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Ocorrência de manifestações colinérgicas por ingestão de urtiga: Relato de um caso atendido pelo CIT/AM

Ocorrência de manifestações colinérgicas por ingestão de urtiga: Relato de um caso atendido pelo CIT/AM. CHAVES, Joquebede N.; PINTO, Priscila M.; GALVÃO, Taís F. Introdução. Nome científico: Urtica dioica L., Fleurya aestuans.

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Ocorrência de manifestações colinérgicas por ingestão de urtiga: Relato de um caso atendido pelo CIT/AM

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Presentation Transcript


  1. Ocorrência de manifestações colinérgicas por ingestão de urtiga: Relato de um caso atendido pelo CIT/AM CHAVES, Joquebede N.; PINTO, Priscila M.; GALVÃO, Taís F.

  2. Introdução • Nome científico: Urtica dioica L., Fleurya aestuans. • Nomes populares: urtiga brava, urtigão, ortiga, urtiga-indígena, urtiga-maior, Nettle, gerrais (EUA). • Principais constituintes químicos: histamina, acetilcolina, serotonina e acetofenona. • Aglutininas, alcalóides, ácido butírico, ácido carbônico, ácido clorogênico, clorofila, colina, ácido cumarínico, ácido fórmico, lecitinas, lignanas, ácido linoléico, ácido palmítico, ácido pantotênico, quercetina, citosterol, ácido succínico, terpenos e xantofilas. DUKE, J. A. Handbook of phytochemical constituents of GRAS herbs and other economic plants. Boca Raton, FL. CRC Press, 1992 QUER, P. F. Plantas Medicinales: el discórides renovado. Barcelona: Editorial Labor, S.A., 1962. Programa Nacional de Informações sobre Plantas Tóxicas Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX. Disponível em: http://www.fiocruz.br/sinitox/urtiga.htm. Acesso em 17/11/06

  3. Introdução • Uso popular: usada para asma, bronquites, tosse, hemorragia, diabetes, diarréia, febre, desordens menstruais, pneumonia, úlceras e problemas urinários; • Usos etnomédicos e médicos: afecções geniturinárias, cálculos renais, prostatites, hiperplasia benigna da próstata, reumatismo, hipertensão arterial, anemia por deficiência vitamínica ou mineral • 12 ensaios clínicos controlados: tratamento síndrome hiperprostática benigna, sintomas do trato urinário baixo, dor reumática, rinite alérgica; • Manejo de Intoxicação Humana: restrito a contato dérmico. DUKE, J. A. Handbook of phytochemical constituents of GRAS herbs and other economic plants. Boca Raton, FL. CRC Press, 1992. CUNHA, A.P.; SILVA, A,P; ROQUE, O, R. Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. Registro Cochrane de Ensaios Controlados (CENTRAL/CCTR). The Cochrane Library, Issue 1, 2007. Poisindex. Micromedex – The Healthcare series. Thomson Inc. 2007.

  4. Relato do Caso • Paciente M. R. M., sexo feminino, 23 anos, residente em Manaus/AM, apresentava metrorragia por dez dias; • Iniciou tratamento em 17/11/2006 com decocção preparada com folhas de urtiga, ingerindo a cada turno do dia volume indeterminado do referido chá; • Evolui, na madrugada do dia seguinte, com hipersecreção brônquica, taquipnéia, fasciculações, miose, sudorese, sialorréia, calafrios e redução do nível de consciência.

  5. Relato do Caso • Atendida no HPS 28 de agosto (Manaus/AM), de onde o CIT/AM é acionado para colaborar no caso; • Considerando a sintomatologia e o agente, indicou-se o tratamento com atropina, manejo sintomático e de suporte; • A paciente foi atropinizada, sedada e entubada; após duas horas desta terapia, respirava sem ajuda de aparelhos, apresentava nível de consciência adequado, restauração da força muscular, freqüência cardíaca entre 70 e 80 bpm, sinais vitais normais, persistindo apenas a sialorréia. • Recebeu alta no mesmo dia, com cura da intoxicação.

  6. Discussão • Acetilcolina é o neurotransmissor em todas terminações nervosas autonômicas pré-ganglionares (receptores nicotínicos), todas terminações parassimpáticas e algumas terminações nervosas simpáticas pós-ganglionares (receptores muscarínicos), junção neuromuscular (receptores nicotínicos) e em algumas sinapses do SNC. • O excesso de acetilcolina nos receptores nicotínicos e muscarínicos causa hiperestimulação dos mesmos, ocasionando um conjunto de sinais e sintomas característicos, conhecidos como síndrome colinérgica. FELDMAN, R; SZAJEWSKI, J.IPCS Treatment Guide Collection: Síndrome Colinérgica (trad. Lígia Fruchtengarten)Geneva: WHO, 1998. DART, R.C.(ed). Medical Toxicology. 3 ed.Philadelphia: Lippicott Williams & Wilkins, 2004.

  7. Discussão • A atropina compete reversivelmente pelos receptores colinérgicos muscarínicos, opondo-se aos efeitos de estimulação parassimpática; • Considerando-se o quadro apresentado e a presença de acetilcolina na urtiga, o tratamento empírico com atropina foi indicado pelo CIT/AM, sendo observado no caso em estudo resultado positivo; FELDMAN, R; SZAJEWSKI, J.IPCS Treatment Guide Collection: Síndrome Colinérgica (trad. Lígia Fruchtengarten)Geneva: WHO, 1998.

  8. Discussão • Há grande carência de relatos na literatura deste tipo de intoxicação e tratamento. • Estudos mais aprofundados nesta terapia se fazem necessários, verificando a efetividade e segurança da mesma.

  9. VALIDADE CONFIANÇA Revisão Sistemática com metanálise Ensaio Clínico Randomizado Estudos Coorte Estudos Caso-Controle Séries de casos/Relatos de Caso Opinião de especialistas/ consensos Pesquisa em animais Pesquisa In vitro ATALLAH, Álvaro Nagib (Org.) . Atualização Terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. São Paulo: Artes Médicas, 2003. v. 21.

  10. cit@ufam.edu.br www.cit.ufam.edu.br

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