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Idéia fora de lugar Nizan Guanaes versus João Jardim

Idéia fora de lugar Nizan Guanaes versus João Jardim. 13 de fevereiro de 2007. Ouçam vocês mesmos no link: http://www.portaldapropaganda.com/vitrine/radioportal/2007/02/13/0001 E reflitam: isto não lhes parece uma idéia fora de qualquer propósito?!

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Idéia fora de lugar Nizan Guanaes versus João Jardim

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Presentation Transcript


  1. Idéia fora de lugar Nizan Guanaes versus João Jardim 13 de fevereiro de 2007

  2. Ouçam vocês mesmos no link: http://www.portaldapropaganda.com/vitrine/radioportal/2007/02/13/0001 E reflitam: isto não lhes parece uma idéia fora de qualquer propósito?! Pois o publicitário Nizan Guanaes usa a chamada da capa da Veja “E aí? Nós não vamos fazer nada?” para tentar nos convencer que a ação ou reação contra o acirramento da violência social deva ser da sociedade e não do Estado! Quando não é! Quando esta é a prova de que o Estado brasileiro é omisso e inepto na garantia da vida e da segurança, mas onipresente e eficiente na derrama fiscal!

  3. Quando os presidentes dos três poderes deveriam no mínimo pedir desculpas à família e a toda sociedade pela incompetência e ineficiência com que conduzem a missão primordial do Estado de garantir a vida e a justiça aos cidadãos. A mídia mais consciente não pode cair (e dar espaço) a publicitários oportunistas e “explicadores” acadêmicos que sempre livram a cara do Estado brasileiro e diluem a responsabilidade pela miséria da cultura de impunidade para toda a sociedade ou para as calendas gregas das razões ontológicas do crime que compensa, do crime como manifestação de nossa cultura de impunidade etc etc! Isto não é cidadania! É vilania! E a mídia mais consciente não pode cair neste engodo e perder a oportunidade de colocar as coisas nos seus devidos termos!

  4. Ao contrário disso, assistam urgente ao belíssimo documentário Pro dia nascer feliz, de João Jardim, sobre o estado da educação no Brasil. Meio ao mundo-cão das escolas das favelas das periferias do Rio e São Paulo, depredadas e largadas à incúria das autoridades públicas, professores fingem ensinar e alunos fingem aprender, aqueles cativos do terror de alunos delinqüentes e estes do narcotráfico que os alicia para o ilusório mundo de conquistas fáceis.

  5. Os depoimentos que se seguem são de cortar o coração. Jovens de menor afirmando com escárnio que não tem lá muito problema roubar alguém ou até mesmo matar se for para livrar a cara. Além do que, sai na televisão todo o dia que políticos e autoridades roubam muito mais e não são presos. O noticiário “justificaria” que o crime no Brasil compensa! Ao contrário da América dos anos da grande depressão e da máfia de Al Capone, em que a legenda do Crime doesn’t pay não foi apenas mais um slogan lançado ao ar da opinião pública, mas um programa de ação deliberado e articulado entre membros da magistratura, do empresariado mais esclarecido e da mídia mais responsável, para o resgate dos valores do estado democrático de direito contra a barbárie dominante.

  6. Pois a cidadania brasileira não quer mais aceitar as “explicações” acadêmicas de nossa exclusão social ou da degradação ética dos costumes, que sempre devolvem o problema para nós mesmos. E caminha na convicção de responsabilizar a incompetência objetiva do Estado brasileiro em cumprir sua missão essencial de nos servir de segurança e justiça eficientes em troca dos altos impostos que cobra! Pro dia nascer feliz mostra meninos que podem vir a ser martirizados, sem atingir sequer a idade de Tiradentes, que sabia muito bem que um Estado inepto e ausente na garantia da justiça e da vida é sempre onipresente na derrama! Jorge Maranhão

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