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TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 19 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Márcio Janot 24/05/2007. Fonte: IBGE e BCB-DEPEC. Fonte: IBGE e BCB-DEPEC. Referências:. Blanchard cap. 23 - 2ª edição; cap. 21 – 1ª edição Notas de aula e listas de exercícios

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  1. TEORIA MACROECONÔMICA IIECO1217Aula 19Professores: Márcio Gomes Pinto GarciaMárcio Janot24/05/2007

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  3. Fonte: IBGE e BCB-DEPEC

  4. Referências: Blanchard cap. 23 - 2ª edição; cap. 21 – 1ª edição • Notas de aula e listas de exercícios • Blanchard & Fischer – “Lectures on Macroeconomics”, pgs. 195-201 (Opcional) • Cagan (1956) (Opcional)

  5. PATOLOGIAS: Hiperinflação Vimos na aula passada que as hiperinflações se desenvolvem porque os governos tentam suprir a falta de financiamento do déficit público com emissão monetária.

  6. PATOLOGIAS: Hiperinflação Veremos agora o Modelo de Cagan (1956) para hiperinflações e imposto inflacionário.

  7. Modelo de Cagan Cagan explica adinâmica das inflações como uma corrida entre a defesa dos agentes econômicos, em fuga damoeda e as necessidades de financiamento do governo, a partir do modelo básico quecompreende uma demanda por moeda que reflete a dominância da inflação esperada comomotivação para que os agentes economizem encaixes de transação:

  8. Modelo de Cagan m  M/P = c.e-ape E uma dinâmica de correção de erros na inflação esperada proporcional ao erro cometido: dpe/dt= b(p - pe) Expressando a primeira equação em termos de derivada dos ln e expressando por sigma a taxa DM/M, obtém-se: dpe/dt= (1/a) (p – s) Considerando as duas expressões para dpe/dt, pode-se escrever a relação entre pe ,p , s. com crescimento monetário constante, e = p – (1/ab).(p – s)

  9. Modelo de Cagan Cagan usou esta demanda por moeda para descrever outro aspecto das hiperinflações: adeterioração da arrecadação de tributos em conseqüência da defasagem da base fiscal. Adinâmica monetária das hiperinflações permite também examinar um aspecto fiscal das emissões monetárias que alimentam a hiperinflação. A idéia é que, desaparecendo progressivamente a capacidade de cobrar impostos, o déficit monetizado representa uma fonte de realimentação da inflação.

  10. Dinâmica da inflação com crescimento constante da moeda p =pe pe  e = p – (1/ab).(p – s) ab<1 Dpe = b (p - pe) Dpe = (1/a) (p – s)  p

  11. Dinâmica da inflação com crescimento constante da moeda p =pe pe e = p – (1/ab).(p – s)  ab>1 Dpe = b (p - pe) Dpe = (1/a) (p – s)  p

  12. Do ponto de vista do governo o valor da emissão é a chamada receita de senhoriagem (ou senhoragem) que cobre o déficit, definido como o poder de compra das novas emissões: S = (D[M]/P) = m.p + D[m] , onde D = d./dt Do ponto de vista do detentor de moeda, o custo pode ser escrito como um pagamento ao governo proporcional ao estoque de moeda retido, que pode ser medido por p.m que é o que Cagan chamou de imposto inflacionário, cuja base é m e cuja alíquota é p. A senhoriagem (arrecadação do governo) é igual ao imposto inflacionário (o que se pagaria se não se “fugisse” da corrosão do poder de compra da moeda via diminuição dos encaixes reais) menos a variação (redução) da moeda real (a “fuga” do imposto inflacionário). Assim, a deterioração da capacidade de cobrar impostos é substituída na economia hiperinflacionária por uma exploração, ao limite da capacidade de financiamento inflacionário dos governos, pela via da emissão monetária. (rever Blanchard, seção 21.3, 1ª edição).

  13. Resultados: 1. Quando a inflação esperada for constante igual a inflação observada, a senhoriagem será igual ao imposto inflacionário, pois a receita do governo ex-ante e custo ex-post será a mesma em termos reais, quando cessa a fuga da moeda e a taxa de crescimento da moeda s = p =pe. 2. Supondo que ab< 1, vimos que com taxa de emissão constante, não haverá razão para hiperinflação, mesmo que haja inflação crescente.

  14. Há limites para o déficit? Podemos então fazer a segunda pergunta relevante com a ajuda do modelo de Cagan: com expectativas adaptativas, haverá limites para o déficit que não gera hiperinflação? Definido o déficit como igual à receita de senhoriagem, S = m,podemos escrever um modelo para a dinâmica da inflação esperada: S =  c.e-ape Dpe= b (p - pe)

  15. Há limites para o déficit? Para um dado S, temos assim combinações de s e pe (que definem iso-déficits, iso-senhoriagem), que podem ou não ser compatíveis com o equilíbrio s = p = pe.

  16. Equilíbrios de Inflação com senhoragem S = m (= déficit) constante pe Modelo: S =  c.e-ape Dpe= b (p - pe) (ab<1)  S/c = 

  17. Hiperinflação e Atividade Econômica • Voltemos, agora, ao Blanchard, Cap.23 (21) Inicialmente, a inflação é expansionista, mas quando aumenta muito, passa a ser fortemente recessiva: • O sistema de pagamento torna-se disfuncional • O sistema de preços perde sua função de sinalizar os preços relativos • A inflação torna-se muito instável, causando o colapso do mercado de crédito de prazos não muito curtos.

  18. Como terminar as hiperinflações Os elementos de um Programa de Estabilização: • Reforma fiscal que implemente uma redução crível do déficit fiscal (receita e despesa) • O BC tem de se comprometer de forma crível com a NÃO monetização do déficit (leis, câmbio fixo, dolarização etc.) • Políticas de Rendas: controle de preços, salários, URV etc. discordância quanto à necessidade deste elemento Se há (3), programa heterodoxo, se não há é programa ortodoxo.

  19. Os planos de estabilização podem falhar? Brasil: Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e II, Cruzado até chegar ao Real. Argentina tentou 6 vezes antes de conseguir. Causas: • “Anestesia sem cirurgia” (só controle de preços) • Oposição Política • “Profecias auto-realizáveis”

  20. Os custos da Estabilização A estabilização NÃO causa grande desemprego. Por quê? No caso de desinflações pequenas, há 3 causas para a inflação não cair tão rápido quanto a queda do crescimento monetário, causando um aumento do desemprego ( se  > M/M, M/P cai, o que é recessivo). 1) Salários nominais são fixados por um período 2) Contratos de trabalho imbricados 3) Credibilidade A HIPERINFLAÇÃO ELIMINA (1) E (2) E RESTA APENAS O (3). Portanto, o sucesso dos planos de estabilização depende da CREDIBILIDADE no processo.

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