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ESCOLA E DEMOCRACIA Para Além da Teoria da Curvatura da Vara

Dermeval Saviani Prof. Livaldo Teixeira da Silva Pedagogo. ESCOLA E DEMOCRACIA Para Além da Teoria da Curvatura da Vara. Questões Problematizadoras. Por que Saviani denomina esse capítulo: Para Além da Teoria da Curvatura da Vara? O que seria reverter a tendência dominante?

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ESCOLA E DEMOCRACIA Para Além da Teoria da Curvatura da Vara

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  1. Dermeval Saviani Prof. Livaldo Teixeira da Silva Pedagogo ESCOLA E DEMOCRACIAPara Além da Teoria da Curvatura da Vara

  2. Questões Problematizadoras • Por que Saviani denomina esse capítulo: Para Além da Teoria da Curvatura da Vara? • O que seria reverter a tendência dominante? • Por que as teses enunciadas pelo autor funcionam como antíteses? • Qual a relação entre Pedagogia Nova e Pedagogia da Existência? • Por que seria necessário ir além dos métodos novos e tradicionais? • Quais os passos do Métodos tradicionais e novos? Quem são seus pensadores?

  3. Como Saviani denomina os passos do Método de sua pedagogia? • Em quais posições alunos e professores se encontram na prática social? Existe alguma Distinção? • Quais as atividades da Problematização, enquanto um dos passos do método? • O que é a Instrumentalização? • Para Além da relação Autoritária ou Democrática na Sala de Aula, se refere a qual tese enunciada por Saviani no capítulo anterior?

  4. Reverter a tendência dominante • O reformismo prevaleceu sobre o tradicionalismo, gerando consequências negativas; • As três teses da teoria da curvatura da vara, invertem o que está na mente do educadores, de que a pedagogia nova é protadora de todas as virtudes e a pedagogia tradicional de todos os vícios e nenhuma virtude.

  5. As teses funcionam como antíteses • Não basta enunciar a concepção correta para que os desvios sejam corrigidos; é necessário abalar as certezas, desautorizar o senso comum; • Com o objetivo ao introduzir o debate: foi o de polemizar, abalar, desinstalar, inquietar, fazer pensar.

  6. Pedagogia Nova e Pedagogia da Existência • Concepção humanista moderna de Filosofia da Educação; • Centra-se na vida, na existência, na atividade; por oposição a pedagogia tradicional, que que se centrava no intelecto, na essência, no conhecimento. • Abrange correntes tais como: o pragmatismo, o vitalismo, o historicismo, o existencialismo e a fenomenologia.

  7. Para Além das Pedagogias da Essência e da Existência • Falta-lhes a consciência dos condicionante histórico-sociais da educação; • São ingênuas e idealistas; acreditam ser capazes de alterar as condições sociais, por si mesmas.

  8. Uma pedagogia revolucionária centra-se, pois, na igualdade essencial entre os homens; • Considera a difusão de conteúdos vivos e atualizados, uma das tarefas primordiais do processo educativo; • Uma pedagogia revolucionária é crítica; sabe-se condicionada; porém entende que a educação se relaciona dialeticamente com a sociedade.

  9. Para Além dos Métodos Novos e Tradicionais • Uma teoria, um método, uma proposta devem ser avaliados não em si mesmos, mas nas consequências que produziram históricamente: • Método Tradicional: Conteúdo apenas mecânico, sem significado social; • Métodos Novos: Perda do conteúdo, da natureza e especificidade da educação. (Senso Comum); • Teorias Crítico-reprodutivistas: Desânimo nos educadores e falta de proposta pedagógica.

  10. A Escola Nova contribuiu para o aprimoramento do nível educacional da classe dominante; • Em relação as classes populares, as escolas continuaram funcionando funcionando de acordo com as condições tradicionais; • Contribuiu então para pelo afrouxamento da disciplina e pela secundarização da transmissão do conhecimento, para o rebaixamento do nível da educação destinada as camadas populares.

  11. Surgem então tentativas de constituição de uma espécie de “Escola Nova Popular”. (Freinet, Paulo Freire); • Movimento Paulo Freire de Educação: É nítida a inspiração da “Concepção ´humanista` moderna de filosofia da educação, (existencialismo Cristão); • Critica a pedagogia tradicional (pedagogia bancaria), centrada na passividade, transmissão de conteúdos, memorização, verbalismo, etc. • A diferença da Escola Nova é que Paulo Freire empenhou-se em colocar essa concepção a serviço dos interesses populares, iniciando pela alfabetização de adultos trabalhadores.

  12. Propondo meios sofisticados surgem as propostas de desescolarização, como mecanismos de recomposição da hegemonia burguesa; • São acionados o meios de comunicação de massa e outras mídias, como educação permanente, educação informal. Propostas de desescolarização proposta, pelos já escolarizados e não pelos não-escolarizados.

  13. Os métodos de uma pedagogia revolucionária deverão situar para além dos métodos novos e tradicionais; superando por incorporação as contribuições de uns e de outros.

  14. Estimularão a iniciativa dos alunos; porem sem abrir mão da iniciativa do professor; • Favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor, mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; • Levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos; - sua ordenação e gradação para efeitos de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos.

  15. Não se trata de uma mistura de métodos, mas de uma reorganização lógica, vinculando educação e sociedade. (superação de ações fragmentadas); • Tanto os métodos tradicionais, como os novos implicam uma autonomia da pedagogia em relação a sociedade.

  16. Dewey (Nova)‏ 1- Atividade; 2- Problema; 3- Coleta de dados; 4- Hipótese; 5- Experimentação. Métodos: • Herbart ( Tradicional): • 1- Preparação dos alunos; • 2- Apresentação de novos conhecimentos; • 3- Assimilação de conteúdos; • 4- Generalização; • 5- Aplicação.

  17. Método de Saviani • 1- Prática Social ( Inicial); • 2- Problematização; • 3- Instrumentalização; • 4- Catarse; • 5- Prática Social (Final)‏

  18. Prática Social (Inicial): • É o ponto de partida; • É comum a professor e alunos; • Ambos estão inseridos na mesma prática social, porém em posições distintas; • Alunos: Compreensão sincrética; • Professor: Síntese precária; (necessita de preparação da aula) – sistematização do conteúdo que vai ser transmitido.

  19. Problematização: • Identificação dos principais problemas postos pela prática social; • Definição de que conhecimento é necessário dominar, de uma conteúdo dado; • Sobre a liderança do professor, condutor do processo.

  20. Instrumentalização • Apropriação dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social; • A transmissão pode ser direta ou indireta, dependendo do objetivo que se tenha, de acordo com o conteúdo; • Apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta social que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem.

  21. Catarse: Momento de expressão elaborada da nova forma de entendimento da prática social; Efetiva incorporação do elementos culturais; Estruturação dos conhecimentos científicos de forma sintética.

  22. Prática social (Final): • É o ponto de chegada; • Vislumbra a possibilidade de transformação da realidade, da própria prática social;

  23. Educação é uma atividade que se supõe uma heterogeneidade real e uma homogeneidade possível; • Uma desigualdade no ponto de partida e uma igualdade no ponto de chegada. • A Educação não transforma de modo direto e imediato e sim de modo indireto e mediato, isto é, agindo sobre os sujeitos da prática.

  24. A Escola Nova, considerando a pedagogia tradicional como intrinsecamente autoritária , proclamando-se democrática e estimulando a livre iniciativa dos alunos, reforçou as desigualdades, tendo, portanto, um efeito social antidemocrático. Para Além da relação Autoritária ou Democrática na Sala de Aula

  25. A equiparação do professor e aluno no início e no processo de ensino-aprendizagem inviabiliza a ação pedagógica; • Parte-se da desigualdade real para uma igualdade possível.

  26. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. 33.ª ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 2000. Bibliografia

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