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Medicina HIPERBÁRICA. FISIOLOGIA E APLICAÇÃO CLÍNICA. Vânia L. C. Rebouças. Medicina HIPERBÁRICA. Introdução. SEM OXIGÊNIO VIDA NÃO SERIA COMO A CONHECEMOS. http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/e-se-os-astronautas-da-apollo-11-n%C3%A3o-174616641.html. história.
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Medicina HIPERBÁRICA FISIOLOGIA E APLICAÇÃO CLÍNICA Vânia L. C. Rebouças.
Medicina HIPERBÁRICA Introdução SEM OXIGÊNIO VIDA NÃO SERIA COMO A CONHECEMOS http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/e-se-os-astronautas-da-apollo-11-n%C3%A3o-174616641.html
Até 1500 a.C., os relatos existentes indicam que o mergulho sem algum tipo de equipamento foi utilizado quase que praticamente para fins militares, principalmente pelos Assírios e Macedônios.
O ser humano se aventura no mar desde a antiguidade. Sofre as consequências dessa ousadia desde então.
Em 1662 , o padre N. Henshawpercedeu que feridas crônicas tratados em centros nas montanhas melhoravam quando os pacientes desciam para outros centros ao nível do mar. Passou a desenvolver um “vaso de pressão” denominado “Domicilium”, mas foi em 1788 que Smeaton desenvolveu uma bomba “forçadora” de ar (“compressor“) para dentro do silo.
1691 - O silo de mergulho Edmund Halley desenvolveu o primeiro silo de mergulho eficiente
Em 1836 o engenheiro E.W. Moir inicia o uso do Oxigênio hiperbárico para tratamento de doença descompressiva em trabalhadores que construíram a ponte sobre o rio Hudson, em NY • Em 1878 Paul Bert, pai da fisiologia hiperbárica, descreve os efeito tóxicos do oxigênio. • O efeito Paul Bert descreve a narcose pelo nitrogênio em mergulho Médico e fisiologista Paul Bert (1833 - 1866 ), estudos dos efeitos fisiológicos da baixa pressão atmosférica ( experimento com Câmara Hipobárica )
1841 na França, Triger, um engenheiro de mineração francês fez a primeira descrição dos sintomas de doença descompressiva em operários de uma mina de carvão. 1854, os médicos franceses Pol e Watelle observaram que a recompressão aliviava os sintomas da doença descompressiva. O primeiro artigo descrevendo o uso de oxigênio sob pressão como terapia coadjuvante foi descrito por Fontaine em 1879.
O engenheiro inglês E.W.Moir que em 1889, supervisionando a construção de túneis ferroviários sob o rio Hudson, em Nova York, decidiu instalar uma câmara hiperbárica e de forma empírica pressurizar e despressurizar gradualmente todo operário que apresentasse sintomas de doença descompressiva. Com esta atitude, Moir reduziu a mortalidade no local de 25% para 1,6%. A construção da ponte do Brooklyn
Robert H. Davis e Fleuss em 1902, aperfeiçoou o aparelho que se tornou o protótipo dos modernos equipamentos de circuito fechado atuais.
A medicina hiperbárica teve seu início e crescimento associado a atividade de mergulho. • Com o aprimoramento da engenharia e necessidade de trabalho em ambiente pressurizado, houve a necessidade de criação de serviço de medicina hiperbárica em centros urbanos.
1905 – desenvolvimento da tabelas de descompressão J. S. Haldame, fisiologista Inglês, realizou estudos com mergulhadores da marinha Britânica entre 1905 e 1907. Surgiram as primeiras tabelas de descompressão, com métodos de paradas a determinadas profundidades por tempo determinado, que levaram a intensificação dos mergulhos a mais de 60 metros. Início do uso terapêutico do oxigênio hiperbárico em 1937 com Behnkee Shaw no tratamento de doenças descompressivas. 1943 - Jacques Costeau e Emile Gagman, desenvolveram um equipamento em que o fluxo de ar regulado por uma válvula de demanda que fornecia ar quando o mergulhador inspirava e regulava automaticamente o suprimento de ar à pressão ambiente.
Em 1938 Dr. Alvaro Ozório de Almeida Costa, inicia no Brasil o tratamento da lepra com OHB Câmara Hiperbárica construída por Dr. Ozorio de almeida Dr. Alvaro Ozório de Almeida
1955 Boerema descreve a • primeira cirurgia feita em • câmara hiperbárica, com • cirurgia experimental em • porcos exanguinados. • Nos EUA o Comitê de Oxigenoterapia Hiperbárica foi criado em 1962 para avaliar os reais benefício da OHB
No Brasil a medicina hiperbárica ressurgiu na década de 70 com a construção da ponte Rio-Niterói e com o avanço da engenharia civil em construção em ambientes pressurizados. • A prospecção de petróleo pela Petrobras e a Marinha do Brasil, com a atividades de mergulho, levou a nossa experiência nessa área a nível internacional, batendo Record de profundidade de mergulho.
Câmaras hiperbárica na construção da Ponte Rio-Niterói Cilo de Mergulho Navio de suporte a mergulho saturado da Petrobras com varias câmaras em nível de pressão diferentes.
CENTRO DE TREINAMENTO EM MEDICINA HIPERBÁRICA E MERGULHO DA MARINHA, NO RIO DE JANEIRO SERVIÇO DE MEDICINA HIPERBÁRICA HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS.
Definição • Medicina hiperbárica: • É o segmento da medicina que estuda as alterações fisiológicas que ocorre no ser humano exposto a ambiente pressurizado e trata as patologias decorrentes dessa exposição. Também é responsável por definir as normais de trabalho em ambientes pressurizados e mergulho.
Definição: • Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) • Método terapêutica no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a pressão atmosférica, respirando oxigênio a 100 % para tratamento de patologias clínicas e cirúrgicas e complementando o tratamento clínico em acidentes de mergulho.
Efeito diretos da pressão • A variação de volume de um gás é inversamente proporcional a pressão a que é submetido ( Lei de de Boyle e Mariotti ) - ação na embolia gasosa e na doença descompressiva
Efeito diretos da pressão • O grau de solubilidade de um gás em um líquido é diretamente proporcional a pressão a que é submetido ( Lei de Henry ) • Aumento da solubilidade do O2 no sangue e nos tecidos compensado hipóxia celular. • É responsável pela maior difusão do N2 em grandes profundidades levando efeito narcótico do nitrogênio.
Efeito primário da oxigenoterapia hiperbárica (OHB): • Aumentar a pressão parcial de O2 no plasma. • Transporte de O2 independente da Hb. • Sob pressão elevada há maior difusibilidade de O2 para os tecidos. • Se consegue níveis até 20 vezes maior ao pO2 normal. • Diminuição do volume de bolhas de gás intravascular e tecidual
Doenças do mergulho • Barotrauma • Embolia traumática pelo ar (ETA) • Moléstia da descompressão: • Doença descompressiva • DI: comprometimento dos tecido periférica • DII: Neurológico e Cardiovascular
Barotrauma: • Lesão em câmaras gasosas do corpo determinada por mudanças brusca da pressão em relação ao meio externo. • Pode ocorrer na subida rápida a superfície, em especial nos últimos 5 metros quando a variação de volume das câmaras gasosas são maiores. • Pode ocorrer como complicação em tratamento em câmara hiperbárica. • Segmentos mais acometidos: • Orelha média • Orelha interna • Seios paranasais • Pulmão • Foco dentário • Mascara de mergulho.
Doença descompressiva • Doença disbárica causada pela formação de bolhas de gás na corrente sanguínea e tecidos, ocluindo o suprimento sanguíneo local levando isquemia e necrose tecidual. • Ocorrer quando o N2 dissolvido nos tecidos durante mergulho ou compressão em câmara hiperbárica não é eliminado adequadamente durante a subida a superfície ou na descompressão. • Ocorrer com maior frequência nos mergulhos mais longo, mais profundo ou repetitivos e nas subidas rápidas a superfície. • Tipos: • DI: comprometimento de ossos, articulação, músculos, pele • DII: comprometimento Sistema nervoso central e cardiovascular Doença descompressiva de pele http://semiologiamedica.blogspot.com.br
Barotrauma: alívio dos sintomas com analgésicos, antinflamatórios, descongestionantes nasais e repouso da estrutura lesada.. Contraindicado entrada em câmara hiperbárica ou mergulho. www.scielo.br Barotrauma de ouvido Rutura de timpano Barotrauma leve Hemorregia no timpano www.ipo.com.br
Doença descompressiva e Embolia Traumática pelo Ar: • Suporte básico de vida: manter vias aéreas pérvias, deitar paciente de lado, O2 sob mascará nasal, manter temperatura corporal. • Re-compressão com descompressão programada em câmara hiperbárica seguindo as tabelas de descompressão. • Na embolia traumática pelo ar com pneumotórax, realizar drenagem do tórax antes ou durante tratamento em câmara hiperbárica. • Sessões complementares de OHB para tratamento da síndrome de reperfusão e recuperação das áreas isquêmicas. http://www.operacional.pt