses (usa-se a via de Thompson). Na síndrome do túnel radial devemos insistir no tratamento conservador

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