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2. Deficiência no Brasil Censo 2000/IBGE
3. DISTRIBUIÇÃO DEFICIÊNCIA VISUAL – 48.0%DEFICIÊNCIA MOTORA – 22,9% DEFICIÊNCIA AUDITIVA – 16.7% DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – 8.3%DEFICIÊNCIA FÍSICA – 4,1% CENSO 2000 - IBGE
5. Cegueira e Deficiência visual
6. O que é?
8. filme:
Quando a criança fica cega
9. Importância da parceria escola/família no processo de inclusão da criança.O brincar também tem um papel fundamental no desevolvimento das crianças ( brinquedos adaptados)
10. Como identificar? É importante estar atento a alguns sinais que a criança pode apresentar e procurar um especialista
Quando é possível detectar se uma criança tem perda visual?
Irritação constante nos olhos;
Aproximação do papel junto ao rosto, quando escreve e lê;
Dificuldade para copiar bem da lousa à distância;
Olhos franzidos para ler o que está escrito na lousa;
Cabeça inclinada para ler ou escrever, como se procurasse um ângulo melhor para enxergar;
Tropeços freqüentes por não enxergar pequenos obstáculos no chão;
Nistagmo (olho trêmulo);
Estrabismo (vesguice); Dificuldade de enxergar em ambientes muito claros
11. Maiores desafios Locomoção independente (mobilidade);
Autonomia
Leitura e escrita pelo método braille.
(alguns outros: alimentação, vestimenta, carteira, etc)
12. Vencer desafios depende da nossa atitude de acreditar no possível desenvolvimento e aprendizagem dos nossos alunos e filhos.(2º parte do filme)
13. Instrumentos de trabalho O Sorobã é um aparelho de cálculo usado já há muitos anos no Japão pelas escolas, casas comerciais e engenheiros, como máquina de calcular e grande rapidez
14. O braille é um sistema de escrita utilizado pelos cegos. Ele recebe o nome de seu inventor( Louis Braille), que também era cego, e com 15 anos inventou o sistema. O braille é composto por 6 pontos em relevo, que formam 63 combinações. Com ele é possível fazer letras, números, símbolos químicos e matemáticos.
15. A escrita do braille
pode se realizar por
várias maneiras:
A mais antiga e a
mais utilizada
é a reglete e o punção.
16. A pessoa prende o papel na reglete, e com o punção vai fazendo todos os pontos que formam as letras
17. A segunda maneira são as máquinas de datilografia
18. Com o avanço da informática, ja é possível produzir um braille com ótima qualidade em impressoras especiais. Também ja é possivel imprimir gráficos.
19. Os livros são impressos em grandes gráficas
20. Mobilidade
Ofereça o seu braço para conduzir o aluno;
Evite deixar barreiras físicas em áreas de circulação;
Assegure as adaptações de material ( linhas reforçadas, lupas, jogos, etc) e uma boa iluminação;
Evite modificar o posicionamento de mobiliários e objetos
21. Comunicação
Sempre que abordar a pessoa, identifique-se;
Utilize naturalmente termos como "ver" e "olhar" ;
Seja específico ao indicar objetos e direções;
Antes de se retirar avise a pessoa;
Não é necessário falar mais alto.
Ajudas técnicas
Não distraia, alimente ou acaricie um cão-guia.
Use tecnologias assistidas
22. Removendo as barreiras...
23. Surdez e deficiência Auditiva
24. Relato da mãe do IGOR
25. Deficiência Auditiva ou surdez Definição:
Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido.
26. Segundo Russo e Santos (1993), as perdas auditivas podem ser classificadas, levando em consideração os seguintes fatores:
momento em que ocorrem;
origem do problema;
tipos de perdas auditivas;
classificação quanto ao grau de perda auditiva.
27. Classificação das perdas auditivas quanto ao grau Perda auditiva em decibéis:
de 0 a 25 dB normal ;de 26 a 40 dB leve ;de 41 a 70 dB moderada ;de 71 a 90 dB severa ;91 dB em diante profunda .
28. Há duas grandes linhas de pensamento: Linha oralista- aprendizado da língua oral visando integrar o surdo ao modelo do ouvinte;
Língua de sinais- aprendizado das libras, como língua oficial dos surdos
Atualmente há também quem defenda o bilingüismo ou bimodalismo ( que é a junção das duas linhas)
29. Alfabetização dos surdosPara a escolha do melhor método a ser utilizado, divide-se as crianças e dois grupos distintos:As oralizadas Por meio de métodos analíticos ( letra por letra, sílabas etc. Das partes para o todo), por apresentarem repertório oral suficiente para aprender por meio de estruturas de linguagem mais globais.As não oralizadas Por meio de métodos analíticos- sintéticos ( Palavração, global, etc. Do todo para as partes) pois,precisam de maior apoio na percepção visual em relação à auditiva, para depois chegarem à compreensão do texto.
30. Trata-se de uma língua viso espacial e não de uma linguagem ( não há como dar entonações);
Trata-se de uma língua viva e, portanto, a quantidade de sinais está em aberto, podendo ser acrescentados novos sinais;
A expressão corporal e facial é muito importante
( a LIBRAS foi reconhecida legalmente, em 24/04/2002, por meio da lei n.10.436, como segunda língua oficial brasileira)
31.
Segundo Vygostsky, a representação mental dos sujeitos é fruto da construção da linguagem oral, que se dá por volta dos 2 anos de idade, o que ele denomina de “pensamento verbal”.
A ausência de linguagem provocará transformações e distorções na imagem mental dos sujeitos, na sua compreensão do mundo e na sua comunicação e interação com as pessoas.
(eles não tem o mesmo mundo simbólico que nós).
Linguagem x surdez
32. Na escola regular, em relação às pessoas surdas, deve-se priorizar: O diagnóstico;
O uso de aparelhos;
A aprendizagem de libras e da língua portuguesa;
A interação com os ouvintes.
33. Ações na sala de aula: Priorizar bom lugar ao aluno na hora de histórias ou estímulos visuais;
Estimular sua comunicação com os colegas;
Usar avisos visuais e luminosos;
Ser flexível em relação as escritas e “erros” do aluno.
34. A língua portuguesa escrita e a língua de sinais Organização de escrita própria, diferente do português falado. Produções curtas, com omissões de artigos, preposições e conjunções; verbos no infinitivo, omissão de plural, tempo,modo ou pessoa.
EX: Festa eu ir.
Matar não pode animais.
Eu você quero conversar brincar.
Pipa tem gosta.
(Ex : copo, colo, água)
35.
Comunicação
Acene ou toque levemente em seu braço para iniciar uma conversa;
Não é necessário falar mais alto;
Fale de frente para pessoa, possibilitando a leitura labial;
Se tiver dificuldade para entendê-lo, não tenha vergonha de pedir que repita;
Se necessário comunique-se por meio da escrita;
Havendo conhecimento da língua de sinais, utilize-a.
36. Atividades em sala de aula: Atividades diversificadas:
São aquelas que contemplam os diferentes níveis dos educandos
Atividades em dupla ou em grupo:
Possibilitam trocas cognitivas e ajuda mútua
37. Novas formas de avaliação Portifólios:
Não são meramente uma coleção de trabalhos do aluno. Mostram o seu percurso, o seu processo de construção.
38. Trabalho com os pais e professores È fundamental fazer um trabalho com os pais das crianças com necessidades especiais, bem como com os pais das crianças chamadas “ normais”.
39.
40. A ética e a estética, baseadas no filme “ SHREK”;
41. Bibliografia: SACKS, Oliver, Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio Janeiro:Imago, 1989.
SKLIAR, Carlos (Org.) A surdez: uma olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos).Kit LIBRAS é Legal ! 2002
www.laramara.org.br
www.ibc.gov.br
HADDAD, M. Aparecida O.: KARA-JOSÉ, Newton; SAMPAIO, W. Auxílios para Baixa Visão. Vol.I. Coleção Baixa Visão. Laramara. S. Paulo.
LIMA, Pricila Augusta:Educação Inclusiva e igualdade social. São Paulo. Avercamp,2006
BOY, Priscila Pereira: Inquietações e desafios da escola. Rio de Janeiro. WAK editora,2010
BOY, Priscila Pereira: Inclusão: Plante esta idéia no seu coração!-Editora Cedic. Belo Horizonte,2007