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HISTOLOGIA VEGETAL

HISTOLOGIA VEGETAL. CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO. HISTOLOGIA VEGETAL. INTRODUÇÃO Entendemos por tecidos os grupos de células igualmente especializadas, de mesma origem embrionária e que realizam funções determinadas, no corpo vegetal.

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  1. HISTOLOGIA VEGETAL CEFET PETROLINA VITICULTURA E ENOLOGIA BIOLOGIA GERAL PROF. ROBERTO MACHADO

  2. HISTOLOGIA VEGETAL • INTRODUÇÃO • Entendemos por tecidos os grupos de células igualmente especializadas, de mesma origem embrionária e que realizam funções determinadas, no corpo vegetal. • Nas plantas, a distinção anatômica de tecidos é muito menos nítida do que nos animais. • A especialização é menos nítida e poucos são os tecidos que apresentam uma estrutura bem característica. Na maioria das vezes, o mesmo tecido exerce várias funções.

  3. HISTOLOGIA VEGETAL • INTRODUÇÃO • De modo geral, vamos dividir os tecidos vegetais em dois grupos: • Tecidos meristemáticos ou meristemas; • Tecidos adultos ou permanentes.

  4. HISTOLOGIA VEGETAL • Tecidos meristemáticos ou meristemas: • Os meristemas são também chamados tecidos embrionários. • As células meristemáticas dividem-se continuamente por mitose e são pequenas • Os vacúolos são pequenos ou ausentes. • Das divisões e especializações das células meristemáticas, originam-se os tecidos adultos. • Quanto à origem, podemos reconhecer dois tipos de meristemas: primários e secundários.

  5. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas primários: • Os meristemas primários são aqueles cujas células derivam diretamente do embrião. • Típicos são os meristemas encontrados nos ápices do caule e da raiz, formando os pontos vegetativos. • As células componentes do ponto vegetativo radicular dividem-se, formando três zonas meristemáticas primárias

  6. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas primários: • Dermatogênio ou protoderme – responsável pela formação da epiderme. • Periblema ou meristema fundamental – responsável pela formação da casca ou córtex, cujo limite é feito pelo endoderma. • Pleroma ou procâmbio – responsável pela formação do cilindro vascular.

  7. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas primários: • Raiz:

  8. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas primários: • Caule:

  9. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas secundários: • Já os meristemas secundários são aqueles que se originam por desdiferenciação de células adultas, • As células produzidas por esses meristemas são enviadas lateralmente, razão pela qual são também chamadas meristemas laterais. • São responsáveis pelo crescimento secundário em espessura que observamos no caule e na raiz das dicotiledôneas, gimnospermas e algumas monocotiledôneas, entre elas os gêneros Dracaena e Yucca

  10. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas secundários: • Dentre os meristemas secundários, podemos citar: • Felogênio: surge na região da casca do caule e da raiz, • Câmbio: surge na região do cilindro central do caule e da raiz,

  11. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas secundários:

  12. HISTOLOGIA VEGETAL • Meristemas secundários:

  13. HISTOLOGIA VEGETAL • Tecidos adultos ou permanentes: • Originam-se a partir dos meristemas primários e secundários • Apresentam células especializadas que perderam em grau maior ou menor a capacidade de divisão celular. • Realizam funções determinadas dentro do corpo vegetal. • Presença de espaços intercelulares, relacionados com a circulação de gases, por difusão.

  14. HISTOLOGIA VEGETAL • Tecidos adultos ou permanentes: • São classificados, de acordo com sua função, em: • I. Parênquima: tecido fundamental do corpo vegetal • II. Tecidos de proteção: • Epiderme • Súber ou Cortiça • III. Tecidos de Sustentação Mecânica: • Colênquima • Esclerênquima • IV. Tecidos de Condução (vasculares): • Lenho ou xilema • Líber ou floema

  15. I. Parênquima

  16. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • É um tecido formado por células vivas, pouco especializadas, • As células geralmente são poliédricas (parenquimáticas), mas podem aparecer alongadas ou mesmo estreladas. • Pode ser tecido primário ou secundário, realizando várias funções, como: fotossíntese, reserva, origem de estruturas adventícias, secreção e excreção. • Ocorre na casca e medula do caule e raiz, forma os raios medulares, mesofilos das folhas.

  17. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • Existem vários tipos de parênquima: • Parênquima clorofiliano (assimilador ou clorênquima) encarrega-se da realização da fotossíntese, uma vez que suas células são dotadas de cloroplastos.

  18. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • Parênquima lacunoso • Encontrado, geralmente, acima da epiderme inferior, formado por células arredondadas ou irregulares, deixando grandes lacunas entre elas.

  19. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • Parênquima de reserva • Relacionado com a reserva de várias substâncias: amido, água, ar, caroteno, sacarose, licopeno, taninos etc.

  20. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • Parênquima aqüífero • Relacionado com o acúmulo de água, é encontrado principalmente em plantas de regiões secas.

  21. HISTOLOGIA VEGETAL • Parênquima: • Parênquima aerífero ou aerênquima • Relacionado com o acúmulo de ar, é encontrado em plantas aquáticas.

  22. II. Tecidos de proteção

  23. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • As células da epiderme são vivas, desprovidas de cloroplastos, justapostas e geralmente constituindo uma única camada de células. • A epiderme é um tecido originado do dermatogênio, envolvendo externamente todos os órgãos vegetais. • Pode ser considerada um tecido geral para as plantas que vivem no meio aéreo • Funções importantes para a planta: • proteção contra transpiração e ferimentos; • absorção; • trocas gasosas; • secreção e excreção.

  24. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: a) cutícula

  25. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: b) pêlos

  26. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: c) papilas

  27. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: d) acúleos

  28. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: e) escamas

  29. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: f) estômatos

  30. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Epiderme: • anexos: f) estômatos

  31. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Súber: • É um tecido formado por células mortas, caracterizadas pela suberificação de suas paredes celulares, geralmente com formas prismáticas. • As células são justapostas, sem deixar espaços intercelulares. • O súber é um tecido de proteção que substitui a epiderme no caule e na raiz. • Protege contra ferimentos, perda de água por transpiração e, também, contra variação de temperatura

  32. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Súber:

  33. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Felogênio:

  34. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Periderme:

  35. HISTOLOGIA VEGETAL II. Tecidos de proteção: • Ritidoma:

  36. III. Tecidos de Sustentação Mecânica

  37. HISTOLOGIA VEGETAL • Tecidos de sustentação mecânica: Colênquima: • Tecido relacionado com a sustentação mecânica dos vegetais. • Aparece nas paredes vegetais que ainda manifestam crescimento. • É capaz de acompanhar o crescimento do corpo vegetal • Suas células são vivas, apresentando as paredes celulares parcialmente reforçadas, em geral, nos ângulos das células. • O espessamento é dado por celulose e substâncias pécticas, nunca ocorrendo lignina. • Encontra-se colênquima nos caules jovens (verdes), no pecíolo e nas nervuras mais desenvolvidas das folhas • Normalmente, não é encontrado em raízes

  38. HISTOLOGIA VEGETAL Colênquima:

  39. HISTOLOGIA VEGETAL Esclerênquima: • As células do esclerênquima são mortas, devido à intensa lignificação que ocorre em suas membranas. • Este tecido também realiza a sustentação mecânica dos vegetais. • O esclerênquima ocorre em órgãos vegetais, principalmente nas regiões que atingiram a maturidade completa. • Pode aparecer formando um verdadeiro tecido ou em células esparsas entre as células de outros tecidos.

  40. HISTOLOGIA VEGETAL Esclerênquima: Podem ocorrer duas formas de células: • Esclereídos • Apresentam geralmente formas poliédricas, mas podem ser alongadas ou ramificadas • Ocorrem em frutos como a pêra, • Formam regiões pedradas da banana-maçã e o caroço de frutos como pêssego, azeitona etc. • Fibras esclerenquimáticas • células fusiformes (alongadas) ricas em lignina.

  41. HISTOLOGIA VEGETAL Esclerênquima:

  42. IV. Tecidos de Condução

  43. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Lenho ou Xilema: • É um tecido complexo formado por vários tipos de células relacionadas com a condução de seiva bruta, suporte mecânico e armazenamento de substâncias de reserva.

  44. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Elementos dos vasos e traqueídes

  45. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Parênquima lenhoso

  46. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Elementos mecânicos

  47. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Líber ou Floema: • O floema relaciona-se com a condução da seiva elaborada, reserva e também suporte mecânico. • As células se mantêm vivas, mas são anucleadas; as paredes celulósicas são primárias.

  48. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Vasos liberianos ou crivados:

  49. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Parênquima liberiano:

  50. HISTOLOGIA VEGETAL IV. Tecidos de condução (vasculares): • Elementos mecânicos:

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