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Gerenciamento a Desastre com Múltiplas Vítimas. CAP . BM PATRÍCIA LEFÈVRE. Introdução.
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Gerenciamento a Desastre com Múltiplas Vítimas CAP . BM PATRÍCIA LEFÈVRE
Introdução São situações que causam grande comoção social, levando a perdas humanas, materiais e ambientais, criando uma demanda súbita por profissionais e equipamentos de salvamento e resgate a atendimento médico. A situação deve ser enfrentada não como uma urgêngia individual e sim como uma urgência coletiva, onde o objetivo é salvar o maior número possível de vítimas.
Classificação • Pode ser classificada quanto : • Ao número de vítimas: • AMV- Nível 1: 5 a 10 vítimas; • AMV- Nível 2: 11 a 20 vítimas; • AMV- Nível 3: mais de 21vítimas; • A sua origem: • Natural; • Humana; • Misto; • A sua amplitude: • Pequena • Média • Larga escala;
AMV – Nível 1 São situações de emergências controlada com recursos locais (Grupamentos, Sub-grupamentos,Destacamento de Bombeiro Militar).
AMV – Nível 2 • São situações de emergências que supera a capacidade local de gerenciamento, necessitando de apoio de outros Grupamentos Regionais.
AMV – Nível 3 • Condições que extrapolam a capacidade de gerenciamento regional – SITUAÇÃO DE DESASTRE
Incêndios, explosões, acidentes de transporte, acidentes com produtos perigosos, atentados terroristas e ação de guerra; Humana
Deslizamento por ocupação desordenada de encostas, inundação por obstrução de galerias pluviais por lixo, incêndios florestais, etc... Mistas
Zona sinistrada é limitada, e as estruturas de Socorro e Coordenação funcionam normalmente. Pequena escala
A destruição dos meios de Socorro e Coordenação são moderadas, e os recursos locais podem fazer frente ao evento, no entanto sem prescindir completamente de ajuda externa. Média escala
Estão associadas as destruições das infra-estruturas da área onde ela ocorreu, inclusive dos meios de resgate, de comunicações, estradas e hospitais. • O Socorro deverá vir de fora da zona sinistrada. Larga escala
O Plano de Ação A avaliação inicial da cena deve ser reportada ao Centro de Operações e deve incluir as seguintes informações: O que ocorreu? Quais os recursos necessários? Onde aconteceu o acidente? Quantas vítimas estão envolvidas? Com essas informações, será ativado pelo Centro de Operações, o Plano de Contingência de Área.
A Triagem • O “START” (SIMPLE TRIAGE AND RAPID TRATAMENT) É O MÉTODO MAIS UTILIZADO NO BRASIL. SÃO UTILIZADAS CORES PARA IDENTIFCAR A GRAVIDADE DA VÍTIMA: • VERMELHO – 1ª PRIORIDADE OU PRIORIDADE ABSOLUTA; • AMARELO – 2ª PRIORIDADE OU PRIORIDADE RELATIVA; • VERDE – 3ª PRIORIDADE OU PRIORIDADE BAIXA; • CINZA– 4ª PRIORIDADE OU PRIORIDADE NULA.
CONSEGUE ANDAR N S RESPIRA S PODE AGUARDAR <30 RPM N >30 RPM CRÍTICO ENCHIMENTO CAPILAR POSICIONAR A VIA AÉREA >2 seg. <2 seg. CRÍTICO RESPIRA RESPONDE A ORDENS SIMPLES S N S N CRÍTICO INVIÁVEL CRÍTICO CRÍTICO URGENTE
Princípios Gerais do Plano de Atendimento de Emergências • SEGURANÇA: • ZONA VERMELHA (OU QUENTE); • SÃO AQUELAS QUE AINDA OFERECEM RISCO IMEDIATO OU EM POTENCIAL; • ZONA LARANJA (OU MORNA); • LOCAL ONDE FICAM OS BOMBEIROS MILITARES E A DEFESA CÍVIL; • ZONA VERDE (OU FRIA). • É SEGURA, NÃO OFERECE RISCO,O TRANSPORTE E TRATAMENTO É REALIZADO NESTA ÁREA Zona Fria Zona Quente Zona Morna
Identificação visual das equipes de socorro • AZUL – Coordenadores • LARANJA – EquipesTriagem • VERMELHO – Equipes Médica • AMARELO – Equipes Enfermagem • VERDE – Equipes Transporte • CINZA – Equipes Morgue
Os Problemas • OS PROBLEMAS MAIS COMUNS NOS ATENDIMENTOS AOS DESASTRES DE MASSA SÃO: • A INSUFICIÊNCIA DE PESSOAL E MATERIAL; • AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS; • AS INTERFERÊNCIAS EXTERNAS; • AS CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS AOS MECANISMOS DO TRAUMA; • AS DIFICULDADES COM AS PESSOAS TRAUMATIZADAS PSICOLOGICAMENTE.
3 “T” • Triagem; • Tratamento; • Transporte;
Princípios Gerais do Plano de Atendimento de Emergências • TRIAGEM • Garantir que o maior número de vítimas sobreviva com o mínimo de seqüelas possível; • TRIAGEM SECUNDÁRIA • Realizada na zona morna, para garantir o tipo de prioridade da vítima, averigua se a mesma se encontra no grau inicial ou se houve mudança no quadro, após essa nova triagem é que se define o destino do paciente. • TRIAGEM INICIAL • É realizada na zona quente de forma aleatória;
TRATAMENTO • Situada na zona fria, não muito longe da zona de triagem,demarcada por lonas em formato de cruz, com as cores do sistema start. O formato é para estabelecer o fluxo do local(entrada e saída).
TRANSPORTE • É a organização do tráfego no local do evento,deve ser constituídas por duas vias: • Entrada do veículo; • Saída do veículo; • Na área de transporte contamos com o apoio da PM ou Guarda Municipal.
Área de Suprimento Médico É o local onde ficam os suprimentos para abastecer a área de tratamento e as ambulâncias no retorno ao local do sinistro.
Fica em local seguro com ampla visibilidade,serve como área de reuniões para planejamento, coordenação e controle operacional. Posto de Comando Avançado