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Tipos de desenhos (tipos de estudos) em pesquisa clínico-epidemiológica

3a. Tipos de desenhos (tipos de estudos) em pesquisa clínico-epidemiológica. Classificação básica dos tipos de estudos. INDIVIDUAL. ECOLÓGICO. EXPERIMENTAL. NÃO-EXPERIMENTAL. Estudo experimental é aquele em que o pesquisador intervém ,. ESTUDO EXPERIMENTAL.

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Tipos de desenhos (tipos de estudos) em pesquisa clínico-epidemiológica

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Presentation Transcript


  1. 3a Tipos de desenhos (tipos de estudos) em pesquisa clínico-epidemiológica

  2. Classificação básica dos tipos de estudos INDIVIDUAL ECOLÓGICO EXPERIMENTAL NÃO-EXPERIMENTAL

  3. Estudo experimental é aquele em que o pesquisadorintervém, ESTUDO EXPERIMENTAL e estudo não-experimental é aquele em que o pesquisador não intervém, mas participa como observador. ESTUDO OBSERVACIONAL

  4. Estudos experimentais em humanos são empregados apenas no estudo de tratamentos ou prevenções. O estudo de causas de doenças (causalidade, etiologia), por razões éticas, só pode ser feito por meio de estudos não-experimentais.

  5. Estudos experimentais são sempre longitudinais Tempo (ao longo do tempo) e prospectivos (atual para o futuro)

  6. Estudos observacionais podem ser de COORTES (ou de incidência ou longitudinais) Exposição Exposição Exposição Efeito Tempo

  7. Estudos observacionais podem ser de COORTES (ou de incidência ou longitudinais) Exposição Efeito Tempo de CASOS e CONTROLES (sempre retrospectivos) Efeito Efeito Exposição Efeito Tempo

  8. Estudos observacionais podem ser de COORTES (ou de incidência ou longitudinais) Exposição Efeito Tempo de CASOS e CONTROLES (sempre retrospectivos) Exposição Efeito Tempo TRANSVERSAIS (à direção do tempo), ou de prevalência Tempo

  9. Estudos transversais têm o inconveniente de não mostrar a relação temporal entre os atributos sendo avaliados, porque estes são medidos num mesmo ponto do tempo. Em estudos transversais muitas vezes é difícil discernir entre o que é exposição e o que é efeito.

  10. Estudos de coortes Estudos de casos e controles habitualmente são utilizados para avaliar fatores que possam influir na ocorrência de agravos à saúde mas às vezes são (ou eram) realizados para avaliar tratamentos e/ou prevenções

  11. Estudos de coortes Coortes são grupos de pessoas que têm diferentes graus da exposição de interesse para o pesquisador, e que ainda não têm o efeito de interesse ao momento em que elas são incluídas no estudo.

  12. Estudos de coortes podem ser prospectivos retrospectivos ou as coortes são classificadas ao tempo presente e seguidas no tempo futuro as coortes são classificadas ao tempo passado e seguidas até o tempo presente

  13. PROSPECTIVO RETROSPECTIVO Registros existentes no passado Tempo presente

  14. PROSPECTIVO Registros existentes no passado Tempo presente

  15. ALCOOLISTAS Câncer de esôfago ABSTÊMIOS

  16. Parece simples, mas a realização de estudos prospectivos de coortes envolve muito tempo e dinheiro em doenças com longo período de incubação e baixa incidência como é o caso dos cânceres em geral, e de outras doenças crônicas tidas como não transmissíveis.

  17. Para se ter uma idéia...

  18. Estimativas de incidência bruta de câncer em algumas localizações anatômicas mais freqüentes, por sexo, município de São Paulo, 2002 Homens Mulheres por 10.000 habitantes por ano

  19. Por isso que, na avaliação da associação entre tabagismo e câncer de pulmão, foram realizados só dois estudos prospectivos de coortes um, na Grã-Bretanha, com 34.439 homens acompanhados em média por 5 anos ! ! ! e o outro, nos Estados Unidos da América, com 187.783 homens acompanhados em média por 3,6 anos

  20. Diferentemente, os Estudos de casos e controles são uma forma de pesquisa ao contrário daquela de coortes, porque

  21. Estudos de casos e controles Estudos de casos e controles são pessoas que já têm o efeito de interesse no momento em que são incluídas no estudo são pessoas que não têm o efeito de interesse no momento em que os casos são incluídos no estudo

  22. O que se investiga em Estudos de casos e controles é se os casos diferem dos controles na proporção de pessoas que informam a exposição de interesse ocorrida no passado.

  23. Esquematizando...

  24. Os Estudos de casos e controles são uma alternativa de execução mais rápida e mais barata do que os estudos prospectivos de coortes, mas estão mais sujeitos a um grande número de vieses...

  25. VIÉS ou VÍCIO ou TENDENCIOSIDADE ou ERRO SISTEMÁTICO ou “BIAS”

  26. Classificação básica dos tipos de estudos INDIVIDUAL ECOLÓGICO EXPERIMENTAL NÃO-EXPERIMENTAL

  27. Estudos individuais são aqueles em que as informações de interesse são obtidas individualmente (das pessoas) Estudos ecológicos (ou coletivos) são aqueles em que as informações de interesse são obtidas coletivamente (da comunidade)

  28. Será quepopulaçõesque tomamvinho tintoestão protegidas contra o infarto agudo do miocárdio ? Será quepessoasque tomamvinho tintoestão protegidas contra o infarto agudo do miocárdio ? ECOLÓGICO INDIVIDUAL

  29. Correlação entre ingestão de gorduras e câncer de mama feminina, por país Incidência anual / 100.000 mulheres E.U.A. 250 200 150 100 50 0 Suíça Canadá Itália Israel Alemanha Oc. França Reino Unido Dinamarca Austrália Nova Zelândia Suécia Iugoslávia Finlândia Rumênia Espanha Polônia Hong-Kong Hungria Japão 600 800 1000 1200 1400 1600 Suprimento diário per capita de calorias de gorduras Prentice RL et al., 1988

  30. Estudos ecológicos ! Média de calorias no país Taxa de incidência no país ? Quanto cada indivíduo ingere de gordura Em quem incidiu a doença

  31. Correlação entre consumo de cerveja e câncer do reto, por país Incidência / 100.000 (ajustada para idade) Tchecoslováquia 25 20 15 10 5 0 Dinamarca Nova Zelândia Áustria Bélgica Suíça França Reino Unido Alemanha Oc. Hungria E.U.A. Irlanda Canadá Austrália Itália Suécia Israel Portugal Holanda Japão Islândia Polônia Finlândia Noruega 15 30 45 60 75 90 105 120 Consumo anual de cerveja (litros per capita) Breslow & Enstrom, 1974

  32. Estudos ecológicos ! Média de consumo no país Taxa de incidência no país ? Quanto cada indivíduo ingere de cerveja Em quem incidiu a doença

  33. Estudos coletivos fornecem informações valiosas sobre variações no tempo e espaço, porém podem estar sujeitos ao que se convencionou chamar de “falácia ecológica”

  34. Incidência de lesões decorrentes de acidentes por veículos a motor, de acordo com a renda média, em três comunidades. Renda média ($) Comunidade Incidência/10.000 da comunidade A 21.410 29 B 22.430 43 C 23.940 57 Conclusão ecológica: há associação positiva. Exemplo fictício adaptado de Szklo M & Javier Nieto E, 2000

  35. Incidência de lesões decorrentes de acidentes por veículos a motor, de acordo com a renda individual dos casos e controles. Pessoas que Pessoas que NÃO sofreram acidente sofreram acidente Renda média ($) 13.230 32.310 das pessoas Conclusão individual: há associação negativa. Exemplo fictício adaptado de Szklo M & Javier Nieto E, 2000

  36. Doze marinheiros que, durante longa viagem por mar, haviam apresentado quadros graves de escorbuto, foram divididos em seis grupos de dois. Cada grupo recebeu seis diferentes tratamentos recomendados à época. Apenas os dois integrantes do grupo que recebeu duas laranjas e um limão por dia, durante apenas seis dias - pois havia se esgotado o suprimento existente na embarcação, apresentaram melhoras substanciais (Lind, 1747).

  37. Perguntou-se a mulheres grávidas, que eram acompanhadas numa clínica de assistência pré-natal entre 1949 e 1953, sobre seu hábito de fumar cigarros. Ao darem à luz, um prontuário foi aberto para cada uma das crianças ao nascimento, e informações sobre futuras admissões hospitalares dos filhos dessas mães foram obtidas. Observou-se que filhos de mães que fumavam na gravidez apresentaram um número significativamente maior de admissões hospitalares por bronquite e pneumonia, se comparado àquele de mães que não fumavam (Harlap & Davies, 1974).

  38. Não-experimental, individual Incidência Prevalência Caso-controle

  39. Relatórios de morbidade recebidos pelo departamento de saúde de uma região administrativa indicavam que um número de mulheres jovens que desenvolveram hepatite viral (sem prévio contato com doentes de hepatite) tiveram suas orelhas furadas em meses precedentes à doença. Para fins de comparação, perguntou-se a um grupo de mulheres jovens, de idade semelhante, e que eram acompanhadas numa clínica de planejamento familiar, se tinham recentemente furado as orelhas. Observou-se que 7 das 48 mulheres com hepatite, mas somente uma entre 100 mulheres da clínica de planejamento familiar, tinham tido suas orelhas furadas nos últimos sete meses (Johnson et al., 1973).

  40. Não-experimental, individual Incidência Prevalência Caso-controle

  41. Resultados de estudos feitos em diversas populações de diferentes partes do mundo, como em esquimós do Alasca, nas ilhas Marshall do Pacífico, em Brookhaven nos Estados Unidos, em Hiroshima no sul do Japão, e em Akita no norte do Japão, quando reunidos num só estudo, mostraram uma forte correlação positiva entre ingestão média diária de cloreto de sódio e prevalência de hipertensão arterial (Dahl, 1960).

  42. Não-experimental, ecológico Incidência Prevalência Caso-controle

  43. Estudos observacionais (não-experimentais) versus Estudos de intervenção (experimentais)

  44. Estudo experimental É aquele em que o pesquisador intervém. Estudo não-experimental É aquele em que o pesquisador não intervém, mas participa como observador. São também chamados de estudos observacionais.

  45. ALCOOLISTAS Câncer de esôfago ABSTÊMIOS

  46. Estudo experimental Em humanos, estudos experimentais nunca são utilizados para estudar etiologia, mas sim para avaliar tratamentos e prevenções Pode ser de dois tipos: - não-casualizado (quando não há sorteio) - casualizado (sorteado, aleatório, randomizado)

  47. O sorteio (casualização, randomização) tende a tornar os grupos equilibrados, tanto nas características de reconhecida importância para a ocorrência da doença (como idade, sexo, raça, classe sócio-econômica) como nas que nem se suspeitava pudessem interferir,

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