1 / 30

Sociologia Urbana

Sociologia Urbana. Prof° Mst . Rosilaine Silva. Sociologia Urbana. Apresentação e Discussão do Programa Modulo I: Os Estudos Clássicos sobre a sociologia Urbana Modulo II: Da Escola de Chicago aos Enfoques Marxistas Modulo III: A Sociologia Urbana no Brasil.

illias
Download Presentation

Sociologia Urbana

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Sociologia Urbana Prof° Mst. Rosilaine Silva

  2. Sociologia Urbana • Apresentação e Discussão do Programa • Modulo I: Os Estudos Clássicos sobre a sociologia Urbana • Modulo II: Da Escola de Chicago aos Enfoques Marxistas • Modulo III: A Sociologia Urbana no Brasil

  3. Refletindo o conceito e categorias de cidade e Urbano • Para Weber: A cidade se caracteriza: • Pela localização – densidade/vizinhança • Quantidade – Populacional/prédios/casas • Diferencia-se da denominação jurídica – toda sede administrativa de um município representa uma cidade. • Economia: maioria vive do produto da indústria ou comércio e NÃO da agricultura, por isso:

  4. Weber aponta que as cidades são o locus do estabelecimento do mercado; pois se dá em um intercâmbio incessante de mercadorias; No entanto, nem todo o estabelecimento de mercado é uma cidade...

  5. A partir de uma analise marxista: Não se pode ignorar que a industrialização permitiu o desenvolvimento do mundo da mercadoria – com a generalização do valor e troca que invadiu o cotidiano – capturando o tempo cíclico da vida e submetendo ao tempo linear da industria.

  6. Ainda, segundo Weber: • Quanto maior a cidade – capitalismo -, menor será o número de habitantes que irão dispor de terra para o cultivo – ligados diretamente ao seu sustento, por conta disso, a cidade se caracterizará por consumidores; • No passado – cidades antigas – cidadão tinha maior proximidade as práticas agrícolas, lavrador.

  7. A política econômica urbana apresenta uma zona de dominação política onde “se é executado uma política econômica urbana ela o será para a cidade de seus habitantes, porém não partirá deles”.

  8. O que é uma cidade? • Partindo Lefebvre: • Polis Urbis • Cidade Urbano • Quantidades qualidade • Delimitação territorial Exercício da cidadania • política, filosofia e de • um MODO de VIDA

  9. No Brasil: • Ainda se classifica a partir da sede administrativa do município e a vila seria a sede dos distritos ou áreas de planejamento, em outros países a quantidade populacional; • No entanto, estes conceitos não conseguem dar conta da complexidade deste conceito, que se refere:

  10. As centralidades - principalmente enquanto inserção no mercado – nível e distribuição de renda, caracteristicas culturais... Difusão de ideias – e bens de consumo, de valores urbanos. • Sendo assim, percebe-se que as cidades possuem diferenças de grau e intensidade e vão ao longo da história surgindo novos conceitos para dar conta dessas novas relações históricas e espaciais:

  11. São os espaços periurbanos; • As megalópoles; • Metrópoles; • Conurbação...

  12. Grau de urbanização no mundo: • 18OO - 3% • 185O - 6% • 19OO - 14% • 195O - 28% • 197O - 38%

  13. O que significa viver nas cidades? • Periferias, subúrbios, distritos industriais, estradas, recobrem e absorvem as zonas agrícolas num movimento intenso de urbanização; • Participar de alguma forma da vida pública; • “Misto de orgulho e satisfação e por outro lado, descontentamento, medo e frustração”.

  14. A Origem das cidades está vinculada a: • Funções Urbanas: • Industria Cultura Comércio Política • Religião educação administrativa

  15. Cidade Povoados • Centrípeta centrifuga • Volta-se para seu voltam-se para • Centro suas franjas onde • desenvolve-se • atividades agricolas.

  16. Vale ressaltar: • Que a origem das cidades não se explica pelo crescimento das vilas ou povoados em sitio ou densidade populacional, mas as condições históricas especificas, como veremos.

  17. Segundo Ana Fani Carlos: • As primeiras cidades surgem na Ásia e norte da África, onde a agricultura apresentou certos níveis de desenvolvimento, fato que possibilitou a divisão do trabalho e a divisão da sociedade em classes: • Um urbano pontual • Agricultura dispersa • Caracteristicas centrais:

  18. Divisão do trabalho; • Sociedade em classes – sacerdotes, homens livres e escravos; • Inovações tecnológicas – irrigação, adubagem, uso do arado, veiculo de tração animal e barcos a vela; • Excedente agrícola; • Sistema de comunicação; • Concentração de atividades não agrícolas.

  19. As cidades eram amuralhadas, os habitantes se viam diante da cidade. Hoje, estamos dentro das cidades: • Principal exemplo de cidade antiga foi Roma, onde era possível encontrar desde o esturjão do mar negro até as plumas de avestruz africana.

  20. Primeiras cidades VII D.C • 5 mil AC 3 mil Invasão Sarracena fecha • UR Roma o mediterrâneo, declínio • Jérico das cidades, retomando • funções agrícolas

  21. Feudalismo XI Cruzadas • Economia autossuficiente Reativa Rotas marítimas • Sem mercados externos e comerciais • Terra = riqueza O comércio volta a ser • Proprietários: nobres, fonte de riqueza. • Igrejas; • Não proprietários: • Lavradores.

  22. Transição do feudalismo para o capitalismo • A cidade era incompatível com a economia de subsistência, como a feudal, caracterizada pela ausência de especialização, pela embrionária divisão do trabalho e a inexistência de excedente e a circulação de mercadorias

  23. No capitalismo • As cidades são dinâmicas, de alto poder concentracional e contribuiu para o surgimento de um novo modelo de relações e um novo contexto de luta de classes: a burguesia e o proletariado – trabalhadores expulsos do campo.

  24. XVIII Revolução Industrial • Cidade como ponto de concentração da industria, população e do poder econômico e político, em um contexto de avanço da divisão do trabalho.

  25. F. Engels no texto a situação da classe operária na Inglaterra, aponta: • Um quadro de condições de vida precária e de trabalho daqueles que constituem o segmento mais genuíno da modernidade: o proletariado urbano. • “Que sujeira! [diz o autor]. Por toda parte montes de • escombros, de detritos e de imundícies; em vez de valetas, poços estagnados e um cheiro que, por si só, impediria qualquer homem, por pouco civilizado que fosse, de ali • viver”. Ainda em Manchester, ele diz, “este é o espetáculo de toda margem do rio Irk; verdadeiro caos de casas amontoadas (...) cujo interior está em perfeita harmonia com a sujeira das redondezas”.

  26. Em relação ao trabalho nas cidades Inglesas: • “As crianças são obrigadas a fornecer um trabalho de uma duração irracional e cruel e que até os adultos têm de fazer um trabalho que ultrapassa as forças de um ser humano. • As consequências são que muitos morrem prematuramente outros sofrem toda a vida os efeitos de uma constituição deficiente e que, psicologicamente falando, os receios de ver nascer (sic) gerações enfraquecidas pelas taras dos sobreviventes parecem muito fundamentados”. Em seguida, em um momento de grande indignação, o autor diz: “Falando claramente: o trabalhador é, de direito e de fato, o escravo da classe possuidora, da burguesia; a sua escravidão é tal que chega ao ponto de ser vendido como uma mercadoria e de seu preço subir e descer tal como uma mercadoria”

  27. Engels registra, por exemplo, que a mortalidade por doenças, bem como a mortalidade entre os trabalhadores, era mais alta nas cidades industriais do que no campo. Em cidades como Manchester e Liverpool a mortalidade por varíola, sarampo, escarlatinae coqueluche era quatro vezes maior do que nas áreas rurais vizinhas, e a mortalidade por convulsões era dez vezes maior do que no campo. Além disso, a taxa de mortalidade geral em Manchester e Liverpool era significativamente mais elevada do que a média nacional. Um exemplo interessante refere-se à evolução das taxas de mortalidade geral na cidade industrial de Carlisle. Antes da introdução dos moinhos (1779-1787), 4.408 em 10.000 crianças morriam nos primeiros cinco anos de vida. Após a introdução dos moinhos, o número aumentou para 4.738. Da mesma forma, antes da introdução dos moinhos, 1.006 em cada 10.000 adultos morriam antes de completar 39 anos. Depois da introdução dos moinhos, a mortalidade passou para 1.261 em cada 10.000.

  28. Raquel Rolnik indaga: • “Centro e expressão de domínio sobre um território, sede do poder e da administração, lugar da produção de mitos e símbolos – não estariam estas caracteristicas ainda presentes nas metrópoles contemporâneas? Cidades da era eletrônica, não seriam suas torres brilhantes de vidro e metal os centros de decisão dos destinos do Estado, país ou planeta? Não seriam seus out-doors, vitrinas e telas de TV os templos dos novos deuses?”

  29. Sinal fechado – Chico Buarque • - Olá! Como vai? • - Eu vou indo. E você, tudo bem? • - Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro… Evocê? • - Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranquilo… Quem sabe? • - Quanto tempo! • - Pois é, quanto tempo! • - Me perdoe a pressa, é a alma dos nossos negócios! • - Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem! • - Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí! • - Pra semana, prometo, talvez nos vejamos… Quem sabe? • - Quanto tempo! • - Pois é… Quanto tempo! • - Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira dasruas... • - Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!

  30. - Por favor, telefone! Eu preciso beber alguma coisa,rapidamente… • - Pra semana… • - O sinal… • - Eu procuro você… • - Vai abrir, vai abrir… • - Eu prometo, não esqueço, não esqueço… • - Por favor, não esqueça, não esqueça… • - Adeus! • - Adeus! • - Adeus!

More Related