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O Processo de Socializaç ão - Crianças Selvagens

A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano? 1. Antes de mim - a gen ética, o cérebro e a cultura. O Processo de Socializaç ão - Crianças Selvagens. Amala e Kamala.

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O Processo de Socializaç ão - Crianças Selvagens

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  1. A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano?1. Antes de mim - a genética, o cérebro e a cultura O Processo de Socialização - Crianças Selvagens Amala e Kamala • - Designam-se “meninos (as) selvagens”, todas as crianças que nos primeiros anos de vida foram privadas de socialização, de modelos humanos, e viveram, desde aí, em total isolamento: • São incapazes de falar, não se deslocam como seres humanos e, por vezes, adoptaram comportamentos animais. • Existem pelo menos três espécies de crianças selvagens: • As que sobreviveram por si próprias (contra todas as expectativas) - Victor de Aveyron (1800); • As que foram criadas e sustentadas por animais (lobos, cães, babuínos, etc.) - irmãs Amala e Kamala de Midnapore (1920), o menino-gazela da Síria (1946) ou Isabel, Portugal (1981); • As que cresceram em quase total isolamento (fechadas em infra-estruturas e sem praticamente nenhum contacto humano) - Genie de Los Angeles (1970).

  2. A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano?1. Antes de mim - a genética, o cérebro e a cultura O Processo de Socialização - Crianças Selvagens Genie Amala e Kamala menino-gazela da Síria

  3. A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano?1. Antes de mim - a genética, o cérebro e a cultura O Processo de Socialização - Crianças Selvagens A maioria das “crianças selvagens”, uma vez recolhida, revela alguns aspectos comuns: • Acentuada dificuldade de interacção; • Ausência total ou parcial de bipedismo, acompanhada de um grande desenvolvimento muscular dos membros superiores; • Acuidade visual nocturna e capacidades olfactivas superiores às dos seres humanos socializados; • Sistema de comunicação e de vocalização baseados em sons de animais; • Preferência por alimentos crus e pela companhia de animais domésticos; • Reduzida expressão facial; • Relativa insensibilidade ao frio e ao calor ambientais; • Ritmos de sono coincidentes com o intervalo de tempo entre o anoitecer e a aurora; • Indiferença em relação à sexualidade (verificada em alguns casos).

  4. A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano?1. Antes de mim - a genética, o cérebro e a cultura O Processo de Socialização - Crianças Selvagens • As investigações e registos sobre “crianças selvagens” mostram-nos que a interacção precoce com outros seres humanos são condição indispensável para o desenvolvimento das competências linguísticas, cognitivas, afectivas, sociais e culturais. • Se, num determinado momento - “período sensível” - da maturação do córtex cerebral esquerdo forem vedados os estímulos necessários ao desenvolvimento das capacidades linguísticas, acreditam hoje grande parte dos investigadores, que será impossível desenvolver as capacidades associadas à linguagem e à cognição, pelo menos no que se refere às de nível superior.

  5. A Entrada na Vida - Qual a Especificidade do Ser Humano?1. Antes de mim - a genética, o cérebro e a cultura O Processo de Socialização - Crianças Selvagens • É neste período, a que alguns chamam “janela de oportunidades”, que a criança se humaniza, em resultado da interacção social e do contacto com os outros. Passada a idade para desenvolver a linguagem - a infância - inúmeras possibilidades parecem desaparecer, aparentemente de forma quase irreversível. • Os estímulos externos, nomeadamente os que implicam as chamadas competências relacionais do bebé, a observação e imitação, bem como, as competências simbólicas são fontes promotoras da maturação do córtex. Deste modo, poder-se-á concluir que há uma predisposição genética para a socialização.

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