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A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XIX Barbara Weedwood

A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XIX Barbara Weedwood. Mestranda: Camila Kami. Objetivos. Apresentar o desenvolvimento do método comparativo; Citar as principais contribuições; Demonstrar as mudanças linguísticas; Apresentar as etapas; Traçar algumas críticas. A LINGÜÍSTICA NO SÉCULO XIX.

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A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XIX Barbara Weedwood

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  1. A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XIXBarbara Weedwood Mestranda: Camila Kami

  2. Objetivos • Apresentar o desenvolvimento do método comparativo; • Citar as principais contribuições; • Demonstrar as mudanças linguísticas; • Apresentar as etapas; • Traçar algumas críticas.

  3. A LINGÜÍSTICA NO SÉCULO XIX • Método comparativo → conjunto de princípios pelos quais as línguas poderiam ser sistematicamente comparadas em relação a seus sistemas fonéticos, estrutura gramatical e vocabulário. • Objetivo: demonstrar que as línguas eram “genealogicamente” aparentadas. • A existência da família lingüística indo-européia e a natureza de sua relação genealógica foi demonstrada pela primeira vez neste século pelos filólogos comparativistas.

  4. DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO COMPARATIVO • Final do séc. XVIII – descobriu-se que o sânscrito tinha algumas semelhanças com o grego e o latim. • Sir Willian Jones (1786) – as três línguas originaram-se de alguma fonte comum. • Jakob Grimm (1822) - demonstrou em sua gramática comparativa do germânico a existência de correspondências sistemáticas entre os sons do germânico e os sons do grego, do latim e do sânscrito. • Ex:

  5. DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO COMPARATIVO l • Década de 1870 – neogramáticos • Todas as mudanças no sistema fonético de uma língua estão sujeitas à operação de leis fonéticas regulares fundamento do método comparativo

  6. O PAPEL DA ANALOGIA Exemplo da criança aprendendo a falar: “Eu fazi” em vez de “fiz”, tal como diz “comi”, “abri”, “vendi”, etc.

  7. A CONTRIBUIÇÃO DE HUMBOLDT • Humboldt (1767 -1835) • Segundo Herder (1744 – 1803), ele enfatizou o vínculo entre línguas nacionais e caráter nacional. • Contribuições: • forma “interna” (estrutura de gramática e significado) e “externa” (sons) da língua; • língua é algo dinâmico e não estático; • Uma língua não é um conjunto de enunciados prontos produzidos pelos falantes, mas os princípios ou regras subjacentes que possibilitam aos falantes produzir tais enunciados. • Idéias absorvidas pelo filólogo alemão Steinthal e pelo fisiologista e psicólogo Wundt (influenciando as teorias psicológicas da linguagem do final do século XIX e início do século XX).

  8. A CONTRIBUIÇÃO DE HUMBOLDT • Influenciou: • Saussure – distinção entre forma interna e externa. • Chomsky – enfatiza essa distinção novamente, transformando-a em uma das noções básicas da gramática gerativa.

  9. MUDANÇA FONÉTICA • Ênfase na lingüística diacrônica, às mudanças nos sistemas fonéticos das línguas; • Mudança fonética: • Assimilação: o processo pelo qual um som se torna semelhante, em seu ponto ou modo de articulação, a um som vizinho. • Ex. /aw/ - /ow/ • Metafonia: quando a vogal alta /i/ dos sufixos provoca a elevação das vogais baixas anteriores • Ex. a transformação de /a/ em /e/ • man/men • Dissimilação: o processo pelo qual um som se torna diferente de um som vizinho, para que haja nítida distinção entre os dois. • Haplologia: existindo duas sílabas idênticas ou semelhantes, a segunda é eliminada. • Ex. saudoso (de saudadoso)

  10. MUDANÇA SINTÁTICA • Uma língua pode adquirir uma distinção gramatical que não tinha antes. • Ex. O português desenvolveu os artigos definidos, inexistentes em latim. • Ela também pode perder uma distinção. • Ex. No português popular o presente do indicativo substitui o presente do subjuntivo – “vocês quer que eu faço isso?”

  11. MUDANÇA SEMÂNTICA • Bréal se dispôs a determinar as leis que regem as mudanças no significado das palavras. • Tarefa que dominou a pesquisa semântica até a década de 1930, quando os semanticistas começaram a voltar sua atenção para o estudo sincrônico do significado. • Diversos sistemas para a classificação das mudanças de significado foram propostos e uma variedade de princípios explanatórios foram sugeridos. • Não se descobriu nenhuma lei de mudança semântica comparável às leis de mudanças fonéticas.

  12. MUDANÇA SEMÂNTICA Mudança sofrida no curso do tempo pelos objetos ou instituições que as palavras designam. Ex. carro do latim CARRUS – termo celta que designava uma carroça de quatro rodas. Mudanças no significado das palavras causadas por seu uso habitual em contextos particulares. Ex. pensar provém do verbo latino (PENSARE) que significava “pesar, calcular o peso”; o uso específico de pensar como “pesar as idéias” originou seu sentido atual.

  13. ETAPAS NO MÉTODO COMPARATIVO • Encontrar conjuntos de formas cognatas ou supostamente cognatas nas línguas ou nos dialetos que estão sendo comparados; • A partir de conjuntos de formas cognatas é possível extrair conjuntos de correspondências fonológicas; • Pode se postular uma série de fonemas “reconstruídos”, aos quais os fonemas em línguas atestadas podem ser sistematicamente vinculados por meio das leis fonéticas.

  14. OPINIÕES DIVERGENTES Os lingüístas do século XIX não tinham dúvidas de que estavam reconstruindo as formas reais das palavras de alguma língua mais antiga. Os sucessores se mostraram bem mais céticos quanto à realidade fonética das formas marcadas com asterisco. Disseram que elas não eram nada mais do que fórmulas que sintetizavam as correspondências observadas entre formas atestadas em línguas particulares e que eram, em princípio, impronunciáveis.

  15. CRÍTICAS AO MÉTODO COMPARATIVO • Baseava numa metáfora genealógica enganosa; • Modelo da árvore genealógica (Schleicher) • Não existe nenhum ponto no tempo em que se possa dizer que novas línguas nasceram de uma língua-mãe comum. • Não é normal que a língua-mãe viva por algum tempo, relativamente inalterada, e em seguida morra. • A suposição de que as línguas descendentes de uma mesma língua-mãe divergirão necessariamente, sem jamais convergir de novo, ao longo do tempo.

  16. CRÍTICAS AO MÉTODO COMPARATIVO O método comparativo pressupõe comunidades de fala lingüisticamente uniformes e um desenvolvimento independente depois de uma separação repentina e radical.

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