1 / 19

Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama

XXII Jornada Paraibana de Ginecologia e Obstetrícia. Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama . 31/07 – 02/08/03. Erick José de Morais Villar* Francisco Marcelo Braga** João Marcelo W. Cadete** Jussara L. Vidal de Negreiros** Kiara M.A.F. Lisboa**. Relato de Caso.

amable
Download Presentation

Relato de Caso: Carcinoma Oculto de Mama

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. XXII Jornada Paraibana de Ginecologia e Obstetrícia Relato de Caso:Carcinoma Oculto de Mama 31/07 – 02/08/03 Erick José de Morais Villar* Francisco Marcelo Braga** João Marcelo W. Cadete** Jussara L. Vidal de Negreiros** Kiara M.A.F. Lisboa**

  2. Relato de Caso • Admissão: 16 de abril de 2002. • Identificação: MFPS, sexo feminino, 43 anos, branca, solteira, doméstica, natural e procedente de João Pessoa/PB. • QP: “Caroço” em axila direita há 2 meses.

  3. Há 2 meses refere nódulo em axila direita e hiperemia periareolar. Nega qualquer outra alteração (como dor, derrame papilar, massa). Nega Tb ou contato com portador. APP: Refere cirurgia em 05/1998 para retirada de um tumor de partes moles em joelho direito (hemangioma cavernoso sem atipias celulares). HDA:

  4. A. Fisiológicos: • Menarca ao 13 anos, gesta I para II. Ciclos regulares 29/4. Nega uso de anticoncepcionais orais. A. Familiares: • Não há história familiar de câncer de mama. Exame Físico: • Mamas em número de duas, simétricas, grandes, com nódulo fibroelástico em mama direita medindo +/- 2 X 2 cm. Axila positiva.

  5. Avaliação • Citologia (PAAF):células epiteliais atípicas altamente sugestivas de malignidade, sugerindo biópsia incisional da lesão. • Mamografia:imagem nodular, com contornos regulares, medindo cerca de 1,3 X1,3 cm, situada na junção dos quandrantes externos direito. Cisto? Sugeriu USG.

  6. Avaliação • USG DAS MAMAS • Mama direita com imagem sólida hipoecóica, contornos regulares, medindo 1,3cm, localizada na junção dos quadrantes laterais em torno de 9H. • Presença de imagem sólida hipoecóica, medindo 4,1 X 2,4 X 3,8 cm, localizada no prolongamento axilar direito, sugestivo de gânglio linfático de aspecto patológico • PPD:não reator

  7. Evolução • Exèrese de nódulo em prolongamento axilar direito, cujo diagnóstico anátomo-patológico foi de carcinoma ductal infiltrante grau histológico (SBR) II. • Excluiu-se outro sítio primário de carcinoma, que não a mama, através de minucioso exame clínico + imagenológico.

  8. Evolução • Mastectomia tipo Pattey-Dyson (19/06/02). Espécime encaminhado para AP: Mama Direita (mastite crônica xantogranulomatosa, fibroadenoma medindo 1 cm no seu maior eixo, ausência de neoplasia residual). Mm. Pequeno peitoral (ausência de metástase). Linf. Axilares: 0/9. Linfonodos com linfadenite reacional.

  9. Evolução • Diagnóstico: Carcinoma Oculto de Mama. • Encaminhado para RXT + QT • Iniciada QT adjuvante (1 mês após cirurgia). 6 ciclos com FAC. Início:23/07, término: 10/12/02. • RXT só realizada após QT, completada em 10/03/03. Dose tumoral total de 5000cGy

  10. Evolução • 06/05/03: EGB, queixa-se de rinofaringite virótica e fortes dores lombares. Solicitou-se MMG (mostrou-se dentro da normalidade) e Rx da coluna dorso-lombar (sem sinais de doença metastática). • 21/07/03:Plastrão D em bom estado sem lesão ativa. Referiu dores ósseas intensas em braço direito, costelas e coluna dorsal. HD: metástase óssea?? Solicitou-se Cinti óssea.

  11. Carcinoma Oculto de MamaT0N1M0 Revisão

  12. Carcinoma Oculto de Mama • Halsted (1907) • Desafio diagnóstico e terapêutico: indetectável pela palpação e radiologia. • Pouco freqüente: 1% dos pacientes com Ca de mama • Estádio IIa

  13. Carcinoma Oculto de Mama • DIAGNÓSTICO • Adenopatia axilarOutros adenocarcinomas, dificilmente de forma isolada, podem metastizar para linfonodos axilares: pulmão, tireóide, estômago, colorretal e pâncreas. Excluir esses sítios. • MMG bilateral • Receptores hormonais

  14. Carcinoma Oculto de Mama • DIAGNÓSTICO • A mamografia comparada aos resultados do anátomo-patológico possui uma especificidade de 73% e sensibilidade de apenas 29%: ela não localiza a maioria dos COM. Baron et al, Arch Surg 1990, 125:210-4 • A existência desses tumores ocultos, manifestados como metástases axilares, justificar-se-ia por focos de microinvasão não detectados pela MO. Díaz et al, Cir Esp 1999; 66: 561-563

  15. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • O tratamento de escolha tradicionalmente é a mastectomia radical. Recentes estudos têm sugerido que não existem diferenças estatísticas nos resultados entre a mastectomia e ressecção limitada e/ou RXT e/ou QT. Abe et al, Japanese Journal of Clin Oncology, 2000,30:185-87 • A recomendação mais razoável é indicar QT nessas pacientes por analogia a outras com ca de mama em estágio II com axila positiva. Harris et al, Doenças da mama, 2002,2a. Ed.:843-849

  16. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • Um câncer primário de mama não será encontrado no espécime (mama) em 1/3 dos casos. Kemeny et al, Am J Surg 1986, 152:43-7 • RXT, com dose máxima de 50Gy e incluindo porção superior da axila e área supraclavicular, é recomendada em pacientes com linfonodos dissecados acometidos. Harris et al, Doenças da mama, 2002,2a. Ed.:843-849

  17. Carcinoma Oculto de Mama • TRATAMENTO E RESULTADOS • A sobrevida global de 10 anos para pacientes com COM é de 50-71%, e não tem sido condicionada se o tu 1o. foi detectado no espécime cirúrgico. Abe et al, Japanese Journal of Clin Oncology, 2000,30:185-87

More Related