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Agentes Químicos

Agentes Químicos. Mapa de riscos ambientais. Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos.

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Presentation Transcript


  1. Agentes Químicos Mapa de riscos ambientais

  2. Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos são normas de uso obrigatório nas embalagens de produtos químicos como tintas, solventes entre outros, cuja finalidade é a de informar sobre os procedimentos de segurança, riscos a integridade física, saúde, acidentes. Formas armazenar, transportar, combate ou neutralização a intoxicação ao fogo ou ações de emergências.

  3. FISPQFicha de Informação de Segurança de Produto Químico • Identificação do produto e da empresa fornecedora ou fabricante. Dados comerciais: • Nome comercial do produto idêntico ao do rótulo e sinônimos. • Código do produto. • Data da última revisão da ficha. • Nome do fabricante. • Endereço, telefone comercial e de emergência (fabricante / distribuidor). Outros contatos para atendimento de emergência: • Órgãos de saúde (hospitais especializados). • Bombeiros, Órgãos de proteção ao meio ambiente, Defesa civil etc

  4. Informações sobre composição. • Em caso de misturas indicar substâncias presentes e explicar as faixas de concentração de todas as substâncias que estejam em concentração acima de 0,1% e sejam classificadas como tóxicas, carcinogênicas, mutagênicas ou tóxicas para a reprodução. • Quando se tratar de hidrocarbonetos derivados de petróleo, identificar a faixa de destilação e o teor máximo de aromáticos em porcentagem V/V.

  5. Informações sobre composição. Informar para cada substância identificada: • Nome químico oficial (IUPAC) e sinônimos • Número CAS e ONU de cada componente • Indicar se ocorre absorção por via cutânea • Características de odor e limites olfativos • Formula e peso molecular de cada componente

  6. Identificação de danos à saúde e meio ambiente. • Apresentar resumo das principais propriedades intrínsecas do produto que possam provocar danos, à saúde e meio ambiente Indicar: • Efeitos agudos da exposição por inalação, contato ou absorção pela pele e olhos, e ingestão. • Efeitos sub-agudos, crônicos e a longo prazo da exposição por inalação, contato ou absorção pela pele e olhos, e ingestão. • Principais sinais e sintomas. • Agravamento da condição pré-existente.

  7. Medidas de primeiros socorros. Ações a serem tomadas imediatamente em casos de exposição acidental. As recomendações para assistência médica devem se subdividir em casos de: • Inalação • Contato com a pele • Contato com os olhos • Ingestão Podem também ser feitos outros comentários pertinentes.

  8. Medidas de combate a incêndio. Descreva as propriedades do produto relacionadas com o risco de incêndio (ponto de fugor, faixa de explosividade e ponto e auto-ignição. • Informar a sensibilidade a impacto mecânico e a cargas estáticas, produtos de decomposição térmica e combustão. • Informar os meios de extinção apropriados e a melhor forma de medida de combate ao incêndio (os procedimentos especiais para combate ao fogo e proteção dos bombeiros). • Informar também os meios incompatíveis para o combate ao fogo.

  9. Medidas em caso de derrame acidental e vazamento. Esta seção deve conter informações sobre: • Instruções específicas de precauções pessoais (remoção de fontes de ignição, controle de poeira, prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos), em caso de derramamentos ou vazamentos acidentais. • Procedimentos a serem adotados quanto à precauções ambientais e sistemas de alarme. • Os métodos de limpeza (materiais neutralizadores, absorvedores, diluidores, quando houver). Alertar para possíveis situações e/ou materiais incompatíveis. • Prevenção de possíveis riscos secundários. Obs.: Para descarte remeter ao item 13.

  10. Manuseio e armazenagem. • Descrever medidas técnicas apropriadas (prevenção de incêndio e explosão) e precauções para o manuseio seguro, tais como ventilação local e geral e medidas par prevenir formação de poeiras e névoas, bem como procedimentos ou equipamentos apropriados que são recomendados ou proibidos.Se possível apresentar uma breve descrição de cada procedimento ou equipamento. • Fornecer informações sobre as condições para armazenagem segura levando-se em conta: materiais incompatíveis, faixa / limite de temperatura, umidade e luz. • Especial atenção à necessidade de lay-out adequado da área e embalagens / recipientes recomendados ou impróprios, especificações de equipamentos elétricos e a necessidade de prevenção de eletricidade estática. Avisar quanto aos limites de armazenagem.

  11. Medidas de controle de exposição. Medidas de Proteção Coletiva. • Indicar medidas de controle de engenharia necessárias para a eliminação ou minimização do risco, visando a redução da exposição. Salientar que a substituição de matérias primas e processos industriais por outros menos tóxicos e perigosos e secundariamente o controle na fonte e trajetória em primazia em relação ao uso de EPI.

  12. Medidas de controle de exposição. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) • A adoção de EPI somente está indicada nos seguintes casos: durante a fase de implementação e para atender a situações especiais, não rotineiras e emergenciais e devem atender as especificações adequadas ao risco. • Deve-se indicar proteção respiratória, auditiva, ocular e para corpo e as mãos. A ficha deve orientar quanto aos tipos de materiais constituintes do EPI, que forneça a melhor proteção contra o produto em uso, considerando as diversas condições de processo e do local de trabalho. • Para os protetores respiratórios deve ser deda orientação sobre necessidade de desenvolver um Programa de Proteção Respiratória (PPR). • Obs.: O PPR deverá incluir seleção do respirador, teste de aptidão, treinamento e manutenção, conforme instrução normativa 01 de 11/04/94.

  13. Medidas de controle de exposição. Medidas de higiene industrial. • Reforçar a necessidade adotar medidas especificas de higiene, bem como proibição de fumar, comer e beber durante o manuseio. Coleta e análise • Indicar métodos analíticos para a avaliação ambiental e biológica.

  14. Medidas de controle de exposição. Limites máximos permitidos • Apresentar os limites de exposição ocupacional preconizados de cada componente (NR15, ACGIH, NIOSH, OSHA, DFG – MAK e outros – Média ponderada no tempo (TWA), Valor de curta exposição (STEL) ou valor teto(Ceiling). • Apresentar os indicadores biológicos e seus respectivos valores máximos recomendados. • Fornecer o Índice Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde.

  15. Propriedades físico-químicas. Descrever informações relacionadas à aparência do produto: • Estado físico, forma, cor e odor Indicar as propriedades físico-químicas: • Ponto ou faixa de ebulição (C ). • Ponto de fusão (C ). • Densidade relativa (água = 1). • Pressão de vapor (mmHg a 20C ). • Solubilidades • Densidade relativa do vapor (ar=1) • Taxa de evaporação • pH

  16. Estabilidade e Reatividade. • Indicar qualquer condição na qual o produto seja instável ou possa reagir perigosamente, decompondo-se ou polimerizando-se podendo causar incêndio, explosão ou formação de outros produtos químicos perigosos. Listar as condições que devem ser evitadas tais como: temperaturas altas ou baixas, pressão, luz, choques, atrito, envelhecimento, umidade etc. • Mencionar dados sobre corrosividade do produto.

  17. Estabilidade e Reatividade. • Citar as substâncias incompatíveis com as quais pode reagir de forma violenta ou explosiva, quando em contato. Estas substâncias poderão ser água, ar, ácidos, bases, agentes oxidantes etc. • Indicar a necessidade de adicionar aditivos que atuem como estabilizantes ou inibidores que possam reduzir ou eliminar a possibilidade de uma reação perigosa. Obs.: Estas informações deverão subsidiar medidas de prevenção, práticas de segurança, armazenamento, procedimentos de emergência, descarte, danos aos meio ambiente etc.

  18. Informações toxicológicas. • Apresentar de forma concisa, mas completa e compreensível, descrição dos vários efeitos toxicológicos do produto ou dos seus componentes, destacando: toxidade aguda, efeitos locais (irritabilidade, corrosividade), sensibilização e toxidade crônica devido a exposição de curta ou de longa duração (carcinogenicidade, toxidade ao sistema reprodutor, teratogenicidade, embriogenicidade, mutagenicidade, neurotoxidade etc.) Se houver informações, mencionar separadamente: • Efeitos imediatos; • Efeitos tardios; • Os efeitos sobre os diversos órgãos e sistemas; • As substâncias toxicologicamente sinérgicas; • Efeitos cumulativos e de depósito no organismo.

  19. Informações relativas ao meio ambiente. Informar dados úteis para avaliação de impacto ambiental se o produto for liberado no meio ambiente, tais como: • Mobilidade • Persistência / degradabilidade • Potencial de bioacumulação • Riscos potenciais à biodiversidade.

  20. Considerações sobre disposição / descarte. • Informar sobre condutas que devem ser adotadas com os resíduos e os materiais contaminados, incluindo os utilizados na contenção de derramamentos e de vazamentos. Considerar as legislações federais, estaduais e municipais sobre o assunto.

  21. Informações sobre transporte. Mencionar: • Precauções especiais para o transporte; • A classificação ONU do produto, ratificada pelo Brasil; • Regulamentações adicionais, quando for o caso; Considerar as legislações federais, estaduais e municipais sobre o assunto.

  22. Informações sobre regulamentação do produto. • Citar regulamentações específicas aplicadas ao produto. Indicar as informações sobre os dados que devem ser apresentados no rótulo. • Citar a regulamentação da categoria do produto em conformidade com o sistema de rotulagem preventiva.

  23. Outras informações. Fornecer informações suplementares que o autor da ficha considerar importante para o uso seguro do material e as fontes de referência usadas na preparação da ficha.

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