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Doenças nodulares cervicais não tireoideanas

Doenças nodulares cervicais não tireoideanas. Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Introdução. Nódulo cervical: sinal mais freqüente de doença na região da cabeça e pescoço; Podem acometer qualquer faixa etária; Importância: diferenciação entre doença benigna ou maligna. Introdução.

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Doenças nodulares cervicais não tireoideanas

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Presentation Transcript


  1. Doenças nodulares cervicais não tireoideanas Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

  2. Introdução • Nódulo cervical: sinal mais freqüente de doença na região da cabeça e pescoço; • Podem acometer qualquer faixa etária; • Importância: diferenciação entre doença benigna ou maligna.

  3. Introdução • Deve ser levado em consideração os seguintes parâmetros para a diferenciação dos nódulos: • Idade do paciente; • Tempo de aparecimento; • Localização; • Origem: linfonodal ou não-linfonodal.

  4. Idade

  5. Tempo de aparecimento • Anos: Congênito; • Meses: Neoplásico; • Dias ou semanas: Inflamatório ou Infeccioso.

  6. Conduta clínica • História e Exame Físico Geral; • Exame Clínico específico de Cabeça e Pescoço; • Exames endoscópicos; • Exames de imagem; • Sorologias; • PAAF; • Biópsia.

  7. Categorias e Diagnósticos Diferenciais • Congênito • Cisto do ducto tireoglosso; • Cisto branquial; • Cisto dermóide; • Hemangioma; • Linfangioma.

  8. Categorias e Diagnósticos Diferenciais • Infeccioso • Abscesso; • Linfadenite: bacteriana, granulomatosa ou viral.

  9. Categorias e Diagnósticos Diferenciais • Neoplásico • Benigno: vascular, quemodectoma, neural, lipoma, fibroma, miscelânea. • Maligno: primário e metastático.

  10. Doenças congênitas

  11. Cisto do ducto tireoglosso • Doença congênita mais freqüente em cabeça e pescoço; • Nódulo na linha mediana anterior; • Móvel com a deglutição; • Pode infectar e fistulizar; • Diagnóstico: clínico (USG); • DD: Cisto dermóide, Teratoma, Ectopia de Tireóide; • Tratamento: sempre cirúrgico.

  12. Cisto branquial • Localizado no terço superior e lateral; • Forma arredondada, liso, consistência elástica e indolor; • Diagnóstico: clínico, pode ser realizado USG e PAAF; • DD: Metástases cervicais, linfonodopatias inflamatórias e tumores cervicais primários; • Tratamento: cirúrgico.

  13. Cisto dermóide • Situados na linha média do pescoço; • Presença de um ou mais anexos cutâneos (folículos pilosos, gls. sudoríparas e sebáceas); • São de crescimento lento, indolores e algumas vezes, podem apresentar sinais de inflamação; • Diagnóstico: clínico; • Tratamento: cirúrgico.

  14. Hemangiomas • Notados no período neonatal; • Massa mole, cística, indolor de cor vinhosa, com ou sem pulsação; • Diagnóstico: clínico; • DD: MAV (USG), Meningiomas e Tumores Glômicos (RNM), Linfangioma (clínico); • Costumam regredir espontaneamente até o segundo ano de vida. • Tratamento: expectante, corticoterapia 2 - 4 mg/Kg.

  15. Higroma cístico • Incidência igual em ambos os sexos; • É um tumor benigno constituído de espaços linfáticos dilatados; • Ocorre mais em crianças; • Características: multiloculados e consistência mole; • Situados geralmente no triângulo posterior da face lateral do pescoço e na região próxima à parte inferior da mandíbula.

  16. Higroma cístico • Diagnóstico: clínico (transluminação positiva); • DD: cisto branquial, lipoma, cisto tireoglosso, cisto dermóide e hemangioma; • Tratamento: cirúrgico.

  17. Doenças inflamatórias e infecciosas

  18. Linfonodopatia Cervical Inflamatória • Representam a maioria dos casos de nódulos; • Tradução clínica de uma doença geral ou localizada ou de uma manifestação normal do sistema imunológico; • Podem ser classificados em infecciosos e não-infecciosos (agudos ou crônicos) e granulomatosos.

  19. Linfonodopatia Cervical Inflamatória • Os linfonodos podem estar aumentados isoladamente ou em conglomerados; são sensíveis à palpação, móveis, não aderentes, não supurativos, e têm consistência fibroelástica.

  20. Linfonodopatia Cervical Inflamatória • O diagnóstico diferencial das linfadenopatias é estabelecido através da interpretação e da avaliação de três fatores: • achados clínicos; • características clínicas; • localização dos linfonodos. • Temos como métodos de investigação dos linfonodos aumentados: • linfadenectomia com biópsia; • PAAF.

  21. Linfonodopatia Cervical Inflamatória • O diagnóstico das linfadenopatias profundas é feito por métodos de imagem, que podem ser associados como guia para a punção de linfonodos profundos.

  22. Mononucleose infecciosa • Causada pelo vírus Epstein-Barr; • Cansaço, febre e dor de garganta; • Linfonodos únicos ou conglomerados; • Consistência fibroelástica, móveis, não-aderentes aos planos superficiais ou profundos e não-supurativos.

  23. Mononucleose infecciosa • Diagnóstico baseado na sintomatologia. Teste sorológico detecta Ac contra EBV; • DD: citomegalovírus, faringite estreptocóccica; • Trat: Sintomático, aciclovir (?).

  24. Linfadenite tuberculosa • Infecção por M. tuberculosis; • Cadeia cervical anterior; • Nódulos isolados; • Consistência fibroelástica ou amolecida; • Podem apresentar sinais flogísticos; • Podem apresentar processo de fibrose e cicatrização e tornarem-se endurecidos.

  25. Linfadenite tuberculosa • Diagnóstico: clínico; • Tratamento: acompanha o da Tuberculose primária; • Paciente reator ao PPD: não deve-se incisionar e drenar linfonodos; • Cirurgia: ressecção limpa dos linfonodos envolvidos sem contaminação da incisão.

  26. Glândulas Salivares

  27. Glândulas Salivares Maiores • Parótida; • Sublingual; • Submandibular.

  28. Aumentos Não-Neoplásicos • Distúrbios inflamatórios: • Agudos: • Virais (Caxumba, HIV); • Bacterianos (Estafilocóccica, Estreptocóccica); • Crônicos; • Crônicos recorrentes.

  29. Caxumba • Doença viral mais comum das gls. Salivares e causa mais comum de aumento da região parotídea; • Agente: Paramyxovirus (PI: 18 dias); • Diag. Laborat: dosagem de Ac. para Ag. S e V da Caxumba; • Tratamento: sintomático e prevenção de complicações; • Vacina.

  30. Sialoadenite supurativa aguda • Gl. Parótida: mais acometida, infecção dá-se pela migração retrógrada de bactérias; • QC: dor local, abaulamento progressivo e descarga purulenta dos d. excretores; • Bactéria mais comum: S. aureus; • Diag: clínico, ex. de cav. oral e palpação; US: complementação diagnóstica; • Trat: atb. com espectro para Gram +.

  31. Sialolitíase • 85% dos cálculos aparecem na gl. submandibular; • Palpável em assoalho bucal; • QC: odinofagia, edema de gl.; • Diag: clínico; • DD: sialoadenite; • Tratamento: cirúrgico.

  32. Tuberculose (Doença Granulomatosa Específica) • QC: aumento de volume doloroso e rápido da gl.; • Diag: meios indiretos, como o PPD – pesquisa dos bacilos de Koch nas secreções da gl. • Biópsia confirma o diagnóstico; • Trat: esquema tríplice.

  33. Sialoadenite Crônica Recorrente • Mais comum na gl. Parótida; • Tríade: diminuição do vol. de saliva, estase e alteração da característica da secreção; • QC: aumento do vol. glandular, pouco doloroso; • Diag: clínico + US; • Trat: cuidados locais e parotidectomia (casos graves).

  34. Neoplasias

  35. Neoplasias • Dentre os tumores benignos na região de cabeça e pescoço, devemos saber que qualquer tecido pode originar tumores benignos ou malignos.

  36. Linfoproliferativos

  37. Doenças Linfo-proliferativas • Há formação de tumor maligno primário do pescoço com origem no tecido linfático. • Manifestação clínica mais importante: • presença de nódulo cervical, indolor, de crescimento lento, progressivo; • febre moderada por algumas semanas e emagrecimento. • Os linfonodos apresentam-se: • com forma assimétrica, contígua e com tendência a confluir (aspecto de “cacho de uvas”); • com superfície lisa; • com limites definidos; • indolores; • móveis; • com consistência fibroelástica.

  38. Linfoma Hodgkin • Aparece inicialmente em linfonodos e caracteriza-se, geralmente, por um crescimento assintomático, com distribuição de forma axial, principalmente na região cervical, mediastinal e/ou em linfonodos para-aórticos. • Distribui-se em: região cervical (60-80%), região mediastinal (10-20%), região axilar (6-20%), região inguinal (6-12%).

  39. Linfoma Hodgkin • Sintomas sistêmicos associados: • febre de origem indeterminada; • emagrecimento de mais de 10% em 6 meses; • prurido; • sudorese noturna; • síndrome da veia cava superior; • dor torácica; • Dispnéia.

  40. Linfoma Hodgkin • Diagnóstico: clínico; • A biópsia cirúrgica dos linfonodos fornece o diagnóstico anatomopatológico, obtido através da história, morfologia e imunohistoquímica. • Exames complementares: • exames laboratoriais; • RX tórax; • TC de tórax e abdome; • RNM; • cintilografia com Gálio; • Pet Scan.

  41. Linfoma Hodgkin • Estadiamento Ann Harbor:

  42. Linfoma Hodgkin • Tratamento: • Nos estadios iniciais favoráveis, de baixo risco (I/II A/B) o tratamento é feito com RDT de campo estendido ou 4 ciclos QT+ RDT de campo envolvido. • Nos estadios iniciais não favoráveis (I/II A/B com fatores de risco) o tratamento é feito com 4-6 ciclos QT+ IF RDT. • Nos estadios avançados (IIB, IIIA/B, IVA/B com fatores de risco) o tratamento é feito com 6-8 ciclos QT com ou sem RDT.

  43. Linfoma Não Hodgkin • Grupo de doenças linfoproliferativas, caracterizando um conjunto de neoplasias malignas de expansão monoclonal de células B ou T. • Apresentam-se disseminados em ambos os lados do pescoço, com infiltração para tecido celular subcutâneo e pele, têm consistência dura, são fixos, indolores, de superfície lisa ou lobulada, única ou múltipla, e podem localizar-se superficial ou profundamente.

  44. Linfoma Não Hodgkin • Fatores de risco: • sítio extranodal; • idade > 60 anos; • DHL elevada; • Performance Status

  45. Linfoma Não Hodgkin • Diagnóstico: clínico + biópsia; • Estadiamento Ann Harbor:

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