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ÉTICA E CONSTRUÇÃO DA REALIDADE

ÉTICA E CONSTRUÇÃO DA REALIDADE. Ser humano inacabado, imperfeitamente programado . Os outros animais vem ao mundo com impulsos especializados e firmemente dirigidos. São determinados pelo instinto. Organizar o mundo para dar sentido a existência, precisa organizar o caos.

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ÉTICA E CONSTRUÇÃO DA REALIDADE

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  1. ÉTICA E CONSTRUÇÃO DA REALIDADE

  2. Ser humano inacabado, imperfeitamente programado. • Os outros animais vem ao mundo com impulsos especializados e firmemente dirigidos. São determinados pelo instinto. • Organizar o mundo para dar sentido a existência, precisa organizar o caos.

  3. Cultura: a segunda natureza • Cultura é o mundo construído pelos homens, produtos humanos : • Linguagem • Memória • leis, normas • Cultura possibilita suprir ausência de instintos.

  4. Internacionalização da cultura possibilita agir de forma instintiva e automática. • As culturas são diferentes, são as diferenças que mostram que os atos não são automáticos. • Cultura possui códigos e normas. Não se vive sem grupo social e sem normas. • Para pertencer ao um grupo social precisa-se assimilar os mesmos valores e normas morais. • A cultura passa a ser a segunda natureza.

  5. Cultura: uma criação social • A Cultura é fruto da criação social. • Surge da exteriorização da geração anterior. • A partir da primeira geração se forma uma tradição, que é transmitida de geração em geração. • As novas gerações iniciam o seu relacionamento com o mundo interiorizando a cultura estabelecida como algo dado.

  6. A partir e dentro desse mundo dado dão contribuições no processo social de construção da realidade gestando novas perguntas e soluções. •  A nova geração faz a mudança sem perder a tradição. • Tipos de mudança: - Novas técnicas, que não entram em conflito com valores estabelecidos. - Mudança de paradigma, mudanças que conflitam e alteram os principais valores. Alteram a vida do grupo.

  7. Objetividade da cultura • Cultura quando se torna a segunda natureza é difícil percebê-la, assim tornar-se realidade. • Cultura: realidade evidente • Coerção: quem não compartilha desta realidade é considerado louco. Poder coercitivo. • Autoridade: usa-se a cultura (normas e leis) para se punir em nome da ordem social.

  8. Relação com o diferente • É difícil ser diferente em uma cultura rígida. • O diferente questiona valores vigentes. • O diferente mostra a insegurança, a provisoriedade e a relatividade da condição humana.

  9. Contato com o diferente se dá de duas formas: - Alguém que não internaliza normas sociais, a ordem estabelecida e se contrapões nas soluções aos demais. -Encontro com etnias diferentes: o mais poderosos dominam. •  A sociedade cria mecanismos de repreensão contra os diferentes.

  10. Legitimidade da ordem estabelecida • A construção da realidade não é perfeita, não reproduz completamente a ordem estabelecida. • Surge um espaço para se pensar em um mundo diferente. • Liberdade: - Liberdade que gera medo do novo. - Os grupos sociais criam defesa contra o novo, pois ameaça a ordem estabelecida.

  11. Sociedades tradicionais • A tradição tem um lugar central: tradição honra e família são seus valores principais. • Tudo legitimado em nome da tradição. As novidades não eram bem vistas. • As desigualdades legitimadas pelos valores morais.

  12. Nada de fundamental poderia ser modificado. • Não havia a condição de se pensar em dias melhores. • A religião era a base da legitimação da ordem: vontade divina.

  13. Sociedades modernas • Surge o mito do progresso. • Valorização do individuo, em detrimento a coletividade. • Querer é poder... A ciência realiza todos os desejos. • O progresso técnico científico é apresentado como o paraíso, para a realização de todos os desejos individuais. • O novo passou a ser sinônimo “melhor”.

  14. Objetivo mítico: - acumulo de riquezas - o fim das doenças, através do progresso infinito das ciências medica. • A ordem legitimada não mais pela religião e a moral. Tudo é feito em nome do progresso. E em seu nome “tudo” é justificado. • Se o progresso é a solução para tudo, não há espaço para a ética.

  15. A discussão sobre a vida passa a ter um caráter técnico. A convivência social e a condição humana. Se reduz a um problema meramente técnico. • No entanto, a interiorização da ordem burguesa moderna não é perfeita, assim continuam existindo pessoas com outros valores.

  16. E continuam existindo questões como a fome, a miséria, violência, corrupção, morte... Que nem o mito do progresso e nem a técnica conseguem abafar. • Por isso a ética volta a ser um tema importante para a nossa sociedade.

  17. BIBLIOGRAFIA • SUNG, Jung Mo. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis,Vozes, 2004.

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