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Artigo científico

Artigo científico. O que é um artigo cientifico?. O artigo científico comunica idéias e informações de maneira clara e concisa. Sua característica principal é ser publicado em periódicos científicos.

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Presentation Transcript


  1. Artigo científico

  2. O que é um artigo cientifico? O artigo científico comunica idéias e informações de maneira clara e concisa. Sua característica principal é ser publicado em periódicos científicos. “Artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2) Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as seguintes características: a) não se constituem em matéria de um livro; b) são publicados em revistas ou periódicos especializados; c) permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.

  3. O que os editores gostam? • A novidade • A imaginação • Relevante para a sua audiência (tema e território) • A verdade • A clareza da mensagem • A influência potencial • O impacto

  4. O que os editores não gostam? • Repetições de estudos que chegam a conclusões já sabidas • A arrogância • Sem conclusão • A ambiguidade

  5. O que os editores não gostam? • Textos longos, confusos e entediantes • A suspeita de problemas éticos-fraude, conflito de interesse • Copiado de outras fontes • Que não sigam as normas

  6. Qual a chave para o sucesso? • Conhecer muito bem as revistas e os interesse de seus editores • Conhecer muito bem o tema na literatura científica

  7. As razões para o sucesso • Não julgar como uma loteria, é perda de tempo • Ter bons “orientadores” • Fazer um plano realista e com alternativas • Clareza, e seguir as normas da revista

  8. Escolha da revista • Consultar a página “Informação aos autores” – missão da revista, tipos de artigo que aceita, descrição do público leitor, formato do manuscrito e instruções específicas • Ler artigos da revista – estar familiar com o conteúdo e formato • Revistas de maior impacto – são muito concorridas e têm taxa de rejeição muito elevada • Avalie a qualidade do seu artigo sem exagero ou falsa modéstia – consulte amigos

  9. Publicações brasileiras indexadas no Index Medicus disponíveis na base de dados do Medline Anais da Academia Brasileira de Ciências Arquivos Brasileiros de Cardiologia Arquivos de Gastroenterologia Arquivos de Neuropsiquiatria Brazilian Journal of Medical and Biologial Research Cadernos de Saúde Pública Memórias do Instituto Oswaldo Cruz Revista da Associação Médica Brasileira Revista Brasileira de Biologia Revista do Hospital das Clínicas da FMUSP Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Revista Paulista de Medicina Revista de Saúde Pública Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

  10. REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA • O estilo da redação utilizada em artigos científicos é chamado técnico-científico, diferindo do utilizado em outros tipos de composição, como a literária, a jornalística, a publicitária. • Com características e normas específicas, o estilo da redação científica possui certos princípios básicos, universais, apresentados em diversas obras, principalmente textos de metodologia científica, que colaboram para o desempenho eficiente da redação científica.

  11. QUALIDADES DA REDAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA • Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: • linguagem correta e precisa; • coerência na argumentação; • clareza na exposição de idéias; • objetividade • concisão e fidelidade às fontes citadas. • Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha elevado conhecimento à respeito do que está escrevendo e tenha feito uma leitura adequada do material pesquisado.

  12. Quanto à análise de conteúdo, os artigos estão divididos nos seguintes tipos: Artigo de divulgação: É o relato analítico de informações atualizadas sobre um tema de interesse para determinada especialidade. Não requer necessariamente uma revisão de literatura retrospectiva. Artigo de revisão: São conhecidos como “reviews” e dividem-se em dois tipos fundamentais: a) Revisão anual, contendo a descrição ampla das contribuições da literatura em determinada área de estudo; b) Revisão seletiva, crítica e analítica, com enfoque em um problema científico particular e sua solução. Os artigos de revisão com enfoque histórico devem obedecer a uma ordem cronológica de pensamento.

  13. Relato de caso clínico: É um importante meio de disseminação do conhecimento referente aos aspectos clínico- patológicos de um tema científico. Novas técnicas, terapias, diagnósticos, patologias, materiais e soluções inovadoras para problemas especiais, fenômenos anatômicos e fisiológicos, são exemplos a serem relatados. O objetivo desse tipo de artigo científico é auxiliar no plano de tratamento de um paciente, ajudando aos profissionais e também ao ensino. As ilustrações são fundamentais nos artigos dessa natureza (radiografias, fotos...).

  14. Artigos originais (Teses, manuscritos e trabalhos científicos) Aquelas destinas a divulgar resultados de pesquisa original inédita, que possam ser replicadas e generalizadas. Abrange os trabalhos resultantes de pesquisa científica, apresentando dados originais inéditos de descobertas com relação a aspectos experimentais ou observacionais, e inclui análise descritiva e/ou inferências de dados próprios. Incluem estudos observacionais, estudos experimentais, avaliação de programas, análises de custo-efetividade, análises de decisão e estudos sobre avaliação de desempenho de testes diagnósticos para triagem populacional.

  15. Escolha do Tema        Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha: • Fatores internos • Fatores externos

  16. Fatores internos - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.        Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento. - Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.        Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa. - O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.        É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.

  17. Fatores Externos - A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.        Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral. - O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.        Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho. - Material de consulta e dados necessários ao pesquisador        Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.

  18. Estrutura • O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos científicos: • Pré-textual • Textual • Pós-textual

  19. Elementos pré-textuais a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua do texto; b) a autoria: Nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhados de um breve currículo que o (s) qualifique na área do artigo; c) o currículo: incluindo endereço (e-mail) para contato, deve aparecer em nota de rodapé; d) resumo na língua do texto: O resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter citações “Deve ser constituído de uma seqüência de frases concisas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular” ativa (ABNT. NBR-6028, 2003, p. 2); e) palavras-chave na língua do texto: elemento obrigatório, devem figurar abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave1 separadas entre si por ponto, conforme a NBR6028, 2003, p. 2.

  20. Elementos textuais • Introdução • Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar: • o assunto objeto de estudo; • b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; • c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema; • d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha do método e principais resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... [2003]).

  21. Desenvolvimento Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções e subseções conforme a NBR6024, 2003. Conclusões a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses; b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros; c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.

  22. Elementos Pós-Textuais • título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; • b) resumo em língua estrangeira: versão do resumo na língua do texto; • c) palavras-chave em língua estrangeira: versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira; serve para indexar o artigo • d) notas explicativas: a numeração das notas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração em cada página; • e) referências: Elemento obrigatório, constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto. (NBR 6023, 2000); • f) glossário: elemento opcional elaborado em ordem alfabética; • g) apêndices: Elemento opcional. “Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal.” (NBR 14724, 2002, p. 2);

  23. Introdução • Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar: • o assunto objeto de estudo; • b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; • c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema; • d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha do método e principais resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... [2003]).

  24. Introdução: É a apresentação do assunto e permite ao leitor que tenha uma visão de conjunto do tema, para tanto deve: a) especificar qual foi o assunto, objeto de estudo; b) esclarecer sobre que ponto de vista o assunto foi abordado; c) apresentar trabalho anteriores que abordem o mesmo tema; d) apresentar as justificativas que levaram o autor a escolher o tema, o problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, razões de escolha do método e principais resultados;

  25. Justificativa        A Justificativa na pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador é de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos. •          A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

  26. Objetivos        A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.         Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.         Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..

  27. Desenvolvimento Parte principal e mais extensa do trabalho, deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão. Divide-se em seções e subseções.

  28. Internet – busca bibliográfica

  29. Referencial teórico • Explicar, expor, discutir, argumentar, e demonstrar idéias de autores e de trabalhos semelhantes já realizados; relacionar o referencial teórico com as argumentações próprias do artigo.

  30. Metodologia e aplicação • Análise e interpretação dos resultados realizados com o cruzamento dos dados obtidos no estudo bibliográfico, no questionário, nas entrevistas, imagens em movimento (vídeos), documentos, fotografias, análises comparativas, utilização de figuras, gráficos, tabelas e quadros.

  31. Método: • Este item descreve as etapas de definição de termos e de variáveis, a delimitação do universo estudado (população e amostra), a técnica de coleta de dados, as limitações da pesquisa. • Deve sempre ser escrito com o verbo no tempo passado, pois descreve o que já foi feito, (selecionou-se, pretendeu-se...) • Nesta parte do trabalho podem ser usados subtítulos para as partes.

  32. Resultados: • Parte designada a apresentar os resultados alcançados após a aplicação do método, de forma direta, objetiva, sucinta e clara, apontando sua significância e sua relevância. • Normalmente são utilizadas tabelas e figuras nessa parte do artigo. • O texto que explica as tabelas e figuras deve ser breve, claro, utilizando o verbo no tempo passado e na forma impessoal.

  33. Discussão: • Tem a finalidade de mostrar as relações existentes entre os dados coletados na pesquisa. Aqui se interpreta, critica, justifica e enfatiza os resultados encontrados. • Discute os resultados encontrados na pesquisa realizada e os compara com os resultados de pesquisas anteriores, levantados na revisão de literatura. • É a parte da argumentação.

  34. Considerações finais • Apresenta de maneira sucinta (mas, não mínima), a idéia central do trabalho com suas considerações e deve ser o encerramento do texto. • Conclusões • a) as conclusões devem responder às questões da pesquisa, correspondentes aos objetivos e hipóteses; • b) devem ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos futuros; • c) para artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados.

  35. Conclusão: Uma boa conclusão possui: • a) essencialidade- síntese marcante e interpretativa dos principais argumentos do estudo; • b) brevidade- concisa, enérgica, exata, firme e convincente, arrematando o que se descreveu; • c) personalidade- define o ponto de vista do autor. É o fecho do estudo, mas deve abrir perspectivas para novas pesquisas.

  36. LINGUAGEM DO ARTIGO • linguagem correta e precisa; • coerência na argumentação; • clareza na exposição das idéias; • concisão e fidelidade às fontes citadas; • Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um elevado conhecimento a respeito do que está escrevendo.

  37. Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular; • Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico; • Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico; • Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;

  38. A correção gramatical é indispensável, onde deve-se procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. • O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo. • Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em notas de rodapé.”

  39. Estrutura de Apresentação • Pré-textuais • - capa (*)     - folha de rosto     - folha de aprovação     - dedicatória (*)     - agradecimentos (*)     - epígrafe (*)     - resumo em língua portuguesa     - resumo em língua estrangeira     - lista de ilustrações (*)     - lista de tabelas (*)     - lista de abreviações e siglas (*)     - sumário • Textuais • - introdução     - desenvolvimento     - conclusão • Pós-textuais  • - referências     - glossário (*)     - anexos ou apêndices (*) • (*) opcional

  40. A linguagem cientifica Einstein disse: A beleza da liguagem científica esta na ciência e não na linguagem.

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