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Interacciones de los neutrones y dosimetria

Interacciones de los neutrones y dosimetria. Juan Carlos Rivera Coronado. Energía Cinética de los neutrones. Neutrones térmicos Los neutrones térmicos son aquellos que estan en equilibrio térmico con el medio, a temperatura ambiente. Por ejemplo a 20 C  E = 0,025 eV

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Interacciones de los neutrones y dosimetria

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Presentation Transcript


  1. Interacciones de los neutrones y dosimetria Juan Carlos Rivera Coronado

  2. EnergíaCinética de los neutrones • Neutrones térmicos • Los neutrones térmicos son aquellos que estan en equilibrio térmico con el medio, a temperatura ambiente. • Por ejemplo a 20 C  E = 0,025 eV • El equilibrio térmico ocurre cuando el neutron sufre colisiones al atravesar el medio. Por ejemplo un filtro de cadmio de 1mm de espesor puede absorber prácticamente todos los neutrones incidentes con energía E < 0,5 eV. • Poseen una distribución maxweliana

  3. Neutrones de energíaintermedia • 0,5 < E < 10 KeV • Alrededor de los 10 KeV la dosisentregada en el cuerpohumanoesta dada por los protonesproducto de dispersiónelástica del núcleo de H. • E<10 KeV la dosisesprincipalmente dada porrayosg resultantes de la capturaneutrrónica.

  4. Neutronesrápidos • Neutrones con energías E>10KeV

  5. Calculos de Kerma • Para neutrones de energía dada, tipo de blanco, y algúntipo de interacción , el Kermaesresultado de la fluenciaF (cm-2) en un punto en el medioesta dada por: • Donde: • ses la seccióneficaz de la interacción • Ntes el numero de átomosblanco en la muestrairradiada • .m es la masa de la muestra (g) • Etres la energíacinética total (MeV)

  6. Calculos de Kerma • Bajocondiciones de CPE Los valos de Fn se encuentran en el apéndice F. Para un espectro continuo de neutrones con unadistribución de fluenciadiferencial .ies el tipo de átomos .j estipo de interacciones

  7. Interacción de los neutronestérmicos con el tejido • Capturanetrónicapor el nitrógeno • Libera K=0,62 MeVdistribuida entre el proton 0,58 y el núcleo en retroceso 0,04. • Seccióneficaz 1,84x10-24 cm2/atm • Capturaneutrónica del hidrógeno • Seccióneficaz 3,32x10-25 cm2/atm • Es menorpara H quepara N peroexiste 41 vecesmásátomos de H que N en el tejidohumano. Nitrógeno Hidrógeno

  8. DosisEquivalente CPE Kerma == Dose absorvida Dose equivalente = D Q = K Q Espessura na água necessária para estabelecer o equilíbrio de partículas carregadas secundárias para fótons (curva A) ou nêutrons (curva B) (A partir de Sincleir, 1969).

  9. Dosimetría de neutrones Trabajo de un gran amigo

  10. Avaliação das doses de nêutrons em aceleradores lineares de uso clínico

  11. Introdução • Os primeiros dispositivos destinados aos tratamentos teleterápicos utilizavam tubos de raios x para gerar radiação, sendo que o maior problema existente com este tipo de aparelho era o baixo poder de penetração do feixe de fótons no corpo humano. Wilhelm Conrad Röntgen

  12. Introdução • Invenção do Klystron pelos irmãos Russell e Sigurd Varian em 1937, depois da II G. M., foi utilizado para acelerar partículas carregadas por um túnel de vácuo (guia de onda), onde são produzidos pequenos incrementos de energia aos elétrons.

  13. Introdução • Estes elétrons podem ser utilizados diretamente no tratamento de tumores superficiais ou fazendo-os colidir com um alvo, produzem fótons de alta energia, utilizados para realizar tratamentos de tumores profundos. • Atualmente, existem aceleradores com várias energias de fótons, sendo que a partir de um certo limiar existe uma componente adicional. FOTONÊUTRONS.

  14. Introdução Fotonêutrons Paciente (Norma CNEN-NE 3.06 ) Avaliar a Dose Indivíduo ocupacionalmente exposto (Norma CNEN-NN 3.01) Blindagens das salas

  15. Normas CNEN • Norma CNEN-NE 3.06 no item 6.2 estipula que: “A taxa de kerma no ar devido aos nêutrons, dentro e fora da área de tratamento, deve ser mantida tão reduzida quando razoavelmente exeqüível; dentro da área de tratamento o kerma no tecido humano devido aos nêutrons não deve exceder a 1% do kerma devido as Raios x”. • Norma CNEN-NN 3.01 estabelece que a dosedo individuo ocupacionalmente exposto deve encontrar-se dentro do limite de 20 mSv/ano.

  16. PRODUÇÃO DE FOTONÊUTRONS E MÉTODOS DE CÁLCULO DE DOSE

  17. Produção de nêutrons • A Ressonância de Dipolo Giganteocorre quando a energia dos fótons incidentes for maior que a energia de ligação dos núcleons. Nesse caso, a foto-absorção leva a um deslocamento relativo dos nêutrons mais intensamente ligados no interior do núcleo, excitando-os e, posteriormente, essa energia extra é liberada na forma de emissão de nêutrons (g,n), (g,2n), (g,3n). • Este fenômenoestá principalmente relacionado com a produção (g,n). Gráfico esquemático da contribuição (g,n), (g,2n) e (g,3n) à seção eficaz de produção fotoneutrônica (Green, 1975).

  18. Energias Limiares Elementos que constituem o cabeçote de aceleradores lineares de uso clínico e energias limiares para produção de fotonêutrons.

  19. A produção e o espectro de fotonêutrons dependem da composição e disposição de cada um dos elementos dentro do cabeçote, tais como: • alvo • filtro aplanador • colimadores primários e secundários • colimador multilâminas • Transporte de nêutrons através do cabeçote de um acelerador linear A maioria desses componentes são construídos de metais pesados, tais como chumbo, tungstênio, cobre e ferro.

  20. Espectro de nêutrons primário no interior do cabeçote (Facure et al., 2005).

  21. Degradação produzida no espectro de fotonêutrons após atravesar uma espessura de 10cm de tungstênio e após emergir em uma sala de concreto. 15 MeV W representa o espectro de nêutrons produzido quando elétrons de 15 MeV atingem um alvo de tungstênio (NCRP 79, 1984).

  22. Rendimento Relativo Simulação com geometria completa do cabeçote de um acelerador linear (Monte Carlo)

  23. Rendimento Relativo Rendimento de nêutrons calculados para um acelerador Clinac 2100/2300, geometria completa com colimador fechado (Kase et al., 1998).

  24. Energia média de fotonêutrons Energia média de fotonêutrons para aceleradores de 15, 18, 20 e 25 MV (Facure et al., 2005). • A energia média de nêutrons na entrada do labirinto das salas é próxima à 100 KeV (NCRP 79, 1984; NCRP 151, 2005).

  25. Métodos de cálculo de dose equivalente de nêutrons em salas de aceleradores lineares • Método Kersey

  26. Métodos de cálculo de dose equivalente de nêutrons em salas de aceleradores lineares • Método Kersey Modificado b = fator de transmissão ftotal = fluência total de nêutrons na entrada interna do labirinto (posição A) por unidade de dose absorvida de raios X no isocentro. Pode ser avaliado pelo uso da seguinte equação (McCall et al., 1999; NCRP, 1984):

  27. MATERIAL E TESTES REALIZADOS

  28. Emulsão Superaquecida Detector de Bolhas Qualquer líquido que se mantém nesse estado, apesar de estar acima de sua temperatura de ebulição, é chamado de líquido superaquecido. Propriedades físicas de alguns fluidos refrigeradores utilizados em emulsões superaquecidas à 25°C.

  29. Detector de Bolhas • O tempo necessário para que o detector possa ser reutilizado varia de 30 minutos a 24 horas, dependendo do tempo entre a irradiação e a recompressão.

  30. Detector de Bolhas BD – PND e BDT • Principais características (fabricante): • Não são sensíveis a fótons ou elétrons. • Composição similar ao tecido equivalente. • Resposta isotrópica e linear. • Reutilizáveis, de fácil manipulação e tamanho reduzido. • Permitem fazer uma leitura imediata após a irradiação.

  31. Detector de Bolhas Características gerais dos detectores de emulsões superaquecidas fabricados pela Bubble Technology Industries Inc.

  32. Resposta dos detectores como função da energia (Ing et al., 1997), normalizada por fluência e por dose equivalente (Modificado a partir de NCRP 151, 2006)

  33. Metodologia de contagem Número bolhas>>50

  34. Esquema utilizado para realizar a contagem de bolhas Depois de realizar 50 irradiações, observou-se que a média dos valores absolutos das diferenças percentuais foi de 5.

  35. Equipamentos e salas Os equipamentos utilizados, instalados em centros radioterápicos nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, foram: Clinac 2100 C 10MV

  36. Equipamentos e salas Siemens Primus 15 MV Siemens Primus e KD 18 MV

  37. MÉTODO E ANÁLISE DE RESULTADOS

  38. Medições no isocentro Aceleradores: Clinac 10 e 15 MV (3) Siemens 15 e 18 MV (3) Detectores BDT (25 cGy) BD-PND (2 cGy) Campo de irradiação 10 cm x 10 cm

  39. Medições a 1,41m do alvo Aceleradores: Clinac 10 e 15 MV (3) Siemens 15 e 18 MV (3) Detectores BDT e BD-PND Campo de irradiação 10 cm x 10 cm • Tanto as medições realizadas na presença do feixe de fótons (isocentro) quanto as obtidas fora dele (distância 1,41m), serão apresentadas em relação à dose de fótons no isocentro, na profundidade de 2,5cm na água.

  40. Resultados Dose equivalente de nêutrons por Gy de raios X no isocentro Ho (mSv/Gy). Comparação dos resultados com os obtidos por McGynley (Equipamentos) Relação diferente E mesmo fabricante, diferença de 20 vezes e 3 vezes. Diferença existente entre equipamentos Varian e Siemens. Comparação com a Norma 3.06 da CNEN.

  41. Medições ao longo do plano do paciente • Detectores BDT e BD-PND. • Energias de 10, 15 e 18 MV. • Campo de irradiação 10cm x 10 cm Setup de irradiação dos detectores

  42. Resultados Comparação com outro estudo Dose dentro e fora área trat. Comportamento da curva Unidades → cálculo (±1σ) → 1 to 15%. Dose de nêutrons por Gy de raios X no isocentro para os detectores PND (Resultados comparados com Nath et al., 1993).

  43. Resultados Dose de nêutrons por Gy de raios X no isocentro para os detectores PND. (Resultados comparados com Ipe et al., 2000). Dose igual mas UM superiores para tratamentos com IMRT. (±1σ) → 1 to 15%.

  44. Resultados

  45. Influência do feixe primário de fótons nos detectores • Teste (Waller et al., 2003) com detectores PND em um equipamento Teratron 780 de60Co, verificando que depois de 6 minutos de irradiação (~5,1 Gy) não foi observada formação de bolhas. • No presente estudo, foram utilizados feixes de fótons de 6 MV e elétrons de 9 MeV de um acelerador Clinac 2100C, com campo 10 x 10 cm2 e irradiados no isocentro. Em ambos os casos foi observada nucleação. Obteve-se que um feixe de fótons de 6MV ou de elétrons de 9 MeV, com a mesma quantidade de UM utilizada no caso das medições para 10 MV, produz 6% do número de bolhas para fótons de 6 MV e 1% para elétrons de 9 MeV.

  46. Medições no labirinto Para estimar as doses associadas a um tratamento radioterápico, na entrada interna do labirinto e ao longo do mesmo, foram utilizadas de 150 a 200 UM, com o Gantry em 0° (na posição vertical), sem paciente.

  47. Medições no labirinto

  48. Resultados Dados utilizados para efetuar o cálculo da dose no labirinto Cálculo da dose no labirinto pelo método de Kersey e Kersey Modificado utilizando os resultados de Ho (1,41m) obtidos experimentalmente com detectores PND.

  49. Medições dentro e fora da porta • Foram utilizados aceleradores Clinac 2100C e Clinac 2300 C/D. • Os detectores BD-BDT e PND, que permaneceram por aproximadamente uma semana na sala de um acelerador Clinac 2100 C e três dias na sala de um acelerador Clinac 2300 C/D. • As doses foram estimadas utilizando-se o sistema de gerenciamento de tratamento Varis: • Clinac 2100 C/D (10 MV) → 35202 UM ou 24478 cGy • Clinac 2300 C (15 MV) → 12617 UM ou 9384 cGy

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