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Material organizado e selecionado por Adriana Dourado e Fátima Guirra Outubro e Novembro 2010

Capacitação em Vigilância Epidemiológica da Dengue: Investigação de Óbitos e Diagnóstico Diferencial. 9 a 11 de Novembro 2010 Copim/Divep. Material organizado e selecionado por Adriana Dourado e Fátima Guirra Outubro e Novembro 2010. Aspecto Importante do Diagnóstico Diferencial.

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Material organizado e selecionado por Adriana Dourado e Fátima Guirra Outubro e Novembro 2010

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  1. Capacitação em Vigilância Epidemiológica da Dengue: Investigação de Óbitos e Diagnóstico Diferencial 9 a 11 de Novembro 2010 Copim/Divep Material organizado e selecionado por Adriana Dourado e Fátima Guirra Outubro e Novembro 2010

  2. Aspecto Importante do Diagnóstico Diferencial A análise do quadro clínico-epidemiológico em sua totalidade para o diagnóstico mais acurado: • Idade; • Situação do ano; • Situação Epidemiológica; • Anamnese; • Exame físico • Exames laboratoriais

  3. Aspecto Importante do Diagnóstico Diferencial Anamnese: Antecedentes (exantemas prévios, história vacinal, exposição – contatos, período de incubação) Período prodrômico (duração, febre, manifestações: respiratórias, gastrintestinais, neurológicas, entre outras) Exantema (tipo, progressão, distribuição, descamação, prurido)

  4. Rubéola • Doença exantemática aguda de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade; • Agente etiológico: RNA vírus do gênero Rubivírus, família Togaviridae • Reservatório: homem (único hospedeiro)

  5. Apresentação clínica • Clinicamente é caracterizada por exantema máculo-papular e puntiforme difuso, iniciando na face, couro cabeludo e pescoço e se alastrando posteriormente para tronco e membros • Período Prodrômico: febre baixa, cefaléia,anorexia, coriza, conjuntivite, linfadenopatia retro-auricular, cervical posterior e suboccipital. • Artralgia, sinovites, mialgia e neurite periférica. • As formas inaparentes (assintomáticas) são frequentes: entre 30 a 50% dos casos

  6. RUBÉOLA EM ADULTO Gânglios Exantema discreto

  7. Modo de Transmissão • Doença de transmissão respiratória: a transmissão se dá por meio das secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas; • Contato íntimo e prolongado com doente (Pessoa-Pessoa). • Trato respiratório alto. • Incubação 14 a 21 dias após contato. • Período de transmissibilidade: sete dias antes do rash cutâneo e sete dias após. • Transmissão vertical – Transplacentária.

  8. Período de maior contagiosidade RUBÉOLA P. Incubação P. Prodrômico P. Exantemático P. Convalescença • 14 - 21 dias • Em geral não observado • 5 – 10 dias • Exantema róseo Máculo – papular e Punctiforme • Distribuição crânio - caudal • Febre Complicações • Linfadenopatia (retroauricular, cervical e occipital) 5 – 10 dias antes do exantema • Aborto • Natimorto • SRC (surdez, mal formações cardíacas, lesões oculares)

  9. Suscetibilidade e Imunidade do Sarampo e Rubéola • Suscetibilidade: variável, características geográficas e programas de vacinação; 10% dos adultos são suscetíveis nas áreas com acesso à vacina. • Grupos de maior risco: não vacinados; homens e mulheres de 20 a 39 anos; viajantes; profissionais do sexo; migrantes; profissionais de turismos, entre outros; • Imunidade ativa: resposta imunológica duradoura após a infecção natural (identificação dos anticorpos IgM e IgG no soro, predominantementee anticorpos IgA nas secreções nasais); • Imunidade passiva: imunização confere sólida imunidade (soroconversão de 90 a 95% em crianças maiores de 1 ano de idade).

  10. Aspectos Epidemiológicos das Doenças Exantemáticas (sarampo e rubéola) • Eliminação em curso: intensificação das ações de vigilância e controle; • Interrupção da transmissão endêmica do vírus da rubéola na região das Américas (redução da incidência de 98% entre 1998 e 2006); • Interrupção da transmissão endêmica do vírus do sarampo no ano 2000; • Fortalecimento da vigilância da rubéola através da integração com a vigilância do sarampo (Plano de Eliminação do sarampo -1999), proporcionando o melhor conhecimento da magnitude da doença como problema de saúde pública;

  11. Eliminação da rubéola e da SRC no Brasil É a interrupção da transmissão endêmica do vírus da rubéola por mais de 12 meses e zero casos de SRC associados à transmissão endêmica no país.

  12. RUBÉOLADefinição de Caso e Surto • Caso Suspeito Toda pessoa que apresente febre, exantema maculopapular, acompanhado de linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal anterior; • Caso Importado Todo caso suspeito que tenha história de viagem para fora do país, nos últimos 30 dias, ou que tenha história de contato com alguém que viajou para fora do país , no mesmo período; • Caso Confirmado Caso suspeito que atenda a um ou mais dos seguintes critérios: ♠Laboratorial: anticorpos IgM reagente para a rubéola e a análise clínica e epidemiológica indica a confirmação de rubéola ♠ Vínculo Epidemiológico: contato com caso de rubéola confirmado por laboratório • Surto Ocorrência de 01 ou mais casos de rubéola confirmados por laboratório.

  13. SARAMPO • Doença transmissível extremamente contagiosa • Vírus RNA da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus • Reservatório e fonte de infecção : HOMEM • Acomete fundamentalmente adultos jovens e lactentes não imunizados e desnutridos. • Tropismo pelas Vias Aéreas Superiores e Sistema Retículo - Endotelial

  14. Conjuntivite Fotofobia Coriza Exantema Máculo-papular TOSSE Sarampo - Clínica FEBRE

  15. SARAMPO

  16. Período de maior contagiosidade Sarampo P. Incubação P. Prodrômico P. Exantemático P. Convalescença • 7 - 18 dias • 2 - 4 dias • Febre elevada • Tosse irritativa • Coriza • Conjuntivite • Koplik • 5 – 6 dias • Exantema Máculo – papular • Febre (3 dias) Complicações • Pneumonia • Encefalite • Otite Média • Diarréia

  17. SARAMPODefinição de Caso e Surto • Caso Suspeito Toda pessoa que apresente febre, exantema maculopapular, acompanhado de tosse e/ou, coriza e/ou conjuntivite, independente da idade e situação vacinal anterior; • Caso Importado Todo caso suspeito que tenha história de viagem para fora do país, nos últimos 30 dias, ou que tenha história de contato com alguém que viajou para fora do país , no mesmo período; • Caso Confirmado Caso suspeito que atenda a um ou mais dos seguintes critérios: ♠Laboratorial: anticorpos IgM reagente para o sarampo e a análise clínica e epidemiológica indica a confirmação de rubéola ♠ Vínculo Epidemiológico: contato com caso de sarampo confirmado por laboratório • Surto Ocorrência de 01 ou mais casos de rubéola confirmados por laboratório.

  18. Definição de Caso Suspeito de Doença Exantemática (sarampo ou rubéola) Suspeitar Notificar a Secretaria Municipal de Saúde Investigação Epidemiológica Se durante a investigação detectar que o paciente viajou para o exterior nos últimos 30 dias ou teve contato com alguém que viajou ao exterior Coletar urina e secreção de nasofaringe (SNF) Notificar a SES e SVS/MS Imediatamente Investigar em até 48 horas Imediato Vacinação de bloqueio seletivo de contatos não vacinados Coletar sangue para sorologia no primeiro contato com o paciente IgM reagente/inconclusivo para o sarampo ou rubéola, coletar espécimes clínicas (urina e SNF)

  19. Estratégias de Vacinação frente a um caso confirmado ou surto de doença exantemática Operação limpeza: • Tem por objetivo interromper a cadeia de transmissão do vírus em uma área geográfica determinada; • Implica na busca exaustiva de suscetíveis mediante vacinação casa a casa, incluindo estabelecimentos coletivos (escolas, creches, canteiros de obras, entre outros); • Deve abranger os locais frequentados habitualmente pelo caso confirmado, todo quarteirão, área residencial, ou bairro se necessário; todo município quando indicado; • Faixa etária a ser vacinada: 6 meses a 39 anos de idade (vacinação seletiva). Para outras faixas etárias (acima de 39 anos), a vacina será indicada a depender da análise da situação epidemiológica.

  20. Busca Ativa – Doença Exantemática • É uma atividade de vigilância ativa, que tem por finalidade identificar se os casos suspeitos ou confirmados estão sendo notificados ao sistema de vigilância epidemiológica. • Deve ser feita: A busca na área, incluindo visitas domiciliares, contatos com lideranças; busca nas unidades de saúde através do contato com profissionais de saúde deve ser feita a partir da notificação de um caso suspeito ou confirmado; OBS: em surtos de rubéola é importante a realização de busca ativa de gestantes suscetíveis na área, para investigação e acompanhamento

  21. VARICELA Causada pelo vírus varicela zoster (VZV) 90% em menores 10 anos Lesões pleomórficas de distribuição centrípeta Superinfecção bacteriana Pneumonite viral; Encefalite

  22. VARICELA Período de maior Contagiosidade 1 a 2 dias antes da erupção P. Incubação P. Prodrômico P. Exantemático P. Convalescença • 2 - 3 Sem. • 2 - 4 dias • Febre baixa • Indisposição • 5 – 6 dias • Exantema papulo – vesiculo – crostosa • Distribuição Centrípeta • Polimorfismo Regional Complicações • Superinfecção Bacteriana • Pneumonite • Encefalite

  23. VARICELA Definição: Varicela grave – Paciente com febre alta (maior que 38ºC) e lesões cutâneas polimorfas (pápulas, vesículas, pústulas, crostas) que tenha sido hospitalizado ou evoluiu com complicações ou óbito e pertença a um dos seguintes grupos: Recém-nascidos, adolescentes, adultos, pacientes imunodeprimidos e gestantes.

  24. Caso suspeito Pessoa com o quadro de febre moderada, início súbito, que dura 2 a 3 dias e sintomas generalizados inespecíficos: • Mal estar, • Anorexia; • Cefaléia • Erupção cutânea papular – vesicula que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco.

  25. Varicela Caso Confirmado Critério Clínico – manifestações clínicas característica da varicela. Critério Clínico Epidemiológico – todo caso suspeito de varicela que teve contato (domiciliar contínuo, permanência junto com o caso confirmado pelo menos 1 hora em ambiente fechado e pessoas internadas no mesmo quarto da pessoa com varicela) com caso de varicela até 8 dias antes do início do exantema

  26. VARICELA

  27. É certo que não podemos mudar a direção dos ventos,mas, com certeza podemos alterar a posição das velas. Leila Navarro

  28. Período de maior contagiosidade INFLUENZA P. Incubação Manifestações Clínicas P. Convalescença • Influenza não H5N1: 1 a 4 dias • Febre até 07 dias • Tosse • Congestão nasal • Diarréias • Vômitos Complicações • Sinusite • Pneumonia • Otite

  29. MANEJO CLÍNICO DO PACIENTE COM INFLUENZAINFECÇÕES RESPIRATÓRIAS VIRAIS

  30. OBRIGADA! Fátima Guirra sesab.imune@saude.ba.gov.br

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