1 / 23

CASO CLÍNICO Defeito do septo atrioventricular total

CASO CLÍNICO Defeito do septo atrioventricular total. Ricardo Mariano de Deus Estevão L. S. Xavier Coordenação: Dra. Sueli Falcão Internato em Pediatria Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br. 11/8/2008. CASO CLÍNICO.

nitza
Download Presentation

CASO CLÍNICO Defeito do septo atrioventricular total

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CASO CLÍNICODefeito do septo atrioventricular total Ricardo Mariano de Deus Estevão L. S. Xavier Coordenação: Dra. Sueli Falcão Internato em Pediatria Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br 11/8/2008

  2. CASO CLÍNICO • ACBG, 1 ano, do sexo feminino, natural de Brasília e procedente de Unaí – GO. • QP: “Cansaço há um dia”.

  3. CASO CLÍNICO HDA Criança portadora de Sínd. de Down, há 2 semanas operada para correção de “problema cardíaco”. Havia recebido alta há 2 dias e há um dia iniciou quadro de irritabilidade, gemência e dispnéia progressiva. Procurou o INCOR e de lá veio encaminhada para o HRAS. Deu entrada no PS dia 30/06, saturando 72%, febril, taquicárdica e taquipnéica, com fígado a 5cm do RCD. Após 3 horas da admissão apresentou PCR, sendo reanimada (feitas 5 doses de adrenalina). Colocada em VM e encaminhada para UTIP em uso de dobutamina, ceftriaxona e oxacilina.

  4. CASO CLÍNICO • ANTECEDENTES FISIOLÓGICOS • Mãe G1P1AO, fez o pré-natal com mais de 5 consultas, sorologias negativas, sem intercorrências durante a gestação. • Nascida de parto normal pré-termo (34 semanas) devido à RPMO, não chorou ao nascer, pesando 2.090g, com 42cm de estatura e 30cm de PC. • Cartão vacinal atualizado. • Aleitamento materno exclusivo até os dois meses de vida.

  5. CASO CLÍNICO • ANTECEDENTES PATOLÓGICOS • Apresentou um episódio de cianose aos 5 meses de idade (durante exercício na APAE). • Mãe relata que criança é “cansada” desde os primeiros dias de vida, principalmente às mamadas. • Apresentou quadro de sibilância aos 7 meses de vida. • Quando foi admitida para cirurgia cardíaca, estava com pneumonia.

  6. CASO CLÍNICO • ANTECEDENTES FAMILIARES • Pais saudáveis, 18 anos, separados, sem grau de parentesco. Pai tem pouco vínculo com a criança. • Avó materna com asma. • Sem casos de cardiopatias, HAS e DM na família.

  7. CASO CLÍNICO • EXAME FÍSICO • Mau estado geral, taquidispnéica, hipocorada ++/4+, desidratada 2+/4+, febril, torporosa,fácies sindrômica. • AR: MV rude, sem RA, com tiragem subcostal e de fúrcula. BAN leve e gemência. FR: 70 ipm. • AC: RCR em 3T (em galope), BNF, SS 4+/6+ pancardíaco. FC: 152 bpm. • Abd.: semi-globoso, RHA+, timpânico à percussão, Traube livre, fígado a 5cm do RCD, baço impalpável, sem sinais de irritação peritoneal. • Ext.: pulsos cheios, sem edema. • Sem SIM.

  8. CASO CLÍNICO • RADIOGRAFIA DE TÓRAX

  9. CASO CLÍNICO • ECG

  10. CASO CLÍNICO ECOCARDIOGRAMA (22/01/08) Defeito do septo atrioventricular forma total, desbalanceado, com VE pequeno (tipo A de Rastelli). Presença de CIA tipo ostium primum e ostiumsecundum, CIV de via de entrada com fluxo da esquerda para a direita e persistência do canal arterial com origem e inserção habituais. Derrame pericárdico leve / moderado, sem sinais de restrição e hipertensão pulmonar com sinais de hiperfluxo.

  11. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR • EPIDEMIOLOGIA • 2% de todas as cardiopatias congênitas; • 30% dos casos tem Síndrome de Down; • Dos que tem Síndrome de Down, 16% DSAV.

  12. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR • ANATOMIA • Falência da fusão dos coxins endocárdicos responsáveis pela porção baixa do septo atrial, porção alta do septo ventricular, pela divisão do canal atrioventricular em 2 orifícios valvares atrioventriculares e pela formação de parte das válvulas tricúspide e mitral.

  13. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR • FORMAS • PARCIAL: existe CIA ostium primum + 2 valvas atrioventriculares com “fenda” na valva mitral + septo ventricular íntegro. • TOTAL: valva atrioventricular única + CIV de via de entrada + CIA ostium primum.

  14. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR • FISIOPATOLOGIA • PARCIAL: o distúrbio hemodinâmico é igual ao do CIA. • TOTAL: semelhante ao do CIV grande, associado à CIA com shunt E-D, tanto pelo septo atrial, quanto ventricular e desenvolvimento precoce de hipertensão pulmonar. A existência de regurgitação importante da valva atrioventricular agrava a sobrecarga de volume.

  15. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL • REPERCUSSÕES • A IC se instala nos primeiros meses de vida, com pneumonia de repetição e dificuldade em ganhar peso. • A hipertensão pulmonar se instala precocemente no primeiro ano de vida. • Nos pacientes com Síndrome de Down a existência de obstrução de vias aéreas superiores e hipoplasia pulmonar contribuem para elevar a resistência vascular pulmonar.

  16. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL • QUADRO CLÍNICO • Crescimento deficiente, cianose aos esforços, sudorese excessiva e palidez; • Taquipnéia, MV rude, com estertores e maior incidência de infecções respiratórias; • Precórdio agitado, com ictus aumentado de VD; impulsões no 2º EIE: tronco da artéria pulmonar; frêmito sistólico: shunt pelo DSV, taquicardia, ritmo irregular.

  17. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL QUADRO CLÍNICO • B1 hiperfonética em borda esternal esquerda; • B2 desdobrada, com acentuado componente pulmonar; • Sopro holossistólico intenso, com irradiação para todo o precórdio: regurgitação da válvula AV; • Sopro Sistólico em borda esternal alta, em crescendo e decrescendo: hiperfluxo pela válvula pulmonar; • Sopro mesodiastólico de baixa freqüência em ápice e/ou borda esternal esquerda: hiperfluxo pela válvula AV.

  18. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL DIAGNÓSTICO • RX: cardiomegalia com aumento de todas as câmaras e aumento da trama vascular pulmonar; abaulamento do arco médio por dilatação da artéria pulmonar. • ECG: • Sinais de hipertrofia biventricular • Onda P: acuminada em D2, bifásica em V1, alargada em precordiais direitas • Intervalo PR alargado • Eixo entre -60º e -160º

  19. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL DIAGNÓSTICO • ECOCARDIOGRAMA: • Demonstra o defeito, classifica em parcial ou total. • Demonstra a anatomia das valvas atrioventriculares. • Demonstra a relação da valva atrioventricular com os ventrículos (balanceados ou desbalanceados) e o tamanho dos mesmos. • Identifica lesões associadas (coarctação de aorta estenose subaórtica, PCA, tetralogia de Fallot). • Avalia o grau de regurgitação da(s) valva(s) atrioventricular(es).

  20. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL DIAGNÓSTICO • CATETERISMO: • É indicado quando o ecocardiograma não esclareceu todos os detalhes anatômicos e permanecem dúvidas sobre os aspectos morfológicos, quando existe lesões associadas ou para lactentes com mais de 6 meses de idade quando se suspeita de hipertensão pulmonar. • Utilizado para realizar medidas das pressões cardíacas em ar ambiente e com vasodilatador arteriolar pulmonar (oxigênio 100% ou drogas vasodilatadoras).

  21. DEFEITO DO SEPTO ATRIOVENTRICULAR TOTAL TRATAMENTO • CIRÚRGICO: • No DSAVT a correção cirúrgica deve ser realizada preferencialmente entre 4 – 6 meses de vida. • A correção cirúrgica é contra-indicada no DSVAT com hiper-resistência vascular pulmonar e nos casos com ventrículos desbalanceados ou hipoplasia de um dos ventrículos. • A mortalidade cirúrgica para correção DASVT varia de 5-10%, para DSAVP é menor que 5%. • São fatores de risco para cirurgia regurgitação AV severa, VE hipoplásico, hipertensão pulmonar.

  22. MUITO OBRIGADO!!!

More Related