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Orante ; Contemplativa; Fraterna e Servidora .

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011 – 2015 Documento 94 CNBB Um passo em direção ao Primeiro Plano Diocesano de Pastoral.

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Orante ; Contemplativa; Fraterna e Servidora .

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  1. Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil2011 – 2015Documento 94CNBBUm passo em direção ao Primeiro Plano Diocesano de Pastoral

  2. Toda ação Eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai.Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir.

  3. Nele, com Ele e a partir d´Ele mergulhamos no MISTÉRIO TRINITÁRIO, construindo nossa VIDA PESSOAL E COMUNITÁRIA.

  4. Para realizar um PLANO DE PASTORAL é fundamental:-1ª. Parar e nos colocarmos diante de Jesus Cristo em atitude:- Orante; Contemplativa; Fraterna e Servidora.

  5. Diocese - Família; - Melhorar a comunicação e as relações entre pastorais; - União, comunhão e participação; - Formação permanente; - Juventude; - Encontro pessoal com Jesus, discipulado; - Missão; - Acolhimento; - Catequese permanente; - Espiritualidade; - Conversão pessoal; - Valorização da palavra; - Diálogo; - Testemunho; - Opção preferencial pelos pobres; - Conversão pastoral;

  6. Buscar responder para nós mesmos:- • Quem é Jesus Cristo? • O que significa acolhê-lo e anunciá-lo? • O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio e faz arder nosso coração?

  7. Estamos convencidos de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida? O que significa para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?

  8. O discípulo missionário, ao contemplar Jesus Cristo, descobre o VERBO que arma sua tenda entre nós, o Filho amado do Pai, cheio de amor e fidelidade.

  9. Jesus sempre precisa ir a outros locais (Lc 4,43) para anunciar o Reino, a graça, a justiça e a reconciliação.A Verbum Domini proclama, com toda clareza, que Deus nos fala, comunica-se conosco por meio da Palavra, que é Jesus Cristo; O Verbo feito carne.

  10. O Encontro com Jesus Cristo é acolhimento da graça do Pai, que, pela força do Espírito, revela o Salvador e atua no coração de cada pessoa, possibilitando-lhe uma resposta.

  11. A vida do Discípulo Missionário é pautada pela ALTERIDADE E GRATUIDADE.São portanto, modos de compreender o que há de mais decisivo em Jesus Cristo:-A saída de si, rumo a humanidade marcada pelo pecado, fonte de dor e morte.

  12. As DIFERENÇAS nos atraem e complementam, convidando ao respeito mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha e ao intercâmbio de vida e a Solidariedade.Fechar-se ao isolamento, no individualismo transforma pessoas em mercadorias caindo no pecado da idolatria.

  13. A RECONCILIAÇÃO é o ápice da Nova-Lei. Supera toda divisão que nos afasta de Deus e nos separa uns dos outros.Anunciamos o Cristo Crucificado:- “Com efeito, a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (1Cor 1,18).O REINO DE DEUS SÓ ACONTECE EFETIVAMENTE QUANDO SE RESPONDE AO MAL COM O BEM (cf. Rm 12, 17-21)

  14. * grande comunidade de todos os discípulos missionários;* novo povo de Deus, conclamando para reunir-se na fraternidade;* acolher a Palavra;* celebrar os sacramentos;* e sair em missão, no testemunho, na solidariedade e no claro anúncio da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo. O Discípulo Missionário sabe que não exerce esta sublime missão sozinho, isoladamente. Ao contrário, ele a exerce na IGREJA:-

  15. CRISTO CABEÇA REMETE NECESSARIAMENTE À IGREJA CORPO,“vinculo efetivo e afetivo”“Embora muitos, somos um só corpo em Cristo” (1Cor 12,12)

  16. O Encontro com Jesus Cristo implica viver necessariamente no:-- Amor;- Gratuidade;- Alteridade;- Unidade;- Eclesialidade;- Fidelidade;- Perdão; - Reconciliação.

  17. MARCAS DE NOSSO TEMPO O Discípulo Missionário sabe que, para efetivamente anunciar o Evangelho, deve conhecer a REALIDADE À SUA VOLTA E NELA MERGULHAR COM O OLHAR DA FÉ, EM ATITUDE DE DISCERNIMENTO. Somos chamados a viver e testemunhar nossa fé, solidários a todos, especialmente aos mais pobres. Neste contexto de luzes e sombras, alegrias e preocupações, somos provocados a buscar elementos comuns que permitam, em meio à diversidade de compreensões, estabelecer fundamentos para a ação.

  18. Contemplamos hoje uma mudança de época, onde as pessoas vivem estressadas e desnorteadas, pois o que antes era certeza, até pouco tempo, servindo como referência para viver, tem se mostrado cada vez mais insuficiente para responder as situações novas.Tal situação gera muitas atitudes; duas delas se destacam:-O agudo relativismo:- próprio de quem oscila entre inúmeras possibilidades oferecidas;O fundamentalismo:- se fecha em determinado aspecto, não considera o pluralismo e o caráter histórico da realidade como um todo.

  19. Estas atitudes desdobram em outras como o laicismo militante, com posturas fortes contra a Igreja e a Verdade do Evangelho, a irracionalidade da chamada cultura midiática, amoralismo generalizado; as atitudes de desrespeito diante do povo; um projeto de nação que nem sempre considera adequadamente os anseios deste mesmo povo.

  20. Os critérios que regem as leis do mercado, do lucro e dos bens materiais regulam também as relações humanas, familiares e sociais, incluindo certas atitudes religiosas.Crescem propostas de felicidade, realizações e sucesso pessoal, em detrimento do bem comum e da solidariedade.

  21. Por vezes os pobres são considerados supérfluos e descartáveis. É preciso pensar na redescoberta de valores éticos na função do Estado, para a superação da corrupção, da violência, do narcotráfico, bem como do tráfico de pessoas e armamento. A consciência de concidadania está comprometida.

  22. Diante de um mundo marcado pela banalização e desrespeito contra a vida, como não reagir diante da manipulação de embriões, homicídios, práticas do aborto provocado, ausência de condições mínimas para uma vida digna com educação, saúde, trabalho e moradia, jovens despreparados sem oportunidade para ocupação profissional.

  23. Surge assim uma busca religiosa marcada pelo individualismo e pela rotatividade, onde oportunistas manipulam a mensagem do Evangelho em causa própria, incutindo a mentalidade de barganha por milagres e prodígios, voltados para benefícios particulares, em geral vinculados aos bens materiais.Gerando a ilusão de que Deus pode estar a serviço das pessoas, e não mais a pessoa que se coloca na presença de Deus como servo atento.(1Sm 3, 9-10)“ Fala, Iahweh, que seu servo ouve”

  24. 1. Mudanças de época pedem um tipo específico de ação evangelizadora. 2. Tempo propício para voltar às fontes e buscar os aspectos centrais da fé.3. Não colocar outro fundamento que não seja Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre.4. Os Discípulos Missionários são chamados a responder a essa mudança de época num “novo ardor, novos métodos e nova expressão”.5. Gerando uma conversão pastoral.

  25. URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA Quando a realidade se transforma, deve igualmente, se transformar os caminhos pelos quais passa a ação evangelizadora. Neste contexto de mudanças de época a própria maneira de compreender a Deus vem sendo ferida, é só olhar como o nome de Jesus Cristo vem sendo utilizado para expressar atitudes até mesmo opostas ao Reino de Deus, deixando confusos os que querem efetivamente viver o discipulado-missionário.

  26. A Conferência de Aparecida nos convoca a ultrapassar uma pastoral mera de conservação ou manutenção para assumir uma CONVERSÃO PASTORAL, ser uma PASTORAL DECIDIDAMENTE MISSIONÁRIA, estimulando iniciativas de autoavaliação e coragem de mudar várias estruturas pastorais em todos os níveis, serviços, organismos, movimentos e associações.Temos a necessidade urgente de viver na Igreja a paixão que norteia a vida de Jesus Cristo no servir e doar sua vida ao Reino.

  27. Somos chamados a voltar nossos esforços às fontes e recomeçar a partir de Jesus Cristo, buscando o viver Igreja no mesmo caminho amor-serviço aos sofredores desta terra, reconhecer o caminho histórico que estamos, e buscar caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé, abandonando estruturas ultrapassadas.

  28. A Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja: • Estado permanente de missão; • Casa da iniciação à vida cristã; • Fonte de animação bíblica de toda a vida; • Comunidade de comunidades; • A serviço da vida em todas as suas instâncias.

  29. Elementos inter-ligados pela alegria de ser em Cristo: a vida comunitária - onde a fé se alimenta da Palavra de Deus, - e a Eucaristia – onde se encontra o alimento para a vida eterna e o serviço ao Reino de Deus. • O encontro pessoal com a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo, se faz de forma gradativa no mergulhar no mistério do Redentor, para tanto é fundamental:- • Contato com a Escritura, no inicio da Iniciação à vida cristã, bem como em todos os momentos da ação pastoral, luz que alimenta e transborda para a totalidade da existência pessoal e comunitária; • Formar comunidades que não podem se fechar em si mesmas, ao estilo de guetos ou ilhas; • No testemunho da vida fraterna e solidária em todos os meios, vamos manifestando nossa fidelidade ao Reino de Deus.

  30. A Igreja é INDISPENSAVELMENTE MISSIONÁRIA. Em nosso momento histórico marcado pela mudança de época, a missão assume um rosto próprio:-Urgência (decorrência da oscilação de critérios);Amplitude (reconhece todas as situações, tempos e locais);Inclusão (todos são seus interlocutores)O Discípulo Missionário tem que ter claro que ele também é destinatário da missão.

  31. SOMOS CHAMADOS A: • Sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo. • Estamos em tempo de urgente saída “em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não tem a última palavra.” (DAp 548)

  32. Precisamos reconhecer com urgência que o distanciamento em relação a Jesus Cristo e ao Reino de Deus traz graves consequências para toda a humanidade.Tais consequências não limitam-se a redução no número de católicos, mas principalmente nas inúmeras formas de desrespeito e mesmo a destruição da vida.

  33. Nesta mudança de épocas, ocorre o enfraquecimento das instituições e das tradições e cresce a responsabilidade pessoal, o valor do testemunho e da coerência entre o anúncio e vida.Portanto, o testemunho é o fator pelo qual as mesmas instituições e tradições tendem a ser julgadas pela ação dos indivíduos.

  34. Faz-se necessário pensar as estruturas pastorais cada vez mais a partir da consciência missionária que deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais.Não se trata de negar o edificado, mas reconhecer que, nesta mudança de época, é preciso agir com firmeza e rapidez, superando uma pastoral de conservação para uma decididamente missionária – CONVERSÃO PASTORAL.Não se trata de conceber a atitude missionária ao lado de outros serviços ou atividades, mas de dar a tudo que se faz um sentido missionário.

  35. A adesão a Jesus Cristo implica no anúncio, apresentação e proclamação, assim sendo a Igreja se torna casa da iniciação à vida cristã,Observamos com tristeza que a Família, não possui o mesmo fôlego de outras épocas para cumprir esta missão indispensável. A conversão Pastoral, provoca-nos a questionar que o maior desafio está na maneira como estamos educando na fé e como estamos nos alimentando da experiência cristã, pois não podemos “dar nada como pressuposto ou descontado”, é preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por seguí-lo.

  36. A iniciação a Vida Cristã ocupa lugar de urgência e não se esgota na preparação aos Sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia, mas se refere a uma adesão a Jesus Cristo. Esta adesão deve ser feita pela primeira vez, mas refeita, fortalecida e ratificada tantas vezes quantas o cotidiano exigir.

  37. Nossas comunidades precisam ser diuturnamente mistagógica – encontro com Cristo se faça e refaça permanentemente. O processo permanente de iniciação exige: • Acolhida; • Diálogo; • Partilha; • Maior familiaridade com a Palavra de Deus; • Vida em comunidade.

  38. A comunidade precisa estar disponível a acolher, apresentar Jesus Cristo e dar as razões de nossa fé.O Catequista, “o agente” evangelizador, assume papel preponderante, são a ponte entre o coração que busca descobrir ou redescobrir Jesus Cristo e Seu seguimento na comunidade de irmãos, em atitudes coerentes e na missão de colaborar na edificação do Reino de Deus .

  39. Igreja: Lugar de animação bíblica da vida e da pastoral • “Quem conhece a Palavra Divina conhece plenamente também o significado de cada criatura” (VD10). • A Ação Evangelizadora convida o discípulo missionário a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. • A comunidade eclesial passa a ser uma influência positiva para o vigor, do testemunho autêntico e adulto de cada batizado.

  40. A condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo é aderir ao Reino de Deus. Deste modo, iniciação cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode acontecer sem a outra, pois “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo” ( São Jerônimo) É preciso estar de tal modo familiarizado com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra que, mesmo abalado com as pressões, o discípulo missionário continue sólidamente firme em Cristo Jesus e, por seu testemunho, converta os corações que o questionam.

  41. O desafio para os jovens, assim como para todos os que aceitam Jesus como caminho é estudar a sua voz em meio a tantas outras vozes.Somos chamados a ultrapassar as teias da manipulação bíblica e fazer a Palavra brilhar como fonte de vida, justiça e paz.O discípulo missionário é primeiramente o ouvinte da Palavra, busca assim mergulhar, saborear na alteridade, na gratuidade e na eclesialidade.

  42. Somos chamados a rezar com a Palavra, rezar a Palavra... Quanta riqueza evangelizadora acontece em Círculos Bíblicos, Grupos de Reflexão e similares, onde a leitura orante, o contato vivencial com a Palavra de Deus, vem gerando não doutores, mas sim santos!!!A Animação Bíblica quer assim ser um sinal renovador pela ação do Santo Espírito na ação pastoral, preparando para o diálogo expondo com firmeza seus valores e referências. Tal perspectiva deve orientar também a formação inicial e permanente do presbitério.

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