1 / 15

Mães só morrem quando querem...

Mães só morrem quando querem. Texto: Desconheço a autoria Imagem: Google Música: Ich Liebe Dich Intérprete: Danna Winner Edição: Lene Fernandes. Clique para avançar, som. "Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez.

baker-diaz
Download Presentation

Mães só morrem quando querem...

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Mães só morrem quando querem... Texto: Desconheço a autoria Imagem: Google Música: Ich Liebe Dich Intérprete: Danna Winner Edição: Lene Fernandes Clique para avançar, som

  2. "Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez. Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu 1º dia de aula. Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.

  3. Poucas semanas depois, descobri aliviado que ela ainda estava lá, pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam, como das dificuldades intransponíveis da tabuada.

  4. Quando fiz 14 anos eu a matei novamente. Não a queria me impondo regras ou limites, nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.

  5. Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva. Foi quando ela não só me curou da ressaca, como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

  6. Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente, sem chances para ressurreição. Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil, atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.

  7. Ledo engano... Quando me descobri confuso sobre qual rumo seguir, voltei à casa materna, único espaço possível de guarida e compreensão.

  8. Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível, apenas requeria lentidão... Foi quando me casei, finquei bandeira de independência e segui viagem.

  9. Mas bastou nascer a primeira filha para descobrir que o “bichinho mãe” se transformara numa espécime ainda mais vigorosa chamada avó. Para quem ainda não viveu a experiência, avó é mãe em dose dupla...

  10. Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo, mesmo que a intervalos regulares, ela reaparecesse em minha vida desempenhando papéis importantes e únicos, papéis que somente ela poderia protagonizar...

  11. Mas o final dessa história, ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu: Quando eu menos esperava, ela decidiu morrer.

  12. Assim, sem mais, nem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada ou ocasião para despedida; ela partiu. Ela simplesmente se foi, deixando uma lição: Mães são para sempre!

  13. Para refletir: Não sabemos se a vida é curta ou longa demais, por isso devemos amar as pessoas enquanto elas estão por aqui, principalmente quem nos deu a vida: Mãe.

  14. Para quem já não a tem mais do seu lado.... Guarde suas lembranças no mais precioso dos baús... Feche os olhos e faça uma prece para ela, agradecendo pelo amor e pela vida que ela lhe deu...

  15. Para quem ainda a tem ao seu lado, ame-a muito! Um dia você vai descobrir que a pessoa que mais lhe amou na vida, incondicionalmente, foi ela: Mãe! Fim

More Related