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Relatório projeto MSN2

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES Relatório do Projeto: MSN COMO FERRAMENTA DE ESCRITA E LEITURA.

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Relatório projeto MSN2

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Presentation Transcript


  1. ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUESRelatório do Projeto: MSN COMO FERRAMENTA DE ESCRITA E LEITURA

  2. Recebi o convite para participar do projeto do MSN por intermédio da professora Doutorando Azenaide Abreu Soares Vieira do NTE. Disse que a professora Gisele Maria Gomes da STE da Escola Estadual Antonio Joaquim de Moura Andrade estava procurando uma escola parceira para desenvolver esse projeto e que a nossa escola seria a ideal, sugerindo que convidássemos a turma da 2ª fase da EJA para participar.

  3. A principio fiquei meia apreensiva pois já tinha elaborado um outro projeto junto com a professora de Literatura do Ensino Médio noturno, e já estava em desenvolvimento. Mas achei a idéia muito interessante e desafiadora.Conheço bem a realidade dos alunos da EJA, pois trabalhei mais de sete anos com eles, e sendo sabedora de suas dificuldades e necessidades, fui falar com a Professora regente Irani Bachiega de Oliveira, da 2ª fase da EJA. Fiz a explanação do projeto e disse o quanto poderia ser prazeroso para ela e seus alunos. A princípio ela achou que era um desafio muito grande, pelo fato dos alunos não conhecerem nada de informáticae ela muito pouco também.

  4. No dia seguinte a professora Irani me procurou e disse:__ Vou aceitar esse desafio!Então expusemos o projeto aos alunos, que ficaram curiosos e alguns até mesmo ansiosos para começar a desenvolver o projeto.As reuniões entre nos professoras das STEs aconteceram pelo MSN, e um tanto atropeladas, pelo fato de acontecerem durante o atendimento de alunos e professores nas STEs. Houve um pouco de dificuldade em acertar o cronograma, porque a realidade das duas escolas se diferem em alguns pontos: a de Taquarussu inicia as aulas uma hora antes que a de Nova Andradina. E a escola Antonio Joaquim de Moura Andrade só poderia conversar a partir da segunda aula, devido ao atraso dos alunos. Outras dificuldades foram: a abertura dos MSN, números de alunos diferente e a hora da merenda que batia com a segunda aula dos alunos de Nova Andradina.

  5. Mas apesar dos problemas tivemos também muitas coisas boas. A primeira aconteceu quando eu convidei a professora e os alunos para conhecerem o funcionamento da máquina, e experimentarem a digitação. Ela e os alunos aceitaram imediatamente e participaram da experiência com muita dificuldade, mas com vontade. A professora Irani e eutentamos ajudá-los, informando e ensinando o que continha no teclado e as suas funções. Expliquei que o teclado tem todos os recursos necessários para a escrita. Em seguida eles foram digitar o alfabeto; usando as letras, espaços, delete, linha, etc. A maioria não conseguiu completar o alfabeto durante aquela aula. Eu e a Irani ficamos exaustas do corre, corre, e apreensivas, pensando como seria a interação deles através do messeger.

  6. Na segunda aula, abrimos o editor de texto e pedimos para eles escreverem novamente o alfabeto, e quando terminassem para que escrevessem seus nomes e de seus familiares. Orientamos o uso da letra maiúscula no inicio de nomes próprios e no inicio de frases, e nas demais, letras minúscula. O espaço entre as palavras, acentuação, pontuação, mudar de linha e o tamanho da letra. Alguns não conseguiram escrever completo o seu próprio nome, porque ainda não estão alfabetizados totalmente. Mas mesmo assim tentaram o tempo todo e demonstraram uma grande satisfação em manusear a máquina.

  7. Durante o final de semana abri alguns e-mail, devido ao fato da página só aceitar a abertura de dois MSN por dia.Na outra aula já fui abrindo o restante dos e-mail, junto com eles, e aqueles que já estavam mais familiarizados com a máquina, a escrita e leitura eu enviei a lista para a professora Gisele de Nova Andradina, onde os alunos dela foram adicionando-os. Ensinei os nossos alunos como aceitar os colegas para conversar. Nesse mesmo dia duas alunas já começaram a falar com alunos da Escola Estadual Antonio Joaquim de Moura Andrade, os demais começaram a sentir vontade de conversar também, mas ainda estavam receosos.

  8. Só que uma das alunas que estava conversando ficou tão entusiasmada que contagiou os demais, com exceção de um aluno que recusou a falar no MSN e ficou digitando textos. E ainda disse que se for para ele conversar no MSN ele sairia da escola. Eu e a professora procuramos tranqüilizá-lo quanto a isso, dizendo que ele só falaria se sentisse vontade. Em compensação os demais mesmo sem conseguir ter um bom diálogo por dificuldades de escrita, leitura e lidar com a própria máquina, fazia questão de conversar. Quando dava o sinal do final da aula eles ficavam surpresos por ter passado tão rápido o tempo.

  9. Não conseguimos escolher temas como estava previsto no projeto, pois tudo foi tão rápido e trabalhoso que, conforme a professora da STE de Nova Andradina foi adicionando alunos de Taquarussu, eles já iam aceitando e sendo chamados a conversar pelo MSN com vários alunos ao mesmo tempo, eu e a professora Irani nos desdobramos de um lado para o outro ajudando-os a abrir as caixas de diálogos e responde-las. Que também nem víamos a hora passar, só quando batia o sinal para encerrar as aulas. Os alunos que estavam conversado mesmo depois que batia o sinal, queria ficar conversando, e ficavam se sobrassem máquinas, saindo só na quinta aula e demonstrando uma empolgação surpreendente.

  10. Na aula seguinte os alunos chegaram e a maioria abriram os seus MSN e começaram a conversar entre sim, até que os alunos de Nova Andradina entrassem no MSN. Apesar da gente não ter definido tema nessa aula os alunos de Taquarussu e Nova Andradina conversaram basicamente sobre o mesmo assunto; “Festa Junina”. Um perguntava, ou contava quando seria a festa da sua escola, e o que teria, se eles iam dançar quadrilha? E também o que era de merenda? E ainda mais, os alunos de Nova Andradina disseram que ia ter pipoca na merenda deles. Em seguida os alunos de Nova Andradina falaram que iam merendar e não voltaram mais. Os alunos de Taquarussu ficaram um tanto decepcionados, mas interferi e falei para que eles conversassem entre si. E assim o fizeram.

  11. Nesse momento uma aluna teve a brilhante idéia de ligar para seu irmão que mora em Corumbá para saber se ele estava no computador e passou o seu endereço, ele a adicionou e começou a conversar com ela, as demais alunas queriam saber como ele era. Mas não demorou muito e a curiosidade delas foi satisfeita. Porque ele pediu para a irmã aceitar uma conversa em vídeo, perguntando se na nossa sala tinha webcam, ela me chamou porque não sabia o que era e o que fazer, eu respondi a ele que nos poderíamos aceitar a conversa em vídeo, mas ele não a viria porque a nossa STE não tem webcam.

  12. Logo em seguida enviou a mensagem para a conversa com vídeo, nos o aceitamos, ele apareceu na tela para surpresa de todas. Nossa! Foi uma festa! Ela ficou emocionada e pediu que chamasse a mãe que estuda a primeira fase da EJA. Nisso os colegas já estavam ao redor de seu computador, e analisado o seu irmão. Se, era parecido com ela, bonito, alto, moreno, careca, etc. Foi nessa algazarra que a mãe chegou, e também se emocionou.Todos ficaram muito entusiasmados com essa novidade, e disseram que iam comprar um computador, afim, de aprender melhor e fazer uso dessa tecnologia.

  13. ConclusãoPenso que o tempo foi curto, os alunos e a professora não tiveram tempo de se familiarizar com a máquina e aprimorar mais a escrita e a leitura. Mas perceberam uma outra maneira de escrever e se comunicar, da qual gostaram muito. E a professora percebeu a máquina como aliada na alfabetização, e disse que pretende de agora para frente fazer uso da mesma com muito mais freqüência. Então concluo que o objetivo principal foi alcançado; que era fazer com que o professor utilize e perceba os recursos tecnológicos a favor de sua prática pedagógica em busca da construção do conhecimento de seus educando.

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