1 / 23

Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão

São Paulo – Abril de 2008. Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão. Laura Camargo Macruz Feuerwerker. Por que educação na saúde tem que ser uma política do SUS?. A conjuntura não anda fácil: permanente ameaça de cortes de financiamento,

nasya
Download Presentation

Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. São Paulo – Abril de 2008 Integração ensino-serviço nas redes municipais de saúde como princípio de gestão Laura Camargo Macruz Feuerwerker

  2. Por que educação na saúde tem que ser uma política do SUS? • A conjuntura não anda fácil: permanente ameaça de cortes de financiamento, campanha sistemática de difamação do SUS pela mídia • Sem ampliar sua legitimidade social, o Sistema será cada vez mais vulnerável aos ataques corporativos

  3. Por que educação na saúde tem que ser uma política do SUS? • Já está praticamente esgotada a possibilidade de ampliar a legitimidade do SUS somente com base na expansão de cobertura • Mudanças das práticas de saúde em direção à integralidade, humanização e qualidade são fundamentais, portanto, para a consolidação do SUS

  4. O trabalho em saúde implica sempre um grau de autonomia e liberdade que se concretiza no momento do encontro entre trabalhador e usuário cada trabalhador e cada usuário tem uma idéia, uma proposta sobre como organizar o trabalho e o sistema Sem buscar dialogar com esses conceitos, é muito difícil transformar a organização do trabalho e as práticas de cada um Todos governam e todos sabem: conceitos fundamentais para transformar o SUS

  5. Tensão constitutiva da atenção em saúde: possibilidade de troca ou de interdição de saberes num território que desafia o saber técnico-científico. Efeito flecha: agir profissional que vai em uma só direção – negação do agir e do saber do outro. Efeito pororoca – trabalhadores que se deixam afetar pelas relações e saberes, recebendo de volta, como aprendizagem, o agir e o saber do outro. O trabalho em saúde envolve um encontro e uma disputa

  6. Envolve a utilização de diversos “dispositivos” para mudar o foco da organização do trabalho; Geralmente o trabalho está orientado à melhora maneira de assegurar a produção de procedimentos ; A mudança é colocar a necessidade dos usuários no centro; Escuta, diálogo, reconhecimento do usuário como parceiro na construção de sua saúde, incluindo as redes sociais. Articulação do trabalho de diferentes profissionais para ampliar a potência da oferta, diversificação da oferta de recursos terapêuticos, garantia da continuidade do cuidado são atributos desse novo modo de cuidar. O acolhimento e a construção de linhas de cuidado são dois desses dispositivos. O cuidado em saúde buscando a integralidade

  7. O SUS e a formação em saúde • Referencial mais amplo para a pensar a formação em saúde - os novos compromissos da escola com o SUS: • Objetivo: formar profissionais com capacidade para a atenção à saúde integral e de qualidade • Eixo central da transformação: integralidade da atenção ã saúde • Ativação da mudança da formação • Produção do conhecimento sobre o cuidado e tecnologias leves • - Educação Permanente • - Prestação de Serviços e composição da rede-escola

  8. E o que as escolas que pretendem mudar a formação tem a ver com isso? • Um dos objetivos das diretrizes curriculares é aproximar a formação dos princípios do SUS; • Outro objetivo das diretrizes curriculares é ampliar a formação humanista, tomando a integralidade como um valor no processo de formação; • A produção da integralidade também é um desfio colocado para as escolas, então.

  9. O ensino das profissões da saúde envolve disputas em vários campos: Transmissão do conhecimento Saúde O trabalho em saúde Aprendizagem ativa Educação Aprendizagem significativa Aprendizagem baseada na prática Orientado aos procedimentos tomando o usuário como objeto Biológico Ampliado: biológico, social, subjetivo, cultural Orien- tado às necessidadestomando o usuário como sujeito DISPUTA DISPUTA DISPUTA

  10. O ensino está orientado para a aprendizagem das tecnologias leve-duras (clínica, epidemiologia) e duras (procedimentos diagnósticos e terapêuticos) O desenvolvimento das tecnologias leves (relacionais) geralmente é deixado por conta e risco de estudante – ou no máximo ensinadas em uma disciplina isolada. É preciso ampliar e sistematizar a aprendizagem das tecnologias leves, resgatar o lugar do cuidado dentro das práticas profissionais em saúde e colocar o usuário como sujeito e não objeto da ação profissional. O que predomina no ensino de graduação das profissões da saúde? Quais os novos desafios?

  11. O que predomina no ensino das profissões da saúde? Quais os novos desafios? • Prática centrada no hospital; • Aprendizagem centrada técnicas; • É preciso estar em todos os locais em que a vida (e a saúde e a doença) acontecem; • É preciso aprender a dialogar com o usuário e sua família em diferentes situações, respeitando e trabalhando para ampliar sua autonomia; • É preciso oferecer a oportunidade de estudantes e professores mergulharem nos diferentes contextos reais, enfrentando os desafios daí decorrentes.

  12. Oferecer aos estudantes a oportunidade de trabalhar, desde o início do curso, em diferentes cenários de produção da saúde; Oferecer aos estudantes a oportunidade de vivenciar realidades e contextos dos usuários, reconhecendo as potencialidades de seu modo de vida. Oferecer aos estudantes a oportunidade de aprender a construir projetos terapêuticos compartilhados: tanto com os demais profissionais, como, sobretudo, com os usuários. Oferecer aos estudantes a oportunidade de participar da produção de linhas de cuidado e não vivenciar somente processos estanques e sem continuidade. Que estratégias utilizar na formação se se busca a integralidade?

  13. Construção do trabalho articulado entre as instituições de ensino e o SUS Tempos e pontos de vista distintos; Construir uma agenda comum: trabalho articulado deve responder a necessidades das duas partes ( em termos institucionais e em termos locais), tendo o usuário como foco; Estar na unidade não é o mesmo que estar inserido no processo de trabalho. Aspectos críticos

  14. Construção do trabalho articulado entre as instituições de ensino e o SUS Tempos fragmentados dificultam continuidade, cooperação e construção de vínculo; Muitas dificuldades enfrentadas nas unidades para produzir abordagens integrais; Muitas dificuldades para tomar usuário/usuários como sujeitos individuais e coletivos da produção da saúde. Aspectos críticos

  15. Construir a política de educação de maneira descentralizada e participativa Ampliando a capacidade de formulação dos gestores estaduais e municipais reconhecendo que é no espaço local que a vida acontece!!!! Investindo para ampliar a capacidade didática da rede de serviços de saúde Transformando a rede de serviços numa rede-escola em que todos estão permanentemente aprendendo e pensando sobre seu trabalho (a formação de facilitadores de EP é uma estratégia importante, assim como a instituição das residências e dos estágios de graduação na rede) Agenda estratégica

  16. Consolidar as CIES como instâncias do SUS que articulam saúde e educação: porque a política de educação é intersetorial!!! Avançar na superação das dificuldades de funcionamento enfrentadas pelos pólos, aprendendo da experiências dos conselhos e comissões intergestoras!!! Agenda estratégica

  17. Ampliar os espaços de convivência e cooperação entre saúde e educação em todos os níveis: Entre os ministérios da saúde e da educação Nas CIES Nos municípios Na rede de serviços de saúde Agenda estratégica

  18. Agenda estratégica • Pensar a formação em todos os níveis de maneira articulada: graduação e pós-graduação, educação técnica, educação em saúde

  19. Políticas articuladas para • Definir o perfil e a oferta das oportunidades de formação de acordo com as necessidades de saúde de população • Aumentar o peso do trabalho na rede durante a formação em todos os níveis

  20. Políticas articuladas para • Ampliar as possibilidades de cooperação entre formadores e gestores do SUS na construção da Educação Permanente em Saúde • Construir em conjunto novas tecnologias para produzir saúde: integralidade, autonomia, humanização em todos os tipos de serviços de saúde • Construir em parceria mecanismos de apoio técnico para qualificar o trabalho na rede de serviços de saúde

  21. Aspectos críticos • Espaços de articulação – como os CIES – enfrentam baixa capacidade de proposição dos diferentes atores; • Verticalização de políticas não combinam com protagonismo; • Usuários e movimentos sociais relativamente marginalizados; controle social com dificuldades para cumprir seu papel; • Os recursos de apoio e incentivo às mudanças são fragmentados e nem sempre estimulam efetivamente o diálogo; • No âmbito municipal, tarefa complexa de gestão da rede-escola e do diálogo e cooperação com múltiplos cursos e IES.

  22. Estímulos para implementação das diretrizes curriculares (mais pelo lado do MS que do MEC) PET-Saúde (?) Residência Multiprofissional Pacto pela saúde - são mecanismos de apoio à construção de relações de cooperação interinstitucional (atores sociais precisam ser produzidos) Oportunidades para mudar e construir trabalho articulado

  23. Contatos: laura.macruz@gmail.com

More Related