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MEDICALIZAÇÃO. A quem serve?. Dados Relevantes:. Dados da OMS publicado pela Revista da AMB: 20% do orçamento dos hospitais são gastos com complicações devido ao mau uso de medicamentos. 40% dos pacientes atendidos nas emergências de intoxicação são vítimas de medicamentos. Dados relevantes.
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MEDICALIZAÇÃO A quem serve?
Dados Relevantes: • Dados da OMS publicado pela Revista da AMB: • 20% do orçamento dos hospitais são gastos com complicações devido ao mau uso de medicamentos. • 40% dos pacientes atendidos nas emergências de intoxicação são vítimas de medicamentos.
Dados relevantes • O uso abusivo de medicamentos controlados já supera o abuso de heroína,cocaína e ecstasy(Departamento de Controle de Narcóticos da ONU, 2009). • O hábito de tomar remédios para controlar a ansiedade e insônia pode aumentar em 39% o risco de morte(Trabalho publicado pela Universidade de Laval, Canadá,2010).
Dados Relevantes: • Dados do CEBRID: • A Fluoxetina vem sendo usado de forma inadequada em fórmulas para emagrecer, de 39.782 receitas especiais 10.919 continham este princípio ativo(STO André,2008). • Quase 80% destas receitas eram destinadas a mulheres(mesmo anterior).
A quem serve a Medicalização? • Modelo Biomédico: 1-Etiologia ligada ao mau funcionamento dos mecanismos biológicos(reducionismo) 2-Modelo centrado na doença e não no Sujeito(modelo cartesiano) 3-Redução do conceito de doença a uma defeito orgânico sem que a mesma possa ser vista como processo de Ressignificação.
Novo Paradigma • Qual a opção? Ao Reducionismo de uma etiologia específica? Ao Materialismo Organicista? Ao Modelo Hospitalocêntrico? No Brasil surge as seguintes opções:
Movimentos de Oposição ao Modelo Biomédico no Brasil: • Movimento da Luta Antimanicomial: - Formado por profissionais,usuários e familiares, dos serviços de Saúde Mental, idealizou a Reforma Psiquiátrica Brasileira iniciada oficialmente no SUS pela a lei 10.216 de 2001. # Movimento das Práticas Integrativas: - Formado por profissionais e usuários ligados principalmente as dita Medicinas Alternativas, queidealizou a portaria 971 de 2004.
MNLA, um outro olhar da Loucura: • CARACTERÍSTICAS: • Substituição do Modelo hospitalocêntrico por serviços abertos e em rede. • Crítica ao Modelo biomédico centrado na doença, com resgate a história do Sujeito. • Crítica a uma terapêutica centrada na medicação de visão etiológica organicista. • Desinstitucionalização(vida no território)
Clínica do Sujeito • Visão Biopsicossocial ou Integral • Escuta Livre de Preconceitos • Vínculo como fator anterior ao diagnóstico • Cuidado interdisciplinar • Corresponsabilidade com o usuário na formulação do seu Projeto Terapêutico • O QUE É Projeto Terapêutico?
Clínica do Sujeito Projeto Terapêutico: Produção de novas subjetividades para os usuários é operada através de Projetos terapêuticos práticos interdisciplinares, que resgatam sentido para um Projeto de vida dos mesmos. Projetos singulares que envolvam: moradia, educação, arte e atividades que promovam sociabilidade nos espaços da culturae circulação da Diversidade.
Movimento de Práticas Integrativas Práticas Terapêuticas Coletivas: Terapia comunitária, Fitoterapia popular, grupos de promoção em saúde, caminhadas, etc... Prática corporais integrativas(dança ,tai-chi, psicodrama, meditação em grupo, etc..). Outras racionalidades médicas(Madel LUZ): Homeopatia, medicina Tradicional chinesa, medicina aiurvédica ( a mais antiga).
Características: -Reposição do Sujeito como centro do Paradigma da Saúde. -Prioriza o vínculo e reconstitui os símbolos e os significados ligados ao adoecimento. -Noção de equilíbrio do corpo como um todo(mente e corpo interligado) -Reforça a cultura da solidariedade nas práticas de grupo. -Inclui as práticas tradicionais integrando com as convencionais.
A Crise e o Contemporâneo: Entendimento da crise como um processo que se relativiza pela cultura. Lembrar que crise virou o “Event” do momento contemporâneo: fala-se em crise econômina, crise de valores, crise da moral, etc...ou seja há uma crise social! A crise do Sujeito não é apenas individual mas na relação deste com seu coletivo.
A Crise e o Contemporâneo • “O Sujeito pode, eventualmente, dispor de liberdade e exercer liberdades. Mas existe toda uma parte do Sujeito que não é apenas dependente, mas submissa. E, de resto, não sabemos realmente quando somos livres.” Edgar Morin