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Biologia molecular e características clínicas das neuropatia amilóides

Mateus Mistieri Simabukuro 16 de setembro de 2011. Biologia molecular e características clínicas das neuropatia amilóides. Amiloidoses : Grupo de doenças devidas à deposição de fibrilas de polímeros protéicos insolúveis nos tecidos e órgãos . Pelo menos 27 precursores amilóides descritos

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Biologia molecular e características clínicas das neuropatia amilóides

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  1. Mateus MistieriSimabukuro 16 de setembro de 2011 Biologia molecular e características clínicas das neuropatia amilóides

  2. Amiloidoses: Grupo de doenças devidas à deposição de fibrilas de polímeros protéicos insolúveis nos tecidos e órgãos. Pelo menos 27 precursores amilóides descritos Exemplos: doença de Alzheimer, priônica, genéticas. Fribilas amilóides compartilham conformação estrutural folha Beta-pregueada Virchow – 1854 – depósitos similares à celulose Introdução

  3. Classificação: Sistêmica x localizada Adquiridas x congênitas Padrão clínico Introdução

  4. tipo de fibrila ↑ AX ↓ amiloidose IntroduçãoNomenclatura

  5. Neuropatia é uma das principais carcterísticas dos diferentes tipode de amiloidose sistêmica Mais freqüente na amiloidose familiar transtirretina Presente na AApoAI causada pela mutação glicina 26 arginina Característica na amiloidose gelsolina (AGel) Neuropatia amilóide

  6. Neuropatia periférica não é encontrada na amiloidose secundária (AA, aposerum, reativa) Não é esperada na maioria das amiloidoses hereditárias caracterizadas por depósito renal, hepático ou cardíaco. A principal causa de neuropatia amilóide éa a amiloidose de cadeia leve (20% dos pacientes, número ainda maior apresenta túnel do carpo) AL deve ser considerada no diferencial de pacientes com amiloidose e neuropatia com história familiar insuficiente Neuropatia amilóide

  7. Mais freqüente forma de amiloidose sistêmica hereditária autossômica dominante Mutação na transtirretina Proteína de transporte plasmático para hormônio tireoidiano e ligadora de retinol/vitamina A Amiloidose transtirretina

  8. Praticamente toda transtirretina plasmática é sintetizada no fígado Também é expressa no plexo coróide e no epitélio pigmentado retiniano Mais de 100 mutações na estrutura primária da transtirretina foram descobertas e a maioria têm associação com amiloidose

  9. A TTR variante só começa a formar amilóides na vida adulta Penetrância varia de acordo com a mutação (50-100%)

  10. Portugal: idade de início 30-35 anos Alta penetrância Suécia: idade média de início 55-60 anos. Penetrância <50%

  11. Polineuropatia sensitivo-motora (daí provém o nome PAF) Neuropatia de fibras finas iniciadas nos MMII, similar à neuropatia diabética, porém alteração da sensibilidade térmica é um achado precoce Disestesias com ou sem dor Perda sensitiva progride lentamente dos pés para os tornozelos, pernas e joelhos. Neste ponto já é esperado acometimento de MMSS Neuropatia autonômica: ocorre de forma precoce, resulta em impotência sexual, diarréia, retenção urinária Quadro clínico

  12. Quadro clínico • Rouquidão – paralisia do nn. Laríngeo recorrente • “scalloped pupil” – amiólide nos nn. Ciliares • Opacidades vítreas

  13. Síndrome oculoleptomeníngea: AVCs, crises, hidrocefalias, infarto medular, hemorragias intraparenquimatosas Miocardiopatia amilóide Quadro clínico

  14. Morte: úlceras infectadas, osteomielite, desnutrição pela diarréia Cardiomiopatia restritiva Arritmias Quadro clínico

  15. Polineuropatia x neuropatias focais (túnel do carpo) Polineuropatiaaxonal com acometimento mais precoce de fibras sensitivas ENMG

  16. 1)Estrutura da proteína precursora de fibrila 2) Metabolização da TTR 3) Envolvimento seletivo de certos órgãos e sistemas Patogenia

  17. 12 mutações do gene ApoAI associadas à amiloidose sistêmica Apenas 1 destas com acometimento de sistema nervoso periférico Gly26Arg A principal característica é a deposição renal de amilóide Amiloidose apoliporpoteína AI (ApoAI)

  18. Acometimento de fígado, baço e ocasionalmente cardíaco são esperados AA e AL: Deposição nos glomérulos (proteinúria) ApoAI: depósitos nos vasos e na estruturas medulares (proteinúria é discreta) Amiloidose apoliporpoteína AI (ApoAI)

  19. Doença autossômica dominante iniciada na fase adulta Início com neuropatia Neuropatia similar à ATTR Fraqueza em MMII e pé caído geralmente ocorrem no início da doença Impotência Ataxia, arreflexia, atrofia Morte geraamente devida à insuficiência renal Amiloidose apoliporpoteína AI (ApoAI)

  20. Depósitos em leptomeninges Não há descrição de hemorragias Não há opacidade vítrea hiperproteinorraquia Amiloidose apoliporpoteína AI (ApoAI)

  21. Patogenia Mutação no gene da ApoAI, no cromossomo 11 Penetrância não conhecida Somente a forma variante de apoAI é encontrda nas fibrilas Amiloidose apoliporpoteína AI (ApoAI)

  22. Neuropatia craniana progressiva em pacientes com idade por volta dos 40 anos Tardiamente pode haver envolviemnto dos membros Doença geralmente se manifesta com “lattice corneal dystrophy” Amiloidose Gelsolina (AGel)

  23. Mutação Asp187Asn Gelsolina –proteína moduladora da actina Maioria são heterozigotos Homozigotos apresentam doença mais grave Maioria dos casos na Finlândia Amiloidose Gelsolina (AGel)

  24. O diagnóstico de qualquer tipo de amiloidose é feito com a demonstração histológica Biópsia retal ou aspirado de gordura abdominal Biópsia de nervo sural Se biópsia negativa o diagnóstico não deve ser descartado Diagnóstico

  25. Diagnóstico Após confirmação de neuropatia amilóide, diferenciar entre AL e hereditária

  26. Imunohistoquímica com anticorpos específicos Demonstração de discrasia monoclonal de plasmócitos e presença de pico monoclonal no soro ou urina está presente em 80% dos pacientes com AL História familiar nem sempre evidente (variação na penetrância, mutações de novo) Teste genético Seqüenciamento para gelsolina e apoAI não comercialmente disponíveis Diagnóstico

  27. Tratamento sintomático: gabapentina, amitriptilina, pregabalina. Dieta rica em fibras, loperamida para alterações do hábito intestinal Disfunção erétil Tratamento

  28. Específico: Transplante hepático ortotópico Elimina a transtirretina mutante sintetizada pelo fígado Relato de 1200 de fígado até a publicação do artigo 80% de sobrevida em 5 anos nos portadores de Val30Met Outras mutações 55-60% Tratamento

  29. Moléculas que se ligam à transtirretina mutante e a estabilizam -teste com salicilato AINH modificado Tratamento

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