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GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano – 2010-11

GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano – 2010-11. O maior obstáculo à sabedoria não é a ignorância – é a ilusão de conhecimento. Daniel Boorstin. Objectivos da MGFamiliar. Prevenção e promoção da saúde Dirigidas aos: Indivíduos e suas famílias Integrados:

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GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE 5º. Ano – 2010-11

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Presentation Transcript


  1. GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SAÚDE5º. Ano – 2010-11 O maior obstáculo à sabedoria não é a ignorância – é a ilusão de conhecimento. Daniel Boorstin

  2. Objectivos da MGFamiliar • Prevenção e promoção da saúde • Dirigidas aos: • Indivíduos e suas famílias • Integrados: • Na comunidade onde vivem.

  3. Grupos com necessidades especiais de saúde • Casais, na fase reprodutiva: • Planeamento Familiar • Mulher (casal), na gravidez: • Saúde Materna • Crianças e Jovens: • Saúde Infantil e Juvenil • Idosos.

  4. Sumário • Definição e objectivos • Conteúdos: • Métodos Contraceptivos • Cuidados Pré-concepcionais • Infertilidade • Infecções Sexualmente Transmissíveis • “Rastreios”.

  5. Definição “Estado de completo bem-estar físico, psíquico e social e, não apenas a ausência de doença ou enfermidade, em tudo o que diz respeito ao sistema reprodutivo, bem como às suas funções e processos” (Cairo, 1994) • Implica: • Vida sexual satisfatória e segura • Possibilidade de reprodução • Liberdade de decisão.

  6. Inquérito Nacional de Saúde - 2005/2006 • Na área dos cuidados preventivos da saúde reprodutiva: • 43,5% das pessoas entre os 15 e os 55 anos, no Continente, não usavam qualquer método contraceptivo • Dos “casais” que faziam contracepção: • 65,9% usavam contraconceptivos hormonais orais • 13,4% preservativo masculino • 8,8% dispositivo intra-uterino...

  7. Inquérito Nacional de Saúde - 2005/2006 • Das mulheres que faziam contracepção, 22,9% não eram vigiadas • Das vigiadas eram-no: • 23,7% em “consultório privado” • 45,5% em consulta de planeamento familiar em centro de saúde público.

  8. Definição Conjunto de acções que permitem às mulheres e aos homens escolher: • Quando querem ter um filho • O número de filhos que querem ter • O espaçamento entre o nascimento dos filhos. Consultas de PF, gratuitas no SNS e destinadas a: Mulheres até aos 54 anos - Homens sem limite de idade.

  9. Objectivos Promover a vivência da sexualidade de forma saudável e segura Regular a fecundidade segundo o desejo do casal Preparar para uma maternidade e paternidade responsáveis Reduzir a mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil Reduzir a incidência das IST’s e suas consequências (infertilidade) Melhorar a saúde e bem-estar da família.

  10. Planeamento Familiar Actividades • Esclarecer sobre as vantagens de regular a fecundidade em função da idade • Informar sobre as vantagens do espaçamento adequado das gravidezes • Elucidar sobre as consequências da gravidez não desejada • Informar sobre a anatomia e fisiologia da reprodução • Facultar informação completa, isenta e com fundamento científico, sobre todos os métodos contraceptivos...

  11. Planeamento Familiar Actividades • Proceder ao acompanhamento clínico, qualquer que seja o método contraceptivo escolhido • Fornecer, gratuitamente, os contraceptivos • Reconhecer e orientar os casais com desajustes sexuais ou problemas de infertilidade • Prestar cuidados pré-concepcionais • Efectuar a prevenção, diagnóstico e tratamento das IST’s • Efectuar o “rastreio” dos cancros, do colo do útero e da mama.

  12. Casos especiais • Mulheres com: • Doença crónica que contra-indique uma gravidez não programada • Paridade ≥ 4 • Idade < 20 anos e > 35 anos • Espaçamento entre duas gravidezes inferior a 2 anos • Puérperas • Após utilização de Contracepção de Emergência • Após interrupção de gravidez.

  13. MétodosContraceptivos • De “conhecimento do períodofértil” ou “auto-observação” • Barreira • Químicos • Contracepção Hormonal (CH) • DIU/SIU • Contracepçãocirúrgica • Amamentaçãoexclusiva.

  14. “Conhecimento do períodofértil”/“auto-observação” • Método do Calendário ou de Ogino-Knauss:Ciclo + Curto - 18 / Ciclo + Longo – 11 • (Ex: 25-18=7 e 30-11=19 - PFértil: 7º ao 19º Dia) • Método da Temperatura basal • Método do muco cervical ou de Billings...

  15. “Conhecimento do períodofértil”/“auto-observação” • Método sintotérmico (Temperatura+Muco) Muito pouco eficazes, 2 a 25 gravidezes em 100 mulheres/ano O óvulo é viável entre 1 a 3 dias, após a ovulação e o espermatozóide pode ser fecundante 3 a 5 dias, após a ejaculação.

  16. “Conhecimento do períodofértil”/“auto-observação” • Desvantagens: • Podem requerer um longo período de abstinência • Geralmente são necessários 3 a 6 ciclos para aprender a identificar o período fértil • São difíceis ou impossíveis de utilizar durante o aleitamento e a perimenopausa • É necessária uma atenção cuidada às modificações fisiológicas do corpo e o registo diário de dados pela mulher • Não protegem das IST’s.

  17. Métodos contraceptivos Barreira • Preservativos • Masculino (5 a 10 gravidezes) • Feminino (5 a 15 gravidezes) • Diafragma(6 a 16 gravidezes) • Tampão cervical(9 a 20 gravidezes) Poucoeficazesmas, com utilidade (variável!) naprevenção das IST’s.

  18. Métodos contraceptivos Barreira • Vantagens comuns: • Protegem contra as IST’s • Não têm efeitos sistémicos (excepto possíveis alergias).

  19. Métodos contraceptivos Preservativomasculino • Vantagens: • Não necessita de supervisão médica • Fomenta o envolvimento masculino na contracepção e na prevenção das IST’s • Pode contribuir para minorar situações de ejaculação prematura.

  20. Métodos contraceptivos Preservativomasculino • Desvantagens: • Podem acontecer reacções alérgicas ao látex ou ao lubrificante • Se não for usado correctamente, pode rasgar durante o coito ou ficar retido na vagina • Pode interferir, negativamente, com o acto sexual.

  21. Métodos contraceptivos Diafragma • Vantagem: • Não interfere com o acto sexual, podendo ser inserido até 24 horas antes.

  22. Métodos contraceptivos Preservativofeminino • Vantagens: • Pode ser colocado em qualquer momento, antes da penetração e não é necessária a retirada imediata do pénis após a ejaculação • É mais resistente que o preservativo masculino.

  23. Métodos contraceptivos Preservativofeminino, diafragma e tampão cervical • Desvantagens: • Dificuldadenautilização. • Actualmente, o diafragma e o tampão cervical, nãoestãocomercializadosem Portugal, noscircuitosnormais.

  24. Químicos • Espermicida: • Cremes • Espumas • Cones • Comprimidos vaginais Muitopoucoeficaz, 18 a 30 gravidezesem 100 mulheres/ano Eficáciaaumentada se associado a método de barreira.

  25. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal • Oral • Injectável • ImplanteSubcutâneo • SistemaTransdérmico • Anel Vaginal • SIU = DIU com levonorgestrel.

  26. Contracepção Hormonal Oral • COC – contraceptivos combinados: • Estrogénio(controlo do ciclo) + Progestagénio(inibição da ovulação) 0,1 a 1 gravidezes em 100 mulheres/ano – os mais eficazes e usados entre nós...

  27. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Oral • POC – contraceptivos só com progestagénio(Minipílula) 0,5 a 1,5 gravidezes em 100 mulheres/ano – a usar quando os estrogénios estão contra-indicados (ex. amamentação).

  28. Contracepção Hormonal Oral • COC’s • Estrogénios: • Etinilestradiol (≤ 35µg) • Valerato de estradiol (3/2/1 mg) • Progestagénios: • 1ª geração – Ciproterona • 2ª geração – Levonorgestrel (CE) • 3ª geração – Desogestrel e Gestodeno • 4ª geração - outros – Dienogest (V+Q), Drospirenona (Y) e Acetato de clormadinona (B).

  29. Contracepção Hormonal Oral • COC’s (tri, bi oumonofásicos) - vantagens: • Têmelevadaeficáciacontraceptiva • Nãointerferem com a relação sexual • Regularizamosciclosmenstruais • Melhoram a tensãopré-menstrual e a dismenorreia • Previnem e controlam a anemiaferropénica…

  30. Contracepção Hormonal Oral • COC’s (tri, bi oumonofásicos) - vantagens: • Nãoalteram a fertilidade, após a suspensão do método • Contribuempara a prevenção de: • DIP e gravidezectópica • Cancro do ovário e do endométrio • Quistosfuncionais dos ovários • Doençafibroquísticada mama…

  31. Contracepção Hormonal Oral • POC’s - vantagens: • Podem ser utilizadosemsituaçõesemqueosestrogéniosestão contra-indicados (Hipertensas, fumadoras…) • Podem ser utilizadosdurante a amamentação.

  32. Contracepção Hormonal Oral • COC’s e POC’s - desvantagens: • Exigem o empenhodamulherpara a tomadiáriadapílula • Nãoprotegem das IST’s • Os COC’s podemafectar a quantidade e a qualidade do leitematerno • Os POC’s associam-se com irregularidades do ciclo menstrual.

  33. Contracepção Hormonal Combinada • Critérios de elegibilidade(Categoria 4): • Gravidez • Hemorragia genital anormal • Doençacerebrovascularoucoronária • TEP/Emboliapulmonar/Situaçãoclínicapredispondo a acidentetromboembólico • HTA≥ 160/100 mmHg • Doençacardíacavalvularcomplicada…

  34. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Combinada • Critérios de elegibilidade(Categoria 4): • Neoplasiahormonodependente • Doençahepáticacrónicaemfaseactiva, tumorhepático • Enxaqueca com “aura” emqualqueridade • Enxaquecasem “aura” emidade≥ 35 anos • Tabagismoemidade≥ 35 anos • <21 diaspós-parto, mesmoque a mulhernãoamamente.

  35. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Combinada • Critérios de elegibilidade(Categoria 3): • DM – (com compromisso vascular, renal, oftalmológicoououtro é CI – absoluta) • HTA controlada • Colelitíase • Lupus EritematosoSistémico • Hiperlipidémia • Síndroma de má-absorção…

  36. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Combinada • Critérios de elegibilidade(Categoria 3): • Epilepsia e outrasdoençascujaterapêuticapossainterferir com o CHO • Tromboflebiteemcurso • Enxaquecasem “aura” emmulheres< 35 anos • Neoplasia da mama> 5 anossemevidência de doença. A existência de doisoumais CE de categoria 3 podetransformar a situaçãoemcategoria 4.

  37. Contracepção Hormonal Combinada / ef. colaterais • Excesso de estrogénios: • Náuseas / vómitos • Cefaleias • Edema / HTA • Mastodínia • Alterações do peso • Alteraçõesdacoagulação • Depressão.

  38. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Combinada / ef. colaterais • Défice de estrogénios: • Diminuição do fluxo menstrual • Atraso menstrual ouamenorreia • Spotting (perda de sanguequerequer, no máximo 1 pensooutampão/dia) • Afrontamentos • Secura vaginal.

  39. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Oral / cuidados • Esquecimento: • COC/POC – 1 cp, nãoultrapassando 12 horas, tomá-lo mantendo a tomadessedia • COC/POC – 1 cp, além de 12 horas, deixar esse cp, continuar os restantes, utilizando durante 7 dias outro método associado.

  40. Contracepção Hormonal Oral / cuidados • Precauções – associaroutrométodooumudar: • Mulhermedicada com fenitoína, carbamazepina, barbituratos, primidona, topiramato (nãovalproato de sódio) – epilepsia • Toma de griseofulvina, espironolactona, rifampicina, retrovirais (SIDA), produtos contendo Hypericum perforatum • Episódio grave de diarreiaouvómitos (associaroutrométododurante a “doença” e mais 7 dias).

  41. Contracepção Hormonal Injectável • Acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera® 150) • Injecção IM até ao 7º dia do ciclo, repetida de 12 em 12 semanas. 0 a 1,3 gravidezes em 100 mulheres/ano Vantagens: • Não interfere com a relação sexual e não necessita de motivação diária • Não tem os efeitos 2ºs dos estrogénios • Pode ser usada durante o aleitamento (6ª sem pós-parto), não interferindo com a qualidade e a quantidade do leite...

  42. Contracepção Hormonal Injectável • Vantagens: • A amenorreia que pode provocar pode ser útil em situações de anemia crónicas ou discrasias sanguíneas • Diminui o risco de DIP, gravidez ectópica, mioma uterino e carcinoma do endométrio • Melhoraalgumassituaçõespatológicas – endometriose, anemia de cél. falciformes e epilepsia • Não tem efeitosteratogénicos.

  43. Contracepção Hormonal Injectável • Desvantagens: • Irregularidades do ciclo, entre o spotting e a amenorreia • Pode provocar o atraso de alguns meses, no retorno aos níveis anteriores de fertilidade • Aumento do apetite/peso (1 a 2 Kg/ano) • Cefaleias, mastodínia, acne, hirsutismo, queda de cabelo e diminuição do desejo sexual (ef. Anti-androgénico + bx que outros progestagénios) • No período de utilização diminui a densidade óssea – recuperada após suspensão.

  44. Contracepção Hormonal Injectável • Critérios de elegibilidade (Categoria 4): • Gravidez • Neoplasia hormonodependente.

  45. Contracepção Hormonal Injectável • Critérios de elegibilidade (Categoria 3): • HTA não controlada ou c/ doença vascular associada • DM com lesões vasculares • Doença cerebrovascular ou coronária • Tromboembolismo em curso • Doença hepática aguda, crónica activa ou tumor hepático • Hemorragia vaginal de causanãoesclarecida...

  46. Contracepção Hormonal Injectável • Critérios de elegibilidade (Categoria 3): • Acne grave • Neoplasiada mama com> 5 anossemevidência de doença • Enxaqueca com “aura” emqualqueridade • Mulheresquedesejemengravidar, logo após a suspensão do método • Mulheresquenãoaceitem as irregularidades do ciclo.

  47. Contracepção Hormonal Subcutânea • Implanon– 68 mg de etonogestrel em bastonete flexível (4 cmx2 mm) • A inserir entre o 1º e o 5º dia do ciclo, e com duração de 3 anos 0,0 a 0,07 gravidezes em 100 mulheres/ano Modos de actuação: • Inibiçãodaovulação • Aumentodaviscosidade do muco cervical.

  48. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Subcutânea • Critérios de elegibilidade(Categoria 4): • Gravidezoususpeita • Neoplasiahormonodependente.

  49. Contracepção Hormonal Subcutânea • Critérios de elegibilidade(Categoria 3): • Continuar o métodoemmulheres com doençacerebrovascularoucoronária • Tromboembolismoemcurso • Doençahepáticaaguda, crónicaactivaoutumorhepático • Enxaqueca com “aura” emqualqueridade…

  50. Métodos contraceptivos Contracepção Hormonal Subcutânea • Critérios de elegibilidade(Categoria 3): • Hemorragia genital, nãoesclarecida • Neoplasiada mama com> 5 anos, semevidência de doença • Mulheres que não aceitam as irregularidades do ciclo • Hipersensibilidade a qualquercomponente.

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