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Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite

Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite. Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite. ENGº MECÂNICO E DE SEGURANÇA DO TRABALHO JARBAS DE CARVALHO RIBEIRO jarbascribeiro@yahoo.com.br.

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Presentation Transcript


  1. Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

  2. Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite ENGº MECÂNICO E DE SEGURANÇA DO TRABALHO JARBAS DE CARVALHO RIBEIRO jarbascribeiro@yahoo.com.br

  3. PRÁTICA DE MEDIÇÃO EM INSTRUMENTOS DE HIGIENE INDUSTRIAL

  4. PRÁTICA DE MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DE POEIRA E PARTICULADOS

  5. Particulado ou aerodispersóide Termo técnico correto para identificar partículas sólidas ou líquidas, que ficam em suspensão no ar. De uma forma geral, um contaminante particulado é formado por uma dispersão de partículas sólidas ou liquidas no ar, de tamanho reduzido, variando entre 0,01 a 100 µm, de acordo com o tipo do aerodispersóide.

  6. Particulado ou aerodispersóide Os particulados, conforme suas propriedades físicas ou químicas, estão classificados pela NBR 12543 como: Poeiras Névoas; Fumos; Neblinas; Fumaça e Radionuclídeos.

  7. POEIRA São partículas sólidas produzidas pela ruptura mecânica de um sólido, seja pelo simples manuseio (limpeza de bancada), ou em conseqüência de uma operação mecânica (trituração, moagem, peneiramento, polimento, dentre outras). Ex: Poeira de sílica, asbesto e carvão. Tamanho da partícula varia de 0,1 a 25 μm.

  8. FUMOS São partículas sólidas resultantes da condensação de vapores ou reação química, geralmente após a volatilização de metais fundidos. Tamanho das partículas que constituem os fumos são bem menores do que as poeiras, geralmente abaixo de 5 μm. Ex.: Fumos de Chumbo – soldagem de terminais de baterias; Fumos de Zinco – Galvanoplastia; Fumos de Ferro – Metalurgia.

  9. FIBRAS São partículas sólidas, com comprimento (L) maior que 5 μm e diâmetro (d) menor que 3 μm, e uma relação L/d ≥ 3:1, e que podem estar ou tornar-se dispersas no ar, dependendo da sua origem, características físicas e condições ambientais.

  10. NÉVOAS Suspensão de partículas líquidas no ar, formadas por ruptura mecânica de líquido. Diâmetro da partícula acima de 5 μm. As névoas estão sempre acompanhadas pelo vapor do líquido que lhe deu origem. Ex.: Névoa de tinta de pintura a pistola.

  11. NEBLINA Partículas líquidas suspensa no ar, produzidas por condensação de vapores de substâncias que são líquidas e voláteis a temperatura normal. A ocorrência de neblina está diretamente relacionada com o grau de saturação do ar pelo vapor do líquido em questão. Ex.: Neblina em banheiro fechado, durante umbanho quente.

  12. FUMAÇA Mistura de gases, vapores, partículas no ar, resultantes de um processo incompleto de combustão de um determinado material. As partículas presentes na fumaça, sólidas, líquidas, são decorrentes das reações químicas envolvendo substâncias orgânicas sólidas (C) e hidrocarbonetos líquidos a temperatura normal.

  13. RADIONUCLÍDEO São materiais radioativos, emissores espontâneos de radiação ionizante, que podem estar presentes no ar na forma de partículas. É interessante observar que o radionuclídeo é um agente químico que emite radiação ionizante (agente físico).

  14. TAMANHO DE PARTÍCULAS PARTICULADO INALÁVEL – É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100 μm, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a inalação.

  15. TAMANHO DE PARTÍCULAS PARTICULADO TORÁCICO – É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25 μm, capaz de passar pela laringe e entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões.

  16. TAMANHO DE PARTÍCULAS PARTICULADO RESPIRÁVEL - É a fração de material particulado suspenso no ar, constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 10 μm, capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.

  17. TAMANHO DE PARTÍCULAS PARTICULADO TOTAL – É o material particulado suspenso no ar coletado em porta-filtro de poliestireno de 37 mm de diâmetro, de três peças, com face fechada e orifício para entrada do ar de 4 mm de diâmetro, conhecido como cassete.

  18. PARTICULADO TOTAL PARTICULADO TOTAL –A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando não houver indicação específica para a coleta de particulado inalável, torácico ou respirável.

  19. DANOS PARA A SAÚDE DECORRENTE DA EXPOSIÇÃO A PARTICULADOS Os principais efeitos são: - doenças pulmonares, - efeitos sistêmicos, - câncer, - irritação, - mutação e alterações genéticas.

  20. DANOS PARA A SAÚDE DECORRENTE DA EXPOSIÇÃO A PARTICULADOS A poeira inorgânica de maior interesse para a Higiene Ocupacional é a Sílica Livre Cristalizada, a qual se acha em grandes quantidades na crosta terrestre (cerca de 60%), formando parte de rochas, minérios, areias, tecidos vegetais, etc.

  21. PARTICULADOS FIBROGÊNICOS E NÃO FIBROGÊNICOS Um particulado é considerado fibrogênico quando tem potencial para causar fibrose no tecido pulmonar. As fibroses mais significativas são a silicose, causada por sílica livre cristalizada e a asbestose, provocada pela inalação de fibras de amianto. Normalmente os particulados fibrogênicos são compostos de partículas sólidas minerais (naturais ou artificiais) e inorgânicas como sílica cristalina e asbesto.

  22. PARTICULADOS FIBROGÊNICOS E NÃO FIBROGÊNICOS São considerados particulados fibrogênicos qualquer aerodispersóide que contenha mais de 7,5% de sílica livre cristalizada (SiO2) em sua composição ou, aqueles que tenham menos de 7,5% de SiO2, mas cuja concentração total de poeiras respiráveis ultrapasse o resultado da expressão abaixo: LT = 8 / (% SiO2 + 2)

  23. LT´s PARA PARTICULADOS – Anexo 12 da NR-15 • Poeira mineral contendo sílica livre cristalizada: Limite de tolerância para poeiras minerais contendo sílica livre cristalizada: • O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3: LT = 8 (mg/m³) % quartzo + 2

  24. LT´s PARA PARTICULADOS – Anexo 12 da NR-15 b) Limite de tolerância para poeira total (frações respirável e não respirável), LT = 24 mg/m³ % quartzo + 3 “quartzo” = significa sílica livre cristalizada. LT`s válidos para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais, inclusive ou 8 h/dia.

  25. Exemplo de Avaliação de Poeira Total • Dados do setor de abastecimento de areia de fundição de uma empresa X, amostragem de poeira total, em empregado: - Massa inicial (mi) = 14,0 mg - Massa final (mf) = 14,8 mg - Vazão inicial = 1,50 l/min - Vazão final = 1,40 l/min - Tempo inicial = 12:00 horas - Tempo final = 17:00 horas - % SiO2 (sílica livre) = 4%

  26. Com base nos dados, a análise e a interpretação são feitas da seguinte maneira: • - Massa da amostra (ma) Ma = mf – mi → Ma = 14,8 – 14,0 = 0,8 mg Esse dado normalmente é fornecido pelo laboratório.

  27. 2) - Vazão media (Qm) Qm = Qi + Qf → Qm = 1,50 + 1,40 = 1,45 l/min 2 2 3) - Tempo de amostragem (Ta) Ta = Tf – Ti → Ta = 17 – 12 = 5 horas = 5 x 60 min = 300 minutos

  28. 4) Volume amostrado (m³) Va = Qm x Ta → Va = 1,45 x 300 = 0,435 m³ 1000 1000 5) Concentração C = Ma → C = 0,8 = 1,84 mg/m³ Va 0,435

  29. 6) - Limite de Tolerância Para a poeira total (NR-15, Anexo 12) : LT = 24 = 24 = 3,42 mg/m³ % quartzo + 3 4 + 3 Conclusão: a concentração de poeira total (1,84 mg/m³) é inferior ao Limite de Tolerância fixado pelo Anexo 12, NR-15, Portaria 3.214/78 (3,42 mg/m³).

  30. Exemplo de Avaliação de Poeira Respirável Em uma empresa X foram realizadas coletas de amostra de poeira respirável, para avaliação à poeira de Ajudante de Britador de calcário. Dados: - Massa inicial = 14,0 mg - Massa final = 15,4 mg - Vazão média = 1,70 l/min - Tempo de amostragem = 5 horas e 30 minutos - % quartzo (sílica livre) = 2%

  31. Análise e interpretação dos dados • Massa da amostra (Ma) Ma = 15,4 – 14,0 = 1,4 mg 2) Tempo de amostragem (Ta) Ta = 5 x 60 + 30 = 330 minutos

  32. Análise e interpretação dos dados (cont) 3) Volume amostrado (Va) Va = Qm x Ta → Va = 1,70 x 330 = 0,561 m³ 1000 1000 4) Concentração C = Ma → C = 1,40 = 2,49 mg/m³ Va 0,561

  33. 5) - Limite de Tolerância LT para poeira respirável da NR-15,Anexo 12: LT = 8 = 8 = 2,0 mg/m³ % quartzo + 2 2 + 2 Conclusão: a concentração de poeira respirável (2,49 mg/m³) superou o limite de tolerância estabelecido na NR-15, Anexo 12, Portaria 3.214/78 (2,0 mg/m³).

  34. Critério ACGIH 1 – Massa de quartzo = % de quartzo x Ma 100 Massa = 2 x 1,40 = 0,028 mg de quartzo 100 2 – Concentração de quartzo C = massa de quartzo → 0,028 = 0,05 mg/m³ Va 0,561

  35. CRITÉRIO ACGIH 3 – Limite de Tolerância LT recomendado pela ACGIH(2006) é 0,025 mg/m³, corrigido para a jornada de trabalho brasileira teremos: LT = 0,025 x 0,88 = 0,022 mg/m³ Conclusão: A concentração de quartzo (0,05 mg/m³), encontra-se acima do Limite de Tolerância da ACGIH (0,022 mg/m³).

  36. LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O ASBESTO LT para as atividades de exposição ao asbesto está legalmente definido no Anexo 12 da NR-15 da Portaria n.3.214/78.

  37. Entende-se por “exposição ao asbesto” a exposição no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto. Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com diâmetro inferior a 3 (três) micrômetros, comprimento maior que 5 (cinco) micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro superior a 3:1.

  38. A coleta de asbesto é feita com bomba gravimétrica, coletado em filtro de éster celulose, montado em cassete condutivo. A avaliação ambiental será realizada pelo método do filtro de membrana, utilizando-se aumentos de 400 a 500x, com iluminação de contraste de fase.

  39. LT PARA MANGANÊS – Anexo 12 da NR-15 O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos, referente à extração, tratamento, moagem, transporte de minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é de 5 mg/m³, no ar, para jornada de até 8 horas por dia.

  40. LT PARA MANGANÊS – Anexo 12 da NR-15 O limite de tolerância para operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias de pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m³ no ar, para jornadas de até 8 horas por dia.

  41. LT PARA NEGRO DE FUMO – Anexo 12 da NR-15 Entende-se por negro de fumo as formas finamente divididas de carbono produzidas pela combustão incompleta ou decomposição térmica de gás natural ou óleo de petróleo. A exposição ao negro de fumo é decorrente da presença deste agente em suspensão no ar, quando do manuseio do mesmo. LT é de até 3,5 mg/m³ , jornada até 48 horas semanais de exposição (Portaria n.9, de 09/10/92)

  42. LT CHUMBO E OUTRAS POEIRAS METÁLICAS Chumbo: o limite de tolerância para o chumbo é 0,1 mg/m³ , para jornada de trabalho de até 48 horas por semana, inclusive (anexo n.11 da NR-15). Outros fumos e poeiras metálicas: a legislação brasileira só estabelece limites de exposição para alguns poucos elementos, mais especificamente no Anexo n.11 da NR 15 da Portaria n.3.214/78. Sendo assim, na avaliação de fumos metálicos temos de recorrer aos limites da ACGIH, devidamente corrigidos para a jornada de trabalho nacional.

  43. OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO SEGUNDO A ACGIH • Limite de exposição média ponderada (LEmp) → TLV – TWA (ThresholdLimitValue-Time) – Limite para turno de 8 horas ou 40 horas / semanais. • Limite de exposição curta exposição (LEce) → TLV-STEL (ThresholdLimitValue – Short TermExposureLimit) - Representa a concentração à qual trabalhadores podem ser expostos continuamente por breves períodos sem sofrer os efeitos.

  44. OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO SEGUNDO A ACGIH • Limite de exposição valor teto (LEvt) → TLV-C (ThresholdLimitValue-Ceiling) – Representa a concentração que nunca pode ser excedida, mesmo instantaneamente durante o tempo de trabalho. Para determinar o LEmp faz-se necessário certo número de amostras que permitam o cálculo da média relativa a um ciclo de serviço ou a um turno.

  45. OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO SEGUNDO A ACGIH • A partir de 2000, a ACGIH definiu que ... “Para materiais particulados sólidos e líquidos, os TLV’s são expressos em termos de material particulado total, exceto onde os termos massa inalável, torácica ou respirável são usados.” Essa é a recomendação, até que LIMITES ESPECÍFICOS sejam definidos.

  46. OS LIMITES DE EXPOSIÇÃO SEGUNDO A ACGIH Portanto, consultar sempre a última edição dos TLV´s. Substâncias para as quais o Limite de Exposição é associado à massa de particulado que deve ser coletada (R; T; I): Exemplos: • Sílica cristalina (R) • Ácido sulfúrico (T) • Óxido de magnésio (I) • Óxido de zinco (R)

  47. LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTAM EFEITOS COMBINADOS Devem ser utilizados quando os efeitos independentes não foram ultrapassados e na certeza de que existe sinergia entre os contaminantes presentes no ambiente. Consiste na realização de somatório das concentrações dos metais divididos pelos respectivos limites de tolerância. O resultado desta soma não deve exceder a unidade. Se exceder, o limite será considerado como excedido.

  48. LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA SUBSTÂNCIAS QUE APRESENTAM EFEITOS COMBINADOS

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