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AULA: ÍNDIOS, TERRAS E ARMAS: A LUTA PELO TERRITÓRIO

HISTÓRIA DO RN. AULA: ÍNDIOS, TERRAS E ARMAS: A LUTA PELO TERRITÓRIO. 1. OS PRIMITIVOS HABITANTES DO RN. ►Os nativos que habitavam o atual RN dividiam-se em: Potiguares (litoral); Tarairius (sertão);

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AULA: ÍNDIOS, TERRAS E ARMAS: A LUTA PELO TERRITÓRIO

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Presentation Transcript


  1. HISTÓRIA DO RN AULA: ÍNDIOS, TERRAS E ARMAS: A LUTA PELO TERRITÓRIO

  2. 1. OS PRIMITIVOS HABITANTES DO RN ►Os nativos que habitavam o atual RN dividiam-se em: • Potiguares (litoral); • Tarairius (sertão); ►Os potiguares (tronco Tupi) distribuíam-se pelos atuais estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte; ►Os Tarairius (tronco Macro-Jê ou Tapuia) habitavam o semi-árido do Nordeste.

  3. 2. RIO GRANDE (DO NORTE): PRIMEIRAS REFERÊNCIAS ► Controvérsias sobre a presença espanhola: • Alonso de Ojeda e Diogo de Lepe navegam próximo à foz do rio Açu; • Vicente Yañez Pizon teria “visitado” o Brasil, em janeiro de 1500 (Cabo de Santo Agostinho); ► Não tomaram posse da terra pertencente a Portugal (Tratado de Tordesilhas – 1494); ►Após o descobrimento do Brasil (1500), o rei D. Manuel enviou uma expedição exploradora para tomar posse da “terra brasilis” ► Tal expedição, comandada por Gaspar de Lemos, tomou posse do Brasil em Touros (RN – 1501);

  4. ►O Marco de Touros significa a consolidação de todos os direitos de Portugal sobre a nova terra descoberta;

  5. ►Relativo abandono português do RN (Brasil), devido ao comércio das Índias; ►Atuação de piratas e corsários franceses no litoral potiguar = tráfico de pau-brasil com os nativos (escambo); OBS: Destacaram-se Charles de Voux e Jean Jacques Riffault que estimularam o ódio dos potiguares contra os lusitanos.

  6. 3. O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO ►D. João III iniciou a colonização = capitanias hereditárias entregues a donatários; ► A capitania do Rio Grande (do Norte) coube a João de Barros e seu sócio Aires da Cunha; ►O Rio Grande media 100 léguas de costa: • Limite sul: Baía da Traição (PB); • Limite norte: Angra dos Negros (CE); • Compreendia os atuais sertões do CE, PI e MA.

  7. ►1ª) tentativa de colonização do Rio Grande: ■ Em 1535, João de Barros, Aires da Cunha e Fernão Álvares prepararam uma esquadra particular com apoio do arsenal Régio. ■ A expedição foi um fracasso total: • Parte da embarcação desgarrou-se e foi jogada nas Antilhas; • Homens que avançaram por terra foram mortos pelos potiguares.

  8. ■ Transferência administrativa da Capitania do Rio Grande para a Coroa = Capitania Real. ► 2ª) tentativa de colonização do Rio Grande: ■ Contexto da União Ibérica (1580 - 1640). ■ Felipe II – determinou a conquista, construção de uma fortaleza e fundação de uma cidade = Ordenações Filipinas; ■ Nova expedição (1597) comandada por Mascarenhas Homem (Capitão-Mor de PE), auxiliado por Feliciano Coelho (Capitão-Mor da Paraíba) e Jerônimo de Albuquerque.

  9. ■ Expedição em duas frentes: marítima, comandada por Francisco de Barros, e terrestre comandada por Feliciano Coelho = encontro na foz do rio Potengi; ■ A expedição foi um sucesso – construção da Fortaleza dos Reis Magos (06/janeiro/1598);

  10. OBS: A “Fortaleza dos Reis Magos” foi projetada pelo jesuíta espanhol Gaspar de Samperes e, após reformas, concluída em 1628. Além de base militar, a fortaleza foi templo religioso e sede administrativa;

  11. ►Agrupamento dos colonos junto à Fortaleza dos Reis Magos – Povoação dos Santos Reis. OBS: Após a assinatura de um tratado de paz (1599), entre os potiguares e os portugueses, Natal foi fundada. ►Construiu-se à margem direita do rio Potengi, uma capela (antiga catedral de Natal), em 25/12/1599, marco inicial para a nova cidade. ►Por volta de 1614, a denominação de “Povoação dos Santos Reis” passou a ser substituída por “Cidade do Natal”.

  12. 5. A COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO DA CAPITANIA DO RIO GRANDE ►Providências para desenvolver a capitania: ■ Concessão de terras feita aos jesuítas (1603) em área próxima à “Povoação dos Reis”; ■ Concessão de terras (1604) à família Albuquerque, no vale do rio Cunhaú (Canguaretama) = Engenho Cunhaú; OBS: Outros dois engenhos ocupariam destaque: Uruaçu (São Gonçalo do Amarante) e Ferreiro Torto (Macaíba); OBS: Na Zona da Mata as condições de solo e clima permitiram o cultivo da cana-de-açúcar.

  13. ►Nas demais áreas atingidas pelo povoamento outras atividades econômicas ocupariam espaço: ■ roças de subsistência; ■ farinha de mandioca; ■ extração de sal; ■ pescado, que abastecia as capitanias de Pernambuco e Paraíba; ■ pecuária, que atingiu um nível considerável a partir de 1630. OBS: A Fortaleza dos Reis Magos oferecia uma base segura de apoio para a conquista do CE, PI, MA e PA.

  14. 6. OS HOLANDESES NO RIO GRANDE (DO NORTE) “[...] da presença holandesa no Rio Grande do Norte ficou apenas uma triste lembrança.” Tavares de Lyra

  15. ►Em1625, o capitão holandês Uzel Johannes de Laet fez um levantamento do RN – engenho e gado; ►Em 1631, uma esquadra holandesa avançou sobre o Rio Potengi, barrada pela Fortaleza dos Reis Magos;

  16. ►Em 1633, os holandeses venceram a Fortaleza dos Reis Magos, ocupando o RN por 21 anos; OBS: Mudaram o nome da fortaleza para Castelo de Ceulen e de Natal para Nova Amsterdã sob o comando do capitão Joris Gartsman; OBS: O engenho Cunhaú foi confiscado e adquirido por Joris Gartsman, em 1637;

  17. ►Subordinação do Rio Grande à PB e PE; ►Poder local = “Câmara de Escabinos” (elite local), presidida por um holandês (esculteto); ►Maurício de Nassau visitou Natal (1637) – importância do RN no fornecimento de gado; ►Conflito entre holandeses (calvinistas) e luso-brasileiros (católicos); ►Aliança entre holandeses e janduís – inimigos dos potiguares (aliados dos portugueses) = perseguição religiosa;

  18. ►Jacob Rabi – responsável pela maior atrocidade durante o domínio flamengo: massacres de Cunhaú e Uruaçu (1645); ►Reação luso-brasileira através de expedições punitivas contra os holandeses – Henrique dias e Felipe Camarão;

  19. ►Em 1654, no contexto da Insurreição Pernambucana, o Forte dos Reis Magos foi retomado pelos portugueses; ►Durante a segunda metade do séc. XVII, os portugueses estavam dispostos a retomar os esforços de colonização do interior.

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