1 / 12

O Homem e as DST/Aids

O Homem e as DST/Aids. Prof. Bruno Barbosa. O contexto das DST no Homem. A sexualidade masculina hegemônica e heterossexual se escondeu da evidente epidemia que crescia e atingia profissionais do sexo, homossexuais, usuários de drogas injetáveis, crianças e portadores de hemofilia.

Download Presentation

O Homem e as DST/Aids

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O Homem e as DST/Aids Prof. Bruno Barbosa

  2. O contexto das DST no Homem • A sexualidade masculina hegemônica e heterossexual se escondeu da evidente epidemia que crescia e atingia profissionais do sexo, homossexuais, usuários de drogas injetáveis, crianças e portadores de hemofilia. • Nada e ninguém podia abalar homens que gostavam de mulheres, mesmo que ele pudesse ter um relacionamento com outro homem, a sua bandeira sempre estava em riste. • Como se estivesse protegido, seguro e confiante, continuou distante deste universo, um ser estranho que nunca iria necessitar de um serviço de um profissional do sexo, nunca poderia se aproximar de um homossexual, ou que muito menos injetasse algo na sua própria veia. Também quase nada e poucos se atreveram a duvidar desta máscara construída baseada em muitos preconceitos.

  3. O contexto das DST no Homem • A máscara foi se desfazendo e sendo revelada através de um triste crescimento da epidemia entre jovens, pobres e mulheres casadas, ou vivendo com parceiros. • O relacionamento extraconjugal permitido a população masculina já demonstrava o número de casos da transmissão das DST. Estas sempre tiveram cura ou controle. • Com a AIDS foi diferente, não é mais possível falar que pegou alguma doença no assento do ônibus, no banheiro ou colocando o pé no chão frio depois da relação sexual. O crescimento da infecção entre mulheres pode indicar que no momento do ato sexual, o seu parceiro, estará exercendo uma sexualidade construída dentro das relações de gênero. • Mesmo que tenha tido algum relacionamento com outro homem, tornando-se bissexual, e não querendo assumir esta realidade, as relações de poder entre homem e mulher se dará com o exercício de uma sexualidade desprotegida.

  4. O contexto das DST no Homem • Os homens têm diante de si riscos significativos para a infecção do HIV e AIDS devido a um comportamento baseado nas relações sociais de gênero e no modelo de socialização masculina para o exercício da sexualidade. • Estes riscos variam de acordo com a idade, escolaridade, fatores sócio-econômicos e outros. • Os homens possuem uma determinada qualidade em comum: o risco da infecção ou da gravidez. Estes riscos, quando jovens, afetam no seu desenvolvimento, sendo a vulnerabilidade muito alta por violência e homicídio ou pelas altas taxas de DST/HIV e com ela a gravidez. • Estas regras fazem parte do seu processo de socialização e carregam para a fase adulta reproduzindo o mesmo comportamento. Infelizmente, se tornam desde jovens responsáveis por grande parte da morbidade que padecem as mulheres adolescentes, infecções do aparelho reprodutor, complicações relacionadas a gravidez, aborto.

  5. Homem x DST : Atualidade • Na atualidade, tanto no homem como na mulher, o alargar do espaço temporal entre a puberdade e o estabelecimento de uma relação didática duradoura, envolvendo, ou não,casamento, faz aumentar a probabilidade de haver maior diversificação nas experiências afetivas e sexuais vividas (relações monogâmicas, seqüenciais, poligâmicas, sem parceiro fixo, etc.). • Os homens jovens e os adolescentes do sexo masculino têm muitas vezes índices elevados de DST, mas freqüentemente ignoram-nas ou confiam em remédios caseiros ou sugeridos por outros rapazes. • A investigação aponta para um número crescente de homens jovens que contraem uretrite por clamídia, que é assintomática em mais de 80% dos casos.

  6. Estatísticas da Aids • Sexo e faixa etária – Da população geral diagnosticada com aids desde o início da epidemia até junho de 2008, foram identificados 333.485 (66%) casos de aids em homens e 172.995 (34%) em mulheres. A razão de sexo no Brasil diminui ao longo da série histórica – em 1986 eram 15 casos no sexo masculino para um no sexo feminino. Desde 2000, há 15 casos entre eles para 10 entre elas. Essa aproximação na razão de sexo reflete a feminização da epidemia. • Alguns fatores que contribuem para a vulnerabilidade das mulheres à aids são: desigualdade nas relações de poder; maior dificuldade de negociação das mulheres quanto ao uso de preservativo; violência doméstica e sexual;discriminação e preconceito relacionados à raça, etnia e orientação sexual; além da falta de percepção das mulheres sobre o risco de se infectar pelo HIV.

  7. Estatísticas da Aids • A forma de transmissão predominante é por via heterossexual tanto no sexo feminino (90,4% dos casos) como no masculino (29,7% dos casos). Entre os homens, a segunda principal forma de transmissão é homossexual (20,7% dos casos), seguida de usuários de drogas injetáveis (19%). Nas mulheres, a segunda forma de transmissão é entre usuários de drogas injetáveis com 8,5% dos casos. • No sexo masculino, as maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 30 a 49 anos. No sexo feminino, as maiores estão entre 30 e 39 anos. Há tendência de crescimento da taxa de incidência em homens a partir dos 50 e em mulheres a partir dos 40

  8. Estatísticas da Aids

  9. O comportamento masculino • Os comportamentos masculinos, nomeadamente os dos homens mais velhos – incluindo um número médio de parceiros mais elevado, o uso de álcool e outras substâncias e o seu “maior controle” sobre as relações sexuais –, estão diretamente relacionados com a disseminação do HIV. Daí o fato de o encorajar os rapazes a envolverem-se em comportamentos sexuais seguros ter um potencial importante na redução do seu próprio risco de contrair HIV, bem como no aumento das oportunidades de comportamento sexual enquanto adultos – e na proteção das suas companheiras. • Os comportamentos sexuais dos rapazes que envolvem risco não podem ser abordados de forma isolada em relação aos outros comportamentos de risco para a saúde. Os adolescentes devem ser, também, vistos nos seus contextos sociais chave, como a família, os pares, a escola, o local de trabalho e a comunidade.

  10. O preservativo • Estudos efetuados mostram que a utilização de preservativo masculino vem crescendo nos adultos jovens e nos rapazes, mas continua de alguma forma a ser inconsistente e a variar consoante o “tipo” de parceiro sexual. • A motivação dos homens jovens para usar preservativo varia consoante estejam em presença de parceira estável ou de parceira(s) ocasional(ais); no primeiro caso, os preservativos são usados mais enquanto contraceptivos, ao passo que, no segundo, são-no como meio de prevenção de DST. • A utilização de preservativo é tanto mais efetiva quanto melhor for a capacidade de comunicação e de negociação entre os parceiros sexuais.

  11. Os entraves do preservativo • Fatores como a má acessibilidade ( mídia errada e defasada) • natureza esporádica da atividade sexual • a falta de informação sobre o uso correto • descrições ouvidas • Pouco diálogo entre parceiros • normas e códigos sexuais rígidos

  12. Como auxiliar o homem? Devemos atentar, de forma mais constante, as necessidades específicas dos homens envolvidos na questões que envolvam sexualidade, promovendo, nomeadamente, o desenvolvimento de investigação mais detalhada, que contribua para identificar a dimensão real do problema.

More Related