1 / 30

Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail

Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail.com Telefone: 35767147 Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu. Conceitos de Avaliação de Projetos de Investimento. Estimando fluxos de caixa.

keith-hall
Download Presentation

Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Engenharia Econômica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail.com Telefone: 35767147 Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu

  2. Conceitos de Avaliação de Projetos de Investimento

  3. Estimando fluxos de caixa • O passo mais importante na avaliação de investimentos é a estimativa dos fluxos de caixa dos projetos: os desembolsos para o investimento e as entradas líquidas de caixa anuais após o projeto iniciar suas operações. • O fluxo livre de caixa é o fluxo de caixa disponível para distribuição aos investidores. • É difícil prever de forma exata os custos e receitas associados com um projeto grande e complexo, de forma que os erros de previsão podem ser bastante grandes.

  4. Identificação dos fluxos de caixa relevantes • O ponto de partida é a identificação dos fluxos de caixa relevantes, definidos como o conjunto específico de fluxos de caixa que devem ser considerados na decisão. • As decisões devem ser baseadas em fluxos de caixa e não em lucros contáveis. • Somente os fluxos de caixa incrementais são relevantes. • O fluxo de caixa relevante para um projeto é o fluxo livre de caixa adicional que a empresa espera, caso implemente o projeto, isto é, o fluxo de caixa além e acima daquele que a empresa poderia esperar se ela não implementasse o projeto.

  5. Distribuição temporal dos Fluxos de Caixa • As demonstrações contábeis são feitas para períodos anuais, portanto não refletem exatamente em que ponto as receitas de caixa ou as despesas ocorrem. • Em função do valor do dinheiro no tempo, os fluxos de caixa devem, em teoria, ser analisados exatamente na medida que ocorrem. • Deve haver um compromisso entre acuracidade e praticabilidade. • Na maioria dos casos é assumido que todos os fluxos de caixa ocorrem no final de cada ano.

  6. Efeitos fiscais • Os impostos podem ter grande impacto sobre os fluxos de caixa. • A depreciação tem um grande impacto para efeitos fiscais, mas não é uma despesa de caixa. • As empresas calculam a depreciação de uma forma quando estimam os impostos e de outra quando demonstram o lucro para os investidores.

  7. Estimativa dos fluxos de caixa associados a um projeto de investimento A empresa Tisstex é uma tecelagem que adquiriu há cinco anos uma bateria de máquinas para tecelagem da marca Adam ao preço unitário de $240.000, e cuja vida útil esperada era em torno de 15 anos, com vida fiscal de 10 anos. Se esperava que as máquinas fossem conservadas até seu desgaste total. Em razão da forte concorrência e do surgimento de máquinas melhores, a empresa julga melhor a substituição das máquinas pelas da marca Kaiser.

  8. Comparação entre os equipamentos

  9. Outras despesas administrativas e comerciais: • $8.000,00 para Adam; • $12.000,00 para a Kaiser. • Preço de venda da peça produzida: • $1,21 atual • $ 0,93 futuro • Necessidade de capital de giro: 20% do aumento das vendas = $12.970. • Vida útil dos novos teares: 10 anos • Custo dos novos teares: $310.000 • Valor de mercado dos teares em uso: $100.000 • Valor residual dos teares novos ao fim da vida útil: $30.000

  10. Determinação dos fluxos de caixa associados ao projeto • Deve-se identificar e medir todos os fluxos de caixa positivos e negativos que resultarão da substituição. • Ao analisar projetos de investimento somente interessam as entradas e saídas de caixa, ou seja, movimentos de dinheiro. • É necessário atenção para os conceitos que têm interpretação contábil, como receitas e despesas. • Um dos princípios da contabilidade é que receitas e despesas são registradas no período em que ocorre seu fato gerador, o que geralmente nada tem a ver com o respectivo efeito no caixa da empresa. • Na análise de projetos o que interessa é o efeito no caixa. • Da mesma forma, um valor residual não se refere a um valor contábil, mas à possibilidade de se obter caixa pela venda de um bem no mercado.

  11. As saídas líquidas de caixa associadas à substituição • Custo de aquisição: $310.000 por tear • Pode haver alguns ajustes: • Examinar se existem impostos pagos na aquisição que podem ser recuperados por incentivos fiscais. • Verificar valor residual do equipamento sendo substituído e a correspondente correção fiscal relativa aos ganhos ou perdas de capital por ocasião da venda. • Como o tear Adam tem um valor contábil de $120.000 e sua venda no mercado será por $100.000, haverá uma perda de capital de $20.000, que a uma alíquota de imposto de 50% levará a um benefício fiscal de $10.000. Conseqüentemente deverá ser deduzido $110.000 do valor do novo tear. • Verificar se existe alguma linha de crédito oficial a juros reduzidos para investimentos produtivos que reduzam o valor do investimento. No caso em estudo tem-se uma redução de $31.000 por tear ao utilizar uma linha de crédito especial. • Considerar a necessidade de acréscimo no capital de giro para cobrir a eventual necessidade de aumento de estoques ou crédito aos clientes. No caso atual é de $12.970 (20% do aumento nas vendas).

  12. As entradas líquidas de caixa • A parte mais importante das entradas líquidas de caixa é aquela que corresponde às operações em cada ano da vida útil do projeto. • Ao final do período de operação convém levar em conta os fluxos de caixa ligados à cessação das atividades de produção do equipamento.

  13. As entradas líquidas de caixa correspondentes aos anos de operação do equipamento ELCt = (Rt – Dt – At)(1-) + At ELCt entrada líquida de caixa operacional Rt receitas operacionais no ano t Dt despesas operacionais no ano t At depreciação no ano t  alíquota de imposto de renda da empresa

  14. Entradas líquidas para os primeiros cinco anos

  15. Entradas líquidas para os últimos cinco anos

  16. Avaliação das entradas líquidas • A decisão de substituir ou não o equipamento existente é baseada nas diferenças entre as entradas líquidas de caixa: fluxo de caixa incremental.

  17. As entradas líquidas de caixa no ano de cessação de utilização do equipamento novo • O valor residual do equipamento novo ao final da vida útil, deduzida a tributação sobre o ganho de capital sobre a venda, deve ser acrescido às entradas de caixa do último ano de operação. • Para o caso em estudo, o valor residual: $30.000, que deduzida a tributação de 50%, produz uma entrada de caixa de $15.000. • Ao fim da operação do equipamento novo pode ser recuperado o valor acrescido no início da operação ao ativo circulante da empresa: $12.970.

  18. Síntese dos fluxos de caixa 71.491 43.521 43.521 43.521 43.521 31.521 31.521 31.521 31.521 31.521 0 5 10 181.970

  19. Considerações gerais sobre a montagem de um fluxo de caixa • Uso de fluxo de caixa incrementais • A lógica de análise incremental permite evitar o erro de incluir custos irrecuperáveis. • Exemplo: custo do teste de mercado de um novo produto, o qual não será afetado pela decisão de lançar ou não o novo produto. • Custo de oportunidade • Utilização de um depósito que poderia ser alugado ou vendido. • Necessidade de capital de giro • Normalmente esquecido nos fluxos de caixa. • Consideração do imposto de renda • É importante lembrar que é a diferença entre o que a empresa pagaria de impostos com e sem o projeto que deve ser considerada. • Consideração da inflação • Valores correntes (ou nominais): que incluem a inflação sobre todos os componentes do fluxo de caixa. • Valores constantes (ou reais): valores que mantêm o poder aquisitivo ao longo do tempo. • Convenções utilizadas • adota-se a convenção de fim de período para as entradas e saídas de caixa operacionais e de início de período para os investimentos.

  20. Critérios de rentabilidade de um investimento • Valor do dinheiro no tempo • Um real recebido hoje vale quanto ao final de t anos? • Considerando uma taxa de juros de k% a.a., esse capital valeria: (1+k) ao final de um ano (1+k)+k(1+k) = (1+k)2ao final de dois anos (1+k)tao final de t anos.

  21. Para dispor de um real ao cabo de t anos seria suficiente aplicar hoje o valor de: 1/(1+k)t Ou 1/(1+k)t reais aplicados hoje é um real dentro de t anos, à taxa de k%. Ou (1+k)-té o valor presente de um real a ser recebido dentro de t anos.

  22. I0 investimento inicial Rt entradas de caixa esperadas durante o ano t Dt custos de produção esperados durante o ano t T vida útil do projeto ST valor residual do investimento ao final da vida útil. O projeto será rentável se: Avaliação da rentabilidade

  23. Entradas líquidas constantes • Para calcular o valor presente das entradas líquidas de caixa constantes de t anuidades é suficiente multiplicar o montante por: VP A A A A A A A A A A 0 t

  24. Entradas líquidas constantes • Para transformar um valor presente em uma série constante de t anuidades é necessário multiplicá-lo por: VP A A A A A A A A A A 0 t

  25. Para calcular o valor futuro das entradas líquidas de caixa é suficiente multiplicar o montante por: • O inverso dessa relação transformará um valor futuro em uma série constante de t anuidades

  26. Critérios de rentabilidade O critério do Valor Presente Líquido – VPL

  27. Critério do índice de lucratividade (IL)

  28. Taxa interna de retorno - TIR

  29. Comparando os três critérios podem ser feitas algumas observações • Para o VPL o que se mede é uma massa de lucros, para os outros dois o que se mede é a taxa de lucros. • Para a TIR a taxa de desconto r* é um resultado dos cálculos, para os outros dois a taxa é estabelecida pela empresa. • A TIR e o VPL são os dois critérios mais utilizados sendo apresentados como tendo igual valor teórico, sendo essa atitude inadequada.

More Related