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A história do A conselhamento Psicológico

A história do A conselhamento Psicológico. As origens do Aconselhamento Psicológico.

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A história do A conselhamento Psicológico

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Presentation Transcript


  1. A história do Aconselhamento Psicológico

  2. As origens do Aconselhamento Psicológico • O verbo “aconselhar” abriga tanto os sentidos de mostrar, indicar, sugerir, recomendar, orientar quanto o de uma troca de idéias e opiniões, numa situação em que indivíduos se reúnem para ponderar e decidir com prudência sobre algum assunto de seu interesse; • HOUAISS, 2001: auxílio ou orientação que um profissional presta a um paciente nas decisões que este deve tomar quanto à escolha de profissão, curso, entre outras, ou quanto à solução de pequenos desajustamentos de conduta

  3. O aconselhamento psicológico é visto muitas vezes enquanto uma prática que tem como obrigação oferecer uma “solução”a pequenos ou grandes desajustamentos de conduta ou mesmo o de dar direções claras para as decisões a serem tomadas por um paciente; • Essas idéias estão em íntima relação com práticas iniciais em Aconselhamento Psicológico, mas não acompanham os desdobramentos ocorridos no campo;

  4. A história do campo do Aconselhamento Psicológico • O aconselhamento originou-se nos Estados Unidos e nas universidades deste país encontrou espaço para o seu pleno desenvolvimento; • Por volta de 1910 foram fundados nos EUA centros de Orientação infantil e juvenil, incitando o desenvolvimento do campo do Aconselhamento Psicológico; • Em Boston, também no mesmo período fundou-se o Serviço de Orientação Profissional, limitado apenas à orientações de caráter profissional; • As universidades norte-americanas possuem Centros ou Serviços de Aconselhamento Psicológico; • Da década de 20 até a década de 60 as técnicas de psicodiagnóstico dominavam o campo

  5. A história do Aconselhamento Psicológico no Brasil • No Brasil, o campo do Aconselhamento Psicológico começou a se desenvolver por volta da década de 70; • Houve uma forte tendência no Brasil de associar, no âmbito acadêmico, o Aconselhamento Psicológico à psicoterapia, principalmente à de orientação rogeriana

  6. Histórico do Aconselhamento: teoria do traço e fator • A teoria do traço e fator é considerada ponto inicial da afirmação do Aconselhamento Psicológico como prática especializada e área de atuação e conhecimento da psicologia; • Duas concepções são centrais nesta teoria: • Cada indivíduo é portador de um conjunto de capacidades e potencialidades que podem ser mesuradas objetivamente; • Estas potencialidades são correlacionadas com habilidades ou características exigidas por diferentes profissões;

  7. Dentro desta perspectiva, o conselheiro assume o lugar de modelo, veiculando normas de conduta, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma diretiva e ativa na avaliação e no julgamento do aconselhando; • O aconselhamento aqui é concebido como um processo de aprendizagem com objetivos de bem adaptar o sujeito; • Articula a vertente experimental e um conjunto de práticas de atendimento a prática comum do aconselhar, definindo uma região para o campo psi;

  8. A importância de Carl Rogers para o campo do aconselhamento Psicológico • Rogers transforma o campo do aconselhamento introduzindo a teoria centrada no cliente: a prioridade conferida a abordagem psicométrica do problema passa a ser substituída pela focalização da pessoa do cliente, da relação cliente-conselheiro e do processo; • Para Rogers, os seres vivos possuem uma tendência atualizante, ou seja, uma tendência para a realização ou atualização de suas potencialidades de integração e complexidade;

  9. Uma atitude empática, congruente e de aceitação incondicional ao cliente por parte do aconselhador, permite que a aprendizagem subjacente ao crescimento e à mudança possa ocorrer; • Essa nova concepção oferecida por Rogers provoca confusões conceituais no campo do aconselhamento psicológico, tornando complicada uma diferenciação entre psicoterapia e Aconselhamento Psicológico;

  10. Para Rogers a psicoterapia também é um processo de aprendizagem, mas de uma aprendizagem de natureza significativa, que integra dimensões cognitivas e afetivas; • A proposta rogeriana não busca ensinar nem curar, mas propiciar uma experiência de aprendizagem que possa revelar e produzir mudanças; • Abre o campo para profissionais não psicólogos: Não se faz necessária a presença do especialista.

  11. Limites de campo do aconselhamento psicológico • Tanto na teoria do traço e fator como para Rogers, há uma separação entre o campo da normalidade psíquica e o das patologias; • Assim, o campo do Aconselhamento psicológico fica restrito aos sujeitos ditos normais deixando as patologias para a psicoterapia propriamente dita; • Mais importante do que saber se o paciente é um caso para aconselhamento ou psicoterapia é a nossa tarefa de acolhê-lo em seu sofrimento

  12. O Aconselhamento Psicológico enquanto prática fronteiriça • “Aconselhamento enquanto prática de fronteira indica uma disposição, um modo de perspectivar o trabalho a partir de uma posição instável, articulando os saberes psicológicos e de outras áreas, os saberes populares e o senso comum”; (MORATO, 2007) • “Nessa perspectiva, o aconselhamento psicológico é concebido como um campo de invenção de práticas que, na singularidade das situações propiciem a expressão do vivido do indivíduo e sua elaboração compreensiva” (MORATO, 2007)

  13. “A comutação de lugares de protagonista , narrador e ouvinte a que a tradição das narrativas esteve acostumada serve de inspiração à teorização e à prática de Aconselhamento Psicológico que, empreendendo a crítica de sua instauração moderna, procura reinventar modos de cuidado apoiados na experiência” (MORATO, 2007)

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