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Pensamento crítico: o que é, para que serve e porquê ensiná-lo.

Pensamento crítico: o que é, para que serve e porquê ensiná-lo. Ludwig Krippahl 6º ENPF, 5/9/2008. O que é. John Dewey Consideração activa, persistente e cuidadosa de uma crença ou suposto conhecimento à luz do seu fundamento e das conclusões a que leva. Robert Ennis

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Pensamento crítico: o que é, para que serve e porquê ensiná-lo.

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Presentation Transcript


  1. Pensamento crítico:o que é,para que serve eporquê ensiná-lo. Ludwig Krippahl 6º ENPF, 5/9/2008

  2. O que é • John Dewey • Consideração activa, persistente e cuidadosa de uma crença ou suposto conhecimento à luz do seu fundamento e das conclusões a que leva. • Robert Ennis • Pensamento racional e reflexivo focado em decidir o que fazer ou em que acreditar. • Richard Paul • O modo de pensar no qual o pensador melhora o seu pensar tomando conta das estruturas inerentes ao pensamento e impondo-lhe padrões intelectuais. • ...

  3. O que é • John Dewey • Consideração activa, persistente e cuidadosa de uma crença ou suposto conhecimento à luz do seu fundamento e das conclusões a que leva. • Robert Ennis • Pensamento racional e reflexivo focado em decidir o que fazer ou em que acreditar. • Richard Paul • O modo de pensar no qual o pensador melhora o seu pensar tomando conta das estruturas inerentes ao pensamento e impondo-lhe padrões intelectuais. • ...

  4. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Acredito na astrologia. • É um mistério; nunca se poderá saber. • É tudo um disparate.

  5. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Acredito na astrologia. • É um mistério; nunca se poderá saber. • É tudo um disparate.

  6. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Hã?...

  7. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Qual o objectivo ou conclusão? • É uma recomendação? Qual? • Descreve algo? O quê? • É um juízo de valor? ...

  8. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Qual o objectivo ou conclusão? • Quais os fundamentos apresentados? • Factos (verdadeiro ou falso), razões ou causas • Valores (podemos partilhar ou não)

  9. O que é... na prática «O mês de Setembro traz boas perspectivas para ao nativos de Caranguejo que terão, face à influência da Roda da Fortuna, um mês muito activo, dinâmico, que pode abanar a personalidade de Caranguejo duma forma muito positiva.[...]» • Qual o objectivo ou conclusão? • Quais os fundamentos apresentados? • As premissas são aceitáveis? Adequadas?

  10. Modelo: Argumento Premissas Inferência Conclusão

  11. Modelo: Argumento Premissas Inferência Conclusão • Aceitamos cada uma das premissas? ? ? ?

  12. Modelo: Argumento Premissas Inferência Conclusão • Cada premissa é relevante? ? ? ?

  13. Modelo: Argumento Premissas Inferência Conclusão • Em conjunto, são adequadas? ?

  14. Exemplo • Vendedor: • “Deve escolher este carro porque não consome combustível.”

  15. Exemplo • Relevante • Adequada • Inaceitável não consome combustível escolher este carro

  16. Exemplo • Aceitável • Irrelevante • Falácias... • (outras razões?...) O meu tio tem um escolher este carro

  17. Exemplo estofos de cabedal • Relevante • Aceitável • Inadequado leitor de CDs escolher este carro

  18. O que é • Argumentar consigo próprio. • Análise do processo de decisão. • Acerca da verdade. • Acerca de uma recomendação. • Acerca de juízo de valor. • Acerca de uma acção. • ...

  19. Para que serve? • Erros de percepção • e de raciocínio. • Antagonismo. • Ética e cidadania. • Vale por si.

  20. Percepção

  21. Percepção

  22. Percepção

  23. Percepção • Concentração e distracções • Memória visual

  24. Raciocínio • Uma vogal tem que estar com um número par A 2 K 3

  25. Raciocínio • Uma vogal tem que estar com um número par A 2 K 3

  26. Raciocínio • Quem bebe álcool tem que ser adulto 3 K 2

  27. Raciocínio • Tendência para confirmação. 4 8 16 é uma sequência correcta. Qual é a regra? • Duplicar: • 2 4 8 • 1 2 4 • ...

  28. Raciocínio • Avaliação de riscos • Sobrevalorizar experiência pessoal. • E.g: 15 vezes mais mortalidade nas estradas que por crimes violentos.

  29. Antagonismo • Entre pessoas • Entre ideias e crenças

  30. Antagonismo • Entre pessoas • Entre familiares a amigos • No local de trabalho • Políticos • Prof. Bambo • Vendedores

  31. Antagonismo • Entre pessoas • Entre ideias e crenças • Sistemas políticos • Crença religiosas • Criacionismo • «Preparação e concretização de uma Exposição sobre a Natureza e o ponto de vista criacionista.»

  32. Antagonismo • Entre pessoas • Entre ideias e crenças • Entre crenças e evidências

  33. Antagonismo

  34. Antagonismo

  35. Antagonismo

  36. Antagonismo

  37. Ética • Honestidade intelectual • “É assim porque eu acredito” • Responsabilidade de quem defende uma posição • Pais, educadores, eleitores. • “Respeito” por crenças e tradições • Confundir o direito a crer com a legitimidade da crença.

  38. Cidadania • Participação democrática • Questionar • Procurar e partilhar informação • Defender posições fundamentadas • Abertura (crítica) a posições diferentes

  39. Porque sim. • Conhece-te a ti próprio

  40. Ensinar • O Pensamento Crítico aplica-se a qualquer tema.

  41. Ensinar • O Pensamento Crítico aplica-se a qualquer tema. • Mas é difícil de ensinar em paralelo com outros conteúdos.

  42. Ensinar • Em geral: • Problemas têm solução, que é o objectivo. • Treina-se em vez de criticar. • O aluno tem que dominar o conteúdo.

  43. Ensinar • Solução • Problemas abertos. • Aquecimento global? • Como reduzir a criminalidade? • A astrologia pode ser uma ciência?

  44. Ensinar • Solução • Problemas abertos. • Discutir antes de explicar o método. • Argumentação • Análise de modelos científicos • Decisão

  45. Ensinar • Solução • Problemas abertos. • Discutir antes de explicar o método. • Mais prática e menos matéria. • Criar e analisar argumentos • Analisar relatos de experiências, dados estatísticos ou modelos causais. • Discutir problemas éticos • Como tomar decisões.

  46. Ensinar • Programa • Argumentação • Estrutura de argumentos • Criação de argumentos • Falácias • Discussão oral

  47. Ensinar • Programa • Argumentação • Análise de modelos científicos • Erros comuns • Modelo, Realidade, Dados, Previsões • Informação suficiente? • Aplicação de estatística elementar • Causalidade e correlação. • Revisão de crenças

  48. Ensinar • Programa • Argumentação • Análise de modelos científicos • Decisão • Considerar alternativas • Avaliar consequências • Estimar riscos e benefícios • Diagnosticar falta de informação

  49. Ensinar • Dificuldades iniciais • Estruturar argumentos • Ser objectivo • Distinguir entre modelos e dados • E.g. Explicar o rapto por extraterrestres ou • Explicar o relato do rapto. • Considerar alternativas

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