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O cortiço

O cortiço . Aluísio de Azevedo. O Cortiço. João Romão, português bronco e ambicioso, ajuntando dinheiro a poder de penosos sacrifícios, compra um pequeno estabelecimento comercial no subúrbio do Rio de Janeiro. O Cortiço.

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O cortiço

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Presentation Transcript


  1. O cortiço Aluísio de Azevedo

  2. O Cortiço • João Romão, português bronco e ambicioso, ajuntando dinheiro a poder de penosos sacrifícios, compra um pequeno estabelecimento comercial no subúrbio do Rio de Janeiro.

  3. O Cortiço • Ao lado morava uma preta, escreva fugida, trabalhadeira, que possuía uma quitanda e umas economias. • Os dois amasiam-se e passa a escrava a trabalhar como burro de carga para João Romão .

  4. O cortiço • Para agradar e manter a escrava, o português forja uma carta de alforria. • Passado o tempo João Romão constrói um amontoado de casinhas que começam a dar vida ao cortiço.

  5. O cortiço • Ao lado vem morar outro português de classe mais alta. O senhor Miranda. • A mulher dele leva vida irregular. • Os dois portugueses não se dão por causa da inveja. • O cortiço abriga todo tipo de gente: • Brancos • Pretos • Mulatas • Lavadeiras • Malandros • Assassinos • Vadios • Benzedeiras

  6. O cortiço Dentre os personagens estão: A Machona: “cujos os filhos não se pareciam uns com os outros” Pombinha: “moça franzina que se desencaminha por más influência” .

  7. Personagens Rita Baiana: “ Mulata faceira que andava amigada com o Firmo, malandro, valentão; Jerônimo e Piedade: o português trabalhador e a mulher submissa.

  8. O Cortiço • No cortiço fazem muitas festas e Rita Baiana se destaca como dançarina sensual. • Jerônimo perde a cabeça. • Enciumado Firmo briga com ele e lhe corta a barriga.

  9. O cortiço • Naquela mesma rua forma-se outro cortiço. • Firmo acaba virando chefe dos malandros, mas acaba morrendo por uma emboscada armada por Jerônimo, quando este sai do hospital.

  10. O Cortiço • Após matar o Firmo a pauladas Jerônimo foge com Rita Baiana e abandona sua mulher. • Para vingar a morte de Firmo uma luta é travada entre os dois cortiços, porém, um incêndio põe fim a briga.

  11. O Cortiço • João Romão agora endinheirado, não faz conta da destruição do cortiço, e o reconstrói, dando-lhe novo aspecto. • Ele resolve realizar o objetivo que há muito vinha querendo, o de casar com uma mulher de “fina educação”.

  12. O Cortiço • João Romão lança os olhos para Zulmira, filha de Miranda. • O velho Botelho, parasita que morava com Miranda ajuda o português por 20 contos de réis.

  13. O Cortiço • Em breve os dois portugueses se tornam amigos e o casamento é coisa certa. • Só havia um empecilho, a Bertoleza.

  14. O Cortiço • João Romão arranja um plano para livrar-se dela: manda um aviso aos antigos proprietários da escrava, denunciando-lhe o paradeiro.

  15. O Cortiço • Aparece então a polícia para levar a Bertoleza. • A escrava compreende o destino, e suicida-se cortando o ventre com a faca que estava cortando o peixe para fazer a refeição de João Romão.

  16. Romance Social Aluísio desiste de montar um enredo em função de pessoas. Optou por tipos psicologicamente primários, descrições precisas com cenas coletivas. No conjunto o cortiço também é personagem. Todas as existências de entrelaçam e o cortiço é o gerador disso, cresce e se desenvolve como o dono, se transforma com João Romão.

  17. Capitalismo Selvagem Temática voltada para a ambição e exploração do homem pelo próprio homem. De um lado João Romão quer ser rico, e de outro, Miranda que já é rico e quer ser nobre. E a gentalha, caracterizados como animais movidos pela fome.

  18. Capitalismo Selvagem “ E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a fervilhar, a crescer um mundo, uma coisa viva, uma geração que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no esterco.”

  19. Capitalismo Selvagem “As corridas até a venda reproduziam-se num verminar de formigueiro assanhado” “Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas.” Reduz as criaturas ao nível animal (zoomorfização) á característica do Naturalismo e revela influencias da biologia e do DETERMINISMO ( RAÇA, MEIO, MOMENTO)

  20. Capitalismo Selvagem “ Depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta.” “ Leandra... A Machona, portuguesa feroz, berradora, pulsos cabeludos e grossos, anca de animal do campo” “Rita Baiana... Uma cadela no cio.”

  21. A Força do sexo • O Sexo no cortiço é força degradante que a ambição e a cobiça. • Podemos verificar na obra quase todas as formas de patologia sexual, desde o adultério, “acanalhamento” das relações matrimoniais, prostituição, lesbianismo, etc.

  22. Os tipos humanos João Romão “ E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer, ia e vinha da pedreira para a venda, da venda às hortas e ao capinzal, sempre em mangas de camisa, tamancos, sem meias, olhando para todos os lados, com seu eterno ar de cobiça, apoderando-se com os olhos de tudo aquilo de que ele não podia apoderar-se logo com as unhas”

  23. Botelho “Era um pobre diabo caminhando para os setenta anos, antipático, cabelo branco, curto e duro como escova, barba e bigode do mesmo teor; muito macilento, com uns olhos redondos que lhe aumentavam o tamanho da pupila e davam-lhe a cara uma expressão de abutre, perfeitamente de acordo com o seu nariz adunco e com sua boca sem lábios: viam-lhe ainda todos os dentes, mas, tão gastos, que pareciam limados até o meio, foi lhe escapando tudo por entre as suas garras de ave de rapina.”

  24. Situação da Mulher • Reduzidas a três condições: • Objeto, usadas e aviltadas pelo homem: Bertoleza e Piedade. • Objeto e sujeito: Rita Baiana. • Sujeito, as que independem dos homens prostituindo-se: Léonie e Pombinha

  25. Desfecho A morte de Bertoleza. Observe o exagero da cena, a ironia do desfecho.

  26. (...) “ A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou aterrada para eles, sem pestanejar. Os policiais, vendo que ela não se despachava desembainharam os sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de um salto, e antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado. E depois emborcou para frente , rugindo e esfocinhando moribunda numa lameira de sangue. João Romão fugira até o canto mais escuro do armazém, tapando o rosto com as mãos. Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma comissão de abolicionistas que vinha, de casaca, trazer-lhe respeitosamente o diploma de sócio benemérito.”

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