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Capítulo 7

Capítulo 7. Política Macroeconómica com câmbios flexíveis. O sistema monetário no pós guerra.

katima
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Capítulo 7

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Presentation Transcript


  1. Capítulo 7 Política Macroeconómica com câmbios flexíveis

  2. O sistema monetário no pós guerra • O sistema de Bretton Woods criado no pós guerra manteve a convertibilidade do dollar em ouro, à paridade de $35 por onça de ouro, mas todas as outras divisas têm a sua cotação definida em relação ao dollar; • As taxas de câmbio eram fixas mas ajustáveis; • Como resultado das políticas fiscais expansionistas dos EUA o dollar suspendeu a sua convertibilidade em 1971 e desvalorizou 10%; • O sistema de câmbios fixos de Bretton Woods entrou em colapso em 1973; • As moedas dos países industrias passaram a flutuar relativamente ao dollar; • A resposta dos países europeus foi primeiro a criação da Serpente para limitar a flutuação das respectivas moedas e posteriormente a criação do Sistema Monetário Europeu

  3. Introdução • Um regime de câmbios flexíveis permite que a oferta e a procura de divisas determine a taxa de câmbio; • Os Bancos Centrais não intervêm no mercado de divisas; • O equilíbrio externo é atingido automaticamente através dos movimentos da taxa de câmbio; • Num regime de câmbios flexíveis é quebrada a ligação entre a oferta de moeda e o equilíbrio da balança de pagamentos; • Os defensores deste regime de câmbios argumentam que ao quebrar esta ligação permite usar a política monetária para atingir o equilíbrio interno. • Em resumo um Banco Central pode controlar a oferta monetária ou a taxa de câmbio mas não ambos.

  4. Política Fiscal: câmbios flexíveis BOP 2 LM 2 1 IS0

  5. Política fiscal: câmbios flexíveis e capital imóvel • Um aumento de G desloca IS para a direita; • O efeito inicial é um aumento do rendimento e da taxa de juro de equilíbrio; • A este nível de rendimento a BOP é deficitária; • A taxa de câmbio ajusta-se desvalorizando a moeda e a curva BOP desloca-se para a direita; • A desvalorização altera os preços relativos dos bens e serviços domésticos e a IS desloca-se para direita até ao ponto de equilíbrio interno e externo.

  6. Política monetária: câmbios flexíveis e capital imóvel i BOP0 BOP1 LM0 LM1 IS1 IS0 Q1 Q Q0

  7. Política monetária: câmbios flexíveis e capital imóvel • O efeito inicial duma expansão do stock monetário é a descida da taxa de juro e um aumento no rendimento de equilíbrio; • A variação na taxa de juro não afecta a BOP porque o capital é imóvel; • O aumento do rendimento de equilíbrio gera um aumento das importações, um deficit da CAB e uma desvalorização da moeda; • A desvalorização gera uma deslocação da IS e da BOP para a direita até uma nova posição de equilíbrio interno e externo; • O equilíbrio externo não restringe a dimensão do stock monetário desde que se aceite o valor da taxa de câmbio;

  8. Sumário • A política fiscal e a política monetária são eficazes no regime de câmbios flexíveis com capital imóvel; • Ambas as políticas expansionistas geram a desvalorização da moeda doméstica e orientam a despesa para bens e serviços domésticos

  9. Política fiscal: câmbios flexíveis e capital móvel i LM0 BOP1 BOP0 IS1 IS2 IS0 Q

  10. Política fiscal: câmbios flexíveis e capital móvel • A mobilidade de capital reduz a eficácia da política fiscal com câmbios flexíveis; • Um política fiscal expansionista gera uma valorização da moeda e um efeito de crowding out; • A deslocação da IS devido ao aumento da despesa aumenta o rendimento de equilíbrio e a taxa de juros; • Com perfeita mobilidade de capital os fluxos de capital geram um superávit da BOP e uma valorização da moeda; • A valorização desloca a BOP para cima e a IS para baixo devido ao aumento dos preços relativos dos bens domésticos; • O equilíbrio é restaurado quando a IS, LM e BOP se intersectam mas só é estável quando o rendimento volta à posição inicial; • Enquanto a taxa de juro doméstica for superior ao nível inicial i0 a pressão para a moeda se valorizar mantém-se.

  11. Política monetária: Câmbios flexíveis e capital móvel LM0 LM1 1 BOP0 BOP1 3 2 IS1 IS0

  12. Política monetária: Câmbios flexíveis e capital móvel • A expansão monetária desloca a curva LM para a direita e para baixo; • Com o aumento do stock monetário o rendimento e a taxa de juro ajustam-se para manter a procura de moeda igual à oferta; • A diminuição da taxa de juro gera uma fuga de capitais e gera um déficit da BOP causando uma desvalorização da moeda; • Se a expansão monetária é percebida como temporária os preços dos bens e serviços domésticos baixam e a curva IS desloca-se para a direita e a BOP para baixo para uma nova posição de equilíbrio. • A política monetária expansionista desvaloriza a moeda, baixa a taxa de juro, aumenta o nível de rendimento e gera um excedente na BOP.

  13. Sumário • Com capital móvel uma política monetária expansionista origina uma valorização e um efeito de crowding out em que a despesa se desloca para os bens e serviços estrangeiros; • A política monetária expansionista provoca uma desvalorização; • Os efeitos finais das políticas dependem da percepção se a política é permanente ou temporária.

  14. Política Fiscal: câmbios flexíveis e capital imperfeitamente móvel i LM0 2 BOP1 BOP0 3 IS1 1 IS2 IS0 Q

  15. Política Fiscal: câmbios flexíveis e capital imperfeitamente móvel • A política fiscal expansionista causa uma deslocação inicial da IS para a direita e para cima; • O rendimento de equilíbrio e a taxa de juro aumentam; • Em resposta ao aumento da taxa de juros capitais externos afluem causa um superhávit e uma valorização da moeda; • A BOP movimenta-se para a esquerda e para baixo devido à valorização da moeda e a IS desloca-se para baixo devido à substituição de bens domésticos por bens externos devido à apreciação da moeda.

  16. Política Monetária: câmbios flexíveis e capital imperfeitamente móvel i LM0 LM1 BOP0 BOP1 IS1 IS0 Q

  17. Política Monetária: câmbios flexíveis e capital imperfeitamente móvel • A expansão da massa monetária, LM para baixo, baixa a taxa de juro e gera uma fuga de capital; • Como resultado da saída de capital gera-se um deficit ma BOP e a moeda desvaloriza-se; • A desvalorização desloca a curva BOP para baixo, o preço relativo dos bens domésticos baixa e a procura por bens domésticos aumenta deslocando a IS para a direita; • O novo equilíbrio é encontrado a um nível superior de rendimento porque a desvalorização favorece os sectores exportadores e os que competem com importações no mercado doméstico.

  18. Sumário da eficácia das políticas macro num regime de câmbios flexíveis • A eficácia depende do grau de mobilidade do capital; • Quando a mobilidade aumenta a eficácia da política monetária aumenta devido ao seu impacto na taxa de câmbio; • As variações induzidas na taxa de câmbio são importantes num contexto em que assumimos que os preços são fixos; • As alterações nos preços relativos por via da taxa de câmbio geram deslocações da procura entre o sector doméstico e o sector externo. • Uma taxa de câmbio flexível permite à autoridade monetária controlar o stock monetário através de operações de mercado; • A escolha da combinação de políticas afecta a performance relativa das industrias domésticas.

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