1 / 22

Prova de Doutoramento Área científica| Antropologia Data | 15-02-2013

Prova de Doutoramento Área científica| Antropologia Data | 15-02-2013. Michel G. J. Binet Unidade de Acolhimento | Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (CLUNL) Apoio Financeiro | Bolsa de Doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

fineen
Download Presentation

Prova de Doutoramento Área científica| Antropologia Data | 15-02-2013

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Prova de DoutoramentoÁrea científica| AntropologiaData | 15-02-2013 Michel G. J. Binet Unidade de Acolhimento | Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (CLUNL) Apoio Financeiro| Bolsa de Doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) Microanálise etnográfica de interacções conversacionais: Atendimentos em Serviços de Acção social JÚRI Adriano Duarte Rodrigues (Orientador) | FCSH-UNL • Conceição Carapinha (Arguente) | Univ. Coimbra • Lorenza Mondada | Univ. Basel • Luís Baptista | FCSH-UNL • Marina Antunes | ISSSL-ULL • Paula Godinho | FCSH-UNL • Telmo Caria (Arguente) | UTAD ) • Palavras-chave| Micro-Etnografia – Análise da Conversação (AC) – Intervenção social

  2. Comunidade profissional & Quadros interaccionais Etnografia Estudo de comunidade, por pesquisa de terreno e entrevistas Delimitação de quadros de interacção conversacional dentro da comunidade profissional Micro-Etnografia Constituição de corpora de gravações/filmagens das práticas profissionais em contexto “autêntico” Paradigma etnometodológico da acção situada Endo-organização local e sequencial das práticas profissionais: Etnométodos e competências dos membros Saberes articulados nos discursos sobre a prática (Questionários / Entrevistas) Saberes incorporados e articulados nas práticas (Observação “naturalista” + Técnicas auxiliares de “registo em directo”)

  3. Filiações investigativas e Enquadramento(s) teórico(s) (Parte I) (pp.18-144) • Ancoragem da Análise da Conversação na história da antropologia (europeia) Marcel Mauss (1873-1950) Bronislaw Malinowski (1884-1942) • A Etnometodologia e a produção local da ordem da interacção: os métodos comuns da micro-contextualização émica (Harold Garfinkel, 1967) • A Análise da conversação: um paradigma teórico-metodológico completo (Harvey Sacks, 1966) • Teorias auxiliares Cooperação e Máximas conversacionais (Grice, 1975) | Relevância e Inferência (Sperber & Wilson, 1989) A Teoria da Argumentação na Língua (Anscombre & Ducrot, 1983) A Teoria dos Actos de fala (Austin, 1962) Ritualização e figuração (Face Work) (Goffman, 1955, 1967; Brown & Levinson, 1978) • Atendimentos em serviços de acção social: breves elementos de macro e micro-contextualização

  4. Metodologia e desenho investigativo: a constituição do corpus (Parte II) (pp.145-217) II.1. Da observação flutuante e encoberta ao corpus: exploração e consolidação da pesquisa de terreno micro-etnográfica  Tiago Freitas (2010) II.2. O Corpus ACASS II.2.1. Etnografia e workplace studies: coparticipação e desenho das fases investigativas do Projecto ACASS

  5. (Binet & Sousa (de), 2011)

  6. Metodologia e desenho investigativo: a constituição do corpus (Parte II) (pp.145-217) II.2. O Corpus ACASS (…) II.2.2. Roteiros de análise Por onde começar ? Por onde prosseguir ? Não exaustividade – Procedimento aberto – Método indutivo Método «idiographique»  Método nomotético Estudar (na e pela análise de interacções locais) a “maquinária” da conversação (competência comunicativa e interaccional de base: infra-estrutura procedimental)  Estudar um quadro interaccional na sua especificidade / singularidade

  7. Metodologia e desenho investigativo: a constituição do corpus (Parte II) (pp.145-217) II.2. O Corpus ACASS II.2.3. A transcrição como teoria-em-reconstrução: a indução como prática metodológica Data-driven analysis A transcrição (transcrição-em-curso e transcrição finalizada) como terreno de pesquisa micro-etnográfica: valor iniciatico da prática da transcrição Ninguém é etnógrafo sem ser um pesquisador de terreno; Ninguém é micro-etnógrafo/analista da conversação sem ser um transcritor Transcritor  Analista Não há transcrições definitivas. «Dado secundário», cada transcrição é uma aproximação aos dados registados (incomplet.) na gravação

  8. Programa informático de auxílio da transcrição/anotação: ELAN

  9. Programa informático de análise fonética e prosódica: PRAAT

  10. Trecho de transcrição • Base empírica • Um Corpus de mais de 50 horas de gravação de atendimentos em serviços sociais (Projecto ACASS) • Um Volume de 250 páginas de transcrições integrais e parciais (Atelier de transcrição ACASS) [Binet & Monteiro, 2012] • Tese: mais de 130 trechos de transcrição (sistematicamente revistos)

  11. A Acção social em microanálise (Parte III) (pp.218-500) III.1. Delimitar em primeira aproximação uma classe de eventos interaccionais: pré-definições vulgares e institucionais III.1.1. Pré-definição de senso comum III.1.2. A conversão dos “objectos prédefinidos” em “objectos organizacionais locais” III.2. A ecologia institucional da fala-em-interacção: etnografia visual de um serviço de acção social Corpus de 31 fotografias de um serviço social (de outro distrito)

  12. A Acção social em microanálise (Parte III) (pp.218-500) III.3. Endo-organização de um atendimento de acção social: um micro-evento interaccional ordenado em várias escalas III.3.1. Pré-Abertura e Abertura III.3.2. Corpo principal dos atendimentos III.3.2.1. A macrosequência centrada num problema: o script dos atendimentos III.3.2.2. Carreira institucional e história conversacional: primeiros tópicos e primeiras tarefas III.3.2.3. Inquérito e Identificação do problema-por-resolver III.3.2.4. Partilha do(s) problema(s): entre exposição do utente e afiliação do técnico

  13. A Acção social em microanálise (Parte III) (pp.218-500) III.3.2. Corpo principal dos atendimentos (continuação) (…) III.3.2.5 A fase de resolução do(s) problema(s) III.3.2.6. As visitas ao domicilio: um nicho ecológico dotado de episódios interaccionais e de recursos próprios III.3.3. Pré-Fecho e Fecho III.3.4. Em jeito de considerações finais: The Micro-Macro Link

  14. Resultados e Conclusões (1/6) Atendimento ? ATENDIMENTO DE ACÇÃO SOCIAL Nota: a gestão local da correlação de lugares de identidade não é linear

  15. 6. Resultados e Conclusões (2/6) • Acção situada, o atendimento de um utente / com um assistente social (reciprocidade de perspectivas) é co-re-produzido local e sequencialmente, por meio de métodos e de procedimentos passíveis de descrição detalhada.

  16. 6. Resultados e Conclusões (3/6) • Cada atendimento é um quadro de ratificação / negociação de “identidades-em-interacção-assimétrica”. • Acções unilaterais (não reciprocáveis em formato idêntico). Ex.: autorização-convite para entrar no espaço do gabinete sob domínio territorial do técnico (p.254); pedidos de identificação, de informação e de dados de contacto (p. 254 & p.438); o poder decisional (p.306, 309, 391-2 & 395). • O utente detém o poder de bloquear e inviabilizar a resolução do problema. A sua adesão é activamente procurada pelo técnico. A relação de poder é assimétrica mas a resolução dos problemas não deixa de ser uma acção concertada e negociada (p.393-4) • Formas de tratamento (p.281)  David Monteiro (2010) • «A assimetria da relação (…) se manifesta aqui por um poder desigual de prender o outro a uma obrigação decorrente da celebração de um contrato » (p.398). • A assimetria de poder é patente no plano da gestão da ordem temporal do atendimento (p.229 & pp.434-5).

  17. 6. Resultados e Conclusões (4/6) • Mais do que fixada de antemão, a agenda ou “ordem dos trabalhos” da maioria dos atendimentos é emergente e negociada passo a passo (ex.: introdução negociada de um novo tópico). • Scriptização: «Em vez de constituir uma estrutura rígida passivamente replicada, a “scriptização” da interacção é uma microconstrução conjunta, que envolve um custo negocial mais ou menos elevado» (p.278). • O «(…) ouvinte, verdadeiro falante secundário, guia activamente o falante primário, por meio de sinais de retorno que constituem uma base de apoio ou de desapoio, que o incentiva a prosseguir, a reforçar, a abreviar, a reorientar, a cancelar, etc., o seu discurso, no próprio curso da sua elaboração» (p.384).  Ricardo de Almeida (2008, 2009 & 2010)

  18. 6. Resultados e Conclusões (5/6) • Manutenção local de uma macro-organização sequencial: o script de base. • «Os interactantes não são sujeitos passivos deste processo temporal, mas seus actores: são eles que, de mútuo acordo (gerado assimetricamente), dão por completada uma dada tarefa e introduzem outra tarefa a seguir, constituída por eles como sequencialmente relevante» (p. 434) • Apresentação Prezi «A Organização sequencial global dos Atendimentos de ação social» Link: http://prezi.com/lhevthcylnmj/a-organizacao-sequencial-global-dos-atendimentos-de-acao-social/

  19. 6. Resultados e Conclusões (6/6) • As interacções conversacionais não são insensíveis aos contextos macro-históricos e meso-institucionais: não constituem um domínio de organização da vida social separado e independente dos outros níveis. • A “justificabilidade” (accountability) das acções e decisões perante “instâncias terceiras” (Flahault, 1979) • Recursos mobilizáveis (incomplet.)

More Related