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A REVOLU O FRANCESA

2.2: O processo revolucion

betty_james
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A REVOLU O FRANCESA

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Presentation Transcript


    1. A REVOLUÇÃO FRANCESA

    3. 1) Da inauguração dos Estados Gerais (maio 1789) até a instituição da Monarquia Constitucional (set. 1791) Reunião dos Estados Gerais Em junho os representantes do terceiro estado nos Estados Gerais se declararam Assembléia Nacional e persuadiram representantes das ordens privilegiadas a se juntarem a eles Revoltas populares em Paris Em 9 de julho, a Assembléia Nacional se auto-proclamou Assembléia Nacional Constituinte. Principais tendências dentro da Assembléia em 1789: Aristocratas Monarquistas Patriotas

    5. Jornadas populares culminaram com assalto à Bastilha em 14 de julho de 1789

    6. União da revolução parlamentar com revolução popular A Revolução atinge cidades provincianas e o campo Grande Medo (fins de julho e início de agosto): levantes nas cidades das províncias combinado com onda de pânico de massa se espalham pelo país, dando início à ruína da organização administrativa da monarquia e da estrutura senhorial no campo. Ameaça de reação aristocrática: marcha sobre Versalhes em outubro.

    7. Principais documentos do período inicial da revolução: Declaração dos Direitos do Homem agosto 1789: igualdade civil, contra os privilégios Constituição Civil do Clero 1790: secularização dos bens do clero católico, com o objetivo de resolver os problemas financeiros do Estado e submeter a antiga ordem eclesiástica à tutela governamental. Constituição de 1791 set. de 1791: estabelecimento da Monarquia Constitucional; igualdade civil e desigualdade política (cidadãos ativos e inativos); eliminação dos obstáculos à economia de livre mercado; liberdade de expressão e pensamento; abolição das associações patronais e de trabalhadores em nome da liberdade de contrato.

    8. Crescimento progressivo da politização e radicalização nos setores populares (e médios) urbanos e rurais. A carestia e a Crise de Varennes (junho de 1791) estimulam o republicanismo popular. A economia de livre mercado acaba acentuando as flutuações de preços e a carestia, fornecendo combustível para mobilização popular. Em 17 de julho de 1791 ocorre o Massacre do Campo de Marte (manifestantes que exigiam deposição de Luís XVI alvejados pela Guarda Nacional sob comando de Lafayette)

    9. As revoltas camponesas (Grande Medo de 1789 e outras sublevações que ocorrem até a abolição total dos direitos feudais em 1793) têm como objetivo inicial destruir as relações feudais no campo, no que coincidem com objetivos burgueses; tendo conseguido isso, os camponeses teriam passado a lutar contra aspectos das transformações capitalistas no campo e a dissolução da comunidade aldeã. A força do movimento camponês teria feito a nobreza e a burguesia cederem. (Kossok, 1983) ? Crescimento da rede de clubes e sociedades populares que promoviam o debate político e estabeleciam comunicação entre os acontecimentos de Paris e as sociedades provincianas. Exemplos mais conhecidos são os do Clube dos jacobinos e dos cordeliers

    10. ? Sans-culottes

    11. Os Sans-culottes eram membros de um movimento heterogêneo, principalmente urbano, composto majoritariamente por trabalhadores pobres e artesãos.

    12. Assembléia Legislativa, reunida a partir de 16 de dezembro de 1791 Composta por 745 membros eleitos pelos cidadãos ativos. Principais tendências dentro da Assembléia:

    13. A Guerra Em abril de 1792 é declarada guerra contra a Áustria (coligação anti-francesa formada pelo Império Habsburgo, Prússia, Rússia e Rei do Piemonte) Naquele momento, guerra foi vista por setores da burguesia como caminho para solução de problemas internos. Contava com apoio da maioria da Assembléia Legislativa, excluindo-se a ala de Robespierre (jacobinos). Iniciou com fracassos franceses, mas representou mudança de curso no processo revolucionário, na medida em que cristalizou opções políticas e exacerbou tensões sociais. Jornada revolucionária em Paris em 20 de junho de 1792 (Jornada de 20 de junho): manifestantes invadem palácio das Tulherias para intimidar o rei. Em 11 de julho de 1792, Assembléia Legislativa proclama “a Pátria em perigo”: marcha dos federados da província em direção à Paris (A Marselhesa).

    14. 2) A República do Ano I (set. 1792) Verão de 1792: virada no processo revolucionário.

    15. Em 2 de setembro chega em Paris a notícia de que Verdun estaria cercada pelos contra-revolucionários. A Comuna de Paris conclama “cidadãos às armas” e inicia-se um ataque a todos os suspeitos de traição: são feitas milhares de prisões e cerca de 1100 prisioneiros suspeitos são executados (Massacres de setembro).

    16. Principais grupos sócio-políticos dentro da Convenção no Ano I : Alta e média burguesia comercial e manufatureira já satisfeita com as mudanças realizadas, tinham aversão a medidas de exceção; brissotistas, que rompem com os jacobinos em agosto de 1792 e passam a ser chamados de Girondinos (defendem a liberdade de comércio e uma política de obras públicas contra o desemprego). “Montanha": Jacobinos, pequena e média burguesia com apoio em Paris liderados por Robespierre, Marat e Danton; defesa da administração revolucionária centralizada como solução de emergência para vencer a contra-revolução; defesa da função social da propriedade e da democracia política. São apoiados pelos sans-culottes e pela Comuna de Paris. "Planície": burguesia independente, republicanos moderados. Sans-culottes: força política atuante fora da Convenção com ligação com o clube dos Cordeliers.

    20. Em fevereiro de 1793 Inglaterra, Espanha e Holanda entram na guerra contra a França. O avanço das forças anti-francesas provoca reação: mobilização geral e reforma do exército, com elevação dos efetivos para um milhão de soldados (4% da população) e instituição do serviço militar obrigatório e controle político sobre os oficiais. Características do exército revolucionário: utilização de combatentes profissionais; ações rápidas; auto-custeio (confiscos). Novas estratégias, batalhas ofensivas com emprego massivo de tropas e operações móveis trazem vitórias e conquistas territoriais a partir do final de 1793.

    22. Guerra da Vendéia

    23. 3) A República Jacobina do Ano II (2 de junho de 1793 a 27 de julho de 1794) O jacobinismo teria sido o ponto culminante da relação da revolução com o movimento popular. O período do Terror teria representado uma aliança da pequena burguesia radical com o movimento sans-culotte. A primeira tarefa do regime jacobino foi mobilizar as massas contra os girondinos e os "notáveis" provincianos, que estavam em revolta contra Paris.

    24. Constituição de 1793 (24 de junho): sufrágio universal; direito à insurreição, trabalho e subsistência; o governo deve garantir a felicidade e os direitos do povo. Abolição completa dos direitos feudais, estímulo à aquisição de terras por pequenos compradores. O Terror de 1793: suspensão da Constituição, da divisão de poderes e dos direitos individuais; criação de um tribunal revolucionário sumário; perseguição à contra-revolução se intensifica também nas províncias; campanha de descristianização.

    25. Abril de 1794: isolamento de Robespierre e seu grupo; afastamento do movimento popular e hostilidade da burguesia, que se sentia tolhida e assustada com as realizações jacobinas. A guerra mantinha os jacobinos no poder: seu declínio inicia quando a guerra começa a ser ganha pela França.

    26. 4) O Diretório (novembro de 1795 a 1799) Durante o Diretório iniciou-se uma reorganização política, administrativa e econômica da França. Constituição do Ano III: Executivo relativamente fraco integrado em um Diretório de 5 membros; Legislativo formado por duas câmaras, um Conselho de Anciãos de 250 membros e um Conselho dos 500, eleitos por sufrágio censitário indireto. Instituição de um sistema fiscal, que perdurará até a Primeira Guerra Mundial, baseado na tributação sobre a propriedade fundiária, sobre a renda pessoal e mobiliária, sobre portas e janelas e sobre patentes; adoção de um sistema de convocação militar mais sistemático e de acordo com as necessidades do momento (lei Jourdan, 1798).

    27. Conspiração dos Iguais Em 30 de março de 1796 inicia a Conspiração dos Iguais, dirigida por Babeuf e apoiada por alguns antigos jacobinos. Para Babeuf, a finalidade da sociedade seria a felicidade comum, e a Revolução deveria assegurar a igualdade de posses, cujo único meio seria a supressão da propriedade privada (“Manifesto dos plebeus” publicado em 30 de novembro de 1795). O comunismo babovista propunha a comunidade dos trabalhos (partilha do trabalho dentro da comunidade) e a comunidade na repartição dos frutos do trabalho e estava calcado num ideal social agrícola e artesanal. A repressão à conspiração inicia-se em abril, tendo Babeuf sido presos em maio e este último executado em 1797.

    28. Fraqueza e ambigüidades do Diretório fazem com que a buguesia se apoie cada vez mais no exército para dispersar a oposição, a contra-revolução e o radicalismo popular. Invasões estrangeiras de 1799 demonstram fraqueza do Diretório e abrem caminho para o golpe de 18 de Brumário (9/11/1799): Napoleão Bonaparte torna-se o 1º. Cônsul, dissolvendo o Diretório e o Conselho dos 500.

    29. Consulado (Nov. 1799 a 1804) Império (1804 a Março de 1814)

    30. Invasões estrangeiras de 1799 demonstram fraqueza do Diretório e abrem caminho para o golpe de 18 de Brumário (9/11/1799): Napoleão torna-se o 1o Cônsul, dissolvendo o Diretório e o Conselho dos 500. Napoleão Bonaparte surge como símbolo da reconciliação e unidade nacional

    31. “O Consulado põe fim às oscilações e estabiliza as instituições. Bonaparte faz uma triagem nas experiências da Revolução, adota o que considera viável, restabelece por vezes o que lhe parece deveria ser restaurado, faz uma amálgama disso tudo e lança as bases da administração moderna. O capítulo administrativo da reforma consular é um de seus aspectos mais duradouros (...). Diz-se que Bonaparte deu à França sua constituição administrativa. Se as constituições políticas do Consulado e do Império não sobreviveram à Napoleão, a constituição administrativa foi conservada por todos os regimes posteriores.” (Rémond, 1986, p. 135)

    32. 1792 a 1815: guerra quase ininterrupta na Europa “natureza binária” das guerras desse período: entre Estados-poderes guerras de conquista

    33. 1793-1794: franceses preservaram a Revolução 1794-1795: ocupação dos Países Baixos, Renânia, partes da Espanha, Suiça, Savóia 1796: campanha italiana de Napoleão Bonaparte 1797-1799: recuos e novas ofensivas 1801-1802: imposição da paz aos aliados continentais e Inglaterra 1805: Áustria derrotada na batalha de Austerlitz

    34. Batalha de Trafalgar, outubro 1805: derrota para Inglaterra na guerra naval. Franceses admitem impossibilidade de invadir ilhas britânicas.

    52. Bibliografia BERGERON, Louis et alii. La época de las revoluciones europeas, 1780-1848. 14a ed. Mexico: Siglo XXI, 1976. COMNINEL, George C. “O contexto político do movimento popular na Revolução Francesa”. In: KRANTZ, Frederik (org.). A outra história. Ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990. p. 106 a 127. FURET, François , OZOUF, Mona (orgs.). Dicionário crítico da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. [ed. francesa de 1988] GODECHOT, Jacques. A Revolução Francesa: cronologia comentada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções. Europa, 1789-1848. 5a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. KOSSOK, Manfred. "Los movimientos populares en el ciclo de la revolución burguesa". In: KOSSOK, Manfred et alii. Las revoluciones burguesas. Barcelona: Crítica, 1983. p. 99 a 123. LEFEBVRE, Georges. 1789: o surgimento da Revolução Francesa. 1989. LEFEBVRE, Georges. O grande medo de 1789. Rio de Janeiro: Campus, 1979. RÉMOND, René. O antigo regime e a revolução. 1750-1815. São Paulo: Cultrix, 1976. ROCHE, Daniel. O povo de Paris. Ensaio sobre a cultura popular no século XVIII. São Paulo: Edusp, 2004. SOBOUL, Albert. História da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. STAROBINSKI, Jean. 1789: os emblemas da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. TILLY, Charles. Las revoluciones europeas, 1492-1992. Barcelona: Crítica, 1995. TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. São Paulo: Hucitec, 1989. VOVELLE, Michel (org.). França revolucionária (1789-1799). São Paulo: Brasiliense, Secretaria de Estado da Cultura, 1989. VOVELLE, Michel. Breve história da Revolução Francesa. Lisboa: Presença, 1986. VOVELLE, Michel. Jacobinos e jacobinismo. Bauru: Edusc, 2000.

    53. Sites utilizados para pesquisa de imagens: Annales Historiques de la Révolution Française - http://ahrf.revues.org 19 Interdisciplinary Studies in the Long Nineteenth Century - www.19.bbk.ac.uk US Military Academy West Point - www.dean.usma.edu/history University of Texas Library - www.lib.utexas.edu/maps/historical Liberty, Equality, Fraternity: exploring the French Revolution – Center for History and New Media, George Mason University, Virginia, USA - http://chnm.gmu.edu/revolutions http://commons.wikipedia.org http://intute.ac.uk/artsandhumanities/

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