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Tipos de argamassas e Argamassas Especiais

Tipos de argamassas e Argamassas Especiais. Argamassas de assentamento. A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos. Principais funções: Unir as unidades de alvenaria formando um elemento monolítico;

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Tipos de argamassas e Argamassas Especiais

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Presentation Transcript


  1. Tipos de argamassas e ArgamassasEspeciais

  2. Argamassas de assentamento • A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos. • Principais funções: • Unir as unidades de alvenaria formando um elemento monolítico; • Distribuir os esforços uniformemente • Selar as juntas garantindo a estanqueidade à penetração de água de chuva; • Baixo módulo de deformação: para absorver as deformações naturais de origem térmica, retração por secagem ou pequenos movimentos estruturais a que a alvenaria estiver sujeita.

  3. Argamassas de assentamento • Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de alvenaria: • Trabalhabilidade: devem ter consistência e plasticidade adequadas ao processo de execução (preenche todos os vazios, não separar quando transportada, agarrar à colher do pedreiro, não endurecer quando tocar no blocoss) • Elevada retenção de água  Não pode perder muita água para o elemento onde foi assentada • Aderência (ao bloco, tijolo)  Capacidade de ancorar nas reentrâncias (poros) do bloco. • Resistência mecânica compressão e esforços laterais na parede

  4. Argamassas de assentamento

  5. Argamassas de assentamento • A recomendação técnica mais difundida para a preparação de argamassas de assentamento prevê a proporção 1:3 em volume (aglomerante e agregado, respectivamente), pois nesta proporção o volume de vazios da areia é preenchido pela pasta aglomerante. • É muito usual o traço 1:2:9 (cimento, cal hidratada e areia). Algumas construtoras brasileiras têm adotado proporções de 1:4 (1:2:12), e às vezes até 1:4,5, com resultados relativamente satisfatórios em alvenarias de vedação.

  6. RETRAÇÃO Argamassas de assentamento RESISTÊNCIA INICIAL RESISTÊNCIA FINAL CIMENTO CAL

  7. Argamassas de assentamento Resistência Traço (Cimento : Cal : Areia)

  8. RETENÇÃO DE ÁGUA Argamassas de assentamento TRABALHABILIDADE ELASTICIDADE CIMENTO CAL

  9. Depende da qualidade dos materiais !!! Definição da composição Controle da uniformidade Argamassas de assentamento • Como escolher o traço?

  10. Argamassas de assentamento Mecanismo • A argamassa é colocada sobre o tijolo / bloco de baixo • A pasta da argamassa é absorvida pela unidade de alvenaria inferior. • A unidade de cima é assentada e absorverá menos água (e menor quantidade de produtos de hidratação) que a unidade de baixo • Ocorre a hidratação do cimento nos poros do tijolo / bloco, com formação de etringita. • Em um ensaio posterior de tração direta, a ruptura ocore na interface argamassa / unidade superior.

  11. Argamassas de revestimento • Revestimento é o recobrimento de uma superfície lisa ou áspera com uma ou mais camadas superpostas de argamassa em espessura uniforme, apta a receber, sem danos, uma decoração final. • Nas edificações, muitas falhas das argamassas de revestimento estão relacionadas com a perda ou falta de aderência ao substrato. A capacidade da argamassa de atingir uma completa, resistente e durável aderência com a base talvez seja a mais importante propriedade.

  12. Argamassas de revestimento

  13. Argamassas de revestimento • De modo genérico, as argamassas de revestimento apresentam importante funções: • Unir, vedar, regularizar e proteger elementos de vedação, inclusive da ação direta dos agentes agressivos e intemperismo (revestimentos externos); • Integrar o sistema de vedação dos edifícios, contribuindo para isolamento térmico, acústico, segurança ao fogo, resistência ao desgaste • Contribuir para a estética.

  14. Argamassas de revestimento - Chapisco BASE CHAPISCO OBS: 1: 3 ou 1:4 (cimento : areia), usando areia grossa Chapisco é uma camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento

  15. Argamassas de revestimento - Emboço Emboço Argamassacolante Cerâmica BASE CHAPISCO EMBOÇO ARGAMASSA COLANTE CERÂMICA OBS: 1: 2: 6 a 1: 2: 8 (cimento : cal : areia). 1: 2: 4 para emboço externo Emboço é uma camada de revestimento (massa grossa = max. 20 mm) executada para cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, seja revestimento decorativo (ex. Cerâmica) ou reboco.

  16. Argamassas de revestimento – Reboco BASE CHAPISCO EMBOÇO REBOCO PINTURA OBS: 1: 2 a 1:4 (cal : areia fina) Reboco é uma camada “tradicional” de revestimento (massa fina = max. 10 mm) executada para cobrimento do emboço propiciando uma superfície que permita receber o revestimento revestimento decorativo (ex. Pintura)

  17. Argamassas de revestimento – Camada Única BASE CHAPISCO CAMADA ÚNICA PINTURA OBS: 1: 2: 6 a 1: 2: 8 (cimento : cal : areia) Também conhecida como “massa única” ou “reboco / emboço paulista”, é um revestimento único aplicado sobre a base, sobre a qual é aplicada a camada decorativa ou pintura. É a alternativa mais empregada no Brasil

  18. Argamassas de revestimento – Sistema Emboço-Reboco X Camada Única • Nos revestimentos constituídos por duas camadas, emboço e reboco, cada uma delas cumpre funções específicas, sendo o emboço uma camada de regularização da base e o reboco, uma camada de acabamento. Já os revestimentos constituídos por uma única camada, a mesma cumpre as duas funções de regularização da base e acabamento.

  19. Argamassas de revestimento – Monocapa BASE MONOCAPA OBS: Proporção variada. Espessura de 8-15 mm na Europa e 13-30 mm no Brasil Trata-se de um revestimento aplicado em uma única camada que faz, simultaneamente, a função de regularização e decorativa, muito utilizado na Europa. É industrializado e contem composição variável, contendo geralmente: cimento branco, cal hidratada, vários agregados, pigmentos e aditivos diversos.

  20. Espessura das argamassas de revestimento • No caso do revestimento do tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no máximo, 5 mm, sendo o restante da espessura referente à camada de emboço. No revestimento do tipo massa única, a espessura admissível é relativa a essa camada. NBR 13749

  21. AC I Uso interno AC II AC III Uso externo AC IIIe Argamassas colantes Existem 4 tipos de argamassa colante: Rígida Flexível Flexível aditivada Bicomponente

  22. Pequenas quantidades Argamassas colantes • O cuidado com esse material, não se restringe à escolha. Também pede atenção na hora de ser aplicado: • Quando esticada no piso ou na parede de ambientes fechados, a argamassa fica no ponto para receber as placas por no máximo 15 minutos. • Em espaços abertos, bem ventilados ou ensolarados, a secagem é ainda mais rápida. E, como não se pode trabalhar com material seco, é importante assentar pequenas superfícies de cada vez.

  23. Argamassas colantes As argamassascolantessãoprodutosformuladospara a aplicaçãoemcamadasfinas, e suasespessuras de aplicação, mínima e máxima, estão entre 3 mm e 5 mm. A aplicação da argamassacolantenãodeveserrealizadaempingosnemembolão, o quereduz a aderência (somoco). Para um perfeitoassentamento, énecessária a escolhacorreta da argamassacolante, quedeveserestendida com umadesempenadeiradenteada, formandosulcos. Use argamassaindustrializada…..

  24. Argamassas para assentamento de pisos (contrapiso) • O Contrapiso é uma camada de argamassa lançada sobre uma base (laje estrutural ou lastro de concreto) para regularização. • A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da função.

  25. Argamassas para assentamento de pisos (contrapiso) • Funções: • Regularizar a base (nivelar) • Dar caimento em áreas molhadas • Completar as funções de vedação (estanqueidade e isolamento térmo-acústico) • Permitir o embutimento de instalações • Permitir a fixação de revestimentos

  26. Argamassas para assentamento de pisos (contrapiso) • Pode ser aplicada sobre a laje ou lastro de concreto, sobre camada de impermeabilização ou sobre camada de isolamento térmico/acústico, sendo que as duas últimas são casos mais raros.

  27. Argamassas para assentamento de pisos (contrapiso) • Características: • argamassa seca (“farofa”) de cimento e areia média • baixa umidade (10%) • Traços comuns: • para carpetes (têxteis, vinílicos, madeira) →1:4 a 1:5 • para revestimentos espessos (cerâmica, pedras, etc) →1:5 a 1:6 • para impermeabilização →1:3 a 1:4

  28. Rejuntes • Nomes comuns: rejunte, rejuntamento, massa de rejunte, argamassa de rejunte, pasta de rejunte etc. • Definição “atual”: mistura industrializada de cimento Portland e outros componentes homogêneos e uniformes, para aplicação nas juntas de assentamento de placas cerâmicas.

  29. Rejuntes • Função dos rejuntes: • Auxiliar no desempenho estético do revestimento (coloração, textura, acabamento homogêneo) • Estabelecer regularidade superficial: em alguns casos, para pisos com bordas. • Compensar variação nas dimensões das placas (previstas em normas) • Aliviar tensões (através da conecção entre os pontos de ligação) • Vedar o revestimento cerâmico, evitando a passagem de agentes deletérios para trás do revestimento.

  30. Rejuntes • Por muito tempo o cimento Portland puro ou cimento branco não estrutural foram utilizados para preencher as juntas de assentamento das placas cerâmicas. • Na época esses materiais eram os únicos disponíveis, e apresentavam os seguintes problemas: • alta retração (trincas), • baixa flexibilidade, • alta absorção de água • baixa resistência a fungos (escurecem) • Os cimentos brancos não estruturais são hoje restritos à construção de baixa renda…. E olhe lá!

  31. Rejuntes • A propósito….. Não confunda o cimento branco não estrutural (para rejuntamento) com cimento branco estrutural (utilizado para estruturas de concreto)

  32. Rejuntes • Com o desenvolvimento de aditivos, pode-se melhorar as propriedades dos rejuntes, tais como: • Melhor estabilidade a cor; • Resistência a manchas; • Baixa retração; • Baixa absorção de água; • Melhor aderência; • Melhor flexibilidade; • Capacidade de aplicação em juntas estreitas e largas etc. • O uso de aditivo requer dosagem controlada. Por isso, os rejuntes são materiais industrializados.

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