1 / 19

Saúde Pública

Saúde Pública. Misericórdias. Misericórdias.

hope
Download Presentation

Saúde Pública

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Saúde Pública Misericórdias

  2. Misericórdias • Conforme o expressa a própria palavra na sua decomposição “Miseris + cor + dare” ou seja: Ter lugar no coração para todos os que são vítimas de qualquer forma de miséria. Ou “dar o coração aos miseráveis vítimas de qualquer miséria”, sem discriminação alguma nem exclusão de qualquer natureza.

  3. O que são? • São uma Irmandade ou associação de aprendizes, animados pela mesma fé e unidos pelos mesmos objectivos de testemunharem em colegialidade numa caridade fraternalista, constituindo uma presença e uma força de esperança junto de todos os que precisam.

  4. História • Foi com o próprio Jesus Cristo quando no evangelho diz: “Bem aventurados os misericordiosos, porque hão-de alcançar a Misericórdia”. Mas como movimento organizado em Irmandade ou Confraria, ele está bem patente já nas primeiras comunidades cristãs, das quais se diz que os irmãos “estavam todos unidos num só coração” e “numa só alma”. Assim, instituíram os “serviços das Mesas” para atendimento dos mais carenciados, criando um corpo de “diáconos”. • Ao longo dos tempos evoluíram em termos de organização, designando-se mesmo por “Confraria” ou “Irmandade”; em 1244, na cidade de Florença, surgem com o providencial impulso de S. Pedro, Mártir, da Ordem dos Pregadores.

  5. Compromisso da misericórdia, impresso em 1516. Primeira sede da misericórdia de Lisboa na Sé Catedral.

  6. Por quem foram criadas ? • Criadas pela Rainha D. Leonor de Lencastre, viúva do rei D. João II e pelo Cardeal D. Jorge da Costa, já muito ligado à família real portuguesa desde D. Afonso V. • Por consideração de muito significado, e por gesto de humildade pessoal, não quis a Rainha aparecer nas bandeiras como instituidora ; mas consignou na escritura da fundação que ela lhe deu: “permisso, consentimento e mandado” tal como o colégio da Sé onde se instituiu lhe deu “ortorga, autoridade e ajuda”. Ficariam assim as Misericórdias como obra de “Homens Bons”, que a Corte apoiava, e que a Igreja abençoava, mas respeitando, uma e outra, a necessária autonomia”. Assim pode dizer-se que, de futuro, as Santas Casas, como o povo agradecido a havia de canonizar, formariam com a autoridade civil e a hierarquia eclesiástica uma trilogia de intenções, de formas e de projectos convergentes, e no melhor espírito de parceirismo em proveito da comunidade, e que se poderá equacionar em: Município, Matriz e Misericórdias.

  7. D. Leonor De Lencastre

  8. Como se expandiram? • Abrandadas as guerras, e intensificando-se com o aparecimento de ordens religiosas, dos mais diversos carismas, as pregações e outras muitas formas de missão, surgiu a época das grandes Peregrinações e Cruzadas junto de Lugares Santos: Jerusalém, Roma, Santiago de Compostela, além de outras muitos Santuários. • Motivando-se com isso inúmeras formas de assistência aos peregrinos com a instituição de albergarias, hospitais, leprosarias, e outras muitas formas de acolhimento e apoio, assistência e solidariedade, transpirantes do melhor Humanismo Cristão, mobilizando-se no melhor espírito de “cruzada” e de caridade na prática de acções de bem-fazer, concretizadas segundo as 14 obras de Misericórdia.

  9. Quando chegaram a Portugal? • Ainda antes da Instituição oficial e histórica das Santas Casas da Misericórdia, como tais em 1485, já em Portugal era tradicional desde os alvores da nacionalidade, o culto de Nossa Senhora sob a dupla invocação de Nossa Senhora da Piedade e Senhora da Misericórdia, não só como orago de igrejas paroquiais e conventuais, mas também como patrona protectora de Irmandades, ou Confrarias; elas eram o testemunho público do exercício da caridade cristã.

  10. Quem devemos ajudar? • Todo aquele de quem cada um mais se aproximar; e não tanto aquele que mais simpatia ou afinidade, étnica, cultural, social, religiosa, política ou outra, possa ter connosco. Para a caridade não há fronteiras de qualquer natureza. • Para quem ama não há distâncias, discriminações, nem condições. • O bem faz-se só porque é bem, pois o bem que fazemos também deve melhorar aquele que o faz.

  11. Intervenções do Estado e da Igreja: • Alguma Hierarquia da Igreja exagerou nos seus poderes e pretensos direitos de intervenção, designadamente no sector administrativo de bens e valores patrimoniais das Misericórdias; • o Estado serviu de árbitro, através dos seus agentes jurídicos e dos tribunais, defendendo, apesar de tudo, a tese de autonomia. • Num caso ou noutro, as duas instituições, têm voz e poder de intervenção, mas apenas como tutores de uma ortodoxia e fidelidade ao Compromisso, como simples árbitros, e não como dominadores, com função meramente tutelar, e não com direitos de domínio ou propriedade.

  12. As 14 obras da misericórdia: Corporais: - Tive fome e deste-me de comer;- Tive sede e deste-me de beber;- Estava nu e vestistes-me;- Andava errante e acolheste-me;- Estava doente e visitastes-me;- Estava prisioneiro e libertaste-me;- Morri e deste-me sepultura;

  13. Este azulejo foi criado para demonstrar um dos deveres dos irmãos das misericórdias, dos quais “tive fome e deste-me de comer” e podia-mos vê-lo no antigo convento de S. Pedro de Alcântara.

  14. Espirituais: - Dar bom conselho a quem pede;- Ensinar os ignorantes;- Corrigir os que erram;- Consolar os que estão tristes;- Perdoar as injúrias;- Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo;- Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos;

  15. Principais características dos irmão de uma irmandade da misericórdia: • Para serem recebidos por Irmãos, os candidatos têm de ser Homens de boa consciência e fama, tementes a Deus, modestos, caritativos e humildes, que se requerem para servir a Deus e a seus pobres com a perfeição devida, hão-de ter ainda entre outras, algumas condições que se podem expressar deste modo:- Ser limpo de sangue;- Ser livre de toda a Infâmia;- Ter idade conveniente;

  16. - Ser de bom entendimento e saber;- Ter meios que bastem, para não se servir dos bens da irmandade, nem se suspeitar de que poderá aproveitar-se do que lhe correr pelas mãos. - Homem nobre de autoridade;- Honesto de boa forma;- Muito humilde e paciente pelas delirante considerações dos homens com que há-de usar e praticar;- Repartir entre si todos os cargos segundo o que “mais for serviço de Deus”;- Apto em condições de melhor servir, os objectivos da Misericórdia ;  

  17. Objectivos: • As Misericórdias, como instituição organizada de cidadãos mobilizados em voluntariado de fraternidade associativa – por disposição espontânea ou por convite – só têm uma lei especificamente evangélica: a caridade, objectivamente concretizada nas palavras de Jesus Cristo: “amai-vos uns aos outros como irmãos”, retomadas por S. João: “de tal modo Deus nos amou, que nós devemos amar-nos uns aos outros”.  

  18. Bandeira da misericórdia de Lisboa com a representação de um preso

More Related