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Presentation Transcript


    1.

    2. Estrutura >> Declarações de Ellen White >> Acusações de racismo >> O contexto americano (Séc XIX) >> Interpretação das declarações >> Resumo e considerações finais .

    3. Existem contradições entre algumas declarações de Ellen White, referentes ao casamento entre brancos e negros? Ela realmente aprova a acepção de pessoas, mesmo dentro da igreja? Indagações

    4. Existe alguma relação entre tais declarações e a conjuntura social vivida nos Estados Unidos, no fim do séc. XIX e início do séc. XX? Indagações

    5. O dom Profético

    7. >> Esta declaração junto com uma foto de uma criancinha africana, jazendo sob o olhar de uma ave de rapina é apresentada em um site na Internet. Com o seguinte comentário: “dizer que o branco, ao casar-se com o negro, traria uma carga hereditária desfavorável aos seus filhos é um impropério sem fundamento” (Martinez)

    8. >> Outro autor afirma que: “por trás da palavra e orientação do Senhor a Sra. White prega o racismo, tal qual o lobo que se veste de ovelha para destruir o rebanho, assim Ellen White dissemina a semente do mal e destrói a unidade cristã” (Site da Igreja Batista Vila Primavera) >> Chamam Ellen White de “legalista e hipócrita

    9. >> Outra declaração de Ellen White: Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos brancos e negros, direi que nos princípios de minha obra essa pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão. Tenho tido sempre o mesmo conselho a dar. Nenhuma animação deve ser dada a casamentos dessa espécie entre nosso povo.

    10. Que o irmão negro se case com uma irmã negra que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em casamento a um irmão negro se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção. (Mensagens Escolhidas) >> Seria esta uma outra declaração racista de Ellen G. White?

    11. >> Encontra-se registrada no Spiritual Gifts, uma outra declaração cuja tradução é a seguinte: “Todas as espécies de animais que Deus criara foram preservadas na arca. As espécies confusas que Deus não criou, que eram resultados da amálgama, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio tem havido amálgama de homem e animal, conforme se pode notar nas quase infindas variedades de espécies de animais, e em certas raças de homens.”

    12. >> Esta declaração de Ellen White, à primeira vista, parece ser de caráter profundamente discriminatório. >> Chega-se ao ponto de dizer que existem algumas raças de homens que são produto do “cruzamento” de homem com animal. >> Foi isso o que Ellen White quis dizer com estas palavras?

    13. >> Uma análise mais cuidadosa da citação mostra alguns fatos a serem relevados: I. Primeiro, à época desta declaração de Ellen White, em 1864, nenhum dicionário em inglês, nem mesmo os mais completos, apresentavam como uma acepção da palavra amalgamation (utilizada por Ellen White no texto em questão) a união entre homem e animal, com resultados frutíferos. II. Em meados do séc. XIX essa palavra se empregava nos Estados Unidos para indicar a união matrimonial de indivíduos de raça branca com outros de raça negra.

    14. III. A passagem em questão está situada num artigo onde Ellen White descreve a época contemporânea ao dilúvio. “A Bíblia menciona que “os filhos de Deus” se uniram com “as filhas dos homens” (Gn 6:2). Os descendentes de Sete continuaram na adoração verdadeira a Deus, mantendo um culto puro. Ao contrário de Sete, Caim e seus descendentes apartaram-se cada vez mais da submissão ao Senhor, tornando-se a distinção entre as duas classes cada vez mais assinalada. O contexto mostra que é sobre as duas classes de pessoas, os descendentes de Caim e os de Sete, que Ellen White comenta no volume três de Spiritual Gifts”.

    15. III. É importante observar que Ellen White usou a expressão “amálgama de homem e animal” (no original, “amalgamation of man and best”). “Pode-se entender esta declaração de duas maneiras: de homem com animal, ou de homem com homem e de animal com animal. A análise cuidadosa do contexto verifica que a segunda alternativa é a mais coerente, pois, como já foi exposto, “a palavra amalgamation empregava-se nos dias em que se escreveu a passagem para indicar a união inconveniente de raças humanas entre si”.

    16. >> As declarações de Ellen G. White apresentadas são aquelas que tem sido qualificadas como racistas no contexto do casamento entre bancos e negros.

    17. I. A “Guerra Civil” americana ou “Guerra de Secessão” (1861 e 1865), foi resultado dos atritos entre as regiões norte e sul dos Estados Unidos, devido à divergência dos sistemas econômico, social e político, existindo fortes diferenças entre o norte e o sul. II. O intenso crescimento territorial dos Estados Unidos na primeira metade do séc. XIX, acompanhado de um rápido aumento da população, com muitos imigrantes europeus atraídos pela facilidade de adquirir terras, tornou ainda mais assinalado o contraste entre o norte desenvolvido e o sul atrasado.

    18. III. As tensões entre norte e sul crescem devido às divergências sobre a introdução de uma política protecionista, defendida pelo norte, e à campanha abolicionista. IV. São criadas sociedades nortistas que ajudam a fuga de escravos para o norte, onde ganham a liberdade. V. Alguns Estados do sul decidem então se separar e criam a Confederação dos Estados da América (por isso passam a ser chamados de confederados), com capital em Richmond, Virgínia.

    19. VI. Apesar de não ser um abolicionista radical, Lincoln não aceita o desmembramento da União e declara guerra ao sul. A resistência sulista é muito violenta, apesar da inferioridade de forças e do bloqueio naval estabelecido pelo norte. Para conseguir o apoio dos negros, Lincoln emancipa os escravos em 1863. Em abril de 1865 os confederados se rendem. VII. Mesmo com o fim da escravidão os negros continuam sem direito à propriedade agrícola e sofrem discriminação econômica, social e política

    20. VIII. A situação chegou a tal ponto, que uma estimativa modesta de linchamentos durante as primeiras duas décadas do séc. XX vai a cerca de 1800 casos, sendo que mais de 85% das vítimas eram negros. Afirma-se que “em 1910 a segregação estava não apenas estabelecida legislativamente mas tinha-se tornado parte aceitável da sociedade em toda parte, tanto no norte quanto no sul”

    21. >> Ao analisar o contexto histórico dos Estados Unidos nos dias das declarações de Ellen G. White sobre os casamentos inter-raciais, percebe-se a relevância do tema. >> O Pr. José Maria B. Silva ao ser consultado sobre esses conselhos de Ellen G. White declarou: Trata-se “apenas de uma recomendação local para uma situação especifica no tempo em que ela viveu

    22. (1) Os negros norte-americanos estavam procurando ser colocados em nível de igualdade com os brancos, o que se estava em harmonia com a Bíblia e com a Constituição, que estabelece direitos iguais para todos, mas esbarrava no preconceito dos brancos em relação aos negros; (2) deveria ser evitado o preconceito das pessoas brancas; (3) era necessário prudência por parte dos missionários adventistas ao pregar o evangelho em alguns lugares do Sul. (Natanael Moraes)

    23. >> Os críticos “esquecem” de mencionar o contexto no qual as passagens estavam inseridas; por exemplo, não citando o que Ellen White havia afirmado antes de declarar a inconveniência do casamento entre brancos e negros, a saber:

    24. “Somos uma irmandade. Não importa qual o ganho ou a perda, temos de agir nobre e corajosamente à vista de Deus e de nosso Salvador. Que nós, como cristãos que aceitam o princípio de que todos os homens, brancos e pretos, são livres e iguais, adotemos este princípio, e não sejamos covardes em face do mundo, e em face dos seres celestiais. Devemos tratar o homem de cor com o mesmíssimo respeito com que tratamos o branco. E podemos agora, por preceito e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento!” Mensagens escolhidas

    25. >> Ciente do contexto em que vivia os Estados Unidos em seu tempo, Ellen White afirmou também o seguinte: “É o preconceito dos brancos contra a raça negra que torna este campo duro, muito duro. [Os brancos], embora tenham sido vencidos na guerra, estão determinados a fazer parecer que os negros estavam bem melhores na escravidão do que desde que foram libertados.” (The Southern Work)

    26. >> Ellen White também incentivou seus filhos a trabalharem junto com os negros, tentando minimizar sua situação de abandono por parte da aristocracia branca >> A partir do que foi estudado, pode-se entender o porquê de Ellen White ter desaconselhado em sua época o casamento entre brancos e negros

    27. >> Vivia-se um momento extremamente desfavorável ao negro, com perseguições, torturas e humilhação, e certamente isto traria graves conseqüências futuras no caso de um casamento, especialmente para os filhos, que seriam tratados como “mestiços”.

    28. >> Com relação à “amálgama” entre as raças, o estudo cuidadoso do Spiritual Gifts leva à conclusão de que Ellen White estava, na verdade, afirmando que a união dos “filhos de Deus” com as “filhas dos homens” levou a humanidade a uma verdadeira desgraça, não só no aspecto moral, mas também nas conseqüências físicas.

    29. >> Então, torna-se compreensível que acusar Ellen White de racismo, com base em suas declarações acerca do casamento inter-racial, é uma deturpação do real sentido de seus escritos, bem como uma clara manifestação de preconceito verdadeiro e feroz contra os adventistas e sua profetisa inspirada.

    30. >> Os adventistas não são imunes ao preconceito. Ellen White não demonstrou um preconceito contra os negros, apenas deu um conselho para aqueles que pretendiam uni-se em matrimônio com negros, tendo em vista o contexto americano do Séc. XIX. >> Seu objetivo era poupar as famílias e, especialmente, os filhos que seriam gerados desta união, das terríveis ondas de preconceito que a sociedade da época mantinha contra os negros. Este fato foi comprovado na Guerra de Secessão.

    31. Os testemunhos foram dados para encorajar um povo que se prepara para o breve retorno de Jesus, Satanás tem tentado com todas as suas forças destruí-los e colocar em dúvida sua validade para os dias de hoje. Porém “Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos”. (Mensagens Escolhidas, V II,38)

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